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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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sábado, 14 de abril de 2012

Veja como comer fora de casa de forma saudável e econômica


Os colegas de trabalho Adriano Morais, auxiliar de laboratório fotográfico, e Laércio Penha, técnico em recarga de cartucho, normalmente, almoçam fora de casa. Como estratégia para economizar, os amigos pedem um prato comercial por R$ 15, que serve duas pessoas, e dividem o valor. "A diferença é que no prato feito só temos uma opção. E no caso do comercial temos seis opções", conta Morais. Para eles, a diferença de preço entre os dois pratos compensa: enquanto um prato feito sai por R$ 5, o prato comercial, dividido por duas pessoas, fica por R$ 7,50 para cada.

Quando questionado se já pensou em trazer uma quentinha de casa para economizar, Penha justifica: "Não gosto de trazer de casa, porque acho que o sabor muda. Também fico cismado com o cheiro da comida achando que estragou", acrescenta.

Pesquisa
O costume de comer fora de casa não reflete apenas no bolso dos consumidores, mas também nos seus hábitos alimentares. É isso que comprova um estudo divulgado esta semana pelo Ministério da Saúde. A pesquisa aponta que 44,8% dos soteropolitanos estão acima do peso. Na capital baiana, 46,7% dos homens e 43% das mulheres estão "mais cheinhos". O argumento dessas pessoas é que comer fora de casa já é caro, comer bem então, seria uma tarefa ainda mais difícil.

Não é dessa forma que o gerente financeiro do restaurante Porto Bahia, no Comércio, Márcio Carvalho, analisa a questão. Segundo ele, poucos clientes estão preocupados em consumir alimentos mais saudáveis. Porém, o restaurante oferece sete tipos de saladas.

Como o quilo da comida custa R$ 21,90, comer de uma forma mais saudável pode ser uma escolha mais leve também para o bolso. "Quem opta por saladas, por exemplo, não paga nem R$ 5, porque é um prato mais leve. Já quando temos cozido e comida baiana, tem gente que chega a colocar quase um quilo de comida no prato", explica Carvalho sobre os alimentos que pesam mais na balança.

Outra opção feita por muitos soteropolitanos é comprar uma quentinha na rua. Para o especialista em planejamento de curto e longo prazos e professor da Unijorge, Antônio Costa, essa pode ser uma boa estratégia para economizar, deste que a pessoa conheça a procedência da comida e tenha referência de outros consumidores.

"É muito mais barato e também pode ser uma comida de boa qualidade. Já vi quentinha de tamanho pequeno por R$ 5, de tamanho médio por R$ 7 e grande por R$ 10", comenta Costa. Sobre a opção de levar a comida de casa para o trabalho, Costa analisa que para muitas pessoas essa é uma tarefa complicada, por causa das outras tarefas que as famílias têm quando chegam do trabalho, como cuidar dos filhos.

"Também é uma questão de comodidade. Se paga um pouquinho a mais e se come na rua. Ou então a pessoa vai ver dar meia-noite e ela vai estar na cozinha".

Lanches
Outra opção são os lanches, mas ainda assim os soteropolitanos não fazem escolhas saudáveis. Dono de uma banca na região do Iguatemi, Antônio Sampaio conta que oferece opções saudáveis, como açaí e sanduíches naturais, mas os preferidos são os salgados, mais gordurosos, de R$ 2. "Tenho vitaminas e suco de laranja. Também preparo sanduíches naturais. A vitamina sai por R$ 3, mas as pessoas querem uma coisa rápida. Elas não gastam entre cinco e dez minutos e saem para o trabalho", conta o comerciante sobre a rotina dos soteropolitanos no início da manhã.

Comida com molho é mais cara e menos saudável
A nutricionista Ana Lúcia Lerio é categórica quando o assunto é fazer as refeições fora de casa: é possível comer na rua com opções saudáveis. A primeira dica da nutricionista é escolher um restaurante que invista na variedade de pratos. Se for uma comida a quilo, por exemplo, dá para preencher metade do prato com saladas, colocar feijão, arroz e uma proteína, que pode ser uma carne branca ou um peixe.

Outra recomendação é evitar as carnes com molhos. "Carnes, frangos e peixes cozidos com molhos são mais calóricos, pois são mais gordurosos. Além de saírem mais caros, porque a pessoa está pagando pelo peso do molho também", analisa Ana Lúcia.

A nutricionista destaca também os lanches que os soteropolitanos fazem pela manhã, normalmente, no lugar do café da manhã. "Não é estranho você ver uma pessoa comendo um pastel e tomando refrigerante às oito horas da manhã", condena. Para Ana Lúcia, a saída seria passar em uma padaria para comprar um iogurte ou frutas da época, como goiaba, tangerina e pêra, que não sairiam tão caras, "Infelizmente, a correria faz com que as pessoas não priorizem suas refeições".

FONTE:CORREIO DA BAHIA