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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Orlando Silva Jr. admitiu a existência de problemas


Questionado sobre algumas das várias denúncias que sua gestão no Ministério do Esporte sofreu, Orlando Silva Jr. admitiu a existência de problemas. Em entrevista exclusiva ao UOL Esporte, a sua primeira após deixar a pasta no ano passado, ele ainda criticou a decisão da presidente Dilma Rousseff de fechar a estatal Brasil 2016.
“O Governo Federal deveria ter uma empresa com função executiva para encaminhar os projetos da sua responsabilidade. Na minha opinião foi um erro a extinção da empresa Brasil 2016, porque tirou do governo um instrumento executivo. E isso pode fazer falta na preparação dos Jogos Olímpicos”, disse Orlando Silva, que não quis explicar o que motivou a decisão de Dilma Rousseff.
A estatal em questão foi alvo de uma polêmica nesta semana. Ela foi criada em agosto de 2010 e extinta exatamente um ano depois. Neste ínterim, foi contratada uma consultoria chamada FIA, que prestaria serviços à empresa por R$ 4,6 milhões. O dinheiro foi pago apesar de a Brasil 2016 não ter saído do papel, sem sede ou funcionários.
Orlando Silva, que estava à frente da pasta na criação e na extinção da empresa, explica que os serviços foram prestados. Além disso, diz que a FIA foi contratada para ajudar também em outras áreas além da Brasil 2016, o que explicaria que o contrato tenha sofrido um aditivo mesmo após a decisão de acabar com a estatal.
Na conversa de cerca de uma hora, o ex-ministro ainda foi questionado sobre a enxurrada de denúncias que recebeu. Apesar de ter tentado contemporizar algumas delas, Orlando Silva admitiu que aconteceram irregularidades quando ele esteve à frente do ministério.
“Poucos ministérios devem ter encaminhado a execução de convênios, inclusive com suspensão e exigência de devolução de recursos, como o ministério do qual eu fiz parte. Erro pode acontecer, inclusive erro no controle”, disse o político.
Ciente do caso, Orlando Silva disse ao UOL que ordenou que a parceria fosse encerrada. Seis meses depois, no entanto, o contrato com o Idec foi renovado. Uma nova reportagem do mesmo jornal faria com que o acordo fosse, finalmente, quebrado.
Apesar do acúmulo de denúncias, o político defendeu o programa Segundo Tempo e sua gestão como um todo, dando-lhe nota sete. Questionado sobre a falta de um crescimento significativo de resultados do esporte brasileiro, apesar do aumento da verba pública, ele criticou a maneira como o setor é dirigido no país.
“É preciso mudar o modelo de gestão. Qualquer instituição, qualquer família tem metas. E acho que o esporte não tem isso. Até o dirigente, ele tem de ser profissional. Se ele não ganha, fica lá como filantropia?”, disse Orlando Silva.
Só que em sua gestão o ex-ministro não conseguiu impedir, por exemplo, que o COB determinasse, a partir de critérios próprios, a divisão da verba pública da Lei Piva. Os critérios para tanto, estabelecidos pela própria entidade, são criticados por diversos dirigentes do esporte.

FONTE:UOL