NOVA RÁDIO CLUBE SERRINHA 24 HORAS NO AR

RADIOS NET:MELHOR PLATAFORMA DE RÁDIOS

A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.
DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

MP quer novo processo contra Pizzolato por lavagem e uso de documento falso

Em dez fotografias, o mesmo número de sua lendária camisa, o maior jogador da história do futebol empreende para VEJA um passeio pela memória dos melhores anos da seleção brasileira, quando, em quatro Copas, de 1958 a 1970, a equipe de camisa amarela conquistou três títulos mundiais e se inscreveu na galeria dos grandes mitos esportivos de todos os tempos. Pelé foi o único jogador presente em todas aquelas batalhas e o maior símbolo de um Brasil vencedor.

As cenas escolhidas pelo rei do futebol reconstroem os anos que tornaram a camisa verde e amarela sinônimo do melhor futebol do planeta, mistura de arte, força, habilidade, invenção e competitividade. Um tempo que o mundo relembra como mítico. Em poucas palavras: a era Pelé.

​Campeão em seu primeiro Mundial, quando tinha 17 anos, Pelé garante que não se sentiu cobrado: "Foi tudo muito rápido, um sonho". O peso de ser a estrela da companhia veio depois, à medida que as atuações de gala no Santos e na seleção consolidavam seu nome como marca de alcance mundial. Uma marca tão poderosa que o próprio homem que a encarnava, o mineiro Edson, passou a se referir ao supercraque na terceira pessoa. "O Pelé tinha uma impulsão danada", afirma, olhos brilhando, diante da foto de seu gol de cabeça contra a Itália na final de 1970, o primeiro da vitória de 4 a 1 que deu ao Brasil o tricampeonato. "O pessoal esquece porque na época não havia televisão."

Trata-se de uma meia verdade. A transformação de Pelé num fenômeno provavelmente insuperável - o homem que, em vez de quinze minutos, terá "quinze séculos de fama", segundo Andy Warhol - deve-se tanto ao seu gênio quanto à difusão cada vez maior do futebol via TV e às lutas pelos direitos civis dos negros que a sociedade americana exportava para o mundo, processos amadurecidos junto com sua carreira. "Mas naquela época apagavam os videoteipes, gravavam por cima", lamenta. O que não havia mesmo nos anos 1960 era a cobertura exaustiva dos últimos tempos, à qual ele atribui as contestações à sua majestade.

É evidente que as comparações que o perseguem há décadas - em especial com Maradona, mas hoje também com Messi - machucam o Rei. Sobretudo quando partem de seus compatriotas, numa rejeição que parece ter menos a ver com futebol do que com o espírito naturalmente conciliador e o conservadorismo que marcam suas atuações fora de campo. Sem que o interlocutor toque no assunto, o único jogador a ganhar três Copas do Mundo e a marcar 1 283 gols se defende: "Sou brasileiro! Maradona e Messi só chutam de esquerda".

É desnecessário recorrer ao patriotismo. Antes de morrer, em 2006, o húngaro Ferenc Puskas, líder da lendária seleção húngara de 1954, teve tempo de votar no melhor jogador da história. Escolheu o argentino Di Stéfano e explicou: "Recuso-me a classificar Pelé como jogador. Ele estava acima disso".Fonte:Veja