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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Gene Cernan, último homem a andar na Lua, morre aos 82 anos

O astronauta americano Eugene Cernan, último homem a andar na Lua em uma experiência que ele disse que o tornou “um só com o universo”, morreu nesta segunda-feira, aos 82 anos. Cernan, que também foi um dos primeiros homens a caminhar no espaço, morreu cercado por sua família, informou a Nasa, sem dar maiores detalhes sobre a causa da morte.

O astronauta foi um dos quatorze astronautas selecionados pela Nasa para as primeiras missões espaciais, em outubro de 1963. Ele fez três viagens ao espaço – duas delas à Lua. Cernan, que era ex-piloto de testes da Marinha americana, pilotou a missão Gemini 9 em um voo de três dias, em 1966. Passou mais de duas horas fora da cápsula orbital, fazendo uma das primeiras caminhadas espaciais.

Em maio de 1969, foi o piloto da missão Apollo 10, que fez importantes estudos sobre a superfície lunar. Durante a missão, Cernan e o astronauta Tom Stafford voaram quase treze quilômetros sobre a Lua, fazendo um “ensaio” para a histórica missão Apolo 11, que levaria o primeiro homem até a superfície de nosso satélite.

Em 11 de dezembro de 1972, Cernan retornou à Lua com o astronauta Harrison Schmitt, a bordo da missão Apollo 17. Nessa data, a dupla saiu de seu módulo de pouso para pisar na superfície da Lua. Cernan foi o segundo a sair do módulo e o último a voltar para ele. Somente outras dez pessoas – todos astronautas norte-americanos – haviam conseguido o mesmo feito até então. Ao longo de três dias, eles percorreram mais de trinta quilômetros em um veículo lunar e recolheram mais de cem quilos de pedras durante suas vinte e duas horas de exploração das crateras e colinas.

“Eu sabia que havia mudado nos últimos três dias e que eu não pertencia mais à Terra”, disse Cernan em um livro de memórias chamado O último homem na Lua. “Para sempre, eu pertenceria ao universo.”

Cernan, que cresceu perto de Chicago, se aposentou da Nasa e da Marinha em 1976. Segundo a Nasa, o astronauta americano passou 566 horas e 15 minutos no espaço – 73 delas na Lua. Como civil, ele ajudou a fundar a companhia aérea Air One, trabalhou como consultor de assuntos de energia e aeroespaciais, ocupou o cargo de conselheiro de uma companhia de engenharia e foi comentarista de espaço da ABC News. O astronauta era casado com Jan Nanna Cernan. Deixa três filhas e um neto.

(Com Reuters)