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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Jorrinho: 30 dias depois da tragédia, restaurante volta a funcionar


Um caminhão desgovernado invadiu o recinto provocando a morte de três pessoas, ferindo mais de dez, dentre elas o garçom que teve um braço amputado.

O restaurante Juliana situado as margens da BR-116/ Norte no distrito turístico de Jorrinho município de Tucano, que no dia 6 de novembro, às 13h30 ganhou manchete nos noticiários, depois que um caminhão desgovernado invadiu o recinto e causou a morte do motorista, duas pessoas que almoçavam, amputou o braço de um garçom e feriu mais de dez pessoas voltou a atender os clientes que cortam aquela rodovia.

Segundo a proprietária que tem o nome do restaurante "é preciso tocar a vida, o restaurante foi o sonho que tive ainda criança, a tragédia jamais esquecerei, mas estou aqui de novo, recuperando o espaço físico e meu psicológico que continua muito abalado", revelou.

Juliana Pimentel de Jesus,26 anos, ainda aguarda a presença do dono do caminhão para que ele possa ajudá-la com uma palavra de conforto e cobrir os prejuízos, pois segundo ela ninguém foi culpado pelo acidente, o motorista que faleceu era apenas uma pessoa que buscava o pão de cada dia. Ela que no momento do acidente estava viajando ficou sabendo do ocorrido por telefone e "daí pra cá não tive mais alegria, destruiu meu ambiente de trabalho, matou pessoas queridas, deixou uma marca para sempre no meu amigo e agora o considero como irmão, o Francisco (garçom) e tendo que assumir todas as despesas dele, o que vem gerando uma grande divida".

Francisco da Silva Sena, 20 anos, disse que agradece a Deus por estar vivo, segundo ele viu um barulho, olhou por cima do ombro, mas na teve tempo de se livrar. Ficou debaixo dos escombros, foi resgatado e só minutos depois percebeu que estava sem um dos braços. Ele só voltou a ver o braço amputado por volta das 19 horas quando foi encontrado. Disse que não sentiu dor naquele momento.

Reconstrução - Para reerguer o comercio ela teve a ajuda do seu pai que comprou o material e reconstruiu no mesmo padrão e cores de antes. Mas sua maior decepção é a pouca importância que o proprietário do caminhão vem dando. Ela vem buscando informações junto à delegacia local para tentar intimá-lo, mas tem percebido a dificuldade e pretende fazer uma manifestação.

Sua maior angustia foi a policia ter permitido que levassem o carro e não deixassem nada para lhe ajudar. "deixasse pelo menos uns pneus para me ajudar", agora vejo dificuldade, não tenho nenhum contato do dono que mora no Rio Grande do Norte e tendo que esperar a morosidade da justiça.

Povo com receio de entrar no restaurante - Outro problema que Juliana vem enfrentando é o receio de alguns clientes em entrar no estabelecimento que há pouco mais de 30 dias foi cenário de tragédia. Não é o caso do camionheiro de Rio Grande do Norte Francisco Antonio de Oliveira, ele conhecia o homem que provocou o acidente e soube da noticia em São Paulo. Ele recitou aquele velho ditado popular que "o raio não cai duas vezes no mesmo lugar".

Juliana falou emocionada de "Carlão" camionheiro que almoçava no momento do acidente e acabou perdendo a vida. Para ela, ele foi o fruto da sua raiz, "eu comecei o restaurante debaixo de três árvores e seis mesas de cimento e ele foi um dos primeiros clientes, que ligava da estrada pedindo para preparar o almoço. O restaurante fica ao lado esquerdo saída para Tucano.







Reportagem: Raimundo Mascarenhas
e valdemir de assis