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domingo, 5 de setembro de 2010

Mulher acusada no Irã de adultério pode receber 99 chicotadas


Londres, 5 set (EFE).- Sakineh Mohammadi Ashtiani, a mulher iraniana que enfrenta em seu país uma condenação por adultério, pode receber 99 chicotadas na prisão por "corrupção e indecência" devido a publicação de uma falsa fotografia sua em um jornal britânico.

A afirmação é feita neste domingo no jornal "The Observer", que cita como fonte a família e os representantes legais de Ashtiani e está fundamentada em detalhes apresentados por pessoas que recentemente deixaram a prisão de Tabriz, onde ela está presa há quatro anos.

Segundo "The Observer", as últimas acusações contra Ashtiani - se confirmadas, diz o rotativo - podem indicar que as autoridades iranianas estão incomodadas com o interesse que o caso despertou na comunidade internacional após uma intensa campanha da família.

O mais curioso destas últimas acusações é que a fotografia atribuída a Ashtiani e na qual ela supostamente apareceria sem o hiyab (véu islâmico) - publicada pelo "The Times" no dia 28 de agosto - era de outra mulher. O jornal já pediu desculpas pelo erro.

De acordo com jornal, a imagem é de Susan Hejrat, uma ativista política iraniana que vive na Suécia e cuja fotografia apareceu em um site junto a um artigo que ela mesma escreveu sobre Ashtiani, o que criou a confusão.

O filho de Ashtiani, Sajad Ghaderzadeh, de 22 anos, acusou as autoridades iranianas de utilizarem o erro da foto como "desculpa para aumentar o assédio" contra sua mãe.

"Minha mãe foi chamada a se apresentar diante de um juiz sob acusação de ter se mostrado sem o hiyab, o que configura crime de corrupção e indecência. Por isso ela foi condenada ilegalmente a 99 chicotadas", indicou Sajad ao "Observer".

Segundo Sajad, a família apelará à condenação depois do pedido de desculpa do "The Times".

Ashtiani, de 43 anos, foi condenada em 2006 por manter uma "relação ilícita" com dois homens depois da morte de seu marido. Pouco depois foi condenada por adultério e condenada à morte por apedrejamento.

Devido à pressão internacional, as autoridades iranianas decidiram em julho revisar a condenação por apedrejamento.