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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

domingo, 29 de abril de 2012

Médico diz que crianças morrem quando são transferidas para Feira de Santana

O Hospital Estadual da Criança (HEC) vem enfrentando dificuldades no acolhimento de crianças transferidas de várias cidades da Bahia para Feira de Santana. Durante sessão especial realizada na manhã da última sexta-feira (27), na Câmara Municipal para debater o atendimento pediátrico na cidade, o coordenador da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Neonatal, Gervásio Santos fez uma denúncia gravíssima. Foto: Ney Silva/Acorda Cidade Segundo ele, crianças que são transportadas por ambulâncias de prefeituras de cidades da micro e até da macro-região de Feira de Santana estão chegando ao HEC em estado grave e em algumas oportunidades morrem na estrada. “Recebemos pacientes da Bahia inteira e eles chegam mais complicados do que um paciente que nasce em Feira de Santana”, afirmou. Garvásio Santos informou que essa complicação se dá pelo fato das crianças nascerem em locais onde não existem pediatras, obstetras ou nem mesmo uma enfermeira capacitada para fazer o atendimento. Segundo o médico muitos desses pacientes precisam de um cuidado intensivo. “Se uma criança nasce de forma prematura, asfixiada e não é reanimada ou oxigenada em 20 segundos pode sofrer sequelas para o resto da vida”, disse. O médico explicou ainda que um dos problemas que prejudica o atendimento ás crianças é o transporte até o hospital. “Mandam o paciente em uma ambulância simples, sem oxigênio e sem acompanhamento. Essa criança já chega em péssimas condições e ao invés de ter um internamento de 48 ou 72 horas acaba ficando dez, trinta ou até sessenta dias ou mais”, observa Gervásio. Segundo ele, essa situação além de agravar o quadro de saúde das crianças levando-as a morte, aumenta a taxa de permanência. Ele citou o caso de crianças que precisam fazer uma hiperfuração anal (anus sem orifício) cujo período deve ser de preferência nas primeiras 24 horas após o nascimento.“Já recebemos aqui crianças no quarto ou quinto dias de nascimento porque não foi detectado que existe esse problema e que precisa ser corrigido” disse. Solução Para acabar com esse problema, Gervásio Santos defende que as prefeituras municipais realizem a capacitação de profissionais e construa hospitais. Ele disse que a falta de recursos humanos tem sido um problema na Bahia e no Brasil inteiro. FONTE:ACORDA CIDADE