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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

terça-feira, 18 de junho de 2013

A explosão da geração da democracia


Afinal, aconteceu. A primeira geração pós-ditadura militar emitiu um grito preso que percorreu as principais capitais do País para anunciar que na não aguenta mais; que não é esse o Brasil que se quer, com partidos movidos pelo dinheiro, com acordos entre o Executivo e o Legislativo num jogo deprimente de corrupção aberta e impune; com a violência comandando as populações das capitais com assaltos, homicídios, insegurança. A última manifestação cidadã, a dos caras-pintadas, que derrubou Fernando Collor do poder, tinha um objetivo determinado: construir um democracia limpa, sem corrupção num Brasil novo. Aquela geração nasceu nos anos 70, quando os militares comandavam a ditadura, quando se torturava, quando não havia direitos individuais nem liberdade. Esta de agora que ocupa as ruas demorou a explodir e fazer o que a todo o jovem compete. Lutar por um País prometido e que não aconteceu. Dominado por uma casta de políticos sem ética, integrantes de partidos sem ética, assistindo à troca de favores, a gastos públicos descomunais; ao erário assaltado, as grandes incorporações incrustadas nos ministérios, sugando o que podem. Haveria de acontecer e, de repente, aconteceu a revolta com se houvesse de cima uma voz de comando ecoando por toda a Nação. Mas não há lideranças, não há comandos. O que existe mesmo é uma revolta geral que haveria de explodir para não continuar ouvindo mentiras de políticos, de autoridades do Executivo e de instituições tortas. Foi uma explosão e tanto! A presidente Dilma jamais deixará de recordar das vaias que reverberam na sua cabeça, brindada que foi quando apareceu em público para inaugurar um estádio caríssimo, numa cidade que não tem futebol. Mané Garricha foi um jogador simples, ingênuo. Não precisava ter seu nome num estádio colossal de custo absurdo. A nova geração nascida em plena democracia abriu o peito num só grito, de norte a sul, a pretexto de qualquer coisa, de R$0,20, de um passe livre, de transporte coletivo correto, de qualquer coisa que significasse a presença deles nas ruas das grandes cidades para contestar com o Brasil que não aconteceu como prometido. Os primeiros movimentos foram reprimidos violentamente pela Polícia Militar, que atirava em quem quer que fosse, em jornalistas, inclusive, espancava namorados com bombas de gás, spray de pimenta. E tudo isso aconteceu também aqui em Salvador, há duas semanas, num protesto de alunos de medicina e professores do FTC que não recebiam salários. Foram violentamente reprimidos e o governo justificou a violência como necessária. Nos movimentos de ontem, as autoridades entenderam que a violência não era a solução. O que se viu foram protestos pacíficos de jovens que não deram margem à repressão. Houve, é certo, desmandos, praticados por grupos de vândalos no Rio de Janeiro, alguns, sem dúvida nenhuma, infiltrados por ser a infiltração uma das regras para reprimir. Houve vândalos, sim. O certo é que a nova geração da democracia não aceita o sistema que está implantado, enriquecendo bandidos; o PT mandando em tudo e empregando todos; o Congresso cometendo insensatez, aumentando as vantagens que recebem seus membros do erário, e os corruptos soltos, leve, em voo livre como aves de rapina. A presidente, ora a presidente! Tudo o que tem na cabeça são vaias e a sua reeleição, se a conseguir, no próximo ano. Enquanto a administração continua errada, sem reforma, com um PIB depravado e uma inflação incontida. FONTE:BAHIA HPJE

No Facebook, surge petição para depor Alckmin

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi nesta segunda-feira (17) um dos alvos preferenciais dos manifestantes na capital paulista. "Governador, pode escolher, cai a tarifa ou cai você", cantava a multidão que desceu a Avenida Faria Lima. Uma outra palavra de ordem atribuiu à violência dos últimos protestos à Polícia Militar. "Que coincidência! Não tem polícia, não tem violência", disseram os manifestantes, que cobram a revogação do aumento das tarifas de transporte público em São Paulo. "Mãos ao alto, R$ 3,20 é um assalto", cantava um grupo. No universo digital, surgiram páginas, principalmente pela rede social Facebook, destinadas a recolher assinaturas e adesões a um pedido de impeachment de Alckmin. As primeiras petições online apareceram logo depois da repressão policial à manifestação da quinta-feira (13). A reação no universo virtual poderia ser uma explicação da mudança do discurso de Alckmin em relação aos manifestantes e para a decisão de deixar a polícia de fora dos protestos desta segunda.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Queda na popularidade de Dilma é alerta para 2014


A presidente Dilma Rousseff chegou ao poder na primeira eleição que disputou e manteve a popularidade a despeito de seguidos escândalos de corrupção e demonstrações de ineficiência administrativa. Agora, no 30º mês de governo, um elemento novo passou a afetar diretamente o seu apoio entre a população: a inflação. Dos assuntos que levam alguém a decidir se dá ou não sua confiança a um político, a economia costuma ser o número um. E dentre os temas econômicos, a inflação está entre os que mais diretamente influenciam a avaliação de um governo.

Pesquisa divulgada na última semana pelo Instituto Datafolha mostra que a avaliação do governo piorou: a aprovação caiu de 65% para 57% em três meses. E que, no cenário eleitoral de 2014, a vantagem de Dilma Rousseff não é incontestável. Isso está longe de significar um cenário apocalíptico. Dilma ainda desfruta de índices de aprovação superiores aos dos dois antecessores no mesmo período do governo. Ela também tem ampla vantagem na intenção de voto. Mas o cenário de incertezas na economia e a ausência de perspectiva de grandes realizações nos próximos meses tornam o cenário nebuloso. Além disso, na eleição de 2014 Dilma deve ter três adversários competitivos: Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco, tem potencial para tirar votos da petista no Nordeste. Marina Silva (Rede) é popular em grandes centros urbanos. E o senador Aécio Neves (PSDB) é o favorito para levar os dois maiores colégios eleitorais do país, Minas Gerais e São Paulo.

Economia se torna mico de governo - Desde que assumiu o poder, em 2011, Dilma, graduada em Economia, não conseguiu colher os louros de um crescimento robusto, tal como seu antecessor. O melhor desempenho registrado até o momento foi em seu primeiro ano de mandato, quando o Produto Interno Bruto (PIB) expandiu 2,7% - número considerado decepcionante à época. De lá para cá, a cada divulgação do PIB, surge uma nova frustração. No ano passado, o crescimento não passou de 0,9%. E, dado o ‘pibinho’ do primeiro trimestre de 2013 (avanço de 0,6%), as expectativas para o acumulado deste ano não são as mais animadoras.

Contudo, como o baixo crescimento (ainda) não afetou o avanço do mercado de trabalho, seus efeitos não pesam tanto sobre a avaliação positiva da presidente como o antigo vilão conhecido dos brasileiros: a inflação. Ela tem sido, nos últimos meses, um pesadelo de Dilma e da equipe econômica. Em maio, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, tocou o teto da meta no acumulado de 12 meses, de 6,5%, apesar de ter apresentado leve desaceleração na comparação com o mês anterior. No início do ano, o IPCA chegou a estourar a meta.

O problema, que vem sendo apontado desde 2010, último ano do governo Lula, e negligenciado pelo governo Dilma, só ganhou importância no seio do Palácio do Planalto depois que uma emblemática escalada no preço do tomate devolveu a inflação ao repertório de assuntos das famílias, no primeiro trimestre deste ano. “A inflação está trazendo desconforto para a população”, diz o ex-presidente do Banco Central Gustavo Loyola. “Esse é um flagelo que a sociedade brasileira não tolera mais.”

Contudo, a subida de juros – remédio necessário para conter a inflação, mas impopular porque afeta diretamente o consumo – veio em momento tardio. Conforme argumentou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em evento nesta semana, apenas a subida da Selic não será suficiente para deter o avanço do IPCA. “É preciso um ajuste fiscal”, disse FHC. Para o economista e ex-diretor do Banco Central Alexandre Schwartsman, o remédio tardio terá de vir em doses mais fortes - e nocivas politicamente. “A alta da Selic para 9,0% ou 9,25% até o final do ano não vai mexer na inflação. O governo não fez a lição de casa”, diz.

Retomar o tripé macroeconômico, contudo, não será tarefa fácil – sobretudo porque a presidente não reconhece as decisões erradas tomadas ao longo do governo e relega ao cenário externo a culpa pelos males que atingem a economia do país. Segundo Gustavo Loyola, a combinação da política de juros, câmbio flutuante e ajuste fiscal se mostrou vencedora no governo FHC e deve voltar a ditar os rumos econômicos. “Foi o que levou o Brasil para um patamar melhor nos anos 1990 e 2000. O país precisa ainda retomar a agenda de reformas”, comenta.

A política fiscal é outro assunto que tem afetado a credibilidade de Dilma e da equipe econômica – sobretudo para o mercado internacional. Na semana passada, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s reduziu a perspectiva da nota de crédito do país de “estável” para “negativa”, o que pode implicar em rebaixamento do rating de crédito. Ainda que essa decisão não tenha grande peso para o eleitorado de Dilma, ela afeta diretamente a imagem do país em relação aos investidores. Com a imagem arranhada, ficará cada vez mais difícil para o governo atrair investimentos privados necessários para que a economia retome fôlego e volte a crescer em breve.

Para o ex-secretário-executivo da Fazenda Bernard Appy, a popularidade de Dilma não foi mais afetada porque o nível de emprego ainda é alto. “O baixo crescimento ainda não afetou na taxa de emprego, porque o setor de serviços ainda continua contratando, mas isso pode ser mudar”, explica.

Sobre a questão fiscal, Appy indica que o erro do governo é a falta de transparência. “Há uma perda de transparência na forma como a política fiscal vem sendo gerida, devido aos ajustes do superávit primário”, pontua. “Nos últimos anos viu-se também um uso muito grande de recursos do Tesouro para financiar os custos correntes. A medida não é de todo ruim e pode ser defensável em casos de desaceleração da economia. Mas é preciso indicar qual será a trajetória da dívida bruta do país, ou seja, é preciso ser transparente.”
Política - Além dos percalços na economia, a presidente tem enfrentado problemas com o Congresso. Por razões diversas, mas todas ligadas à falta de articulação política do Planalto, partidos aliados passaram a se comportar de maneira cada vez menos fiel. Indiretamente, esses atritos prejudicam a popularidade da presidente porque atrapalham a aprovação de propostas que o Planalto considera importantes. Foi o que ocorreu, por exemplo, com a MP dos Portos e o Orçamento de 2013 - aprovado apenas em fevereiro deste ano.

Variações de popularidade são comuns ao longo dos mandatos. Também é comum a colheita de dividendos eleitorais no último ano de gestão, com a inaguração de obras e a consolidação de programas importantes. A presidente, entretanto, parece não ter cartas na manga para 2014. "A gente sabe que ela não tem tempo de inaugurar obras porque as obras não estão sendo realizadas. Não há tempo de ela inaugurar empreendimentos como a transposição do rio São Francisco", diz o senador Alvaro Dias (PSDB-PR).

O cientista político David Fleischer, da Universidade de Brasília, afirma que o governo ainda não tem uma marca que conquiste o eleitorado - apesar de programas como o Brasil Sem Miséria. "Dilma vai ter de inventar uma outra bandeira", afirma. Um sinal de que o eleitor, embora aprove a presidente não se entregou incondicionalmente a ela vem da já mencionada pesquisa Datafolha: 73% da população diz ainda não ter escolhido seu candidato pra 2014.

Reação - A queda de popularidade não pode ser atribuída ao desleixo da presidente com sua imagem. Pelo contrário: desde o começo do ano, ela intensificou o anúncio de medidas de apelo popular, passou a viajar mais pelo país, aumentou sua exposição nas cadeias de rádio e TV e passou a discursar mais vezes, e por mais tempo, em eventos da Presidência - o que garante exibição no noticiário.

A estratégia de Dilma, moralmente questionável, é comum na política brasileira. Ao mesmo tempo em que ela embarcava na campanha antecipada, Aécio Neves e Eduardo Campos, também ocupantes de cargos públicos, faziam o mesmo. E por isso a queda na popularidade da presidente pode servir como um alerta importante: o recuo ocorreu exatamente no período em que Dilma crescia em exposição nos meios de comunicação.
Os petistas dizem que tudo está sob controle. "Em 2009 o PIB diminuiu, a presidente tinha 4% nas pesquisas e José Serra tinha 45%. Isso não significa nada", diz o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, também faz pouco da queda de popularidade: "Pesquisa sobe e desce. É da vida. O mais importante é o trabalho e o resultado do trabalho frente à situação que temos no mundo e no Brasil."

Mas são claros os sinais de que o governo recebeu os números com preocupação. Já na primeira aparição pública depois da divulgação das pesquisas, Dilma Rousseff usou uma obviedade para enfatizar sua disposição em impedir o avanço da inflação: "Não há a menor hipótese de que o meu governo não tenha uma política de controle, de combate à inflação", disse ela, que também criticou duramente o que acredita serem "Velhos do Restelo" - pessimistas que torceriam contra sua gestão.

De qualquer forma, como mostram as pesquisas de popularidade, o jogo eleitoral é uma guerra defensiva em que a política é apenas parte do campo de batalha enfrentada por Dilma Rousseff. Em 2014, quanto mais incertezas houver na economia, mais difícil vai ser convencer o eleitor a dar mais quatro anos de mandato à chefe do Executivo.FONTE:VEJA

Inter contrata o atacante Adriano


O atacante Adriano ganhou mais uma oportunidade para tentar retomar sua carreira como jogador. Nesta segunda-feira (17/06), o Internacional acertou um contrato de seis meses direto com o empresário do jogador, João Bandeira, mas como possibilidade de renovação.De acordo com as informações, a apresentação do jogador deve acontecer na noite da próxima quarta-feira. A diretoria colorado já estaria até planejando uma campanha de marketing para usar a imagem do Imperador, que deve usar a camisa 99.Adriano não atua em uma partida oficial desde o dia 04 de março de 2012, quando ainda defendia o Corinthians. Depois doAlvinegro, o atacante retornou ao Flamengo, clube que ele sempre teve um carinho especial. Porém, as noitadas e a falta de empenho em se recuperar fizeram com que nem chegasse a reestrear com a camisa rubro-Negra.Sem clube desde então, o ex-atacante da Seleção chegou a ficar muito acima do peso, mas há algum tempo tem se esforçado para emagrecer e até postou fotos em uma rede social onde aparece mais em forma.

Colbert Martins diz que espera o 'apoio expressivo' de José Ronaldo em 2014


O deputado federal Colbert Martins (PMDB), em entrevista ao repórter Ed Santos, do Acorda Cidade, disse que espera um apoio político expressivo por parte do prefeito José Ronaldo (DEM) na sua candidatura à reeleição em 2014. “Sou candidato e tenho o apoio do prefeito, que foi definido na última eleição. Nós o apoiamos e temos o vice-prefeito Luciano Ribeiro. Estou trabalhando e espero um apoio político expressivo por parte do prefeito”. Para candidato a deputado estadual, os candidatos escolhidos para marchar ao lado de Colbert são: Targino Machado (PSC) e Carlos Geilson (PTN). Sobre a disputa ao Governo do Estado, ele defendeu a candidatura de Geddel Vieira Lima ao cargo. “É um candidato competitivo”, disse.FONTE:ACORDA CIDADE

Juiz reclama de som alto no Arraiá do Comércio e exige mudança no horário

O juiz Gustavo Hungria, da Vara do Júri de Execuções Penais da Comarca de Feira de Santana, determinou na tarde desta segunda-feira (17) o desligamento do som do palco do Arraiá do Comércio, que está ocorrendo na sua 12ª edição, desde o dia 11, seguindo até a próxima quarta (19) na praça do Fórum, em Feira de Santana.
 
A determinação do juiz deixou insatisfeitos dezenas de idosos, que participavam de uma quadrilha junina de Salvador. 


O orientador social do Sesc (Serviço Social do Comércio), Michel Andrey, explicou ao Acorda Cidade que o juiz pediu que fosse suspenso o som até as 19 horas, mas após uma conversa, entraram em negociação e, como já tinha uma programação montada, o som foi liberado.

“Ele decidiu que poderia continuar, porém com o som baixo, e que a partir de amanhã só será liberado o som a partir das 18 horas. Foi uma decisão conversada, ele não chegou a impor mandado e acredito que vamos resolver isso”, informou. 

Michel Andrey disse que, com tranquilidade, vai tentar negociar para que amanhã a programação comece no horário normal, a partir das 12 horas.

As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade 

Secretário admite que Salvador não está 100% para Copa: 'Há distância daquilo que desejamos'


Na semana em que Salvador recebe os primeiros jogos da Copa das Confederações, o secretário estadual da Copa do Mundo de 2014, Ney Campello, admite, em entrevista ao Bahia Notícias, que a cidade não está totalmente pronta para receber o campeonato. “Acho que há uma distância daquilo que nós desejamos, do que nós projetávamos, que se deu, principalmente, em função da dificuldade do acordo institucional entre o governo do Estado e a prefeitura”, avalia. Mesmo assim, ele diz que tem sentimento de “dever cumprido” e elenca a herança dos eventos esportivos para o estado, como as reformas do Porto e do Aeroporto de Salvador e implantação de um sistema de videomonitoramento de segurança, o Centro Integrado de Comando Regional. Com os recentes transtornos no trânsito sentidos pelos soteropolitanos, o titular da pasta acredita que as mudanças pedidas pela Fifa são necessárias para dar suporte à realização dos jogos. “Não há como não ocorrer nenhum transtorno. O que faltou foi uma política de comunicação com a cidade sobre essa interdição”, sugere. Além disso, apesar da restrição de venda de acarajé dentro e no entorno da Arena Fonte Nova, Campello opina que as vendedoras do quitute “têm que comemorar muito o resultado”. Ele defende que a competição viabilizou geração de trabalho e renda para a população baiana, principalmente porque cerca de 600 ambulantes foram cadastrados para vender no raio de 2 km do entorno do estádio.FONTE:BAHIA NOTICIAS


Tucanos apresentam projeto 'Amigos da Bahia' em Jacobina

Os tucanos baianos apresentaram em Jacobina o projeto “Amigos da Bahia”, lançado pelo PSDB estadual, que tem o objetivo de construir coletivamente propostas para o desenvolvimento do estado. Participaram do evento lideranças locais, representantes da Associação Comercial e profissionais de diversas áreas. “Vamos percorrer os principais municípios das 15 regiões da Bahia para mobilizar a sociedade e, com a participação popular, ver quais são as reais necessidades e alternativas para cada região. Queremos descentralizar o movimento para criar um programa que seja, de fato, espelho do estado” garantiu o pré-candidato ao governo na eleições de 2014 e ex-prefeito de Mata de São João, João Gualberto. No último fim de semana, os peessedebistas, entre eles o deputado federal Jutahy Jr. e o deputado estadual Adolfo Viana, ainda percorreram as cidades de São José do Jacuípe, Capim Grosso e Mairi, no norte baiano, onde foram recebidos pelos prefeitos Verinha (PSDB), Sivaldo (PSDB) e Ronaldo (PDT), além de vereadores, lideranças e representantes da sociedade civil para apresentação da proposta de criação de grupos setoriais nas diverdas áreas da administração pública.
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirmou nesta segunda-feira (17) que o governo não vai tolerar manifestações que atrapalhem ou tentem impedir a realização de jogos da Copa das Confederações, informa a Agência Brasil. Em evento no Rio de Janeiro, o ministro disse que o Brasil assumiu o compromisso de realizar o evento e vai cumpri-lo. "Não vamos permitir que nenhuma dessas manifestações atrapalhe nenhum dos eventos que nos comprometemos a realizar. Quem achar que pode impedir a realização desses eventos enfrentará a determinação do governo de impedir. As manifestações serão toleradas dentro desse limite”, declarou Aldo. Segundo ele,  as polícias estaduais tiveram sucesso em garantir a realização dos três primeiros jogos da Copa das Confederações e, por isso, manterão seu esquema de segurança para as próximas partidas. Ainda segundo a Agência Brasil, Aldo Rebelo disse não temer que a imagem do Brasil seja prejudicada pelas manifestações e espera que o resto do mundo veja o país como um lugar democrático, mas capaz de garantir a ordem. Sobre as vaias à presidenta da República, Dilma Rousseff no jogo de abertura da Copa, no último sábado (15), em Brasília, o ministro disse que como militante do movimento estudantil teve que conviver com isso, mas não aconselha que os torcedores tenham esse comportamento.  Aldo garantiu que todas as obras necessárias estarão prontas para a Copa do Mundo de 2014, apesar de “alguns setores da sociedade” discordarem disso. 

As manifestações contra o uso de verbas públicas para a Copa das Confederações ocorridas no fim de semana em Brasília e no Rio de Janeiro, que se somaram aos recentes protestos contra o aumento da tarifa de ônibus em diversas cidades do País, foram tema de reportagens e artigos em jornais de todo o mundo nesta segunda-feira. A imprensa internacional também destacou as vaias recebidas pela presidente Dilma Rousseff na abertura do torneio, no sábado (15).  Em artigo intitulado "Por que o Brasil e agora?", o El País afirma em sua edição online que a crise repentina criada pela onda de protestos, iniciada em São Paulo e no Rio de Janeiro, causa perplexidade dentro e fora do País. O jornal espanhol levanta uma série de perguntas sobre o porquê de isso estar acontecendo neste momento. Segundo o El País, existe apenas um certo consenso de que o Brasil vive uma espécie de esquizofrenia, que ainda deve ser analisada e explicada. "Por que surge agora um movimento de protestos como os que já estão quase de volta em outros países do mundo, quando durante dez anos o Brasil viveu como se estivesse anestesiado por seu êxito aplaudido mundialmente? O Brasil está pior hoje que há dez anos?", questiona o El País. "Não, está melhor. Pelo menos está mais rico, tem menos pobres e o número de milionários está crescendo. É mais democrático e menos desigual", responde a própria publicação. A questão socioeconômica brasileira também foi tratada em reportagem publicada no site do Le Monde e intitulada "Crise no transporte provoca agitação social no Brasil".  O argentino Clarín, que também observou as vaias recebidas por Dilma no sábado, destacou que o jogo inaugural da Copa das Confederações deu início a um "gigantesco" plano de segurança e que, "enquanto centenas de manifestantes eram reprimidos no entorno do estádio Mané Garrincha, pouco antes da partida entre Brasil e Japão, drones israelenses e helicópteros filmavam céu e terra em tempo real".

Arnaldo Jabor pede desculpas por declarações sobre protestos


Através de sua coluna na rádio CBN, o jornalista Arnaldo Jabor se desculpou nesta segunda-feira (17) por suas recentes declarações a respeito do Movimento Passe Livre (MPL) e as manifestações que ocorrem contra o aumento da tarifa dos transportes públicos em São Paulo. “Outro dia eu errei, sim. Errei na avaliação do primeiro dia das manifestações contra o aumento das passagens em São Paulo. Falei na TV sobre o que me pareceu um bando de irresponsáveis fazendo provocações por causa de 20 centavos. Era muito mais que isso”, disse o jornalista. “Eu critiquei-o (Movimento Passe Livre) porque temi que tanta energia fosse gasta em bobagem quando há graves problemas para se enfrentar no Brasil. Mas a partir de quinta-feira (13), com a violência maior da polícia, ficou claro que o MPL expressava uma inquietação que tardará no país”, afirmou Jabor. “Hoje, eu acho que o MPL se expandiu como uma força política original”, acrescentou que ainda comparou o MPL aos Caras Pintadas. “Na mídia só aparecem narrativas de fracasso, de impunidades, de derrotas diante do mal. Essa energia do Passe Livre tem que ser canalizada para melhorar as condições de vida no Brasil”, afirmou, ao avaliar que “tudo está parado e está oportunidade não pode ser perdida. De um fato pequeno, pode sair muita coisa. Muito crime pode estar escondido atrás de uma bobagem. Os fatos concretos são valiosos”, disse. Ao fim, Jabor fez uma série de questionamentos sobre possíveis ilegalidades do sistema e disse que “o MPL pode nos ajudar a responder essas perguntas”. Informações do Portal Imprensa.

Trabalhadores de hotel que receberá Seleção declaram greve


Aproveitando a oportunidade da Copa das Confederações para chamar atenção do patronato, o Sindihotéis, sindicato que representa os trabalhadores da hotelaria, declarou greve em três unidades hoteleiras —  sendo que duas vão hospedar jogadores do torneio. A greve afeta o Gran Hotel Stella Maris, que receberá a Seleção Brasileira na quinta-feira; o Catussaba Resort Hotel, em Itapuã, que hospedará jogadores do Uruguai hoje, e o Catussaba Business, em Stella Maris.

Segundo o sindicato, 700 trabalhadores aderiram à greve, e esse número representaria 90% do total dos contratados nos três hotéis — o número não foi confirmado pelos patrões. Eles reivindicam 10% de aumento retroativo ao início deste ano (quando receberam 6,2% de aumento), melhorias das condições de trabalho, entre outros pleitos.

No Gran Hotel Stella Maris, o gerente Marco Bahia assegurou que a greve não está afetando os serviços do hotel. “Cerca de 90% dos funcionários estão trabalhando”, disse Bahia. Ele não soube informar se haveria negociação com o sindicato. A gerência dos hotéis Catussaba informou que pretende conceder o aumento solicitado pela  categoria.

domingo, 16 de junho de 2013

A PEC 37 é feita para punir os acertos do Ministério Público


 No próximo dia 26, a Câmara dos Deputados colocará em votação, com ou sem acordo, segundo o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a emenda constitucional número 37, que pretende tirar do Ministério Público o poder de conduzir investigações criminais. Se for aprovada, a emenda colocará o Brasil numa infausta lista que reúne Quênia, Uganda e Indonésia, países onde o Ministério Público é amordaçado. Para o procurador de Justiça do Rio Grande do Sul Lenio Streck, (foto)professor da Scuola Dottorale Tulio Scarelli, em Roma, e da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, a medida é uma tentativa de enterrar investigações sobre políticos. “O Ministério Público é pago para defender interesses públicos que historicamente serviram a uma minoria. Contrariar esses interesses é fazer inimigos”, disse ao site de VEJA.


A tese da exclusividade da polícia nas investigações, conforme prevê a PEC 37, prejudicaria órgãos que se dedicam à apuração de ilícitos penais, incluindo a Receita Federal e o Banco Central. Quantos processos poderiam ser paralisados? É difícil falar em números. Talvez fosse melhor falar em déficit qualitativo. A história nos mostra que Banco Central, Tribunal de Contas e outros órgãos são fundamentais na apuração dos crimes do “andar de cima” da sociedade. Esse talvez seja o principal problema que a PEC 37 parece querer esconder. Não há nenhum indicativo que o combate aos crimes do colarinho branco e similares venha a ser melhorado pela PEC. Ao contrário: até as pedras sabem que a exclusividade da polícia geraria um enorme prejuízo de qualidade nas investigações.

O MP frequentemente investiga parlamentares e é muito comum que ele apresente denúncias contra deputados e senadores. A aprovação da PEC poderia ser uma retaliação às investigações que incomodam? O Ministério Público cometeu erros nestes 25 anos. Todos cometem erros. Mas a PEC 37 é feita para punir os acertos do Ministério Público. O Ministério Público é pago para defender interesses públicos que historicamente serviram a uma minoria. Contrariar esses interesses é fazer inimigos, por assim dizer. Quem acusa não agrada aos réus ou potenciais réus. O que me intriga é o Brasil querer ser comparado a Uganda e Indonésia. Se todos buscamos inspiração no direito constitucional alemão, escrevemos centenas de teses imitando os alemães e espanhóis, por que é que na investigação criminal queremos imitar o país de Idi Amin Dada [ex-ditador de Uganda]?
O que diz a PEC 37

A PEC define como competência "privativa" da polícia as investigações criminais ao acrescentar um parágrafo ao artigo 144 da Constituição. O texto passaria a ter a seguinte redação: "A apuração das infrações penais (...) incumbe privativamente às polícias federal e civis dos estados e do Distrito Federal."

    As propostas de emenda à Constituição, como a PEC 37, tem um regime diferenciado de votação e, para serem aprovadas, exigem quórum mínimo de 3/5 de votos favoráveis do total de membros da Casa (308 votos na Câmara e 49 no Senado) e apreciação em dois turnos tanto na Câmara quanto no Senado.

O STF utilizou extensivamente as investigações que o MP fez do escândalo do mensalão e acabou condenando 25 pessoas. Com a aprovação da PEC, casos de sucesso como esses serão raros? Podem acabar? O mensalão é uma pedra no sapato dos defensores da PEC 37. Se não fosse o Ministério Público, processos dessa envergadura não teriam chegado a esse patamar. Historicamente, pode-se dizer que la ley es como la serpiente, solo pica a los descalzos [a lei é como a serpente, só pica os descalços]. Os poderosos sempre se livram dos rigores da lei penal, porque usam “botas”. A PEC 37 apenas alonga o cano das botas dos poderosos. Mexer com a estrutura das instituições é algo que faz que você pague por esse acerto depois. Toda vez que o MP acerta, ele cria um déficit de simpatia. É inexorável que o Ministério Público vá fazer inimigos, porque nosso histórico é de que não vai dar em nada.

O MP tem dado preferência às investigações de algum tipo de crime específico? As pessoas dizem que o Ministério Público escolhe o que investigar. Isso é verdade na medida em que ele tem como missão defender os interesses coletivos. Veja os crimes contra a administração pública: quer algo mais nefasto do que a corrupção? Proibir o MP de investigar crimes contra a administração pública é acabar com o MP, torná-lo um órgão burocrático. É evidente que, potencialmente, o Ministério Público deve tutelar os interesses coletivos. Não vamos querer o MP priorizando a investigação de crimes de índole individual.

Defensores da PEC 37 alegam que a Constituição não é clara na definição dos poderes de investigação do MP. Existe, no caso da PEC, uma tendência ou cultura de se valer de termos vagos para se tomar decisões de conveniência? Os que dizem que a Constituição não permite ao MP investigar estão em contradição, pela simples razão de que, se assim fosse, não haveria a necessidade da PEC 37.  No mais, sempre é perigoso aplicar um drible hermenêutico nos dispositivos “incômodos” da Constituição.

As polícias, principalmente as estaduais, penam com falta de recursos. Mas o MP também têm milhares de investigações atrasadas ou paralisadas. Como lidar com o cenário de as duas instituições terem problemas básicos? Veja como o problema é estrutural. E por que isso se resolveria com a exclusividade da investigação policial? Seguramente 90% dos crimes de furto, roubo e estelionato só funcionam porque há flagrante. Onde não tem auto de prisão em flagrante não se investiga porque a polícia não tem estrutura. Não somos nenhum modelo de combate à impunidade e à corrupção no mundo. Temos de melhorar. Não podemos piorar.

Nenhum governo quis viabilizar o controle externo da polícia. Por que ninguém se propôs a fazer isso? O problema no Brasil é histórico. A nossa sociedade é patrimonialista. Historicamente o direito penal tem servido para condenar os pobres. Há uma nítida relação entre a investigação do Ministério Público e o risco que os poderosos sofrem. Não há uma conspiração, mas há um certo arranjo, uma confluência de interesses para que o MP seja retirado da investigação.FONTE:VEJA

Torcedores relatam falhas no acesso à internet e telefonia na abertura da Copa

Agência Brasil - Testados mais uma vez pelos milhares de torcedores que foram ao Estádio Nacional Mané Garrincha assistir à partida de abertura da Copa das Confederações 2013, entre Brasil e Japão, os serviços de telefonia móvel não foram bem avaliados pelos presentes. Apesar de aplaudirem o futebol mostrado pela seleção nos 3 a 0 de ontem (15), muitos reclamaram que não conseguiram usar a rede 3G das operadoras para se comunicar com amigos e parentes fora do estádio e mandar fotos. "Os celulares não estavam funcionando. Tentei ligar e não consegui", disse a torcedora Luciana Mares Guia, após o jogo. "Tinha operadoras que funcionavam, outras não", relatou Thiago Neiva, que acompanhou a partida no estádio. O empresário Caubi Pinheiro, 37 anos, também contou que teve dificuldades de usar a internet e fazer chamadas pelo celular. "Tentei usar a internet, mas não consegui. Quando tentei ligar, não completava a ligação. Quando completa, cai em seguida". Muitos profissionais de imprensa, que, além da internet 3G, tinham em suas mesas um cabo para acessar internet em seus computadores e wifi da Federação Internacional de Futebol (Fifa), tiveram que enviar textos apenas pela internet a cabo. A internet 3G e a conexão wifi só funcionaram nos últimos minutos da partida. Para que o sistema de telefonia e internet móvel funcionasse de forma adequada nos estádios, as empresas de telefonia instalaram uma infraestrutura de equipamentos e antenas para suportar um grande número de acessos ao mesmo tempo. No Estádio Nacional Mané Garrincha, a capacidade é para 37,8 mil ligações na mesma hora, 12 mil transmissões de dados simultâneas em 3G e 9,8 mil transmissões em 4G. O público presente no estádio hoje chegou a 67.423 pessoas. As cinco operadoras de telefonia móvel (Vivo, Claro, TIM, Oi e Nextel) instalaram infraestrutura conjunta no estádio, que inclui antenas distribuídas para garantir a cobertura nas arquibancadas, camarotes, vestiários, corredores, praças de acesso e estacionamentos. Apesar disso, a reclamação de muitos torcedores foi que essa estrutura “não deu conta do recado”. O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) informou no início da semana que Brasília apresenta a melhor situação entre os estádios da Copa das Confederações, com 85% da infraestrutura concluída. A entidade garantiu que, mesmo sem estar com toda a estrutura pronta, não havia risco de pane nos serviços porque as operadoras disponibilizaram a capacidade máxima de transmissão de voz e de dados nos estádios. As empresas de telefonia investiram R$ 110 milhões nos seis estádios da Copa, onde foram instaladas 767 novas antenas. De acordo com a assessoria de comunicação da Fifa, a entidade está recebendo informações para avaliar como foi a prestação de serviços, incluindo telefonia móvel e internet, durante a partida. A Agência Brasil não conseguiu contato com o SindiTelebrasil e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que tinha fiscais no estádio.

Trio Nordestino luta para manter tradição familiar do forró pé-de-serra



Com 55 anos de estrada, a banda Trio Nordestino ainda é referência para a cultura musical nordestina. Com um triângulo, uma zabumba e uma sanfona, Luiz Mário, Beto Sousa e Coroneto garantem que o forró "come solto". Em entrevista exclusiva para o site da Tribuna da Bahia, o trio de forrozeiros contou como faz para continuar com o sucesso iniciado por seus pais, como estão preparando seus filhos para darem continuidade à tradição. O grupo também aproveita para contar como está a programação para São João e São Pedro deste ano. Confira a entrevista:

Tribuna da Bahia: Há quanto tempo atua na música nordestina?
Trio Nordestino: O Trio existe desde 1958. Nunca deixamos de tocar. Hoje estamos na terceira geração. O grupo é formado pelos herdeiros musicais Luiz Mário – triângulo e voz (filho de Lindú, um dos fundadores do grupo), Coroneto - zabumba (neto de Coroné, também fundador da banda) e Beto Sousa – sanfoneiro (afilhado de Lindú). Ah! E, para que nunca essa marca tão especial desapareça, já estamos preparando nossos filhos para a responsabilidade. (risos)

TB: Nos conte sobre os preparativos para o São João deste ano de 2013?
TN: No São João deste ano estamos completando 55 anos e vamos fazer uma grande homenagem a Bahia. Gravamos um CD repleto de sucessos gravados pela primeira geração do Trio Nordestino e acrescentamos algumas canções inéditas. Estamos fazendo muitos ensaios para trazer surpresas em nosso show. Vou adiantar uma aqui que é uma homenagem para levar “força” ao nosso grande amigo e mestre Dominguinhos.

TB: E a música de trabalho para esse São João?
TN: Neste ano, estamos com uma música de trabalho chamada 'Êta Lugar Bom!'. É de autoria de dois jovens compositores baianos Jean Carvalho e Nyldo Fernandes. A canção é linda e conta em sua letra que, por mais que a gente rode o Brasil e encontre outras belezas, a Bahia é um lugar especial.

TB: Como vocês fazem para escolher o repertório dos festejos juninos?
TN: Montar o repertório do Show do Trio Nordestino é um grande desafio. São muitos sucessos. Se deixarmos algum de fora, o público cobra. Preparamos para este ano uma seleção especial com grandes clássicos como 'Chupando Gelo', 'Procurando Tu', 'Forró Pesado' e 'Na Emenda'. Também colocamos músicas mais recentes como 'A camisa e o Botão', que o Brasil conheceu na voz da cantora Claudia Leitte. No repertório do Trio, o sucesso cai no forró pé-de-serra e fica brilhante.

TB: Comparado aos públicos de outras cidades, nota alguma diferença no comportamento do baiano durante os shows?
TN: O Trio Nordestino foi fundado aqui em Salvador em 1958. Por isso, o carinho do público baiano é muito grande com o grupo. É um público quente que canta, dança, não para um minuto. Justiça seja feita, o nordestino faz bonito nos shows do Trio Nordestino. É um orgulho muito grande subir no palco e ver que as gerações vão passando, mas a música de qualidade continua na ponta da língua do grande público e amante do forró.

TB: Baseado no Projeto "Trio Canta Gonzagão", em homenagem ao Rei do Baião, qual a influência de Gonzaga na carreira do grupo?
TN: “Trio Canta Gonzagão” foi um projeto do ano de 2012 que fez muito sucesso em Salvador. Realizamos uma série de shows em homenagem ao rei no Pelourinho. Luiz Gonzaga foi “o norte” para o forró. Brilhante! Melhor do que falar deste gênio é cantar as músicas dele.

TB: Acha que esse forró de raiz é prejudicado pela predominância de bandas de "forró elétrico" nas festas de interior?
TN: Acreditamos que há espaço para todos. Quem determina a continuidade de um gênero, banda ou não é o público. Estamos há 55 anos fazendo as melhores festas juninas e ainda tocamos o ano todo pelo Brasil e até no exterior. O Brasil é um país de muitas culturas e não dá para agradar a todos com um ritmo só.

TB: Qual mensagem vocês podem passar para o público que irá curtir a festa junina com as suas apresentações?
TN: Prepare as pernas que o forró vai “comer solto”. Estamos com muita energia e não vamos deixar ninguém parado. Você que gosta de forró tradicional não pode perder!

Veja as cidades confirmadas e a programação do Trio Nordestino para o São João e São Pedro 2013. A agenda ainda não está fechada, mas dá para adiantar algumas datas:

São João
14 e 15 de junho
-– Recife – PE

20 de junho
-– Salvador – BA

22 de junho
-– Feira de Santana - BA

22 de junho
-– Terra Nova – BA

23 de junho
-- Pé de Serra - BA

23 de junho
-- Candeias – BA

24 de junho
-- Iati – PE

São Pedro
28 de junho
-– Aracaju – SE

29 de junho
-– Jequié – BA

Vitória quita dívida de quase R$ 2 milhões com a prefeitura de Salvador


Vice-líder do Brasileiro, o Vitória também tenta solucionar seus problemas fora de campo. A diretoria do Vitória fez um acordo para quitar a dívida de quase $ 2 milhões referentes aos impostos devidos com a prefeitura de Salvador.
O anúncio ocorreu na quarta-feira, em uma reunião, que contou com Alexi Portela, presidente do clube baiano, e o prefeito ACM Neto
O pagamento será feito à vista e permitirá o clube assine um convênio com o Ministério do Esporte para o investimento de R$ 3,5 milhões nas divisões de base do clube.
“É um dia histórico para o nosso clube. Quero agradecer publicamente o prefeito ACM Neto que, desde o início das negociações, teve muita sensibilidade e se empenhou para que o Vitória conseguisse limpar o seu nome junto ao município”, comentou Alexi Portela Júnior, presidente do time, ao portal iBahia.
Não bastasse isso, a diretoria está prestes a confirmar o acordo com seu novo patrocinador: a Caixa Econômica Federal. A previsão é que o acordo saia ainda neste mês e o Vitória estreie o novo patrocinador no retorno do Campeonato Brasileiro.

Arnaldo destoa em transmissão da Globo discordando de Ronaldo e Galvão 143


O clima da transmissão da Globo do duelo entre Brasil e Japão era ótimo. O narrador Galvão Bueno e os comentaristas Ronaldo e Casagrande trocavam elogios. Só esqueceram de combinar com Arnaldo Cezar Coelho.

Responsável pela análise de arbitragem, ele estava ranzinza e, em duas vezes, cortou seus companheiros. Na primeira vez, o alvo foi Ronaldo. O Fenômeno comentava um lance em que um jogador brasileiro foi derrubado e pediu um cartão vermelho. Provavelmente incomodado com o pitaco do ex-jogador em sua área, a arbitragem, ele foi seco na resposta. “Não, não. Cartão amarelo está de bom tamanho. Não foi lance de vermelho”.

Depois, até mesmo o companheiro Galvão, com quem divide transmissões há décadas, tomar uma alfinetada. Após o árbitro marcar uma falta dentro da área do Japão, o narrador emendou: “O juiz marcou perigo de gol”. O ex-juiz também não gostou: “Não. Perigo de gol é quando ele não acerta. O que, no caso, não aconteceu”.

As intervenções ácidas de Arnaldo, porém, não conseguiram alterar o clima ufanista que a Globo fez questão de inserir na transmissão. Tanto que, no fim do jogo, Galvão escancarava a torcida, ao comentar as apostas que o quarteto fez no programa de Luciano Huck, que fez o papel de pré-jogo da emissora.

“O Arnaldo apostou em 2 a 0. O Ronaldo em 3 a 0. E o Casagrande em 2 a 1”, falou o narrador. Casagrande continuou: “O legal é que os três ainda têm chance”. E Galvão completou: “Tem, mas a nossa torcida é por qualquer menos o seu, Casão. Não queremos tomar gol do Japão”.

sábado, 15 de junho de 2013

Dilma corre risco em caso de 2º turno, diz Duda Mendonça


Depois de um longo período sem se manifestar sobre marketing político, o publicitário Duda Mendonça voltou a falar. Absolvido no processo do mensalão e com seus bens liberados pela Justiça, ele falou com exclusividade ao "Poder e Política", programa da Folha e do UOL, sobre cenários para 2014.
Para Duda, a presidente Dilma Rousseff é a favorita para se reeleger no ano que vem. Mas e se houver segundo turno? "Eu acho um risco para a Dilma". Do seu jeito, ele explica: "Para quem está hoje com 70% de popularidade, não faz sentido não ganhar no primeiro turno. Significa que tem alguma coisa que está mexendo aí". Ele se refere à taxa da aprovação pessoal da presidente em algumas pesquisas. No Datafolha, a administração dilmista é aprovada por 57%.
Duda está com 68 anos. "Eu amadureci", diz. Os últimos sete anos foram consumidos em grande parte para se livrar do processo do mensalão. Agora, ele tem negócios no Brasil, em Portugal e na Polônia. Deve voltar a campanhas políticas no ano que vem. Pode ser o marqueteiro de Paulo Skaf, da Fiesp, que pretende disputar o governo de São Paulo pelo PMDB.
Duda enxerga como "risco maior" para Dilma na corrida presidencial o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Por quê? "Ele é realmente novo. Ele é a surpresa. O Aécio [Neves] já tem muito tempo aí. A Marina [Silva] também. Já não são novidades".
Marqueteiro que elegeu Paulo Maluf prefeito de São Paulo (em 1992) e Luiz Inácio Lula da Silva presidente (em 2002), Duda enxerga nas manifestações de rua de São Paulo e em outras capitais uma insatisfação difusa da população, "ainda mais quando tem uma eleição de presidente por trás".
"Não estou dizendo que tem um cunho eleitoral", diz ele. Mas "a eleição é uma coisa que mexe muito com o país. Mexe muito com as pessoas pobres. Mistura tudo. É uma emoção só".
Mesmo que o país esteja hoje melhor do que há 10 ou 20 anos? "Depois de quatro anos, depois de oito anos, as pessoas se habituam com as conquistas. Querem outras. Na hora que elas sentem que qualquer coisa mexeu, elas esquecem um pouco tudo de bom que elas ganharam. Querem mais".
Desde 2005, quando deu um depoimento bombástico na CPI que apurou o mensalão, revelando ter recebido dinheiro no exterior, Duda nunca mais falou com Lula. "Se houver um momento em que a gente possa sentar, bater uma bola, tomar uma cerveja, é óbvio que eu gostaria", diz. "Mas não basta eu gostar. Precisa ele gostar também", diz. "A vida dele levou para um rumo, a minha levou para outro".FONTE:FOLHA

Confederações: Políticos ganham cortesias e assistem de graça ao jogo Brasil x Japão


A maioria dos 100 parlamentares que pediram ingresso para assistir ao jogo da abertura da Copa das Confederações, entre Brasil e Japão, teve o pedido atendido, conforme revelou ao Correio Braziliense o deputado federal Vicente Cândido (PT-SP). O petista é vice-presidente da Federação Paulista de Futebol e um dos principais integrantes da chamada bancada da bola, que costuma lidar com assuntos esportivos e tem sido assediada pelos colegas para conseguir entradas para a primeira partida da Seleção Brasileira, em Brasília. Desde que foi relator da Lei Geral da Copa na Câmara, Vicente Cândido se tornou uma espécie de interlocutor entre seus pares e a Federação Internacional de Futebol (Fifa), entidade organizadora da competição. Ao Correio Braziliense, ele afirmou que conseguiu garantir a presença dos colegas no Estádio Mané Garrincha, com um total de 350 entradas. “Vamos conseguir atender a maior parte dos pedidos. Está tudo equacionado. Como o estádio é grande, com capacidade para mais de 70 mil torcedores, e o evento tem vários patrocinadores, conseguiremos espaço para todos (os deputados) nos camarotes”, disse nesta sexta-feira (14) ao jornal. Ele relata também ter atendido alguns senadores, governadores e membros do Poder Executivo.

A ex-senadora Marina Silva disse neste sábado (15), em entrevista à imprensa, que têm insistido em não se deixar "sequestrar pela antecipação das eleições". "Estou na agenda da minha militância. Isso não é difícil. Estou focada na coleta das assinaturas da Rede Sustentabilidade (partido que pretende fundar) e da minha militância socioambiental", respondeu, ao ser questionada sobre as recentes pesquisas de intenção de voto. Segundo Marina, os resultados apontados pelo Datafolha e na pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), feita pelo MDA, têm de ser vistos como o trabalho dos institutos que estão registrando momentos da conjuntura política no seu exercício de fazer essa aferição. Sobre a possibilidade de o fato de sua ausência em eventos por motivos de saúde, como nas comemorações do dia do meio ambiente, semana em que estava gripada, ter influenciado nas pesquisas de intenção de voto, ela não vê relação. "Estava doente na semana do meio ambiente. Agora, meio ambiente para mim é, há 30 anos, de manhã, tarde e noite. Ficar com gripe na semana do meio ambiente não vai fazer diferença alguma nas pesquisas", avaliou. No último levantamento sobre a preferência de voto dos eleitores para o ano que vem, o Datafolha apurou que 51% votariam em Dilma, 16% em Marina, 14% em Aécio Neves e 6% no governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Já na pesquisa, feita pela CNT/MDA, Dilma aparece com 52,8% das intenções de voto, seguida de Aécio Neves, com 17%; Marina, com 12,5%; e Eduardo Campos, com 3,7%.
A presidente Dilma Rousseff foi vaiada na abertura da Copa das Confederações, neste sábado (15), antes do jogo entre Brasil e Japão, no Estádio Nacional de Brasília (Mané Garrincha). Na tribuna, ela fez um breve pronunciamento, e declarou aberta oficialmente a competição, mas recebeu vaias de parte do público que lotou a arena na capital federal. Diante das vaias, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, que estava ao lado de Dilma na tribuna do estádio e também fez um pronunciamento oficial, chegou a pedir educação aos torcedores. "Amigos do futebol brasileiro, onde está o respeito e o fair play, por favor?", disse o dirigente suíço, ao aumentar o constrangimento do momento. Antes disso, Blatter fez um breve discurso. "Prezados amigos do futebol, estamos todos reunidos hoje para uma verdadeira festa do futebol no país pentacampeão. É um grande prazer, em nome da Fifa, dar as boas-vindas e agradecer as autoridades brasileiras, lideradas pela presidente Dilma Rousseff", declarou o presidente da Fifa, em português. Dilma foi vaiada duas vezes pelo público, quando foi anunciada oficialmente e quando foi citada por Blatter. Ela ficou com o semblante fechado ao lado do cartola da Fifa e apenas declarou aberta a competição. "Declaro oficialmente aberta a Copa das Confederações Fifa 2013", discursou a presidente ela, visivelmente constrangida com a situação.

GOVERNO QUER RÁDIO AM COM SOM DE FM


O governo permitirá que as rádios que funcionam atualmente na faixa AM migrem para FM.
De acordo com o ministro Paulo Bernardo (Comunicações), a permissão conta com a aprovação prévia da presidente Dilma Rousseff.
"Falei com a presidente na semana passada sobre as rádios. Esse é um problema que precisa ser resolvido, porque elas enfrentam obstáculos e isso dificulta divulgação do sinal", explicou.
Apesar do alcance da transmissão da rádio AM ser maior, o sinal nesta frequência sofre mais interferências externas. Até mesmo o motor do carro é capaz de atrapalhar o som.
A migração tornou-se um pleito do setor. Mais de 1.500 rádios podem ser beneficiadas.
Caso aceitem pagar o preço exigido pelo ministério, as rádios que já operam AM não precisarão participar de novas licitações para ocupar a frequência FM.
As empresas interessadas terão de gastar não apenas com a adaptação de seus equipamentos compra de novos transmissores e antena mas também com a taxa cobrada pelo ministério, que vai variar de acordo com a demanda local, preço mais alto em grandes capitais e mais baixo no interior do país.
Segundo o ministro, ainda falta criar o instrumento jurídico para autorizar essa migração, que poderá ser projeto de lei ou decreto.
"Conversei com a Casa Civil e nós vamos enviar a proposta nos próximos dias. Em até 60 dias vamos resolver isso", disse.Para Antonio Lomes(foto),presidente do GRUPO LOMES,a maior rede de comunicação da Bahia,a situação não é tão simples.Segundo o empresário,mesmo sendo uma OPÇÃO,os custos poderá inviabilizar esta migração."Não se gastará menos que um milhão de reais.Em uma região pobre como a do sisal,com certeza irá trazer dificuldades para donos de Rádios".DR.Lomes considera importante este novo modelo de comunicação;
"As minhas emissoras oferecem uma boa qualidade sonora,nunca ouvi queixas dos nossos ouvintes,mais iremos estudar com carinho esta nova proposta do governo."finalizou.

Associação Médica Brasileira entra com ação de improbidade contra o ministro da Saúde

A Associação Médica Brasileira (AMB) acusa o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, de não ter usado R$ 17 bilhões que estavam disponíveis no orçamento da pasta entre 2011 e 2012. A entidade entrou com uma ação de improbidade para apurar o caso. “Nós todos reclamamos, inclusive o ministro, de que a saúde pública brasileira precisa de mais recursos. Então, a gente quer saber por que ele não utilizou nem o recurso que tinha disponível”, argumentou o presidente da AMB, Florentino Cardoso. Segundo ele, a denúncia foi feita pelo Tribunal de Contas da União, em exposição na Câmara dos Deputados. O ministério, de acordo com os dados do TCU, não teria usado cerca de 18% dos R$ 93 bilhões que tinha à disposição. Cardoso explica que o percentual está bem acima da média dos anos anteriores, que não teria passado dos 3%. “A gente imagina que a burocracia oficial para se fazer as coisas, a gente até imagina que seja difícil executar 100% do orçamento. Mas deixar de executar um valor tão importante, nós queremos saber por que. Essa não é a média dos anos anteriores”, questionou. Em comunicado divulgado à imprensa, Padilha atribuiu a ação à controvérsia em relação à contratação de médicos estrangeiros para trabalhar no Brasil. “O ministro Alexandre Padilha lamenta que uma entidade médica recorra a este tipo de ataque por discordar do diagnóstico de que faltam médicos no Brasil e por tratar como tabu a perspectiva de atração de médicos estrangeiros para atuarem no Brasil”, diz a nota do ministério.

Ministro critica preços da Copa, novo Maracanã e detona saída de Neymar


Aldo Rebelo está com pressa. Atrasado para a entrevista ao UOL, o Ministro do Esporte é avisado por seu estafe que só terá cerca de 30 minutos para atender a reportagem. Meia hora, porém, é suficiente para que o político faça críticas e revele o que não gostou na organização da Copa das Confederações.

Com posições firmes, Aldo reclamou do preço de alimentos e bebidas nos estádios, criticou a elitização nas modernas arenas construídas para o torneio e admitiu que não gostou do Maracanã após a reforma.

Como apaixonado por futebol, ele ainda comentou o momento da seleção brasileira e aproveitou para detonar a transferência do maior craque do time de Felipão para a Europa. Segundo Rebelo, é um absurdo tratar Neymar como mercadoria e vendê-lo ao Barcelona, da Espanha.

O ministro do Esporte ainda fez uma breve avaliação sobre os preparativos para a Copa das Confederações e as recentes polêmicas sobre a retirada de ingressos para os jogos. Aldo só calou quando perguntado sobre a polêmica declaração do secretário-geral da Fifa, Jerôme Valcke, que disse aceitar um chute no traseiro em caso de problemas com a venda das entradas para as partidas da Copa do Mundo de 2014.

Confira a entrevista completa do ministro ao UOL:

UOL Esporte: Como o senhor avalia a preparação do Brasil para a Copa das Confederações?

Aldo Rebelo: A Copa exige em primeiro lugar os equipamentos esportivos, os estádios. Eles foram entregues, com algum atraso. Era para todos terem sido entregues em dezembro e só dois foram: Fortaleza e Belo Horizonte. Mas os demais passaram por eventos e jogos para testar o conforto, segurança, parte elétrica, hidráulica, etc. Então, eu acho que os estádios foram entregues a contento. É um desafio superado. Nós conseguimos também resolver a questão da tecnologia para as telecomunicações. A segurança também foi resolvida. Mobilidade urbana é mais um projeto para 2014. Então eu acho que a Copa das Confederações está bem resolvida.

UOL: A Matriz de Responsabilidades da Copa [lista de projetos relacionados ao evento], inicialmente, previa que a maior parte dos projetos de mobilidades estivesse pronta já para a Copa das Confederações. Por que agora eles são previstos só para o Mundial?

AR: Primeiro, é importante destacar que a Matriz de Responsabilidades não está nos encargos assinados com a Fifa. Não é uma exigência para a Copa do Mundo. A Matriz de Responsabilidades é um compromisso do governo federal com as cidades-sedes e os governos estaduais para antecipar obras do PAC, obras já previstas. Várias obras foram antecipadas e introduzidas na Matriz de Responsabilidades, algumas com prazo para 2013 e a maioria para 2014. Evidentemente, como no caso dos estádios, as obras para 2013 tiveram um prazo muito apertado. Muitas delas foram transformadas em obras para 2014 porque nós só temos uma exigência maior da mobilidades urbana na Copa do Mundo. A Copa das Confederações pouco altera a exigência da estrutura urbana e aeroportuária.

UOL: Ministro, nos últimos dias da preparação para a Copa das Confederações, foram divulgados os preços de alimentos e bebidas nos estádios. A água custará R$ 6, a cerveja R$ 12 e o cachorro-quente R$ 8. O que o senhor acha dos preços?

AR: Está caro. Não só nos estádios, mas também nos aeroportos. Isso tem relação com o custo que os concessionários pagam para usar as instalações. Isso acaba sendo repassado ao consumidor. Eu acho que isso é um a questão que nós temos que resolver. No caso dos aeroportos, o governo já procura a concessão de espaço em que haja preços mais acessíveis. De todo jeito, precisamos examinar a questão porque não temos só a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Nos estádios, temos um calendário esportivo e é preciso compatibilizar os preços com a capacidade de pagamento do nosso torcedor.

UOL: Especificamente nos estádios da Copa das Confederações e Copa do Mundo, o governo pode fazer alguma coisa?
AR: Eu preciso primeiro ter um levantamento completo dos preços em todos os estádios para ver se há uma universalização desses preços, ou seja, ver se também não há preços diferentes dependendo dos locais dos estádios. Vamos fazer uma pesquisa e depois conversar com os organizadores.

UOL: O senhor chegou a falar em "tolerância zero" com abuso de preços. O preço nos estádios entra nisso?
AR: Quando falei em abusos, me referi ao preço das diárias em hotéis para a Copa do Mundo. Uma parte dos preços é tabelada pela própria Fifa. A outra parte é do livre arbítrio do setor hoteleiro. Nós já tínhamos localizado na realização da Rio+20 práticas abusivas do setor hoteleiro. O governo fiscalizou. Havendo essa prática na organização dos eventos esportivos, o governo tomará as providências.

UOL: Como o senhor tem acompanhado as reclamações sobre os ingressos da Copa das Confederações. A retirada está funcionando?
AR: Acho que está. O número de reclamações reduziu bastante. Isso está se dando de forma bastante razoável.

UOL: Pessoas de fora das cidades-sedes reclamam pois só podem retirar o ingresso nas capitais que receberão jogos. A falta de postos em outras cidades é um erro?
AR: Esse é um problema que de fato existe. Como provavelmente há um número grande de ingressos comprados fora das cidades-sedes, você impedir que o comprador possa retirar o seu ingresso no local onde ele mora antes do evento é um problema que precisa ser solucionado. Ou estende o prazo para aqueles que moram fora das cidades-sede ou abre o espaço para que eles possam retirar o ingresso.

UOL: O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, reconheceu os problemas e prometeu melhoras. Em tom de brincadeira, ele disse que, se o sistema de venda de ingressos da Copa do Mundo não funcionar, ele "aceita um chute no traseiro". O senhor se habilita para o chute?

UOL: Os estádios da Copa do Mundo, após sua reforma para o torneio, aumentaram o preço de seus ingressos. Isso ficará assim? O governo pode fazer algo a respeito?
AR: O governo deve fazer alguma coisa. O Esporte é um interesse público. Esporte é lazer, diversão é uma paixão nacional no caso do futebol. Ele faz parte da nossa cultura. Eu não posso ficar indiferente ao risco de elitização do futebol, do acesso aos jogos do futebol brasileiro. Como fazer isso? É natural que nós procuremos uma solução junto com os clubes, com as associações, com as entidades e com a CBF. Mas o governo tem que monitorar muito bem a possibilidade de elitização de um esporte que é essencialmente popular. Você deixar a parte mais pobre da população de fora dos estádios por causa do preço dos ingressos seria algo intolerável. Há soluções que foram buscadas em países como a Alemanha, por exemplo. Há a prática do subsídio cruzado. Ou seja, os ingressos mais caros subsidiam os mais baratos. Eu acho que é possível.

UOL: Muitas pessoas entendem que as novas arenas não são mais "estádio do povão". O que o senhor acha? Gostou do novo Maracanã?
AR: Eu gostava mais do antigo. Eu achava o outro Maracanã mais interessante. Gostava daquele estádio com bandeiras, com geral, com aquele clima de festa. Passamos por um processo de elitização do comportamento e do público. O povão foi afastado, infelizmente. Isso não é uma coisa boa para o espetáculo do futebol. Há argumentos sobre segurança e temos que aceitar, mas acho que aquele público da geral não foi para as novas arquibancadas. Eles ficaram fora dos novos estádios.

UOL: O dinheiro público financiou essas reformas, como a do Maracanã. Será que o governo errou então?
AR: Creio que não. Até porque não estou reclamando da construção dos estádios, mas sim da composição do público. Nós vamos procurar fazer com que o público dos antigos estádios volte a ter acesso aos novos. Não sou completamente saudosista. Entendo que hoje tem mais conforto, mais higiene, melhor acesso e mais produtos. É claro que as coisas melhoraram bastante. Mas isso poderia ter sido melhorado e, ao mesmo tempo, ter preservado o espírito popular de um estádio de futebol.

MINISTRO ACREDITA NA SELEÇÃO, MAS CRITICA SAÍDA DE NEYMAR


UOL: Falando um pouco de futebol, o que o senhor está achando da seleção brasileira?

AR: Eu estou otimistas, e sempre sou assim com o nosso time. Os defensores se destacam nos clubes onde jogam, temos grandes zagueiros e alas. Daniel Alves, Marcelo, David Luiz e Thiago Silva são excelentes. Temos também volantes que jogam com facilidade. O Corinthians teve um grande desempenho por conta desses jogadores, e um deles está na seleção [Paulinho]. Temos ainda grandes atacantes. Qual o time do mundo se dá ao luxo de ter dois grandes jogadores como Neymar e Lucas? Os dois jogando pelo lado do campo, com muita habilidade, vão nos ajudar muito. Se houver uma evolução técnica e tática, da troca de passes e do conjunto, temos todas as condições para chegar em 2014 como uma seleção favorita.

UOL: E o que você achou dessa transferência do Neymar para o Barcelona?

AR: Eu sou completamente contra. Isso é um absurdo. É tratar o jogador como commoditie e o clube como botequim. Querem apenas exportar e lucrar. Essas coisas não podem existir. Lembro que minha mãe certa vez cantou uma música da década de 60, e eu perguntei o que era aquilo. Ela me explicou que era uma canção para pedir que o Pelé não deixasse o futebol brasileiro. Isso que é bacana. Houve uma campanha contra a ida daqueles craques. Lembro até que Nelson Rodrigues escreveu uma crônica disso. Eles não têm que ter esse preço. Compreendo, mas não sou a favor. E tecnicamente, lembro que uma vez o Ronaldo Fenômeno contou que aprendeu muita coisa na Europa, menos a marcar. Ou seja, será que o Neymar vai evoluir tanto? Não sei.

UOL: Mas o senhor não acha que a evolução do cenário brasileiro no cenário econômico internacional do futebol não passa por essas grandes transferências? Não é bom para os clubes, que podem ter receitas para investir em estrutura e novos jogadores?

AR: Eu acho que não. Por exemplo, tivemos um grande escultor no século XVIII chamado Aleijadinho. Recentemente, teve uma exposição dele na França e o chamaram de Michelângelo do Barroco. Por que isso? Porque ele ficou no Brasil na época e fez grandes trabalhos. Se ele tivesse ido para Itália ou França, essas obras seria francesas ou italianas. Isso mostra que precisamos levar a obra e não o artista. Os artistas devem ficar no Brasil. Devemos fazer um esforço para que os jogadores fiquem no Brasil e todos no mundo inteiro queiram ver os nossos times, assim como acontecia com o Santos da década de 60, o Palmeiras de 70 e tantos outros.

UOL: O Governo tentou várias medidas para evitar a elitização dos estádios durante a Copa do Mundo. Pediu ingressos a preços populares, brigou por entradas para beneficiários do Bolsa-Família. Mesmo assim, um número pequeno de populares adquiriu ingresso em 2013. O senhor espera que este número aumente para até 2014?
AR: E alguém esperava que o pessoal do Bolsa-Família ia comprar ingresso? Eu alertei a Fifa que precisávamos encontrar uma solução. Esta medida foi apenas parcial, com distribuição a esse programa e às populações indígenas do Mato Grosso e de Amazonas para a Copa de 2014. Os ingressos populares não foram completamente divididos na categoria 4 [a mais barata]. Beneficiaram estudantes e pessoas de terceira idade, mas não foi uma coisa completa.

UOL: No início da preparação para a Copa, havia a promessa de que os estádios fossem bancados com dinheiro da iniciativa privada. Te decepciona chegar agora e ver que grande parte da verba vem de investimento público?
AR: O governo federal não fez doação, apenas emprestou dinheiro do BNDES com as mesmas garantias exigidas no mercado para qualquer empresa. Deste jeito, só temos verba pública na Copa do Mundo em obras de infraestrutura, que serão utilizadas pelo povo depois.

UOL: A maioria do dinheiro investido em estádios é dos cofres estaduais.
AR: Algumas são parcerias público-privada, como em Natal. No caso de Pernambuco, é um acordo com uma construtora, que recebeu uma área para fazer o estádio e outras instalações. Os estádios vão se remunerar. Salvador, por exemplo, já vendeu os naming rights.O Brasil já mostrou que é capaz de viabilizar os estádios. O problema não está aí. O problema está em tornar o futebol e os clubes brasileiros viáveis economicamente. Temos que aumentar a participação do Brasil no PIB do futebol mundial. Esse valor ainda é muito pequeno. Temos que valorizar as marcas das nossas competições.

UOL: Recentemente, o secretário Jerôme Valcke disse que a divisão dos poderes do Brasil em três esferas prejudicava a organização da Copa por conta dos diferentes interesses de poderes Federal, Estadual e Municipal. De fato, a organização foi comprometida por isso?
AR: Nada disso, de maneira nenhuma. A democracia tem suas vantagens. Por conta de todos estes poderes, tivemos uma fiscalização eficiente de tudo que foi feito para a Copa. Isso é uma estrutura que funciona, com órgãos de controle eficientes. Quando não se tem democracia, você depende de outras estruturas. De uma certa visão, elas podem funcionar melhor, mas não tem a mesma segurança e a mesma fiscalização. Em um país como o Brasil, isso não funcionaria. Temos um país grande, e cada Estado precisa tomar sua decisão.

UOL: Cidades estão passando por protestos. Isso pode atrapalhar a Copa das Confederações? A Polícia está preparada para lidar com isso?
AR: Não vejo problemas. Um país democrático convive tranquilamente com isso. Basta que os manifestantes saibam de suas responsabilidades e a polícia lembre do seu serviço. Todo excesso, claro, será coibido. Os manifestantes que causarem a desordem serão reprimidos, enquanto teremos instrumentos democráticos que podem prevenir qualquer tipo de abuso do aparelho repressivo [Polícia].

UOL: A Copa em 2014 será realizada num período pré-eleitoral. O senhor acha que os resultados da organização e da seleção podem influenciar as eleições?
AR: Acho que não. Se tivermos problemas sérios, o que não acredito que vá acontecer, poderíamos ter alguma influência. Mas como vai sair tudo bem. Todos acharão que fizemos nossa que obrigação. Não vejo nenhuma influência.

JORGE LUIZ:"TENTARAM ACABAR COM MEU CAMPEONATO"

Não vale a pena citar nomes, mas nos bastidores já se sabe quem tentou boicotar a décima primeira edição da Copa Masters. Foram identificados seis antidesportistas que obcecados pelo desejo de prejudicar o presidente da Assessoria Esportiva Serrinhense, terminaram prejudicando muito mais ainda o próprio gestor municipal. Um deles, inclusive desviou dez por cento da verba que havia sido liberada para a arbitragem alegando que como não houve trio neutro na fase preliminar do certame não havia necessidade da quota total. Juntamente com outros dificultou a licitação e a compra dos troféus e medalhas que estavam no ofício datado de 28 de janeiro de 2013, enviado pela entidade organizadora para a coordenação de esportes da prefeitura municipal. Dois deles, por sinal vem tentando boicotar as competições organizadas pela Assessoria Esportiva Serrinhense desde 2010, quando “um” reuniu alguns dirigentes das equipes filiadas para tentar afastar o presidente Jorge Luiz da Silva da organização do certame, intento esse que foi por água abaixo porque a maioria dos dirigentes ficaram contra ele. O outro conseguiu desviar a verba que havia sido liberada pelo gestor municipal para pagamento das quotas de arbitragem da Copa Masters e da Copa Mulher daquele ano. Ficando naquela época o prejuízo para o presidente da Ases que havia antecipado o pagamento das taxas de arbitragem das duas competições realizadas. Em 2011, um deles conseguiu desviar a pequena quantia de 250,00 (duzentos e cinquenta reais) que havia sido liberada pelo prefeito para pagamento da taxa de inscrição da equipe da Lagoa de Fora, ficando consequentemente mais esse prejuízo para o presidente da Assessoria Esportiva Serrinhense, que sem alternativa, terminou bancando a inscrição da equipe do Kelezão naquela edição da Copa Masters. Tudo isso só veio a tona no dia da decisão da XI Copa Masters por que o prefeito sem saber que os “desafetos” do presidente da Ases haviam boicotado a compra dos troféus e das medalhas e ainda vetaram a participação do carro de som, que também havia sido solicitado, sem falar na ambulância e no enfermeiro, que por lá não compareceram. Naquele dia finalmente o presidente da Ases teve a oportunidade de conversar com prefeito, diante de atletas e dirigentes e desabafou tudo que estava engasgado, desde 2010. O prefeito educadamente e com atenção tudo ouviu, ficando por alguns instantes sem ação, devido a grande e negativa surpresa com a qual estava se deparando. É lamentável que todos tivessem que passar por aquele vexame criado por pessoas que se dizem “desportistas”, mas que ficaram cegos pela vontade de prejudicar o presidente da Ases e não pensaram nas consequências das suas atitudes. O gestor municipal ao tomar conhecimento do ocorrido entrou em contato com alguns dos seus assessores para saber porque a situação chegou a tal ponto, tomando todas as providências cabíveis para que se concretizasse o que ele havia prometido. Ele também sabe que ninguém é obrigado a dar nada a ninguém, mas prometeu tem que cumprir. E na verdade, o que ele prometeu sempre foi sua intenção cumprir, só que os atravessadores de plantão criaram todo o problema, com atitudes inconsequentes. Mesmo assim, ainda foi necessário que o presidente da Ases enviasse dois e-mails cobrando o que havia sido prometido e mais um terceiro comunicando ao prefeito que a sua ordem, até o dia 10 de junho, quinze dias depois da decisão da Copa Masters no Estádio Mariano Santana, o Marianão ainda não havia sido cumprida. Foi então que o gestor ordenou que alguém fosse imediatamente a Feira de Santana e comprasse os troféus e as medalhas que ele havia prometido. Alguém alegou que estava demorando de cumprir a ordem “porque todo processo licitatório demora”. Mas, se a licitação tivesse sido feita em fevereiro, ou em março, ou em abril, nada disso teria acontecido. Inexplicavelmente a licitação só foi feita depois que a competição havia terminado. E ainda apareceram três ou quatro desinformados ou mal intencionados, não se sabe ao certo, que usaram os microfones das emissoras de rádio da cidade para defender o que estava errado e acusar injustamente o presidente da Assessoria Esportiva Serrinhense. Entretanto, alguns outros que conheciam a verdadeira versão dos fatos usaram os microfones para defender o presidente da entidade que organiza a Copa Masters desde 2003, sempre primando em manter a credibilidade e a lisura do certame. A verdade, muitas vezes fica escondida, porém, mesmo demorando, um dia aparece.FONTE:EMAIL

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Ser profissional de comunicação exige muito mais que "Desejar ser".


  • Isenção é a palavra-chave em jornalismo. E tão problemática quanto “verdade”. Sem isenção, a informação fica enviesada, viciada, perde qualidade. Diante, porém, da pergunta eterna – é possível ter 100% de isenção? – a resposta é um simples não. Assim como a verdade é inexaurível, é impossível que alguém possa se despir totalmente do seu subjetivismo. Isso não quer dizer, contudo, que seja impossível atingir um grau bastante elevado de isenção. É possível, desde que haja um esforço consciente do veículo e de seus profissionais para que isso aconteça. E que certos princípios sejam seguidos. São eles:
  • Os veículos jornalísticos  devem ter a isenção como um objetivo consciente e formalmente declarado. Todos os seus níveis hierárquicos, nos vários departamentos, devem levar em conta este objetivo em todas as decisões;
  • Na apuração, edição e publicação de uma reportagem, seja ela factual ou analítica, os diversos ângulos que cercam os acontecimentos que ela busca retratar ou analisar devem ser abordados. O contraditório deve ser sempre acolhido, o que implica dizer que todos os diretamente envolvidos no assunto têm direito à sua versão sobre os fatos, à expressão de seus pontos de vista ou a dar as explicações que considerar convenientes;
  • Isso não quer dizer que o relato e/ou análise de fatos serão sempre uma justaposição de versões. Ao contrário, o jornalista deve se esforçar para deixar claro o que realmente aconteceu, quando isso for possível. Se uma apuração, durante a qual se ouvem várias fontes, estabelecer como fato que certa autoridade disse isso ou aquilo durante uma reunião fechada, o relato deve ser assertivo, sem o uso do condicional. Será dito que “a autoridade disse isso e aquilo”, em vez de “a autoridade teria dito isso e aquilo”. Se a autoridade negar a afirmação publicamente, deve-se registrar a atitude, não para invalidar a apuração, mas porque a negativa passa a ser ela própria uma informação para o julgamento do público. O condicional só será usado quando a apuração não for suficiente para que o jornalista consolide uma convicção;
  • Não pode haver assuntos tabus. Tudo aquilo que for de interesse público, tudo aquilo que for notícia, deve ser publicado, analisado, discutido;
  • Ninguém pode ser perseguido por se recusar a participar de uma reportagem; da mesma forma, ninguém pode ser favorecido por fazê-lo;
  • Todos os jornalistas envolvidos na apuração, edição e publicação de uma reportagem, em qualquer nível hierárquico, devem se esforçar ao máximo para deixar de lado suas idiossincrasias e gostos pessoais. Gostar ou não de um assunto ou personagem não é critério para que algo seja ou não publicado. O critério é ser notícia;
  • A hierarquia, numa redação, é fundamental para que o trabalho jornalístico possa ser feito a tempo e à hora. E a decisão final caberá sempre àquele que estiver no comando. Ocupantes de cargos de chefia e direção devem, contudo, ter ouvidos abertos a críticas e argumentações contrárias. O trabalho jornalístico é essencialmente coletivo, e errarão menos aqueles que ouvirem mais. Porque aquilo que pode parecer certo, acima de dúvidas, confrontado com outros argumentos, pode se revelar apenas fruto de gosto pessoal, idiossincrasia ou preconceito;
  • É imperativo que não haja filtros na composição das redações. Quanto mais diversa for uma redação – em termos de gostos, crenças, tendências políticas, orientação sexual, origens social e geográfica – mais isenta será a escolha dos assuntos a serem cobertos, discutidos e analisados, e mais abrangente a acolhida dos pontos de vista em torno deles. Esse objetivo não se alcança estabelecendo-se cotas, mas simplesmente evitando-se filtros. Os jornalistas devem ser escolhidos entre os mais capazes em suas áreas e funções, entre aqueles que têm a democracia e a liberdade de expressão como valores absolutos e universais;FONTE:O GLOBO

Valente: Vereador tem mandato cassado por inelegibilidade


Emerson Araújo Silva (PP), eleito vereador de Valente, cidade que fico ao nordeste baiano, no pleito de 2012, teve seu diploma eleitoral cassado nesta terça-feira, (11), e deve deixar o cargo assumido no início deste ano. A decisão acolheu parecer do procurador regional eleitoral Sidney Madruga, que entendeu pela inelegibilidade do político em função de seu irmão ter assumido a prefeitura do município em agosto do ano passado. O critério de inelegibilidade que fez com que Silva perdesse o diploma é previsto pelo capítulo da Constituição Federal que fala sobre direitos políticos. Segundo o texto “são inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição”. O pepista já tinha o registro deferido pela Justiça Eleitoral quando seu irmão, Lucivaldo Araújo Silva, então presidente da Câmara Municipal, assumiu a chefia do Poder Executivo local, de 4 a 31 de agosto do ano passado, em função da cassação dos mandatos do prefeito e vice do município.

Brumado: Mosquito causa acidente de carro


Um acidente inusitado ocorreu nas proximidades da BR-030, em Brumado, que fica no centro-sul baiano, nesta quinta-feira (13). O condutor do veículo informou ao site Brumado Notícias que estava saindo do trabalho e retornando para casa, quando o acidente aconteceu. Segundo ele, ao passar pela rótula do anel viário, um mosquito entrou no carro e ele tentou afastar o inseto. Distraído, o motorista não percebeu a proximidade de uma curva e acabou perdendo o controle da direção. O carro capotou e só parou dentro de um matagal às margens da rodovia. O homem de 41 anos teve apenas algumas escoriações na cabeça. “E o mosquito bateu asas e voou”, ironizou o condutor, afirmando que nasceu de novo ao ter sobrevivido do acidente.

"É o meu maior feito à frente do Bahia", diz presidente sobre Cidade Tricolor


O Bahia apresentou para a imprensa nesta quinta-feira (13) seu novo centro de treinamento, a Cidade Tricolor, que fica em Dias D'Ávila, a 56 km de Salvador. Estiveram presentes o diretor Marcelo Guimarães Filho e do diretor de futebol Anderson Barros. 

O local tem um total de 350mil m², com área ocupada de 100 mil m². A estrutura conta com sala de jogos, cozinha, refeitório, banheiros, sala de reunião, lavatório e outras. Segundo o diretor, a intenção é que o clube abandone o Fazendão e se mude em definitivo até 31 de dezembro deste ano.
O espaço é grande e segundo a diretoria é possível fazer um estádio no local, mas segundo Guimarães Filho, não é intenção da sua gestão nesse momento investir nisso.  "Não tem previsão de estádio aqui, mas nós temos espaço para isso. Acho que as futuras direções, os futuros presidentes, devem pensar nisso. Eu penso nisso hoje. Não tenho condição de fazer e o clube não tem como tirar isso do papel agora, mas a cidade só cresce para o lado de cá", disse.
"É, sem dúvida, o meu maior feito à frente do Bahia. Claro que fica distante, mas a cidade cresce para o lado de cá. Estou muito feliz ao ver esse sonho se realizando. Temos uma estrutura de hotel cinco estrelas e isso nos dá destaque nacionalmente. Tenho certeza que será o melhor CT do Brasil e vai causar inveja a todos os clubes", disse o presidente.
O presidente preferiu não afirmar uma data definitiva para a mudança, que acontece até o final do ano. "Não temos um prazo específico. A gente vai preparar a mudança, vamos entrar num período de transição, vamos testar a operação disso aqui, que é praticamente um hotel, bem diferente do Fazendão. Mas garanto que até 31 de dezembro a gente muda".FONTE:CORREIO DA BAHIA