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terça-feira, 10 de abril de 2012

Brasileiro lidera consumo de uísque; em Salvador, aumento é de 30% por ano


Antes restrito a classes sociais mais altas, o uísque tem caído no gosto dos soteropolitanos, tomando o espaço da tradicional cachaça e até da cerveja. A criação dos chamados clubes de uísque nas casas noturnas da cidade, aliada ao aumento da renda do brasileiro e dos custos de importação mais baixos com a valorização do real, têm atraído cada vez mais os consumidores.

"As vendas do uísque têm aumentado em média 30% por ano, nos últimos quatro anos", calcula o gerente comercial da Adega Tio Sam, Luciano Pinto. Ele atribui esse aumento a três fatores: à solidez da economia, à maior quantidade de álcool da bebida (em torno de 40%) e à busca de status. "Ainda é sinônimo de status ter uma garrafa de uísque numa mesa de bar".

Ele ainda aponta a "desmistificação" da bebida como questão determinante para atrair cada vez mais jovens para o consumo. "Já não se pensa que o uísque é só uma bebida da maior idade e, além disso, já existe o hábito de fazer misturas com outros produtos, como o energético", explica.

Segundo o gerente, a empresa líder de consumo no varejo baiano é a escocesa Diageo, que produz os tradicionais uísques da linha Johnnie Walker.

O publicitário Ivam Bastos Júnior, 31 anos, é retrato do aumento das vendas da bebida em Salvador. Há alguns anos, ele costuma frequentar bares e boates que oferecem os clubes de uísque acompanhado de um grupo de cinco amigos.

"Gosto muito de uísque, mas não sou especialista. Participo desses clubes mesmo só para beber com os amigos". Ele ilustra a melhoria de renda e a consequente substituição de bebidas mais populares pelo uísque. "Quando éramos mais novos, bebíamos mais cerveja mesmo, porque era mais barato", lembra, acrescentando que nunca foi fã de cachaça. "É um produto nacional, mas nunca me atraiu muito".

Clubes
Casas noturnas de Salvador têm apostado na tendência de aumento do consumo para criar clubes que fidelizam os clientes tomadores de uísque. Funciona assim: um grupo de amigos compra uma garrafa de uísque, ganha uma carteirinha do clube e pode beber apenas algumas doses, deixando o que sobrou da garrafa armazenado no estabelecimento para tomar em outras oportunidades.

Enquanto o preço médio de uma garrafa em bares como o Zen, o Twist Pub e o Moema, no Rio Vermelho, gira em torno de R$ 160, a dose custa R$ 15,90.

"Comprar uma garrafa é mais vantajoso, pois uma garrafa rende 20 doses", explica o proprietário das três casas noturnas, Gustavo Ramos. Desde 2009, ele e seus sócios foram consagrados os maiores vendedores do uísque escocês William Grant’s no Brasil. "Fomos inclusive convidados a conhecer a fábrica deles na Escócia". Segundo ele, a venda da bebida aumentou em cerca de 50% no país nos últimos dois anos, acompanhada do aumento nas vendas dos energéticos.

No botequim São Jorge, localizado no Rio Vermelho, a cerveja ainda lidera as vendas, já que as festas do local são geralmente regadas a samba, mas entre os destilados a vodca e o uísque são preferência. "Aqui nós vendemos muito mais uísque do que cachaça", diz a gerente de compras, Marise Viana.

Brasil
A Bahia tem acompanhado uma tendência nacional: no Brasil, o brasileiro nunca tomou tanto uísque. De acordo com reportagem do Estado de S. Paulo, a Scotch Whisky Association (SWA), entidade escocesa que representa os fabricantes da bebida, já comemora: só no ano passado, as exportações da bebida para o Brasil alcançaram 99,2 milhões de libras esterlinas, ou R$ 259,5 milhões, ajudando as vendas de uísque do país do Reino Unido a baterem um recorde histórico.

A associação divulgou que o crescimento das vendas no Brasil foi o mais acelerado do planeta em 2011: 48% em relação a 2010. Porém, ao contrário da Bahia, as marcas premium foram as que mais venderam nacionalmente. "Quem já bebia antes passou a consumir uísques melhores", explica Pinto, da Adega Tio Sam.

Categoria Standard (8 anos)
As marcas mais vendidas na Bahia pertencem à categoria "standard", os mais populares e menos envelhecidos. São apelidados de "oito anos", mas isso não significa que tenham todo esse tempo. Confira os líderes:
1) Red Label (Diageo), R$ 70
2) Ballantines (Pernod Ricard), R$ 65
3) White Horse (Diageo), R$ 65

Categoria Prime (12 anos)
São mais envelhecidos e menos acessíveis porque são bem mais caros.
1) Black Label, R$ 98
2) Green Label, a partir de R$ 200
3) Gold Label, a partir de R$ 300