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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Reflexões sobre a saúde em Conceição do Coité – Francisco de Assis


A crise na saúde de Conceição do Coité chegou ao Jornal Nacional da Rede Globo no último dia 24 de agosto. O Hospital Almir Passos está fechado desde 03 de junho de 2011. Por que essas coisas ruins estão acontecendo em nossa cidade? De quem é a culpa?

A saúde em Coité é municipalizada. O dinheiro sai do Ministério da Saúde direto para as contas da Prefeitura, para a “mão” do prefeito. É ele e mais ninguém quem decide onde e como gastar a verba da saúde dos coiteenses.

Coité possui dois hospitais filantrópicos (nenhum público). O hospital Regional, historicamente ligado às oposições, continua de portas abertas atendendo à população, apesar de todas as dificuldades. E o hospital Almir Passos, desde sempre controlado pelo grupo político do prefeito Renato Souza, está fechado sem data para reabrir. Parece incrível. O que será que o prefeito tem a declarar sobre isso?

Dizer que a saúde pública é ruim em todo Brasil não explica porque cidades vizinhas como Retirolândia, Riachão, Valente e Santaluz possuem hospitais municipais onde as prefeituras investem centenas de milhares de Reais por mês enquanto Coité continua transportando seus pacientes para Feira ou Salvador em ambulâncias, táxis ou vans até para realizar procedimentos médicos simples.

Ribeira do Pombal e São Félix (14.700 habitantes) possuem leitos de UTI enquanto Coité, bem maior, não possui semi-uti, nem emergência médica, nem maternidade pública. Muitas mulheres grávidas de Coité vão ter seus filhos em Feira ou Salvador.

Até quando o coiteense vai se humilhar em busca de “ordens” para consultas, remédios, exames ou cirurgias? A quem interessa esse sistema que cria dificuldades para vender facilidades? Sabemos que do jeito que está muita gente ganha voto e dinheiro transportando pacientes ou marcando exames e cirurgias.

Os governos federal e estadual (do PT) têm feito sua parte. Nos últimos anos Lula/Dilma e Wagner destinaram a Coité várias novas equipes do PSF, do PACS, agentes de endemias, além do CEREST, CREAS e dois CRAS. Isso sem contar o aumento das verbas e as ações que repercutem na melhoria da saúde em geral como construção de milhares de cisternas,extensão de rede de abstecimento de água, pavimentação de ruas e bairros, ginásio de esportes (Salgadália), quadras de esporte, luz para todos, bolsa família, mais de 800 moradias, aumento do salário mínimo, do emprego e da renda da po pulação.

É óbvio que a saúde precisa melhorar no Brasil inteiro. E está melhorando. Mas em Coité o sentimento geral é de que piorou nos últimos anos. Mais cedo ou mais tarde o prefeito vai reabrir o hospital Almir Passos, mas essa medida apenas não vai resolver o problema. Creio que a questão da saúde de Coité é mais política do que técnica. Todo político quer ganhar o voto e a aprovação do eleitor, a diferença está nos meios utilizados para se atingir esse fim. O modelo atual explora a carência das pessoas que necessitam de cuidados médicos. O modelo ideal (futuro) busca a satisfação das pessoas que procuram os serviços de saúde. Isso se conquista com bons profissionais médicos, modernos equipamentos de saúde que se traduzem em maior eficiência e melhor resolutividade.

FONTE:CALILA NOTICIAS
TEXTO:FRANCISCO DE ASSIS(FOTO)