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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Médicos vão suspender atendimento a dez planos


A queda de braço entre os planos de saúde e as entidades que representam os médicos deverá resultar em situações adversas para o consumidor. Entre os dias 21 e 27 de setembro, os médicos baianos vão suspender o atendimento de procedimentos eletivos para clientes conveniados a dez planos de saúde – Promédica, Golden Cross, Petrobras, Geap, Cassi, Amil, Medial, Hapvida, Norclínicas/Intermédicas e Life Empresarial. Os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos.
A primeira manifestação dos médicos baianos ocorreu em abril passado. Desta vez, o protesto – encabeçado pelo Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindmed), Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb) e Associação Baiana de Medicina (ABM) – tem como objetivo alertar aos usuários sobre a estratégia nacional da categoria, que tenta ampliar o valor dos honorários recebidos pelos planos de saúde.
Os médicos também defendem a adoção pelos planos de saúde da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos – documento anual que traz uma estimativa média do valor de cada procedimento.
Os planos que serão alvos do protesto na Bahia foram escolhidos pelos impasses na discussão sobre os reajustes ou pela falta de negociação em relação às demandas dos médicos.“Infelizmente, a lógica do lucro tem predominado para estes planos, que se recusam a negociar com a categoria”, explica a diretora da ABM, Fabíola Mansur.
Segundo dados da entidade, o valor honorário pago ao médico por estes planos varia entre R$ 25 e R$ 50. As exceções são os planos da Petrobras e Cassi, que pagam honorários de R$ 60, valor mínimo defendido pelos médicos.
Outro lado - A Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) – entidade que representa parte dos planos de saúde – afirmou em nota que as negociação entre médicos e planos de saúde é livre e deve ser feita diretamente entre as partes: “Não faz parte de suas atribuições discutir remuneração a prestadores de serviços”.
A entidade, contudo, afirma que o movimento dos médicos é válido, “desde que não prejudique o atendimento aos beneficiários”. Ligados a empresas estatais e atuando no modelo de autogestão, os planos de saúde Cassi, Petrobras e Geap foram incorporados ao protesto por terem recuado do acordo que firmaram com as entidades que representam os médicos, assinado em 22 de julho.

FONTE:ATARDE