A recente greve realizada pela PM da Bahia vai servir para algumas reflexões. Que o policial não é remunerado como deveria isso todo mundo sabe. Aliás, não só o policial, mas nenhum assalariado no Brasil está satisfeito com o que ganha.
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Reivindicar, lutar pelos seus direitos é totalmente válido, desde que não fira os direitos de outros. Quando um cidadão ou uma cidadã se inscreve para fazer o concurso da PM, ele sabe que a corporação tem um regimento interno e que acima do regimento está a Constituição Federal, que regula a vida de todos nós. Não acho justo porém, que interesses pessoais sejam colocados acima dos interesses da sociedade como um todo. A Constituição Federal é muito clara quando diz que policial não pode fazer greve. Ora, se o policial ganha para dar segurança à população, como pode paralisar suas atividades alegando lutar pelos seus direitos, deixando todos à mercê da bandidagem? Fica uma pergunta: No momento em que a PM cruzou os braços desrespeitando a Constituição, quem pagará os prejuízos causados, inclusive onde vidas foram ceifadas? O líder do movimento está sendo punido por delitos cometidos na greve anterior. Como Vereador nunca apresentou na Câmara um projeto de interesse coletivo. O que ele queria já conseguiu: Notoriedade e se passar por vítima para angariar votos para Deputado na próxima eleição. A sociedade tem que ficar bastante alerta para essas coisas, afinal ela é sempre que paga a conta.
Amando Santos (foto)é comunicador da Rádio Clube Serrinha.Net
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