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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Polícia indicia Bruno e oito suspeitos no caso Eliza


O goleiro Bruno Fernandes de Souza, suspeito de ligação com o desaparecimento de sua ex-amante, Eliza Samudio, será indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais. Segundo o inquérito de oito volumes, cerca de 1.600 páginas e três anexos, encerrado nesta quinta-feira, 30, Bruno vai responder pelos crimes de homicídio, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver, formação de quadrilha e corrupção de menores.

Também foram indiciados pelos mesmos crimes os demais envolvidos: Luiz Henrique Ferreira Romão (Macarrão), Flávio Caetano de Araújo (Flavinho), Wemerson Marques de Souza (Coxinha), Dayane Rodrigues do Carmo Souza, Elenilson Vitor da Silva, Sérgio Rosa Sales e Fernanda Gomes de Castro. Marcos Aparecido dos Santos (Bola) foi indiciado por homicídio qualificado, formação de quadrilha e ocultação de cadáver.

Na manhã desta quinta, o pai de Eliza, Luiz Carlos Samudio esteve no Departamento de Investigações da Polícia Civil (DI). Ele disse estar satisfeito com o trabalho da polícia e acredita que a justiça será feita. "Nós não temos dúvidas de que o Bruno é o responsável por este crime hediondo e cruel", afirmou. O pai de Eliza disse ainda que não vê falhas nas investigações e acredita que esses argumentos estejam sendo usados como estratégia da defesa dos suspeitos de envolvimento no caso.

Ação judicial - Acompanhado do advogado, Sérgio Barros, ele reforçou que pretende entrar com ação judicial contra o governo do Rio de Janeiro, por acreditar que o Estado tenha sido responsável pela morte da filha. Ele criticou o fato da modelo não ter recebido a proteção adequada quando fez as primeiras denúncias contra o goleiro. Sobre o filho de Eliza, cujo pai seria Bruno, Luiz Carlos disse que vai lutar pela guarda do neto, e ainda criar uma organização para defender o cumprimento da Lei Maria da Penha, além de processar o governo do Rio por não dar proteção à mulher em 2009.

Sobre o fato de ter visto Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de ser o responsável pela morte da modelo, o pai de Eliza afirmou que sentiu revolta, "foi uma sensação horrível". Ele notou que, ao contrário dos demais suspeitos, Bola se mostrava tranquilo.

Luiz Carlos disse ainda que vai processar o defensor de Bruno, Ércio Quaresma, pelas declarações de que Eliza pode estar viva e por ter incluído a jovem como testemunha no processo referente ao sequestro e lesão corporal contra a filha, no Rio, em 2009. Ele afirmou ainda querer que o Flamengo deposite em juízo o dinheiro que o clube supostamente deve a Bruno. Quaresma disse que o jogador teria cerca de R$ 1 milhão em salários atrasados.

Cabeça raspada - Ainda nesta quinta, o goleiro raspou a cabeça no presídio de Contagem (MG). A informação foi dada pela Secretaria de Defesa Social. O cabelo do atleta foi queimado na sua frente, nesta semana, como garantia de que não seria usado em um exame de DNA.

O jogador se recusou a fornecer material para o teste. Macarrão e os outros cinco homens presos por suspeita de envolvimento no caso também tiveram a cabeça raspada, conforme a secretaria.

Na quarta, Bruno e mais seis suspeitos de ligação com o desaparecimento de sua ex-amante, Eliza Samudio, haviam sido levados ao Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP). A polícia mineira disse que eles fariam coletas digitais. O procedimento de identificação criminal é preparatório para o indiciamento do grupo.

A iniciativa foi criticada pela advogada Cintia Ribeiro, representante da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas (OAB-MG), que disse que vai encaminhar relatório ao presidente da organização. Segundo ela, "já existe impressão digital, e essa coleta não é necessária".

Laudo - O corpo carbonizado encontrado no dia 26 de junho em Cachoeira Paulista, no interior de São Paulo, não é de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro do Flamengo Bruno Fernandes Souza, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP).

O laudo foi enviado para a polícia na noite de quarta-feira, 28, pelo Instituto de Criminalística (IC). De acordo com a delegada seccional de Guaratinguetá, Sandra Vergal, foi confirmado que o corpo é de um homem.

Eliza está desaparecida desde o início de junho. Ela tentava provar na Justiça que Bruno - que está preso - era pai do filho dela. Para a polícia em Minas Gerais, a ex-modelo foi morta.