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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Preservativo ainda é apontado como método mais seguro para evitar a doença

O Dia Mundial de Luta contra a Aids, lembrado nesta terça, vem embalado por uma estatística que reforça ainda mais a necessidade de mobilização em torno da data: Salvador registrou um aumento de 41% no número de pessoas com Aids entre 1997 e 2007. Os dados são do Boletim Epidemiológico Aids/DST 2009, divulgado na última quinta-feira, 26, pelo Ministério da Saúde.

A síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids) é uma doença transmitida pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e atinge principalmente a imunidade do indivíduo. À medida que a doença se desenvolve e compromete o sistema imunológico, é comum o surgimento de doenças como tuberculose, pneumonia, candidíase e infecções do sistema nervoso, entre outras.

O infectologista Adriano Silva explica que a principal causa de contaminação da Aids é por meio da relação sexual desprotegida, ou seja, sem o uso da camisinha. Ele acrescenta que pessoas que tenham outras doenças sexualmente transmissíveis, como herpes e condiloma, estão mais sujeitas a transmitir e adquirir a Aids.

O hábito de não usar camisinha na relação sexual é comum entre casais, até mesmo aqueles com um relacionamento estável. Mas não usar preservativo mesmo em relações desse tipo também pode representar risco para as partes, explica Adriano Silva.

“Você sugerir para um casal com relação estável que mantenha a camisinha chega a ser algo inconveniente. Contudo, o ideal é que as duas pessoas sejam submetidas a exames e mostrem simultaneamente uma à outra o resultado. Retirar o método de barreira, o preservativo, sem fazer o exame é um risco”, alerta o especialista.

Contra o preconceito - “Viver com Aids é possível. Com preconceito, não” é o tema da campanha do Dia Mundial de Luta contra a Aids deste ano, que vai ser lançada amanhã em Brasília. O tema faz alusão ao aumento na sobrevida e na qualidade de vida dos aidéticos com o surgimento dos medicamentos antirretrovirais (ARV). Os medicamentos dificultam a multiplicação do HIV e, por consequência, preservam as células de defesa do sistema imunológico, adiando a manifestação dos sintomas da doença.

O tratamento e os medicamento antirretrovirais (ARV) são administrados aos portadores da doença nos Hospital Roberto Santos, Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hospital das Clínicas), Hospital Santo Antônio, das Obras Sociais Irmã Dulce e no Centro Estadual Especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa (Cadap).

Em Salvador, a assistência básica ao portador do HIV é feita pelo Centro de Referência Estadual de Aids (Creaids), na Rua Comendador José Alves Ferreira, 240, Garcia. O centro possui hospital-dia e ambulatório. Mais informações pelo telefone 3328-5737.

Como parte das atividades em torno da data, será montada hoje, no Dique do Tororó, tenda para orientar a população sobre a Aids, além de distribuição de preservativos e material educativo. A iniciativa é da Secretaria da Saúde do Estado, por meio do Programa Estadual de DST/Aids.