NOVA RÁDIO CLUBE SERRINHA 24 HORAS NO AR

RADIOS NET:MELHOR PLATAFORMA DE RÁDIOS

A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.
DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

ÍPAC QUER MAIS COMPROMISSOS DOS MUNICÍPIOS COM PATRIMÔNIO CULTURAL


As prefeituras baianas precisam se comprometer mais com os patrimônios culturais que estão nos seus municípios. Esse foi um dos temas abordados pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), ontem, dia 11 (domingo), na cidade de Ipirá, onde se realizoua o 5º Fórum de Dirigentes Municipais de Cultura da Bahia, que acontece até terça-feira, dia 13 (setembro, 2011), reunindo 26 Territórios de Identidade para debater sobre o planejamento das ações culturais no Estado.
Segundo o diretor geral do IPAC, Frederico Mendonça, presente ao evento, é imprescindível que as prefeituras e câmaras municipais assumam seus papéis e ajam como gestores e legisladores efetivos na proteção dos bens culturais. “Grande parte das ações de políticas públicas existentes hoje
para a preservação dos patrimônios culturais baianos são desenvolvidas hoje apenas pelo Estado e União”, ressalta o dirigente estadual.
O último censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) acusa que dos 417 municípios baianos, apenas 60 dispõem de algum mecanismo institucional de proteção a bens culturais. “Prefeituras e câmaras podem criar conselhos municipais e secretarias de cultura, legislações específicas de proteção dos patrimônios culturais, ações como tombamentos e registros de bens, entre outros mecanismos”, diz Mendonça. O dirigente ressalta que prefeituras como Ilhéus, Maragojipe e Catu já dispõem de alguns desses mecanismos.
De acordo com a Constituição Federal de 1988 os Municípios têm a mesma responsabilidade que o Estado e a União, perante os bens culturais. As Câmaras Municipais têm obrigação de criar legislações que contemplem os patrimônios locais e as Prefeituras de executar essas políticas com seus tombamentos e registros de bens materiais e imateriais de importância local. Já o IPAC delibera sobre a política estadual, promovendo os bens patrimoniais de relevância para a Bahia. Enquanto o Ministério da Cultura (MinC/IPHAN) delibera e protege os bens que são patrimônios do Brasil.
Promovido pela Associação de Dirigentes Municipais de Cultura da Bahia (AdimcBA), com o apoio
do governo estadual e prefeitura de Ipirá, discute temas como Planejamento Territorial de Cultura, Economia Criativa e Mecanismos de Fomento e Diálogos sobre Sistema Nacional de Cultura. Como palestrantes, pesquisadores universitários e especialistas como o coordenador Geral de Estratégia e Gestão das Ações da Secretaria de Articulação Institucional do MinC, Marcelo Velloso, e
o professor da Universidade Federal Fluminense, Frederico Lustosa da Costa.
Precisamos de Leis que deem caráter institucional para a cultura da Bahia. Essa é uma forma de garantir a continuidade de todo o trabalho que vem sendo construído desde 2007”, diz a diretora da AdimcBA, Normelita Oliveira. “O fórum é uma oportunidade para troca de experiências”, completa
Normelita. Ela explica que conselhos e planos municipais de Cultura são formas de garantir a preservação e gestão culturais. “Quatro municípios baianos já têm Plano Municipal de Cultura, como Maracás, Barreiras, Itapetinga e Conceição de Coité”, diz a diretora da AdimcBA.

FONTE:BAHIA JÁ