NOVA RÁDIO CLUBE SERRINHA 24 HORAS NO AR

RADIOS NET:MELHOR PLATAFORMA DE RÁDIOS

A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.
DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Temer nega crise: 'Impeachment é impensável no momento'

O vice-presidente da República, Michel Temer, afirmou nesta segunda-feira que o governo está "tranquilo" e que não há crise política no país. Em meio a rumores de que deixará a articulação política, o peemedebista foi escalado para dar uma entrevista coletiva logo após a reunião semanal de coordenação do governo, no Palácio do Planalto.

"Nós não temos crise política porque crise política significaria não ter apoio no Congresso Nacional", disse, afirmando que a maior parte das propostas do Executivo foram aprovadas até agora. Temer tentou atuar como apaziguador e não reconheceu que o Planalto vive um período de instabilidade. Para ele, o impeachment é algo "impensável para o momento atual".

"O governo continua tranquilo em relação àquilo que vem fazendo e o muito que fará ainda pelo país", disse ele. O vice-presidente afirmou também que a ideia do impeachment é perigosa porque pode levar a "uma crise institucional que é indesejável para o país".
Temer negou ainda que haja conversas formais do PMDB com a oposição para tratar do impeachment de Dilma Rousseff. Ele confirmou que representantes dos dois partidos têm conversado, mas disse que isso é natural. "Dialogar com a oposição é uma obrigação para os partidos que têm assento na Casa", afirmou.

Por fim, Michel Temer disse não acreditar que os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), atuem para derrubar o governo como represália pela inclusão de seus nomes na lista de réus da operação Lava Jato. "Os presidentes da Câmara e do Senado têm uma história política muito adequada às instituições democráticas. Não levariam adiante essa hipótese", disse ele.

Na semana passada, Eduardo Cunha defendeu que Temer deixe a articulação política porque está sendo "sabotado" pelo PT. Nesta segunda, Temer não comentou diretamente a possibilidade de saída. Lembrou que, por causa do seu cargo, sempre fará parte das negociações com o Congresso: "Esteja eu designado pela presidente ou não, continuarei na articulação política do país", assegurou.