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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

segunda-feira, 19 de março de 2012

Imbassahy, César Borges e Otto: autonomia a diretórios em Feira


As lideranças estaduais de alguns partidos apresentam, este ano, uma postura atípica em relação a autonomia de suas direções locais, em Feira de Santana, em se tratando de coligações para o pleito que se avizinha. Enquanto em um passado recente as executivas regionais sempre deixavam bem claro que eram elas que davam as cartas, em 2012 o que se vê é um ar de liberdade não muito comum na política.

Esta semana, um dos caciques do PSDB da Bahia, Antônio Imbassahy, declarou em diversas entrevistas, que em Feira de Santana a decisão quanto a coligação que o partido fará para a sucessão do prefeito Tarcízio Pimenta estará sob a batuta do ex-deputado Humberto Cedraz, presidente do diretório.

Afirmou que Humberto tem carta branca e nem mesmo preocupou-se em fazer uma ressalva que deve ter alguma importância, a de que não seria aceita uma aliança com o candidato Zé Neto, do PT, grande adversário dos tucanos na Bahia e em nível nacional.

O ex-deputado, raposa velha, sabe que essa opção é descartada. Restam-lhe três opções: José Ronaldo, Tarcízio Pimenta e Colbert Filho. Pela forma como tem estimulado uma candidatura de Colbert, pelo PMDB, se poderia imaginar que este seria o favorito para conquistar o ótimo tempo de televisão do PSDB, mais de cinco minutos.

Há os que defendem, por outro lado, a forte ligação estadual entre o DEM e o PSDB possa pesar em favor de José Ronaldo, na hora da decisão, especialmente tendo em vista os interesses de uma eleição maior, a de 2014, para presidente, governador e Senado.
Tarcízio também tem suas chances, embora esteja na base do governo Jaques Wagner. A convivência entre ele e Humberto tem sido muito tranquila. Enfim, excetuando-se Zé Neto, todo mundo está no páreo.

Imbassahy confirmou o que Humberto já havia informado por aqui. Os candidatos a prefeito que se virem para seduzir os candidatos à Câmara pelo PSDB. O partido deve deixar esse pessoal à vontade para escolher a chapa majoritária de preferência.

PSD é com Fernando

Também está nas mãos de uma liderança local o destino do caçula PSD, rumo à eleição municipal. O vice-governador Otto Alencar, dirigente estadual, já disse reiteradas vezes que o deputado federal Fernando Torres é quem dá as cartas por aqui. Sem restrições. De Zé Neto a Ronaldo, os dois extremos mais visíveis deste pleito de outubro, qualquer um dos candidatos pode ser a escolha do PSD.

Como já analisei aqui em edições anteriores, Fernando tem secretários no governo de Tarcízio e participa da administração desde o início. Mas ele mesmo afirma que não tem nada definido. Não está fechado com o prefeito. Se no PSDB algumas pistas sinalizam possibilidades, com o PSD há dificuldade até de especulação. Sem prognóstico.

PR é com Graça

Esta semana, o presidente estadual do PR, o ex-senador César Borges, esteve em Feira de Santana para participar de uma solenidade com o prefeito Tarcízio Pimenta. No mesmo tom de Imbasahy e Otto, ele disse que, aqui, quem manda é a principal liderança local da legenda, que vem a ser a mulher de Tarcízio, a deputada estadual Graça Pimenta.

Se com o PSDB de Humberto Cedraz e o PSD de Fernando Torres há um clima de mistério quanto ao candidato a prefeito que esses partidos devem escolher, com o PR não existe razão para polêmica. Graça, afinal, não deve ter dúvida sobre qual será o seu candidato ao Governo, sendo o marido dela um dos postulantes.

FONTE:TRIBUNA FEIRENSE
TEXTO/FOTO:JORNALISTA VALDOMIRO SILVA