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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Justiça aceita denúncia contra seis por quebra de sigilo

A Justiça Federal em Brasília aceitou denúncia contra o jornalista Amaury Ribeiro Jr. e outros cinco réus por quebra do sigilo fiscal de integrantes e familiares de políticos do PSDB. O juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, da 12ª Vara do Distrito Federal, tomou a decisão no último dia 30 e transformou os envolvidos em réus no processo que investiga o caso. Em julho deste ano o Ministério Público Federal denunciou à Justiça Ribeiro Jr. e os despachantes Dirceu Garcia e Antonio Carlos Atella, o office-boy Ademir Cabral e a então funcionária do Serpro (serviço de processamento de dados do governo) cedida à Receita Federal, Adeildda dos Santos, pela quebra de sigilo de pessoas ligadas ao ex-governador José Serra (PSDB) em 2009. A Procuradoria pediu ainda a abertura de inquérito para identificar mentores da ação.

Em 2010, quando Serra enfrentou Dilma Rousseff na vitoriosa campanha dela pela Presidência, dados sigilosos do ex-ministro tucano Eduardo Jorge foram encontrados num dossiê em posse da equipe da pré-campanha petista. Segundo investigação da PF, o sigilo de Veronica Serra, filha do ex-governador, também foi quebrado. Após o caso ser revelado pela Folha, tucanos acusaram o comando da campanha de Dilma de encomendar a quebra de sigilo. Em depoimento à Polícia Federal, Amaury Ribeiro acusou o presidente do PT, Rui Falcão, de copiar de seu computador dados de pessoas ligadas a Serra. Falcão sempre negou a acusação.

 Na denúncia apresentada à Justiça Federal em Brasília, o Ministério Público pede autorização para “continuar a apuração do núcleo criminoso de Brasília e as ligações com a comunidade de informações”. A declaração de Imposto de Renda de Eduardo Jorge integrava o dossiê elaborado pelo chamado “grupo de inteligência” da pré-campanha petista. Para a Procuradoria, foram cometidos crimes de corrupção ativa, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, falsidade ideológica e uso de documento falso.

Dilma assina projeto para cotas raciais no serviço público

A presidente Dilma Rousseff assinou nesta terça um projeto de lei que reserva 20% das vagas em concursos públicos a “afrodescendentes”, este nome cretino inventado pelo discurso politicamente correto. Nota: entre os afrodescendentes, estão os mestiços, que são, como se sabe, também eurodescendentes. Já entro no mérito. Antes, algumas considerações.

Não há forma mais desonesta de debater do que transformar uma opinião contrária à sua numa caricatura. Ai o bobo grita: “Chamar o sujeito de petralha, por exemplo!”. Não! “Petralha” é um tipo específico, cuja definição está em livro e já em dicionário: é o sujeito “que justifica o roubo de dinheiro público em nome da causa ou da construção do partido”. E se o cara roubar só para si? Ora, é um ladrão sem qualificação especial. Não é nem melhor nem pior do que o outro. O debate no país está viciado. Palavras como “direita” são usadas como xingamento, e xingamentos como “fascista” são pau para toda obra. Aprendemos que defender o uso de animais como cobaias em laboratórios é coisa de… fascistas! Os fascistas alemães, também conhecidos por “nazistas”, preferiam usar gente em suas experiências. Mas preservavam borboletas. Tinham grande apreço pela natureza.

O “rei” Roberto Carlos cai fora do “Procure Saber” e deixa na chuva os “plebeus” Caetano, Chico e outros súditos

Em seu artigo no Globo na semana passada, Caetano Veloso já deixava claro que as coisas haviam se complicado no tal “Procure Saber”. Transcrevo trecho: “E RC [Roberto Carlos] só apareceu agora, quando da mudança de tom. Apanhamos muito da mídia e das redes, ele vem de Rei. É o normal da nossa vida. Chico era o mais próximo da posição dele; eu, o mais distante. De minha parte, apesar de toda a tensão, continuo achando que estamos progredindo. Assunto global quente, o Brasil não pode tratar tolamente.”

Às vezes, até Caetano Veloso pode estar certo, ainda que, no caso, dentro do erro. Roberto Carlos concedeu uma entrevista ao Fantástico em que afirmou ser contrário à licença prévia para as biografias, o que ia de encontro à posição defendida com tanta ênfase pelo Procure Saber, de que Paula Lavigne é comandante e porta-voz. Convenham: ela não deve ter tirado aquilo tudo da cachola. A entrevista do “Rei”, na verdade, era um troço confuso, nem lá nem cá. Indagado se liberaria a biografia que pediu que fosse recolhida, disse um “vamos conversar”. Ou seja: não! Num vídeo ainda mais atrapalhado, ele, Erasmo Carlos e Gilberto Gil engrolam incongruências. Dizem-se contra a censura, mas falam de um certo direito à privacidade que pode, dado o texto, resultar em… censura.

No fim das contas, Roberto Carlos concluiu que a notoriedade que Paula Lavigne acabou dando à causa foi contraproducente. O “rei” conta com um esquadrão de advogados — incluindo o notório Kakay, estrela coruscante do processo do mensalão. Talvez, com efeito, tudo tivesse andado melhor para ele sem debate público. Nesse sentido, já escrevi aqui, Paula prestou um serviço involuntário à causa da liberdade de expressão.

Muito bem! Embora seja o dono da posição mais reacionária, embora seja, vamos dizer, o cérebro que organiza o movimento em favor da censura, Roberto decidiu romper publicamente com o Procure Saber. Seu empresário emitiu uma nota não muito elegante, segundo a qual a, digamos, notoriedade obtida pelo “Procure Saber” é incompatível com a majestade discreta de Roberto Carlos. O texto de Caetano deixa claro que ele se sentiu o boi de piranha na história.

Senado aprova PEC que obriga pagamento de emendas de parlamentares

O Senado Federal aprovou nesta terça-feira, em primeiro turno, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento Impositivo. Foram 62 votos a favor e 9 contrários. Nesta quarta-feira, a Casa ainda vai apreciar destaques que podem alterar a proposta. A medida estabelece que as emendas parlamentares, no valor de 1% da Receita Corrente Líquida da União, devem ser totalmente executadas. Um dos destaques a ser apreciado é a elevação desse percentual para 1,2%. Em 2013, esse valor seria equivalente a cerca de 13 milhões de reais por parlamentar.

Na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o texto recebeu um formato diferente daquele aprovado anteriormente pela Câmara; os senadores incluíram no projeto a obrigatoriedade de que 50% das emendas sejam aplicadas, obrigatoriamente, na saúde pública. A alteração era um pedido do governo.

Quando a votação for concluída no plenário do Senado – que ainda precisa votar a proposta em segundo turno – a PEC voltará para a Câmara dos Deputados, onde passará por uma última votação antes de ser promulgada. O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) pediu a aprovação do texto: “O que nós estamos votando neste momento é um pouco de equilíbrio federativo. O orçamento que se vota todo não é um orçamento autorizativo. As emendas parlamentares são um pedaço pequeno do Orçamento”.

Por Reinaldo Azevedo(Veja)