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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Presidente da EMBASA não vai a audiência pública e discurso “duro” de Tom Araújo agita debate na AL


O presidente da EMBASA, Abelardo de Oliveira Filho, não compareceu a audiência pública na Comissão de Infraestrutura da Assembleia, que é presidida pelo deputado democrata Tom Araújo. Na pauta da audiência, o problema mais agravante no momento, o sofrimento de milhares de baianos com a seca e o debate seria sobre a estiagem e busca de soluções para falta d’água na maioria das sede de municípios e nas comunidades rurais.

A audiência estava programada para ocorrer nessa terça-feira (17), pela manhã e, só no dia anterior (segunda), o dirigente enviou comunicado informando que não iria. Essa foi à segunda vez que Abelardo Oliveira deixou os deputados “na mão”.

Segundo o deputado Tom Araújo (DEM), as dificuldades estão cada vez maiores com a estiagem, não há previsão de chuva. Ao usar a tribuna na tarde desta terça-feira, Tom fez um duro discurso criticando o presidente da EMBASA, para a qual foi convidado há mais de 15 dias.

Tom, frisou que a primeira data aprovada, como convocação, havia sido 3 de abril e o presidente da EMBASA, alegou impossibilidade e sugeriu o dia 17, tendo sido a convocação, por sugestão do deputado Cacá Leão (PP), transformada em convite.

“O Sr. Abelardo disse que tinha outros assuntos para tratar na Governadoria. Ora, a calamidade em diversas regiões é total. As pessoas estão com sede, em situação agonizante. Queremos saber as providências da EMBASA. Agora vamos aprovar uma convocação, não mais um convite”, ameaçou o democrata.

Líder da oposição vê fuga e gestão caótica – O líder da oposição, Paulo Azi (DEM), disse que diversas cidades estão em colapso de abastecimento, sobrevivendo à base de carros-pipa, enquanto, do outro lado, a EMBASA promove aumentos sistemáticos e injustificados das tarifas, sempre superiores à inflação do ano anterior.

Destacando que “o povo paga caro e não tem água”, Azi disse que o presidente Abelardo Oliveira Júnior recusa-se a comparecer à Assembleia porque “tem medo de prestar contas de sua administração caótica, é por isso que ele foge”, disse.

Com a oposição “pegando pesado” na ausência do presidente da EMBASA, o deputado Marcelino Galo (PT), pediu verificação de quorum para derrubar a sessão, pois, apesar de o painel indicar 43 presentes, pouco mais de dez estavam no plenário.

Se fosse seguido o regimento, haveria chamada nominal e até chamada dos ausentes, e, não havendo número, seria encerrada a sessão. Mas como está em vigor uma “praxe” introduzida por “acordo de lideranças”, marca-se o tempo de espera de 15 minutos, em que os deputados que solicitarem questões de ordem poderão falar por 5 minutos.

O líder do PMDB, Luciano Simões, atacou: “O deputado Marcelino Galo está useiro e vezeiro em tentar fechar o Parlamento”. Lembrou que o PT outrora defendia o debate e a democracia e agora, com os rebanhos dizimados no interior, o partido tenta calar a assembléia”.

Para o deputado Rosemberg Pinto (PT), a oposição quer “politizar o debate” sobre a seca e defendeu o encerramento da sessão, pois “as segundas e quintas-feiras só servem para falar, bater, na tentativa de se obter matéria nos jornais”, o que considera “uma pobreza”. A afirmação é referente a uma ideia antiga do próprio deputado, que é extinguir as sessões nesses dois dias para que o tempo seja usado nas reuniões de comissões, a seu ver mais produtivo e propício ao debate. “A oposição quer fazer do plenário um palco, só pega o governo para botar nas cordas”, reclamou.

Para o deputado, a seca decorre da falta de infraestrutura do estado, cuja culpa ele não sabe bem a quem atribuir: “não quero dizer que o responsável seja Wagner, Paulo Souto ou César Borges. Há um problema e se está trabalhando nele”.

Rosemberg desvinculou a EMBASA da questão da seca, “porque não é ela que vai resolver o problema”, e, por fim, concordou com a atitude de Abelardo de Oliveira: “ninguém quer ir a EMBASA conversar com ele. Querem trazer ele aqui”, questionando a prerrogativa do Poder Legislativo de ouvir um dirigente de empresa pública”, concluiu Rosemberg .

Por: Valdemí de Assis / fotos: reprodução Raimundo Mascarenhas-CALILA NOTICIAS