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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

sexta-feira, 7 de julho de 2017

serrinha:A EXPLOSÃO DA MÁQUINA QUINHENTOS

No dia 10 de setembro de 1951, a “Maria Fumaça” de número 500, explodiu, atrelada aos vagões, em frente à balaustrada do Jardim da Estação.

O acidente aconteceu porque o chefe de depósito, Pedro Soares, não acreditou no relatório feito pelo maquinista titular Argemiro Alves, onde afirmava que a máquina não tinha condição de tráfego. Dentre os defeitos e avarias constavam que a pressão não podia chegar a 250 libras por falta de “estais”, (parafusos que prendem a caldeira ao chassis e evitam a dilatação). Diante do exposto, enquanto não fossem reparados os defeitos ele se negava a trafegar com a máquina.

Pedro Soares considerou a recusa de Argemiro como ato de insubordinação. Suspendeu por 15 dias e designou o maquinista Antonio Higino Martins (Fole Velho) e os foguistas Irineu e Narandiba para levar o trem de carga a Bonfim.

Na explosão morreram oito pessoas: - Os maquinistas, Higino Martins (Fole Velho) e Menininho. O foguista Narandiba. O guarda chave João Atanásio. Os truqueiros Heraldino e Obédio.

Duas crianças, filhos de ferroviário, que brincavam no Beco da Galinha Morta, foram atingidas por pedaços da caldeira.

NOTA: O maquinista Menininho não estava na escala de serviço. Fazia hora batendo “papo” na cabine. O seu corpo caiu na baixa que vai para a Rua do Cruzeiro, depois da casa de Edson Paes.
O foguista Irineu escapou porque havia saído para buscar estopas. Alguns afirmam que ele foi tomar uma cachaça, por isso não estava no serviço quando aconteceu a explosão.

Parafusos e pedaços da máquina se espalharam por uma grande área. Chegaram a cair nos quintais da Praça Luiz Nogueira.Texto:Prof.Lafayente Coutinho