A reunião que definirá o reajuste de 20% no repasse do SUS para o Hospital Aristides Maltez, prevista inicialmente para o dia 22 de março, foi antecipada para o dia 15, mas o ofício para comprovar que a instituição atende 100% SUS, documento necessário para incluir o hospital na portaria das filantrópicas, ainda não chegou à Secretaria de Saúde do Estado. “Precisamos apenas que a Secretaria Municipal de Saúde envie a documentação solicitando a aprovação desse reajuste. Isso sendo encaminhado, o Ministério vai acolher e, no prazo mais rápido possível, esse reajuste será dado. Isso é um compromisso do ministro Alexandre Padilha”, afirmou o secretário estadual de Saúde, Jorge Solla, em entrevista ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM 102.5, nesta sexta-feira (2). Questionado sobre o envio do ofício pelo secretário Gilberto José, Solla revelou que não recebeu um telefonema sequer do colega para dar encaminhamento ao processo que pode salvar o hospital da crise financeira e impedir o fechamento dentro dos próximos 20 dias. “Ele ainda não se comunicou comigo. Quanto à liberação do documento, eu não posso atestar porque ele pode ter enviado e estar no protocolo ainda tramitando. O que eu posso afirmar é que todas as medidas ao nosso alcance já foram tomadas, já temos o OK do Ministério da Saúde para aprovar o incentivo de 20% sobre os valores de atendimento de média complexidade. [...] Mais isso depende, obviamente, de quem é o gestor do SUS no contrato, que é a Secretaria Municipal”, ponderou. O gestor de Saúde do Estado ainda confirmou as negociações para a estadualização do repasse de verbas para o hospital, reveladas pelo presidente da Liga Bahiana contra o Câncer, Aristides Maltez Filho. “Havia um entendimento favorável à estadualização entre a secretaria municipal e estadual de Saúde, havia decisão favorável do doutor Aristides, mas infelizmente com a saída de José Carlos Brito [secretário municipal na época], esse processo foi engavetado”, concluiu.
Capim Grosso: Cachorro late para PM e é executado na frente de menina
A Associação Brasileira Protetora dos Animais na Bahia (ABPA-BA) denuncia a ação de um policial militar do município de Capim Grosso, no centro-norte baiano, que teria matado um cachorro na frente da dona do animal, uma menina de 13 anos. Segundo o tutor do cão, Ricardo Batista, o policial Givanildo Oliveira efetuou os disparos porque o vira-latas latiu para o PM enquanto brincava com a garota na rua. Ainda de acordo com Batista, a família não sabe onde está o corpo do bicho, que foi levado por uma viatura. O tenente Marcus José, do comando do Batalhão da PM, teceu elogios à conduta do colega de corporação e afirmou que ele agiu corretamente porque o cachorro já teria feito 12 vítimas – número negado pelo dono do animal. Em entrevista a uma rádio local, o acusado alegou legítima defesa e apresentou uma meia rasgada como prova.
