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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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quinta-feira, 30 de abril de 2020

“Nem sei qual o mais bandido de todos”, dispara Ciro Gomes sobre filhos de Jair Bolsonaro


O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) não economizou nas críticas ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e aos seus filhos, durante participação em uma live do A Tarde, nesta quinta-feira (30). Ao comentar os inquéritos criminais que envolvem o vereador Carlos Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro, além do próprio líder do Palácio do Planalto, o pedetista disparou: “Nem sei qual é o mais bandido de todos”.

“O primeiro inquérito, que tá praticamente há um ano no STF [ Supremo Tribunal Federal], já alcançou o gabinete do ódio e o filho de Bolsonaro, o Carlos, o mais bandido de todos. Na verdade, nem sai qual o mais bandido de todos, já que Flávio está enrolado no esquema de rachadinha  e seria o chefe da quadrilha”, detonou, ao citar a conexão do vereador Carlos Bolsonaro com o suposto esquema de disparo em massa de Fake News.

Ciro prosseguiu e listou os outros dois inquéritos que atingem o governo Bolsonaro e podem ser apontados como as justificativas para a tentativa de nomear Alexandre Ramagem para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal - decisão que foi suspensa pelo ministro Alexandre de Moraes. O primeiro vai apurar a participação do presidente em um protesto em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, que pedia o fechamento do Congresso Nacional e a volta do AI-5,.

“O segundo inquérito, Bolsonaro resolveu ele mesmo transgredir as normas de isolamento social e foi à rua confraternizando […] insuflando malucos defendendo fechamento do Congresso Nacional, intervenção militar nos poderes da República, o AI-5 que acaba com a liberdade de imprensa”, continuou.

Por último, o ex-prefeito de Fortaleza e antigo governador do Ceará fala do último e mais recente inquérito, aceito pelo ministro decano Celso de Mello, que foi motivado pelas “declarações terrivelmente graves” do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro. Ciro alerta que as conversas vazadas pelo ex-juiz federal comprovam não só crimes de responsabilidade cometidos por Bolsonaro, da tentativa de interferir no trabalho da PF, mas também traz a confissão de crimes praticados pelo próprio Moro, como o de prevaricação.

A prevaricação é um crime praticado por funcionários públicos que consiste em adiar ou deixar de tomar o ato de ofício, para atender a uma questão de foro pessoal. Neste caso, o fato de Moro não tornar pública a tentativa do presidente de tomar as rédeas da PF, poderia ser visto como prevaricação.

Segundo Ciro, somente uma tentativa “desesperada” de proteger os filhos de uma investigação da Polícia Federal pode justificar “essa maluquice” de tentar trocar o comando do órgão.

Moro anunciou que deixaria a pasta devido a decisão de Bolsonaro de exonerar Maurício Valeixo e nomear Alexandre Ramagem, que coordenou a segurança da sua campanha presidencial em 2018 e é amigo pessoal de Carlos Bolsonaro. A decisão, contudo, foi suspensa por Alexandre Moraes, que foi acusado pelo presidente de ter sido posto no cargo por uma “amizade” com o ex-presidente Michel Temer.

Ciro explica que a ilegalidade na escolha de Bolsonaro se deve somente à acusação de interferência na autonomia da PF, já que é definido na Constituição Federal que é de escolha do presidente a nomeação para o cargo. O PDT, partido do ex-ministro da Fazenda, foi responsável por dar entrada no 18º pedido de impeachment contra Jair Bolsonaro.

“Bolsonaro pode escolher qualquer pessoa entre os casos que tem requisitos, tem carreira, formação de delegado […] mas quando o MP abre um inquérito e pede investigação da PF, nesse momento a PF não está mais submetida a hierarquia da presidência. Se Bolsonaro quer invadir e devassar o inquérito e o serviço de inteligência, está cometendo crime de responsabilidade”, resume.