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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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quinta-feira, 1 de julho de 2010

MG: livro registra presença de Bruno em sítio no início do mês


O livro de entrada e saída de veículos do Condomínio Turmalina, em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), comprova que o goleiro do Flamengo, Bruno Souza, esteve em seu sítio entre os dias 6 e 10 de junho. Foi justamente nesse período que Eliza Silva Samudio, 25 anos, ex-amante do atleta, desapareceu. Apreendido pela polícia, o documento complica ainda mais a situação do jogador. Isso porque, na quarta-feira, uma vizinha do sítio prestou depoimento e afirmou ter visto a jovem com o goleiro e mais dois amigos na piscina da casa, há cerca de 20 dias.

¿Agora temos uma testemunha que disse ter visto Eliza no sítio. Não lembra o dia, mas é na mesma época que o Bruno esteve lá. Vamos continuar a análise de confronto de informações para acelerar a investigação¿, disse o diretor do Departamento de Investigação de Homicídios da Polícia Civil de Minas, Édson Moreira.

A polícia já rastreou boa parte dos passos de Bruno durante o período em que esteve em Minas Gerais. O jogador teria chegado do Rio de Janeiro dia 6 numa BMW preta e foi multado por excesso de velocidade na avenida Denise Cristina Rocha, em Ribeirão das Neves, às 5h36. Às 14h do dia seguinte, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, espécie de secretário de Bruno, entrou no condomínio dirigindo o jipe Range Rover verde do atleta. Ambos deixaram o local às 14h45 e só voltaram às 2h já do dia 7. O circuito interno de câmeras do condomínio não flagrou essa primeira entrada deles, já que o sistema só foi instalado na tarde daquele dia.

Já no dia 8, o mesmo jipe entrou no condomínio às 11h40. Vinte minutos depois, ao meio-dia, o veículo foi apreendido por PMs por falta de pagamento de IPVA. Ainda assim, às 21h, há um registro de entrada da Range Rover, o que tem intrigado a polícia.

Na virada do dia 9 para o dia 10, os funcionários do sítio registraram a entrada de "Bruno e Família", pelo portão principal à 0h10, em um carro ainda não identificado. Logo atrás, chegou Macarrão com um New Beetle amarelo. O amigo do goleiro voltou a sair do sítio às 11h05, e o jogador deixou o local às 13h10, só voltando, em outro carro, às 22h15, e já saindo novamente 20 minutos mais tarde. Macarrão entrou às 22h20 e ficou até as 23h20. Um dos veículos usados por Bruno é um Ecosport dourado, que virou alvo da apuração da polícia.

Foi nesse período, entre a noite do dia 9 e a madrugada do dia 10, que a polícia acredita que Eliza possa ter sido morta. Com a quebra de sigilo telefônico - de Eliza, Bruno e outros envolvidos -, os investigadores vão poder comparar as antenas para saber os passos de cada um. Já se sabe que a jovem, que teria perdido o telefone celular no dia 5 e recuperado um chip no dia 9, fez quatro ligações na última data.

Uma delas foi para um amigo, também jogador de futebol, de um clube de Pernambuco. Seu último contato foi com a amiga V., de São Paulo, às 17h57. Em depoimento, ela contou que Eliza teria dito que estava em Minas, mas que Bruninho, seu filho de 4 meses, havia sido levado pelo jogador para conhecer os pais dele.

A análise dos cadernos mostra ainda que vários amigos do goleiro passaram pelo sítio. Além de Macarrão, são eles Elenilson Vitor da Silva, Flávio Caetano de Araújo, um homem conhecido como Diogo e Cleiton da Silva Gonçalves. Este último disse em depoimento que ouviu um primo de Bruno dizer, no dia 10, que "aquela mulher não vai mais perturbar".

Ontem, a polícia também ouviu um homem que avisou ter escutado, numa conversa de bar, um homem dizer que Bruno teria pago R$ 70 mil para que Eliza sumisse. O corpo teria sido jogado em local conhecido como Mata das Abóboras, mas o delegado Édson Moreira tratou como especulação.