Levante a mão quem tem alguma dúvida, à esquerda, à direita e ao centro, de que Luiz Inácio Lula da Silva sempre soube de tudo. Sobre mensalão, aloprados, petrolão, o diabo… — aquele “diabo” que Dilma admitiu, certa feita, que se faz em campanha. Mas é preciso que os órgãos encarregados da investigação, da denúncia e do julgamento atuem com a devida prudência — e sua prudência necessária e suficiente é o que está na lei.
Já escrevi aqui: faço jornalismo opinativo, mas não caminho nas nuvens dos meus desejos, anseios e convicções ideológicas apenas. Ou isso tudo vem ancorado em fatos, ou eu sou desnecessário para o leitor. Afinal, todos levantaríamos igualmente a mão se fosse só para dizer o que a gente acha. Entre as minhas atribuições de jornalista, está apontar erros de órgãos e entes oficiais e de seus representantes.
E foi o que eu fiz com a denúncia apresentada por Deltan Dallagnol na quarta. Os esquerdistas se saíram com o famoso “até Reinaldo Azevedo criticou os procuradores…” — como se o natural fosse eu me calar diante do que considero errado. Ora, os “companheiros” só me odeiam porque, afinal, aponto seus erros e suas escolhas, não? Os antilulistas resolveram me espancar nas redes sociais, estimulados por delinquentes e oportunistas que passaram a ver no antipetismo de ocasião um jeito de ganhar a vida. São tão desprezíveis como os blogs sujos, que atuaram e atuam a serviço do PT. É realmente uma ousadia da estupidez achar que eu condescenderia com o erro.
No quinto dia depois daquele evento desastrado, os problemas se avolumam. O açodamento de Deltan Dallagnol e seus parceiros jogou uma batata quente no colo do juiz Sergio Moro. Ainda que este seja dado a uma interpretação hipertrofiada das leis, dizem-me vozes abalizadas que não bateu ainda de frente com elas — ou tribunais que lhe são superiores o teriam contido. Já aconteceu no Supremo, mas, vamos convir, poucas vezes. Agora, os rapazes da força-tarefa podem, como se diz por aí, ter forçado a amizade.
No domingo, a Folha publicou uma reportagem de Mario Cesar Carvalho que pode render uma boa dor de cabeça à força-tarefa. E não estamos diante de uma matéria de opinião, mas de um fato. A denúncia de corrupção e lavagem de dinheiro contra Lula, no caso do tríplex do Guarujá, usa informação do pré-acordo de delação premiada de Léo Pinheiro que foi simplesmente triturada, considerada sem efeito, descartada. Segundo Dallagnol, aquilo era “imprestável”.
Informa reportagem: “Apesar de não se referir à tentativa de delação de Pinheiro, a denúncia menciona a informação que ele deu a procuradores em pelo menos sete trechos para sustentar a acusação contra Lula, sem que a fonte seja indicada. ‘A OAS possuía um caixa geral de propinas com o Partido dos Trabalhadores, […] [que] visava quitar os gastos de campanha dos integrantes do partido e também viabilizar o enriquecimento ilícito de membros da agremiação, dentre os quais Lula’, diz um dos trechos.” Pois é… Ocorre que isso não está em lugar nenhum. A não ser na delação que não houve de Léo Pinheiro. E aí há a máxima: “O que não está nos autos não está no mundo”. Isso é bom ou é ruim? Ora, assim é em todo o mundo democrático.
Ah, só para lembrar: este colunista censurou severamente o senhor Rodrigo Janot por ter condenado ao triturador a delação de Léo Pinheiro.
Paulo Roberto Costa
Outra reportagem da Folha, esta de Rubens Valente, destaca que os procuradores fazem uma afirmação na denúncia que contradiz depoimento de Paulo Roberto Costa. Diz a acusação que Lula, como “responsável pela nomeação e manutenção” de Costa e Renato Duque na Petrobras, “solicitou, aceitou promessa e recebeu, direta e indiretamente, para si e para outrem, inclusive por intermédio de tais funcionários públicos, vantagens indevidas”.
Em depoimento à CPI, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras afirmou: “O que eu posso complementar para V.Exa. é que eu não entrei na diretoria em janeiro de 2003, quando o presidente Lula assumiu, eu entrei em maio de 2004, um ano e meio depois, e esse processo [a corrupção] já existia quando eu cheguei lá”.
Ele também diz que nunca conversou a respeito do assunto com o ex-presidente. Importante: esse trecho da denúncia nada tem a ver com o apartamento. Integra o trecho do documento que acusa o petista de chefe da organização criminosa, embora ele não tenha sido denunciado por isso porque tal investigação não está a cargo da força-tarefa.
Só peço que vocês não se esqueçam disto: uma denúncia malfeita, pautada pelo açodamento e fora dos rigores do que dispõe a legislação, é do interesse de Lula. É isso que pode ajudá-lo a se safar. É isso o que os tontos ainda perceberam. Em vez de ficar falando porcaria nas redes sociais, essa gente poderia estudar um pouco. Ninguém é tão útil ao adversário ou ao inimigo como o fanático.
Todo fanático é uma besta, encantada apenas com o som dos próprios zurros.
Sabem a famosa pergunta que todos se fazem e que vivem me fazendo nas ruas: “Mas Lula será preso?”. Se Dallagnol e seus bravos continuarem a fazer besteira, não só ele não será preso como acabará absolvido.
Até agora, nada de Rodrigo Janot botar ordem na bagunça.Fonte:Reinaldo Azevedo
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
Camila Pitanga, sobre Domingos Montagner: ‘Ele me salvou’
A atriz Camila Pitanga concedeu uma entrevista ao Fantástico, da Rede Globo, sobre a morte de seu companheiro na novela Velho Chico, Domingos Montagner, morto na quinta-feira. Ele contracenou com a colega pouco antes de se afogar nas águas do Rio São Francisco – ao mergulhar justamente na companhia de Camila. A atriz narrou os momentos de desespero que antecederam a morte de Domingos. “Vi o último olhar dele”. Segundo ela, Domingos estava cheio de vida “e não queria ir”.
Ela conta que o motorista chegou a estranhar que o local estivesse vazio, mas os atores não se importaram. Eles acabaram mergulhando em um trecho profundo do rio. “A gente tava nadando a favor de uma correnteza muito perene, e não percebemos”, disse. Quando notou a correnteza a atriz resolveu voltar – e percebeu que não conseguia vencer a força da água. Foi quando ela se desesperou. Camila então decidiu nadar em direção às pedras, para tentar se segurar. Ao chegar lá ela achou que estivesse segura. E percebeu que Domingos não nadava. “Ele estava assustado”, conta.
“Sai para ajudá-lo. Peguei nos braços dele e pedi para ter calma”. Ela disse que soltou os braços dele para mostrar que conseguiriam nadar. “Ele não falava nada. Estava parado”. Camila conta que tentou puxá-lo. “Ele disse: ‘Não to conseguindo'”, contou. Nesse momento, Camila gritou por socorro e o amigo engoliu água. Ele submergiu por duas vezes – e, após a segunda, não voltou mais. Quando percebeu o que estava acontecendo, a atriz diz que se arranhava, se debatia e gritava. Mas conta que sabia que não podia voltar ao local onde estava Domingos. “Eu acho que alguma coisa o estava segurando e ele não dividiu a real comigo”. “Sabia que não podia salvar meu amigo, porque senão eu também morreria”, afirmou.
Ainda segundo Camila, o comportamento de Domingos ao ser arrastado foi muito estranho – ao invés de tentar nadar ou movimentar os braços, ela conta que ele parecia “paralisado”. Para ela, o amigo estava preso a alguma coisa sob a água, e preferiu não assustá-la. “Ele me salvou”, diz. Segundo Camila, Domingos não a puxou em momento algum.
Montagner morreu na última quinta-feira após mergulhar nas águas do Rio São Francisco, na cidade de Canindé de São Francisco, em Sergipe. Ele estava acompanhado da colega Camila Pitanga. As equipes de busca encontraram o corpo de Montagner preso nas pedras, a 30 metros de profundidade, próximo da Usina Hidrelétrica de Xingó.
A Globo preferiu não modificar o final traçado para o personagem, que se casará com Maria Teresa, interpretada por Camila. Para que a novela siga com o enredo original, os atores se dirigirão à câmera ao falar com o personagem Santo. Velho Chico termina nesta sexta-feira.
Segundo depoimento de Camila Pitanga à polícia, os atores decidiram nadar no rio, mas foram arrastados por uma correnteza. A atriz não conseguiu ajudar o colega de elenco. Ao perceber que ele tinha afundado na água, começou a gritar por socorro.Fonte:Veja
Ela conta que o motorista chegou a estranhar que o local estivesse vazio, mas os atores não se importaram. Eles acabaram mergulhando em um trecho profundo do rio. “A gente tava nadando a favor de uma correnteza muito perene, e não percebemos”, disse. Quando notou a correnteza a atriz resolveu voltar – e percebeu que não conseguia vencer a força da água. Foi quando ela se desesperou. Camila então decidiu nadar em direção às pedras, para tentar se segurar. Ao chegar lá ela achou que estivesse segura. E percebeu que Domingos não nadava. “Ele estava assustado”, conta.
“Sai para ajudá-lo. Peguei nos braços dele e pedi para ter calma”. Ela disse que soltou os braços dele para mostrar que conseguiriam nadar. “Ele não falava nada. Estava parado”. Camila conta que tentou puxá-lo. “Ele disse: ‘Não to conseguindo'”, contou. Nesse momento, Camila gritou por socorro e o amigo engoliu água. Ele submergiu por duas vezes – e, após a segunda, não voltou mais. Quando percebeu o que estava acontecendo, a atriz diz que se arranhava, se debatia e gritava. Mas conta que sabia que não podia voltar ao local onde estava Domingos. “Eu acho que alguma coisa o estava segurando e ele não dividiu a real comigo”. “Sabia que não podia salvar meu amigo, porque senão eu também morreria”, afirmou.
Ainda segundo Camila, o comportamento de Domingos ao ser arrastado foi muito estranho – ao invés de tentar nadar ou movimentar os braços, ela conta que ele parecia “paralisado”. Para ela, o amigo estava preso a alguma coisa sob a água, e preferiu não assustá-la. “Ele me salvou”, diz. Segundo Camila, Domingos não a puxou em momento algum.
Montagner morreu na última quinta-feira após mergulhar nas águas do Rio São Francisco, na cidade de Canindé de São Francisco, em Sergipe. Ele estava acompanhado da colega Camila Pitanga. As equipes de busca encontraram o corpo de Montagner preso nas pedras, a 30 metros de profundidade, próximo da Usina Hidrelétrica de Xingó.
A Globo preferiu não modificar o final traçado para o personagem, que se casará com Maria Teresa, interpretada por Camila. Para que a novela siga com o enredo original, os atores se dirigirão à câmera ao falar com o personagem Santo. Velho Chico termina nesta sexta-feira.
Segundo depoimento de Camila Pitanga à polícia, os atores decidiram nadar no rio, mas foram arrastados por uma correnteza. A atriz não conseguiu ajudar o colega de elenco. Ao perceber que ele tinha afundado na água, começou a gritar por socorro.Fonte:Veja
domingo, 18 de setembro de 2016
Denúncia contra Lula usou informações de delação descartada pela PGR, diz jornal
Uma informação do acordo de delação premiada do empresário Léo Pinheiro, sócio da OAS, recusada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), foi utilizada na denúncia da força-tarefa da Operação Lava Jato contra o ex-presidente Lula (veja aqui), apresentada na última quarta-feira (14).
De acordo com a Folha de S. Paulo, foi ele quem afirmou que a empreiteira descontava de uma conta que tinha com o PT os repasses feitos para o tríplex do Guarujá, no litoral paulista. "Ficou acertado com [João] Vaccari que esse apartamento seria abatido dos créditos que o PT tinha a receber por conta de propinas em obras da OAS na Petrobras”, constava no documento criado para negociar a colaboração premiada.
Apesar de a fonte não ser indicada na denúncia, na peça feita por procuradores do MPF, há menção à informação em pelo menos sete trechos para sustentar a acusação contra Lula. "A OAS possuía um caixa geral de propinas com o Partido dos Trabalhadores, [...] [que] visava quitar os gastos de campanha dos integrantes do partido e também viabilizar o enriquecimento ilícito de membros da agremiação, dentre os quais Lula", diz um dos trechos.
O acordo de delação de Pinheiro foi anulado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que argumentou ter havido quebra de confidencialidade. Trechos do documento foram divulgados pela revista Veja em agosto. O juiz federal Sergio Moro deve decidir na semana que vem se aceita ou não a denúncia contra Lula. Caso acate o pedido, o ex-presidente se torna réu na Lava Jato.
De acordo com a Folha de S. Paulo, foi ele quem afirmou que a empreiteira descontava de uma conta que tinha com o PT os repasses feitos para o tríplex do Guarujá, no litoral paulista. "Ficou acertado com [João] Vaccari que esse apartamento seria abatido dos créditos que o PT tinha a receber por conta de propinas em obras da OAS na Petrobras”, constava no documento criado para negociar a colaboração premiada.
Apesar de a fonte não ser indicada na denúncia, na peça feita por procuradores do MPF, há menção à informação em pelo menos sete trechos para sustentar a acusação contra Lula. "A OAS possuía um caixa geral de propinas com o Partido dos Trabalhadores, [...] [que] visava quitar os gastos de campanha dos integrantes do partido e também viabilizar o enriquecimento ilícito de membros da agremiação, dentre os quais Lula", diz um dos trechos.
O acordo de delação de Pinheiro foi anulado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que argumentou ter havido quebra de confidencialidade. Trechos do documento foram divulgados pela revista Veja em agosto. O juiz federal Sergio Moro deve decidir na semana que vem se aceita ou não a denúncia contra Lula. Caso acate o pedido, o ex-presidente se torna réu na Lava Jato.
PMDB e PT é a aliança que mais se repete nas eleições municipais deste ano
Eles podem ter rompido as relações no plano federal, mas nas eleições municipais deste ano a aliança que mais se repete em todo o Brasil é entre PMDB e PT. De acordo com levantamento feito por O Globo, o partido da ex-presidente Dilma apoia a legenda do presidente Michel Temer em 648 municípios. Ainda segundo a publicação, o PT compõe 30% das coligações que dão apoio a candidatos peemedebistas. PSDB, PSD, DEM, PP e PDT também reproduzem alianças com o PMDB. Enquanto em números absolutos o PT é o maior apoiador dos peemedebistas, proporcionalmente, o DEM é que o mais oferece apoio ao PSDB. Os democratas aparecem em 36% das alianças com os tucanos. Já PT e PCdoB reproduzem nessas eleições o casamento do plano federal. Os petistas apoiam os comunistas em 37% das coligações.
Camila Pitanga fala pela 1ª vez após morte de Domingos Montagner
Na manhã deste domingo, a atriz Camila Pitanga manifestou-se pela primeira vez sobre a morte do ator Domingos Montagner. “Tenho recebido um mar de amor e isso tem sido extremamente importante para me fortalecer. Gratidão eterna a todos vocês que estão nessa corrente de amor”, escreveu ela em suas contas n0 Facebook e no Instagram.
Montagner morreu na última quinta-feira após mergulhar nas águas do Rio São Francisco, na cidade de Canindé de São Francisco, em Sergipe. Ele estava acompanhado da colega Camila Pitanga. As equipes de busca encontraram o corpo de Montagner preso nas pedras, a 30 metros de profundidade, próximo da Usina Hidrelétrica de Xingó.
Segundo depoimento de Camila Pitanga à polícia, os atores decidiram nadar no rio, mas foram arrastados por uma correnteza. Ela conseguiu se agarrar a uma pedra, mas Montagner não. A atriz não conseguiu ajudar o colega de elenco. Ao perceber que ele tinha afundado na água, começou a gritar por socorro.
Montagner morreu na última quinta-feira após mergulhar nas águas do Rio São Francisco, na cidade de Canindé de São Francisco, em Sergipe. Ele estava acompanhado da colega Camila Pitanga. As equipes de busca encontraram o corpo de Montagner preso nas pedras, a 30 metros de profundidade, próximo da Usina Hidrelétrica de Xingó.
Segundo depoimento de Camila Pitanga à polícia, os atores decidiram nadar no rio, mas foram arrastados por uma correnteza. Ela conseguiu se agarrar a uma pedra, mas Montagner não. A atriz não conseguiu ajudar o colega de elenco. Ao perceber que ele tinha afundado na água, começou a gritar por socorro.
sexta-feira, 16 de setembro de 2016
Operadoras de planos de saúde querem até 30 dias úteis para marcar consulta
Operadoras de planos de saúde querem que a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) aumente de 7 para até 30 dias úteis o prazo mínimo para agendamento de consultas médicas. O setor fala em falta de especialistas no interior do país e reclama do valor das multas aplicadas em caso de atraso.
Hoje, as operadoras precisam marcar consultas com médico pediatra, ginecologista, obstetra, clínico ou cirurgião geral em, no máximo, 7 dias úteis. Para as demais especialidades, o prazo é de 14 dias. No caso de procedimentos de alta complexidade, o agendamento precisa ser feito em 21 dias.
A Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) sustenta que os prazos estão fora dos padrões internacionais. A entidade afirma ter feito pesquisas em outros países e chegado à conclusão de que os períodos máximos para atendimento só existem no Brasil.
Segundo um levantamento da associação, consultas com especialistas nos Estados Unidos ocorrem, em média, de 15 a 27 dias. No Brasil, o limite é de 14 dias.
Já as cirurgias eletivas –quando o procedimento não é emergencial– precisam ser agendadas em até 21 dias no Brasil. No Reino Unido, de acordo com a Abramge, 41,7% dos pacientes aguardam mais de 3 meses para os mesmos procedimentos. Em Portugal, o percentual dos que esperam por esse mesmo prazo chega a 58,1%.
A Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) avalia que essa comparação não é válida porque, no Brasil, o modelo de atendimento mais utilizado é o da medicina de grupo.
Nesse sistema, as operadoras prestam serviços de saúde por meio de um hospital próprio ou credenciado –tudo a um preço fixo mensal. ''Isso não acontece em outros países do mundo'', afirma a coordenadora-institucional da Proteste, Maria Inês Dolci.
Para Dolci, os prazos definidos pela ANS que estão em vigor atualmente são razoáveis. ''O consumidor contrata um plano para complementar o atendimento do SUS (Sistema Único de Saúde). Não é lógico que ele tenha que esperar'', diz. ''Se as operadoras oferecem um contrato, têm que ter a capacidade de cumpri-lo.''
Segundo o diretor-executivo da Abramge, Antonio Carlos Abbatepaolo, a associação ainda não fez um pleito oficial à ANS no sentido de flexibilizar os prazos atuais. Mas proporá, em breve, algo que se aproxime do que é praticado em outros países –em torno de 30 dias para os procedimentos mais simples.
PESO NO BOLSO
No centro da discussão, estão as multas aplicadas pela ANS em caso de atraso nos atendimentos. ''Cada consulta com especialista custa, em média, R$ 80 para as operadoras. Quando há atraso, a multa é de R$ 80 mil. É um valor desproporcional'', afirma Abbatepaolo.
As operadoras também reclamam da falta de médicos especialistas no interior do país, sobretudo quando há aumento sazonal na demanda em função do clima.
Além das multas e falta de médicos, os efeitos da crise econômica são outros dos argumentos do setor na negociação com a ANS. Desde o início de 2015, as empresas já perderam cerca de 1,5 milhão de clientes –número que deve subir para 2 milhões até o final de 2016, segundo estimativa da Abramge.
Procurada pelo Blog, a Agência Nacional de Saúde Suplementar informou que não comenta a negociação. Disse, no entanto, que não está nos planos uma alteração nos prazos atuais.Fonte:Blog do Fernando Rogrigues
As informações são do repórter do UOL Guilherme Moraes.
Hoje, as operadoras precisam marcar consultas com médico pediatra, ginecologista, obstetra, clínico ou cirurgião geral em, no máximo, 7 dias úteis. Para as demais especialidades, o prazo é de 14 dias. No caso de procedimentos de alta complexidade, o agendamento precisa ser feito em 21 dias.
A Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) sustenta que os prazos estão fora dos padrões internacionais. A entidade afirma ter feito pesquisas em outros países e chegado à conclusão de que os períodos máximos para atendimento só existem no Brasil.
Segundo um levantamento da associação, consultas com especialistas nos Estados Unidos ocorrem, em média, de 15 a 27 dias. No Brasil, o limite é de 14 dias.
Já as cirurgias eletivas –quando o procedimento não é emergencial– precisam ser agendadas em até 21 dias no Brasil. No Reino Unido, de acordo com a Abramge, 41,7% dos pacientes aguardam mais de 3 meses para os mesmos procedimentos. Em Portugal, o percentual dos que esperam por esse mesmo prazo chega a 58,1%.
A Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) avalia que essa comparação não é válida porque, no Brasil, o modelo de atendimento mais utilizado é o da medicina de grupo.
Nesse sistema, as operadoras prestam serviços de saúde por meio de um hospital próprio ou credenciado –tudo a um preço fixo mensal. ''Isso não acontece em outros países do mundo'', afirma a coordenadora-institucional da Proteste, Maria Inês Dolci.
Para Dolci, os prazos definidos pela ANS que estão em vigor atualmente são razoáveis. ''O consumidor contrata um plano para complementar o atendimento do SUS (Sistema Único de Saúde). Não é lógico que ele tenha que esperar'', diz. ''Se as operadoras oferecem um contrato, têm que ter a capacidade de cumpri-lo.''
Segundo o diretor-executivo da Abramge, Antonio Carlos Abbatepaolo, a associação ainda não fez um pleito oficial à ANS no sentido de flexibilizar os prazos atuais. Mas proporá, em breve, algo que se aproxime do que é praticado em outros países –em torno de 30 dias para os procedimentos mais simples.
PESO NO BOLSO
No centro da discussão, estão as multas aplicadas pela ANS em caso de atraso nos atendimentos. ''Cada consulta com especialista custa, em média, R$ 80 para as operadoras. Quando há atraso, a multa é de R$ 80 mil. É um valor desproporcional'', afirma Abbatepaolo.
As operadoras também reclamam da falta de médicos especialistas no interior do país, sobretudo quando há aumento sazonal na demanda em função do clima.
Além das multas e falta de médicos, os efeitos da crise econômica são outros dos argumentos do setor na negociação com a ANS. Desde o início de 2015, as empresas já perderam cerca de 1,5 milhão de clientes –número que deve subir para 2 milhões até o final de 2016, segundo estimativa da Abramge.
Procurada pelo Blog, a Agência Nacional de Saúde Suplementar informou que não comenta a negociação. Disse, no entanto, que não está nos planos uma alteração nos prazos atuais.Fonte:Blog do Fernando Rogrigues
As informações são do repórter do UOL Guilherme Moraes.
Sete pessoas são baleadas em comício com Rui Costa em Ipiaú e suspeito é preso
Sete pessoas foram baleadas durante comício da candidata à prefeitura de Ipiaú, Maria das Graças, com a presença do governador Rui Costa (PT), na noite desta quinta-feira (15). Cerca de três mil pessoas estavam no ato quando ouviram disparos de arma de fogo. Testemunhas contaram ao site Ipiau Online que foram deflagrados pelo menos dez tiros. O evento ocorreu em frente ao Ginásio de Esportes Clériston Andrade. Testemunhas relatam que o autor do disparos foi um homem que fugiu a pé.
A vítima mais grave é Danilo Menezes de Sousa, que foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Prado Valadares, em Jequié. Também foram baleados: Ronaldo Pinto Andrade, atingido na virilha; Saionara Menezes de Souza; em um dos dedos da mão;
Joélio dos Santos; baleado no braço; um homem identificado como Alexsandro, baleado no braço e na perna; um jovem identificado pelo prenome de Alan, baleado na perna; e Fábio dos Santos, baleado no pé. Rui já se preparava para descer do palanque quando começou o ataque.
Houve correria no local. A polícia afirma já ter pistas sobre o autor dos disparos e um menor, suspeito de participar do crime, foi apreendido. "É uma prática que a gente sempre imagina que já estava enterrada, a pior forma possível de se fazer política.
Mas a resposta será dura, será firme. A partir de amanhã (16) vamos manter um pelotão especializado da caatinga em Ipiaú até o dia da eleição e um grupamento especializado da Polícia Civil para deixar claro que criminoso, seja da política ou do banditismo, não vai intimidar o estado de direito e nem a sociedade.
Aqueles que querem se impor pelo medo terão a força e a mão do estado botando ordem, colocando presos aqueles que querem aterrorizar as famílias de Ipiaú", afirmou Rui.Fonte:Bahia Noticias
A vítima mais grave é Danilo Menezes de Sousa, que foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Prado Valadares, em Jequié. Também foram baleados: Ronaldo Pinto Andrade, atingido na virilha; Saionara Menezes de Souza; em um dos dedos da mão;
Joélio dos Santos; baleado no braço; um homem identificado como Alexsandro, baleado no braço e na perna; um jovem identificado pelo prenome de Alan, baleado na perna; e Fábio dos Santos, baleado no pé. Rui já se preparava para descer do palanque quando começou o ataque.
Houve correria no local. A polícia afirma já ter pistas sobre o autor dos disparos e um menor, suspeito de participar do crime, foi apreendido. "É uma prática que a gente sempre imagina que já estava enterrada, a pior forma possível de se fazer política.
Mas a resposta será dura, será firme. A partir de amanhã (16) vamos manter um pelotão especializado da caatinga em Ipiaú até o dia da eleição e um grupamento especializado da Polícia Civil para deixar claro que criminoso, seja da política ou do banditismo, não vai intimidar o estado de direito e nem a sociedade.
Aqueles que querem se impor pelo medo terão a força e a mão do estado botando ordem, colocando presos aqueles que querem aterrorizar as famílias de Ipiaú", afirmou Rui.Fonte:Bahia Noticias
Samuel Celestino:A guerra entre Lula e a Lava Jato
No início da manhã desta sexta-feira (16) informações produzidas pela Uol, chamou-me atenção do que já notara na apresentação do procurador da República e coordenador da Força Tarefa do Ministério Público na Lava Jato, Deltan Dellagnol. A utilização desnecessária dos adjetivos durante as duas horas das denúncias feita contra o ex-presidente Lula foram totalmente inaceitáveis. Em jornalismo, os repórteres, principalmente os iniciantes, aprendem que o uso da adjetivação é incompatível com o texto que deve ser direto, portanto, não são cabíveis na informação que se quer.
Em relação aos comentaristas é possível o uso, mas a sequência deles compromete o que se pretende dizer. Foi o grande erro, senão vital, de Dellagnol. Não somente a sua explanação foi maior do que o aceitável, como passou a impressão segundo a qual a repetição dos adjetivos era para marcar Lula. Já o discurso feito ontem pelo ex-presidente durante mais de uma hora ficou enfadonho pela repetição, o que é comum nos seus discursos, sobretudo quando são feitos para atingir a sua base de sustentação, com a presença de parlamentares e integrantes do PT.
Portanto, discurso é uma coisa e a apresentação de fatos é outra completamente diferente. Consequentemente, Lula “embaraçou” e tocou na sua base, inclusive com suas lágrimas. É certo que as informações do procurador da República foram feitas a partir de uma convocação antecipada para chegar ao conhecimento do país.
A mídia divulgou como era do seu dever, ganhando repercussão no exterior em razão da presença, hoje constante, de repórteres representantes da mídia internacional. Mas se observou que o procurador coordenador da Força Tarefa subiu no seu palco com adjetivos e tudo para marcar pontos. Já o discurso de Lula foi uma resposta enviada para aqueles que o seguem, sem tocar, no entanto, na Lava Jato nem no Ministério Público. Foi mais hábil, consequentemente.Fonte:Bahia Noticias
Em relação aos comentaristas é possível o uso, mas a sequência deles compromete o que se pretende dizer. Foi o grande erro, senão vital, de Dellagnol. Não somente a sua explanação foi maior do que o aceitável, como passou a impressão segundo a qual a repetição dos adjetivos era para marcar Lula. Já o discurso feito ontem pelo ex-presidente durante mais de uma hora ficou enfadonho pela repetição, o que é comum nos seus discursos, sobretudo quando são feitos para atingir a sua base de sustentação, com a presença de parlamentares e integrantes do PT.
Portanto, discurso é uma coisa e a apresentação de fatos é outra completamente diferente. Consequentemente, Lula “embaraçou” e tocou na sua base, inclusive com suas lágrimas. É certo que as informações do procurador da República foram feitas a partir de uma convocação antecipada para chegar ao conhecimento do país.
A mídia divulgou como era do seu dever, ganhando repercussão no exterior em razão da presença, hoje constante, de repórteres representantes da mídia internacional. Mas se observou que o procurador coordenador da Força Tarefa subiu no seu palco com adjetivos e tudo para marcar pontos. Já o discurso de Lula foi uma resposta enviada para aqueles que o seguem, sem tocar, no entanto, na Lava Jato nem no Ministério Público. Foi mais hábil, consequentemente.Fonte:Bahia Noticias
Maquiavel e o Lula chorão: ele tem a “virtù” de um fascista; que bom que lhe faltou a “fortuna”!
Lula chorou três vezes nesta quinta ao fazer um discurso puramente político para responder às acusações da Operação Lava Jato. O discurso, todos pudemos reparar, não muda. Quando, na Presidência da República, estava no auge da popularidade, ele exaltava os próprios feitos e sustentava que nunca antes um governante havia feito tanto em benefício do povo. Agora, mesmo estando numa pior, a ladainha é a mesma. A quem aquela fala convence?
Quando Sergio Moro determinou a sua condução coercitiva para depor, em março, ele evocou a figura da jararaca. E desafiou: se querem matá-la, que lhe esmaguem a cabeça, não o rabo. Era o discurso da fera ferida. Fez uma ameaça e tomou providências para concretizá-la: decidiu dar o seu impeachment pessoal a Dilma e retomar o governo. Ela foi obrigada — o termo é esse — a nomeá-lo chefe da Casa Civil. Não chegou a tomar posse porque obstado pelo Supremo. Nas conversas telefônicas que vieram a público, revelou a sua intenção de pôr o Ministério Público Federal no seu devido lugar. E anunciou: só ele poderia fazê-lo.
Nesta quinta, o tom da indignação e a tese de fundo eram os mesmos: forças terríveis se conjuraram para tirar do poder o partido que faz bem ao povo e para impedir a sua candidatura em 2018. Mas a jararaca deve ter entendido que, de fato, há o risco de uma pedra esmagar-lhe a cabeça. E Lula então chorou. Uma vez. Duas vezes. Três vezes.
Era um choro sincero? Tão sincero quanto sincero é o choro de um ator que se deixa realmente ser incorporado pela personagem. Há teorias da representação. Uma delas é a do russo Stanislavski (1863-1938). Faço uma síntese sumaríssima para o que nos interessa aqui. O ator tem de viver intensamente seu personagem, de conhecê-lo, de mergulhar na sua psicologia. Deve, sem nunca abandonar a técnica, recorrer à sua memória emotiva e afetiva a colocá-la a serviço do papel. Tem, em suma, de se deixar possuir e, enquanto viver a vida de um outro, de estar convencido de que é esse outro.
É por isso que já escrevi algumas vezes que o ator Lula realmente acredita ser a personagem Lula. Ou ainda pior: Lula, o ator, não consegue viver sem representar a personagem. E isso não deixa de ser uma forma de tortura, acho eu.
No chororô desta quinta, ele, mais uma vez, evocou Fernando Henrique Cardoso, que respondeu de modo ironicamente generoso, dizendo que reconhecia a sua necessidade de desabafar. Mais uma vez, o petista sugeriu que é melhor e mais bem-sucedido como presidente do que seu antecessor. Ele sabe ser isso falso de várias maneiras. Mas a lembrança do adversário era também a referência a um antípoda.
FHC deixou com facilidade e rapidez a faixa presidencial. Transformou-se, num estalar de dedos, num ex-presidente, voltou a cuidar de seus livros — sim, fazendo política, mas de modo suave —, exibindo um ar tranquilo e quase sempre brincalhão — não é do humor rasgado, mas se nota que empresta a tudo o grão de sal de ironia.
Ou por outra: o homem FHC tinha noção de que o presidente FHC era uma personagem, mas que ele assumia com o devido distanciamento.
Fora da Presidência, havia a vida intelectual, seus interesses acadêmicos, um vasto círculo de amizades constituído de pessoas que estão fora da política e das disputas pelo poder. Fernando Henrique Cardoso podia viver sem FHC. Luiz Inácio da Silva só sabe ter uma existência sendo Lula.
E isso se revelou nesta quinta mais uma vez.
Depois de a jararaca chorar, evidenciando que jararaca não é — ou, então, é uma jararaca com medo —, Lula voltou a falar de si mesmo na forma, como direi, partenogênica. Não é a primeira vez: em 2010, ele avisou os eleitores: quando virem na cédula eletrônica o nome “Dilma”, é para ler “Lula”. Ontem, ele disse que os estudantes que ocupam escolas, que os militantes que vão às ruas contra Temer, que a turma dos sindicatos, bem, todas essas pessoas são replicantes de… Lula!
Há algo de espantoso e, se eu fosse apelar à simbologia religiosa, demoníaco neste senhor. Na sua cabeça, ele inventou o Brasil, reescreveu o seu passado, mudou o seu presente e determinou o seu futuro. Temendo, e ele teme, ir para a cadeia, ainda assim, anuncia a sua imortalidade e a sua multiplicação.
Em termos puramente maquiavélicos, Lula tem a “virtù”, o talento natural, de um fascista. Sejamos gratos aos céus que não tenha sido, nesse particular, beneficiado pela “fortuna”, pelas circunstâncias. Ou ele poderia ser o protagonista de uma imensa tragédia.Fonte:Reinaldo Azevedo
Quando Sergio Moro determinou a sua condução coercitiva para depor, em março, ele evocou a figura da jararaca. E desafiou: se querem matá-la, que lhe esmaguem a cabeça, não o rabo. Era o discurso da fera ferida. Fez uma ameaça e tomou providências para concretizá-la: decidiu dar o seu impeachment pessoal a Dilma e retomar o governo. Ela foi obrigada — o termo é esse — a nomeá-lo chefe da Casa Civil. Não chegou a tomar posse porque obstado pelo Supremo. Nas conversas telefônicas que vieram a público, revelou a sua intenção de pôr o Ministério Público Federal no seu devido lugar. E anunciou: só ele poderia fazê-lo.
Nesta quinta, o tom da indignação e a tese de fundo eram os mesmos: forças terríveis se conjuraram para tirar do poder o partido que faz bem ao povo e para impedir a sua candidatura em 2018. Mas a jararaca deve ter entendido que, de fato, há o risco de uma pedra esmagar-lhe a cabeça. E Lula então chorou. Uma vez. Duas vezes. Três vezes.
Era um choro sincero? Tão sincero quanto sincero é o choro de um ator que se deixa realmente ser incorporado pela personagem. Há teorias da representação. Uma delas é a do russo Stanislavski (1863-1938). Faço uma síntese sumaríssima para o que nos interessa aqui. O ator tem de viver intensamente seu personagem, de conhecê-lo, de mergulhar na sua psicologia. Deve, sem nunca abandonar a técnica, recorrer à sua memória emotiva e afetiva a colocá-la a serviço do papel. Tem, em suma, de se deixar possuir e, enquanto viver a vida de um outro, de estar convencido de que é esse outro.
É por isso que já escrevi algumas vezes que o ator Lula realmente acredita ser a personagem Lula. Ou ainda pior: Lula, o ator, não consegue viver sem representar a personagem. E isso não deixa de ser uma forma de tortura, acho eu.
No chororô desta quinta, ele, mais uma vez, evocou Fernando Henrique Cardoso, que respondeu de modo ironicamente generoso, dizendo que reconhecia a sua necessidade de desabafar. Mais uma vez, o petista sugeriu que é melhor e mais bem-sucedido como presidente do que seu antecessor. Ele sabe ser isso falso de várias maneiras. Mas a lembrança do adversário era também a referência a um antípoda.
FHC deixou com facilidade e rapidez a faixa presidencial. Transformou-se, num estalar de dedos, num ex-presidente, voltou a cuidar de seus livros — sim, fazendo política, mas de modo suave —, exibindo um ar tranquilo e quase sempre brincalhão — não é do humor rasgado, mas se nota que empresta a tudo o grão de sal de ironia.
Ou por outra: o homem FHC tinha noção de que o presidente FHC era uma personagem, mas que ele assumia com o devido distanciamento.
Fora da Presidência, havia a vida intelectual, seus interesses acadêmicos, um vasto círculo de amizades constituído de pessoas que estão fora da política e das disputas pelo poder. Fernando Henrique Cardoso podia viver sem FHC. Luiz Inácio da Silva só sabe ter uma existência sendo Lula.
E isso se revelou nesta quinta mais uma vez.
Depois de a jararaca chorar, evidenciando que jararaca não é — ou, então, é uma jararaca com medo —, Lula voltou a falar de si mesmo na forma, como direi, partenogênica. Não é a primeira vez: em 2010, ele avisou os eleitores: quando virem na cédula eletrônica o nome “Dilma”, é para ler “Lula”. Ontem, ele disse que os estudantes que ocupam escolas, que os militantes que vão às ruas contra Temer, que a turma dos sindicatos, bem, todas essas pessoas são replicantes de… Lula!
Há algo de espantoso e, se eu fosse apelar à simbologia religiosa, demoníaco neste senhor. Na sua cabeça, ele inventou o Brasil, reescreveu o seu passado, mudou o seu presente e determinou o seu futuro. Temendo, e ele teme, ir para a cadeia, ainda assim, anuncia a sua imortalidade e a sua multiplicação.
Em termos puramente maquiavélicos, Lula tem a “virtù”, o talento natural, de um fascista. Sejamos gratos aos céus que não tenha sido, nesse particular, beneficiado pela “fortuna”, pelas circunstâncias. Ou ele poderia ser o protagonista de uma imensa tragédia.Fonte:Reinaldo Azevedo
Lula aumentou seu patrimônio em 360% após segundo mandato
O patrimônio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aumentou 360%, em valores nominais, depois do fim de seu segundo mandato como presidente da República, em 2010, com a renda obtida com sua empresa de palestras, a L.I.L.S. As informações, segundo a edição desta sexta-feira do jornal Folha de S. Paulo, foram prestadas pelo petista nas declarações de Imposto de Renda que integram a denúncia apresentada contra ele na última quarta-feira, no âmbito da Operação Lava Jato.
De acordo com o documento, Lula tinha patrimônio de 1,9 milhão de reais até 31 de dezembro de 2010. Em 2015, o valor total de seus bens era de aproximadamente 8,8 milhões de reais – aumento de 6,9 milhões de reais. A evolução patrimonial teve lastro em renda obtida com a L.I.L.S., empresa de palestras de Lula, criada depois que ele encerrou seus dois mandatos na Presidência.
O ex-presidente disse aos investigadores que cobrava “exatamente 200.000 dólares, nem mais e nem menos” por todas as palestras. O preço era o mesmo do ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton.
Entre 2011 e 2015, a L.I.L.S. distribuiu lucros e dividendos de 8,5 milhões de reais para Lula. Nesse mesmo período, o ex-presidente deu cerca de setenta palestras no Brasil e no exterior, conforme ele mesmo disse às autoridades da Polícia Federal. A maior transferência de valor para Lula ocorreu em 2014, no total de 5,6 milhões de reais. Naquele mesmo ano, em novembro, foi deflagrada a fase mais ostensiva da Operação Lava Jato.
De acordo com a PF, a empresa de palestras de Lula recebeu 21 milhões de reais entre 2011 e 2015. Desse total, 9,9 milhões de reais foram pagos por empreiteiras investigadas na Lava Jato.
À Folha, o advogado de Lula, o Cristiano Zanin Martins, afirmou que as atividades da L.I.L.S. são “absolutamente lícitas, lastreadas em palestras devidamente documentadas e de conhecimento geral”.
De acordo com o documento, Lula tinha patrimônio de 1,9 milhão de reais até 31 de dezembro de 2010. Em 2015, o valor total de seus bens era de aproximadamente 8,8 milhões de reais – aumento de 6,9 milhões de reais. A evolução patrimonial teve lastro em renda obtida com a L.I.L.S., empresa de palestras de Lula, criada depois que ele encerrou seus dois mandatos na Presidência.
O ex-presidente disse aos investigadores que cobrava “exatamente 200.000 dólares, nem mais e nem menos” por todas as palestras. O preço era o mesmo do ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton.
Entre 2011 e 2015, a L.I.L.S. distribuiu lucros e dividendos de 8,5 milhões de reais para Lula. Nesse mesmo período, o ex-presidente deu cerca de setenta palestras no Brasil e no exterior, conforme ele mesmo disse às autoridades da Polícia Federal. A maior transferência de valor para Lula ocorreu em 2014, no total de 5,6 milhões de reais. Naquele mesmo ano, em novembro, foi deflagrada a fase mais ostensiva da Operação Lava Jato.
De acordo com a PF, a empresa de palestras de Lula recebeu 21 milhões de reais entre 2011 e 2015. Desse total, 9,9 milhões de reais foram pagos por empreiteiras investigadas na Lava Jato.
À Folha, o advogado de Lula, o Cristiano Zanin Martins, afirmou que as atividades da L.I.L.S. são “absolutamente lícitas, lastreadas em palestras devidamente documentadas e de conhecimento geral”.
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
Com Tite, Brasil se aproxima da Argentina no ranking da Fifa
As vitórias da seleção brasileira nos dois primeiros jogos sob o comando de Tite já surtiram efeito no ranking da Fifa. Na atualização da lista divulgada nesta quinta-feira, o Brasil subiu do nono para o quarto lugar do ranking, que continua sendo liderado pela Argentina.
No início de setembro, o Brasil entrou em campo duas vezes pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018, e venceu ambos: 3 a 0 sobre o Equador, em Quito, e 2 a 1 sobre a Colômbia, em Manaus. No ranking da Fifa, o Brasil está empatado justamente com a Colômbia, com 1.323 pontos.
A seleção brasileira voltará a jogar pelas Eliminatórias em outubro, desta vez vez diante das duas piores equipes da América do Sul no ranking da Fifa. Os rivais serão a Bolívia, apenas a 75ª colocada, em 6 de outubro, na Arena das Dunas, em Natal, e a Venezuela, a número 60 do mundo, no dia 11, fora de casa.
O ranking continua sendo liderado pela Argentina, com 1.646 pontos. A Bélgica permanece na segunda posição, com 1.369. Já a campeã mundial Alemanha subiu para o terceiro lugar, com 1.347 pontos. Campeã da Eurocopa, a seleção portuguesa é a oitava colocada.
Classificação do ranking da Fifa – setembro de 2016
1º – Argentina, 1.646 pontos
2º – Bélgica, 1.369
3º – Alemanha, 1.347
4º – Brasil e Colômbia, 1.323
6º – Chile, 1.284
7º – Portugal, 1.228
8º – França, 1.188
9º – Uruguai, 1.173
10º – País de Gales, 1.161
11º – Espanha, 1.141
12º – Inglaterra, 1.130
13º – Itália, 1.124
14º – Croácia, 1.059
15º – México, 1.057
16º – Suíça, 1.020
17º – Polônia, 984
18º – Costa Rica, 943
19º – Equador, 917
20º – Hungria, 913
(com Estadão Conteúdo)
No início de setembro, o Brasil entrou em campo duas vezes pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018, e venceu ambos: 3 a 0 sobre o Equador, em Quito, e 2 a 1 sobre a Colômbia, em Manaus. No ranking da Fifa, o Brasil está empatado justamente com a Colômbia, com 1.323 pontos.
A seleção brasileira voltará a jogar pelas Eliminatórias em outubro, desta vez vez diante das duas piores equipes da América do Sul no ranking da Fifa. Os rivais serão a Bolívia, apenas a 75ª colocada, em 6 de outubro, na Arena das Dunas, em Natal, e a Venezuela, a número 60 do mundo, no dia 11, fora de casa.
O ranking continua sendo liderado pela Argentina, com 1.646 pontos. A Bélgica permanece na segunda posição, com 1.369. Já a campeã mundial Alemanha subiu para o terceiro lugar, com 1.347 pontos. Campeã da Eurocopa, a seleção portuguesa é a oitava colocada.
Classificação do ranking da Fifa – setembro de 2016
1º – Argentina, 1.646 pontos
2º – Bélgica, 1.369
3º – Alemanha, 1.347
4º – Brasil e Colômbia, 1.323
6º – Chile, 1.284
7º – Portugal, 1.228
8º – França, 1.188
9º – Uruguai, 1.173
10º – País de Gales, 1.161
11º – Espanha, 1.141
12º – Inglaterra, 1.130
13º – Itália, 1.124
14º – Croácia, 1.059
15º – México, 1.057
16º – Suíça, 1.020
17º – Polônia, 984
18º – Costa Rica, 943
19º – Equador, 917
20º – Hungria, 913
(com Estadão Conteúdo)
PF inicia 8ª fase da Operação Acrônimo e mira licitações da Saúde
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira a oitava fase da operação Acrônimo. De acordo com os investigadores, o objetivo é recolher mais elementos que possam ajudar a esclarecer a atuação de uma organização criminosa especializada na obtenção de benefícios junto ao Governo Federal por meio de pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos.
Ao todo estão sendo cumpridos vinte mandados judiciais sendo onze conduções coercitivas e nove mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
A operação está focada em dois inquéritos policiais que apuram dois eventos distintos da investigação. Um deles se refere à cooptação e pagamento de vantagens indevidas para fraudar licitações no Ministério da Saúde, beneficiando gráfica da propriedade de um dos investigados. O outro é a interposição de empresa na negociação e pagamento de vantagens indevidas a agente público, para obtenção de financiamentos de projetos no exterior pelo BNDES, nos seguintes países: República Dominicana, Angola, Cuba, Panamá, Gana e México, no interesse de uma grande empreiteira do Brasil.
A ação desta quinta foi determinada pela 10ª Vara Federal do Distrito Federal e é um desdobramento da investigação que tramita no Superior Tribunal de Justiça.
Nesta terça-feira, a PF cumpriu mandados de condução coercitiva contra o empresário Felipe Torres, ligado à família do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), e contra Sebastião Dutra, da empresa Color Print. Segundo os investigadores, Dutra teria omitido notas fiscais falsas para uma empresa que fez obras no restaurante e para a campanha de Pimentel.
A Acrônimo investiga esquema de corrupção envolvendo a liberação de empréstimos do BNDES e outros atos em troca de pagamento de propina para Fernando Pimentel. Na época dos supostos fatos ele era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio no governo Dilma Rousseff.
Em maio, Pimentel foi denunciado pela Procuradoria da República. O Ministério Público atribui a ele os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. De acordo com a denúncia, Pimentel foi beneficiário de propina de 2 milhões de reais para favorecer a Caoa, entre 2011 e 2014 – primeiro mandato de Dilma.
O governador também foi acusado, em delação premiada do empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, de receber 20 milhões de reais do Grupo Caoa. Desse total, segundo o delator, 7 milhões de reais foram repassados diretamente a Pimentel no exterior. O restante teria sido usado na campanha.Fonte:Veja
Ao todo estão sendo cumpridos vinte mandados judiciais sendo onze conduções coercitivas e nove mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
A operação está focada em dois inquéritos policiais que apuram dois eventos distintos da investigação. Um deles se refere à cooptação e pagamento de vantagens indevidas para fraudar licitações no Ministério da Saúde, beneficiando gráfica da propriedade de um dos investigados. O outro é a interposição de empresa na negociação e pagamento de vantagens indevidas a agente público, para obtenção de financiamentos de projetos no exterior pelo BNDES, nos seguintes países: República Dominicana, Angola, Cuba, Panamá, Gana e México, no interesse de uma grande empreiteira do Brasil.
A ação desta quinta foi determinada pela 10ª Vara Federal do Distrito Federal e é um desdobramento da investigação que tramita no Superior Tribunal de Justiça.
Nesta terça-feira, a PF cumpriu mandados de condução coercitiva contra o empresário Felipe Torres, ligado à família do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), e contra Sebastião Dutra, da empresa Color Print. Segundo os investigadores, Dutra teria omitido notas fiscais falsas para uma empresa que fez obras no restaurante e para a campanha de Pimentel.
A Acrônimo investiga esquema de corrupção envolvendo a liberação de empréstimos do BNDES e outros atos em troca de pagamento de propina para Fernando Pimentel. Na época dos supostos fatos ele era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio no governo Dilma Rousseff.
Em maio, Pimentel foi denunciado pela Procuradoria da República. O Ministério Público atribui a ele os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. De acordo com a denúncia, Pimentel foi beneficiário de propina de 2 milhões de reais para favorecer a Caoa, entre 2011 e 2014 – primeiro mandato de Dilma.
O governador também foi acusado, em delação premiada do empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, de receber 20 milhões de reais do Grupo Caoa. Desse total, segundo o delator, 7 milhões de reais foram repassados diretamente a Pimentel no exterior. O restante teria sido usado na campanha.Fonte:Veja
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
Michel Temer diz que governo não é 'idiota' de tirar direitos trabalhistas
O presidente Michel Temer disse nesta terça-feira (14) que o governo federal não é "idiota" de tirar direitos trabalhistas, além de acabar com a saúde e a educação. Ele reclamou de como algumas propostas do Planalto foram divulgadas e afirmou que os entendimentos divergentes criam problemas para a sua gestão.
“Convenhamos, é muito desagradável imaginar que um governo seja tão, se me permite a expressão forte, tão estupidificado; tão idiota que chegue ao poder para restringir direito de trabalhadores e acabar com a saúde e a educação.
Isso vai pegando e passando de um para outro com o poder extraordinário das redes sociais”, afirmou Temer em cerimônia de assinatura de portarias para investimento de R$ 1 bilhão em saúde. Ele citou o mal-entendido envolvendo a declaração do ministro Ronaldo Nogueira sobre a carga horária diária de até 12 horas de trabalho e disse que é preciso "combater" esse tipo de divulgação, por dividir o país.
"Quem sabe o trabalhador passe a trabalhar apenas quatro dias por semana e folgar três dias. Ou se quiser, pode trabalhar esses outros dias da maneira como bem entenda”, explicou.Fonte:Bahia Noticias
“Convenhamos, é muito desagradável imaginar que um governo seja tão, se me permite a expressão forte, tão estupidificado; tão idiota que chegue ao poder para restringir direito de trabalhadores e acabar com a saúde e a educação.
Isso vai pegando e passando de um para outro com o poder extraordinário das redes sociais”, afirmou Temer em cerimônia de assinatura de portarias para investimento de R$ 1 bilhão em saúde. Ele citou o mal-entendido envolvendo a declaração do ministro Ronaldo Nogueira sobre a carga horária diária de até 12 horas de trabalho e disse que é preciso "combater" esse tipo de divulgação, por dividir o país.
"Quem sabe o trabalhador passe a trabalhar apenas quatro dias por semana e folgar três dias. Ou se quiser, pode trabalhar esses outros dias da maneira como bem entenda”, explicou.Fonte:Bahia Noticias
Não houve entrega de cargos e delegacias funcionam normalmente, garante Polícia Civil
A Polícia Civil informou que as Delegacias Territoriais e Especializadas mantêm o funcionamento normalmente para atendimento da população e que até o momento não houve nenhum movimento de entrega de cargos registrada pela instituição. A informação é uma resposta à decisão dos delegados da Polícia Civil, da última segunda-feira (12), que decidiram deixar os cargos caso o governo não conceda maior autonomia para a categoria. Em nota, o delegado-geral da PC, Bernardino Brito Filho, garantiu que não haverá interrupção de investigações.
O texto diz, ainda, que os processos de interceptação telefônica funcionam no atual formato há 16 anos. “Estamos dentro da legalidade, atestado por parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e autorizado pela presidência do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA)”, garantiu Brito, acrescentando que utiliza os mesmos moldes do executado pelo Ministério Público da Bahia.
O chefe da PC destacou que as interceptações ocorrem sob a coordenação e condução dos delegados responsáveis pelas investigações que demandam este tipo de prática, sendo cabível à Secretaria da Segurança Pública, nestes casos, apenas o serviço técnico de coleta das informações. Bernardino finalizou garantindo que não haverá suspensão de interceptações previstas.Fonte:Bahia Noticias
O texto diz, ainda, que os processos de interceptação telefônica funcionam no atual formato há 16 anos. “Estamos dentro da legalidade, atestado por parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e autorizado pela presidência do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA)”, garantiu Brito, acrescentando que utiliza os mesmos moldes do executado pelo Ministério Público da Bahia.
O chefe da PC destacou que as interceptações ocorrem sob a coordenação e condução dos delegados responsáveis pelas investigações que demandam este tipo de prática, sendo cabível à Secretaria da Segurança Pública, nestes casos, apenas o serviço técnico de coleta das informações. Bernardino finalizou garantindo que não haverá suspensão de interceptações previstas.Fonte:Bahia Noticias
Dificuldade para engravidar? A causa pode ser a sua imunidade
Na população em geral, 15% a 20% das mulheres não conseguem engravidar. De cada 10 mulheres que engravidam, só três terão o bebê. Entre os sete abortos espontâneos, seis ocorrerão no início da gestação e durante a menstruação. “Muitas mulheres nem ficam sabendo que estavam grávidas”, diz o imunologista especializado em reprodução humana, Ricardo de Oliveira, diretor médico da RDO Diagnósticos. Pois a causa pode ser uma questão ainda pouco sabida e investigada: problemas associados à imunidade do organismo, como tiroidite, endometrite e trombofilias.
O casal com dificuldade para engravidar deve, antes de tudo, se submeter a exames pontuais e rotineiros, como espermograma, avaliação das trompas e reserva ovariana. Cerca de 70% dos problemas de infertilidade são decorrentes de tais problemas. Muitos pacientes deixam de investigar a causa neste momento. Pois o segundo passo fundamental a ser tomado é recorrer aos exames imunológicos.
“Há sempre uma causa para infertilidade, que pode ser investigada e tratada com mais de 90% de êxito”, afirma.
Isso porque, cerca de 98% das mulheres que tentaram engravidar e sofreram abortos espontâneos apresentam algum tipo de problema imunológico. Baseado em um levantamento realizado com 11.000 pacientes e na revisão de estudos clínicos, o especialista aponta os problemas imunológicos mais frequentes que podem dificultar a gestação ao impedir a implantação do embrião no útero e ou até mesmo provocar abortos precoces.
5 causas imunológicas que impedem a gravidez
1. Aloimunidade
A aloimunidade - imunidade a outro indivíduo - é considerada a principal causa de aborto espontâneo e acontece quando o corpo da mulher interpreta o embrião como um defeito e o rejeita, devido a semelhanças genéticas entre o casal. "Isso pode acontecer porque o feto não é 100% compatível com o organismo da mãe, já que 50% é proveniente do pai. A condição acomete 61% das mulheres com aborto precoce e o exame para detectar o problema é a prova cruzada por citometria de fluxo, que mede os anticorpos contra linfócitos paternos no sangue da mãe. Em caso positivo, o tratamento é a imunização por meio de uma vacina produzida com linfócitos do sangue do pai para estimular o organismo da mulher a produzir anticorpos que identifiquem as proteínas paternas no embrião sem rejeitá-lo.
2. Trombofilias
Células vermelhas do sangue Células vermelhas do sangue (/iStock)A segunda causa é a trombofilia, cuja incidência varia entre 20% e 60% das mulheres e provoca alterações na coagulação sanguínea e imunológicas, desenvolvendo anticorpos que atacam a placenta, impendido a implantação do embrião e provocando aborto. Podem ter origem genética (mutação do fator V e do fator II) ou adquirida (anticorpos que atacam diretamente a placenta). O diagnóstico é feito por meio de um exame de sangue que analisa a presença das mutações e de anticorpos antifosfolipides. O tratamento é feito com a utilização do anticoagulante enoxaparina sódica.
3. Autoimune - Fator antinuclear
Anticorpo e Vírus Anticorpo e Vírus (/iStock)A condição autoimune acontece quando a mulher desenvolve anticorpos contra substâncias que são próprias de seu organismo. Essas substâncias atacam a placenta e esse processo inflamatório causa aborto. A origem dessa condição é causada por dois fatores: antinuclear (contra o núcleo da célula e mais comum) e anticorpos antitireoide. A incidência da condição autoimune causada por fator antinuclear incide em 50% das mulheres. O exame para detectá-la é a dosagem de fator anti-núcleo (FAN) e o tratamento é feito com esteroides hormonais que tratam a inflamação, permitindo uma gestação normal, sem atravessar a placenta.
4. Autoimune - Tiroidite
Glândula da Tireoide Glândula da Tireoide (/iStock)A tiroidite é uma doença autoimune que leva ao hipotireoidismo. O problema, incidente em 20% das mulheres, faz com que a mulher produza anticorpos que causam falha na implantação do embrião ou inflamação na placenta, provocando o aborto. O diagnóstico é feito por meio de um exame de sangue que detecta a presença do anticorpo antiroglobulina e antimicrossomal. Já o tratamento é o mesmo do fator antinuclear - uso de corticoesteroides que não atravessam a placenta.
5. Endometrite Crônica
Embora "oficialmente" considerada uma causa anatômica, cada vez mais acredita-se que a endometrite crônica – é causada po um fator imunológico e não infeccioso. A condição consiste em uma inflamação do endométrio, tecido que reveste a parede interna do útero, causada por provável alteração imunológica e/ou infecciosa. O problema, incidente em 80% das mulheres com infertilidade sem causa aparente e 30% das que tiveram aborto precoce, impede a implantação do embrião. O diagnóstico é realizado por meio de uma histeroscopia diagnóstica e o tratamento consiste em uma histeroscopia cirúrgica, seguida do uso de antibióticos e anti-inflamatorios. Após tratamento, a paciente volta a ser fértil.Fonte:Veja
O casal com dificuldade para engravidar deve, antes de tudo, se submeter a exames pontuais e rotineiros, como espermograma, avaliação das trompas e reserva ovariana. Cerca de 70% dos problemas de infertilidade são decorrentes de tais problemas. Muitos pacientes deixam de investigar a causa neste momento. Pois o segundo passo fundamental a ser tomado é recorrer aos exames imunológicos.
“Há sempre uma causa para infertilidade, que pode ser investigada e tratada com mais de 90% de êxito”, afirma.
Isso porque, cerca de 98% das mulheres que tentaram engravidar e sofreram abortos espontâneos apresentam algum tipo de problema imunológico. Baseado em um levantamento realizado com 11.000 pacientes e na revisão de estudos clínicos, o especialista aponta os problemas imunológicos mais frequentes que podem dificultar a gestação ao impedir a implantação do embrião no útero e ou até mesmo provocar abortos precoces.
5 causas imunológicas que impedem a gravidez
1. Aloimunidade
A aloimunidade - imunidade a outro indivíduo - é considerada a principal causa de aborto espontâneo e acontece quando o corpo da mulher interpreta o embrião como um defeito e o rejeita, devido a semelhanças genéticas entre o casal. "Isso pode acontecer porque o feto não é 100% compatível com o organismo da mãe, já que 50% é proveniente do pai. A condição acomete 61% das mulheres com aborto precoce e o exame para detectar o problema é a prova cruzada por citometria de fluxo, que mede os anticorpos contra linfócitos paternos no sangue da mãe. Em caso positivo, o tratamento é a imunização por meio de uma vacina produzida com linfócitos do sangue do pai para estimular o organismo da mulher a produzir anticorpos que identifiquem as proteínas paternas no embrião sem rejeitá-lo.
2. Trombofilias
Células vermelhas do sangue Células vermelhas do sangue (/iStock)A segunda causa é a trombofilia, cuja incidência varia entre 20% e 60% das mulheres e provoca alterações na coagulação sanguínea e imunológicas, desenvolvendo anticorpos que atacam a placenta, impendido a implantação do embrião e provocando aborto. Podem ter origem genética (mutação do fator V e do fator II) ou adquirida (anticorpos que atacam diretamente a placenta). O diagnóstico é feito por meio de um exame de sangue que analisa a presença das mutações e de anticorpos antifosfolipides. O tratamento é feito com a utilização do anticoagulante enoxaparina sódica.
3. Autoimune - Fator antinuclear
Anticorpo e Vírus Anticorpo e Vírus (/iStock)A condição autoimune acontece quando a mulher desenvolve anticorpos contra substâncias que são próprias de seu organismo. Essas substâncias atacam a placenta e esse processo inflamatório causa aborto. A origem dessa condição é causada por dois fatores: antinuclear (contra o núcleo da célula e mais comum) e anticorpos antitireoide. A incidência da condição autoimune causada por fator antinuclear incide em 50% das mulheres. O exame para detectá-la é a dosagem de fator anti-núcleo (FAN) e o tratamento é feito com esteroides hormonais que tratam a inflamação, permitindo uma gestação normal, sem atravessar a placenta.
4. Autoimune - Tiroidite
Glândula da Tireoide Glândula da Tireoide (/iStock)A tiroidite é uma doença autoimune que leva ao hipotireoidismo. O problema, incidente em 20% das mulheres, faz com que a mulher produza anticorpos que causam falha na implantação do embrião ou inflamação na placenta, provocando o aborto. O diagnóstico é feito por meio de um exame de sangue que detecta a presença do anticorpo antiroglobulina e antimicrossomal. Já o tratamento é o mesmo do fator antinuclear - uso de corticoesteroides que não atravessam a placenta.
5. Endometrite Crônica
Embora "oficialmente" considerada uma causa anatômica, cada vez mais acredita-se que a endometrite crônica – é causada po um fator imunológico e não infeccioso. A condição consiste em uma inflamação do endométrio, tecido que reveste a parede interna do útero, causada por provável alteração imunológica e/ou infecciosa. O problema, incidente em 80% das mulheres com infertilidade sem causa aparente e 30% das que tiveram aborto precoce, impede a implantação do embrião. O diagnóstico é realizado por meio de uma histeroscopia diagnóstica e o tratamento consiste em uma histeroscopia cirúrgica, seguida do uso de antibióticos e anti-inflamatorios. Após tratamento, a paciente volta a ser fértil.Fonte:Veja
Defesa de Lula reage à denúncia: ‘Espetáculo de verborragia’
Durante coletiva para detalhar a denúncia, o coordenador da equipe da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, classificou Lula como o “comandante máximo” do petrolão e que, sem ele, o esquema não seria possível. A reação do petista às declarações da procuradoria veio rápida, antes do término da coletiva convocada pela MPF.
Em um ataque direto a Dallagnol, Zanin ironizou a sua fala, taxando-a de”incompatível” com o cargo que ocupa. “Um novo país nasceu hoje sob a batuta de Deltan Dallagnol e, neste país, ser amigo e ter aliados políticos é crime. Sua conduta política é incompatível com o cargo de Procurador Geral da República e com a utilização de recursos públicos do Ministério Público Federal para divulgar suas teses”, afirmou o advogado, que errou ao citar o posto de Dallagnol que é procurador da República do MPF do Paraná. O PGR é Rodrigo Janot.
Pela primeira vez na Lava Jato, Lula foi acusado formalmente pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá. Segundo Dallagnol, ele recebeu propina em forma de benfeitorias no imóvel num valor total de 3,7 milhões de reais. Apesar das evidências colhidas pela Lava Jato, Zanin voltou a dizer que o ex-presidente não é proprietário do apartamento que ganhou reformas da empreiteira OAS, enrolada no esquema de corrupção da Petrobras – portanto, “não seria beneficiário de qualquer benesse”, disse Zanin.Fonte:Veja
Lula é comandante máximo do petrolão, diz MP
O procurador da República e coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba Deltan Dallangol classificou nesta quarta-feira o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como “comandante máximo” do esquema criminoso descoberto pela operação – o maior já descoberto na história do país, ressaltou.
De acordo com o procurador, o núcleo político estava acima de todos os outros no esquema operado na Petrobras. E Lula era o grande general. “No centro deste núcleo está o senhor Lula”, afirmou. “Sem o poder de decisão de Lula esse esquema seria impossível”, afirmou.
Lula foi denunciado hoje pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá. De acordo com o MP, a propina paga ao petista somou 3,7 milhões de reais. Os crimes que integram a denúncia desta quarta – e que foram chefiados por Lula – somam 87,6 milhões de reais. “O PT e, particularmente Lula, eram os principais beneficiários de esquemas criminosos de macrocorrupção no Brasil”, afirmou o procurador. “Na corrupção envolvendo o ex-presidente Lula e José Dirceu existia um sistema de caixa geral. Isso significa que não precisava ser acertado em cada obra um valor de propina certa. A propina era regra na Petrobras, não precisavam ser ajustadas. Lula, Dirceu e Vaccari podiam sacar valores desse sistema geral”, prosseguiu.
“Não se trata mais do petrolão. Estamos falando de propinocracia, ou governo regido pela propina”. Ainda segundo ele, o objetivo do esquema criminoso era a perpetuação do Partido dos Trabalhadores no poder de modo criminoso – o mesmo, aliás, por trás do mensalão, afirmou. “Mensalão e petrolão são duas faces da mesma moeda”, diz o procurador.
Justamente dado o tamanho do esquema criminoso desvendado pela Lava Jato, ele não ficou restrito à Petrobras, segundo o Ministério Público Federal. Espalhou-se por Eletrobras, Ministério do Planejamento, Ministério da Saúde e Caixa Econômica Federal. Segundo o procurador, o esquema só se tornou possível porque era operado por alguém com o comando do partido e da máquina do governo. “Lula era o elo comum e necessário entre o esquema partidário e de governo”. Já o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado na Lava Jato, era o braço direito do ex-presidente. Ele ainda salientou que Lula não pode mais afirmar que não sabia de nada. “O petrolão, depois do mensalão, deixa claro que o comandante do esquema não era José Dirceu e sim alguém que estava acima de Jose Dirceu. Só havia possibilidade de o comandante estar acima, e aí estava o verdadeiro maestro dessa orquestra criminosa”, afirmou Dallangnol, em referência a Lula.
Como VEJA revelou, foi o ex-presidente quem convenceu a OAS a assumir as obras deixadas para trás pela Bancoop no Guarujá, cooperativa que foi à bancarrota após desviar o dinheiro de milhares de associados para os cofres do PT. Pedido de Lula, sabe-se agora, era ordem, e a OAS topou. Um dos projetos assumidos pela empreiteira foi justamente o do Edifício Solaris, no Guarujá, onde o ex-presidente teria uma unidade.
A OAS não só evitou o prejuízo a Lula, tirando o projeto do prédio do papel, como aproveitou a oportunidade para afagar o petista. Reservou para ele um tríplex, na cobertura do edifício – e cuidou para que, a exemplo do sítio, o apartamento ficasse ao gosto da família. A empreiteira investiu quase 800.000 reais apenas numa reforma, que deixou o imóvel com um elevador privativo e equipamentos de lazer de primeiríssima qualidade. Sem constrangimento, Lula e a ex-primeira-dama Marisa visitaram as obras na companhia de Léo Pinheiro, o ex-presidente da OAS.
Tudo estava ajustado para que a família logo começasse a desfrutar o apartamento. Mas veio a Lava Jato e os planos mudaram. Lula, então, passou a dizer que tinha apenas uma opção de compra do apartamento – e que desistira do negócio. O argumento não convenceu a polícia. “Em se tratando de lavagem de dinheiro, não teremos aqui provas cabais de que Lula é efetivo proprietário do apartamento, pois exatamente o fato de ele não figurar como proprietário é uma forma de dissimular a verdadeira propriedade”, explicou o procurador Roberson Pozzobon. “Eles (Lula e Marisa) simplesmente pararam os pagamentos (de um apartamento mais simples no Solaris) quando a OAS ficou responsável pela obra. Foi nesse momento, mediante ajustes com Léo Pinheiro e executivos da OAS, que eles recebem a cobertura em pagamento de propinas”, continuou.
Não se trata mais do petrolão. Estamos falando de propinocracia, ou governo regido pela propina
Segundo Dallangnol, Lula agiu para barrar a Lava Jato. Ele salientou que a postura do ex-presidente diante das investigações do petrolão e do mensalão foi de desqualificação e obstrução, “como aquele que foge da cena do crime após matar a vítima e busca depois calar testemunhas”. Ele citou delações premiadas de Pedro Corrêa, Delcídio do Amaral e Fernando Baiano, classificadas pelo procurador como peças de um quebra-cabeça “que aponta para o centro, que Lula era o comandante do petrolão e do que denominamos de propinocracia”.Fonte:Veja
De acordo com o procurador, o núcleo político estava acima de todos os outros no esquema operado na Petrobras. E Lula era o grande general. “No centro deste núcleo está o senhor Lula”, afirmou. “Sem o poder de decisão de Lula esse esquema seria impossível”, afirmou.
Lula foi denunciado hoje pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá. De acordo com o MP, a propina paga ao petista somou 3,7 milhões de reais. Os crimes que integram a denúncia desta quarta – e que foram chefiados por Lula – somam 87,6 milhões de reais. “O PT e, particularmente Lula, eram os principais beneficiários de esquemas criminosos de macrocorrupção no Brasil”, afirmou o procurador. “Na corrupção envolvendo o ex-presidente Lula e José Dirceu existia um sistema de caixa geral. Isso significa que não precisava ser acertado em cada obra um valor de propina certa. A propina era regra na Petrobras, não precisavam ser ajustadas. Lula, Dirceu e Vaccari podiam sacar valores desse sistema geral”, prosseguiu.
“Não se trata mais do petrolão. Estamos falando de propinocracia, ou governo regido pela propina”. Ainda segundo ele, o objetivo do esquema criminoso era a perpetuação do Partido dos Trabalhadores no poder de modo criminoso – o mesmo, aliás, por trás do mensalão, afirmou. “Mensalão e petrolão são duas faces da mesma moeda”, diz o procurador.
Justamente dado o tamanho do esquema criminoso desvendado pela Lava Jato, ele não ficou restrito à Petrobras, segundo o Ministério Público Federal. Espalhou-se por Eletrobras, Ministério do Planejamento, Ministério da Saúde e Caixa Econômica Federal. Segundo o procurador, o esquema só se tornou possível porque era operado por alguém com o comando do partido e da máquina do governo. “Lula era o elo comum e necessário entre o esquema partidário e de governo”. Já o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado na Lava Jato, era o braço direito do ex-presidente. Ele ainda salientou que Lula não pode mais afirmar que não sabia de nada. “O petrolão, depois do mensalão, deixa claro que o comandante do esquema não era José Dirceu e sim alguém que estava acima de Jose Dirceu. Só havia possibilidade de o comandante estar acima, e aí estava o verdadeiro maestro dessa orquestra criminosa”, afirmou Dallangnol, em referência a Lula.
Como VEJA revelou, foi o ex-presidente quem convenceu a OAS a assumir as obras deixadas para trás pela Bancoop no Guarujá, cooperativa que foi à bancarrota após desviar o dinheiro de milhares de associados para os cofres do PT. Pedido de Lula, sabe-se agora, era ordem, e a OAS topou. Um dos projetos assumidos pela empreiteira foi justamente o do Edifício Solaris, no Guarujá, onde o ex-presidente teria uma unidade.
A OAS não só evitou o prejuízo a Lula, tirando o projeto do prédio do papel, como aproveitou a oportunidade para afagar o petista. Reservou para ele um tríplex, na cobertura do edifício – e cuidou para que, a exemplo do sítio, o apartamento ficasse ao gosto da família. A empreiteira investiu quase 800.000 reais apenas numa reforma, que deixou o imóvel com um elevador privativo e equipamentos de lazer de primeiríssima qualidade. Sem constrangimento, Lula e a ex-primeira-dama Marisa visitaram as obras na companhia de Léo Pinheiro, o ex-presidente da OAS.
Tudo estava ajustado para que a família logo começasse a desfrutar o apartamento. Mas veio a Lava Jato e os planos mudaram. Lula, então, passou a dizer que tinha apenas uma opção de compra do apartamento – e que desistira do negócio. O argumento não convenceu a polícia. “Em se tratando de lavagem de dinheiro, não teremos aqui provas cabais de que Lula é efetivo proprietário do apartamento, pois exatamente o fato de ele não figurar como proprietário é uma forma de dissimular a verdadeira propriedade”, explicou o procurador Roberson Pozzobon. “Eles (Lula e Marisa) simplesmente pararam os pagamentos (de um apartamento mais simples no Solaris) quando a OAS ficou responsável pela obra. Foi nesse momento, mediante ajustes com Léo Pinheiro e executivos da OAS, que eles recebem a cobertura em pagamento de propinas”, continuou.
Não se trata mais do petrolão. Estamos falando de propinocracia, ou governo regido pela propina
Segundo Dallangnol, Lula agiu para barrar a Lava Jato. Ele salientou que a postura do ex-presidente diante das investigações do petrolão e do mensalão foi de desqualificação e obstrução, “como aquele que foge da cena do crime após matar a vítima e busca depois calar testemunhas”. Ele citou delações premiadas de Pedro Corrêa, Delcídio do Amaral e Fernando Baiano, classificadas pelo procurador como peças de um quebra-cabeça “que aponta para o centro, que Lula era o comandante do petrolão e do que denominamos de propinocracia”.Fonte:Veja
Serrinha: Prefeito tem bens bloqueados por suspeita de irregularidades no Fundeb
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Subseção de Feira de Santana, decretou o bloqueio dos bens do prefeito de Serrinha, Osni Cardoso de Araújo (PT), por suspeita irregularidades na aplicação de verbas repassadas ao município pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Na decisão em caráter liminar expedida no último dia 5 de setembro, o juiz Eudóxio Cêspedes Paes determinou a indisponibilidade de R$ 338.310,98 em bens do gestor, como forma de ressarcimento ao erário. Segundo ação civil pública encaminhada pelo Ministério Público Federal (MPF), há indícios de incompatibilidade entre o gasto com combustíveis e a frota de veículos a serviço da Secretaria Municipal de Educação, no exercício de 2012. De acordo com o órgão, neste ano, a pasta gastou R$ 739.124,96 para manutenção dos automóveis, sendo que R$ 338.310,98 eram recursos provenientes do Fundeb.
Na ação, o MPF faz um cálculo que aponta que o valor médio do óleo diesel, por litro, era de R$ 1,98 na época, mostrando que a prefeitura adquiriu naquele ano 373 mil litros de combustível. Entretanto, para o órgão, a conta entre gasto com diesel e a quantidade de veículos da Secretaria de Educação não fecha. “Esse montante expressivo não se compatibiliza com a frota de veículos da Secretaria de Educação daquele Município, que é de apenas 12 veículos, os quais teriam de percorrer diariamente a distância de 582 km para justificar o referido consumo, algo pouco verossímil”, sustenta o MPF na ação contra o prefeito.
O órgão ainda traz no documento depoimento em que um ex-funcionário do Posto Sidel, onde a prefeitura adquiria combustível em Serrinha, afirma que “eram emitidas notas fiscais fraudulentas em nome da prefeitura, incluindo os valores das notas de controle recebidas dos consumidores, para encobrir os desvios feitos diariamente; que essa divisão de dinheiro, incluindo sua contagem, era feita em uma sala do posto ou em outro local marcado”.
O juiz argumenta que os indícios apresentados pelo MPF demandam o bloqueio dos bens do petista. “Tais elementos de convencimento, apreciados neste momento de cognição sumária, indicam que o ato de improbidade praticado teria gerado prejuízo ao erário. Desta maneira, faz-se necessária a decretação da indisponibilidade dos bens das demandadas”, argumentou o magistrado.Fonte:Bahia Noticias
Na decisão em caráter liminar expedida no último dia 5 de setembro, o juiz Eudóxio Cêspedes Paes determinou a indisponibilidade de R$ 338.310,98 em bens do gestor, como forma de ressarcimento ao erário. Segundo ação civil pública encaminhada pelo Ministério Público Federal (MPF), há indícios de incompatibilidade entre o gasto com combustíveis e a frota de veículos a serviço da Secretaria Municipal de Educação, no exercício de 2012. De acordo com o órgão, neste ano, a pasta gastou R$ 739.124,96 para manutenção dos automóveis, sendo que R$ 338.310,98 eram recursos provenientes do Fundeb.
Na ação, o MPF faz um cálculo que aponta que o valor médio do óleo diesel, por litro, era de R$ 1,98 na época, mostrando que a prefeitura adquiriu naquele ano 373 mil litros de combustível. Entretanto, para o órgão, a conta entre gasto com diesel e a quantidade de veículos da Secretaria de Educação não fecha. “Esse montante expressivo não se compatibiliza com a frota de veículos da Secretaria de Educação daquele Município, que é de apenas 12 veículos, os quais teriam de percorrer diariamente a distância de 582 km para justificar o referido consumo, algo pouco verossímil”, sustenta o MPF na ação contra o prefeito.
O órgão ainda traz no documento depoimento em que um ex-funcionário do Posto Sidel, onde a prefeitura adquiria combustível em Serrinha, afirma que “eram emitidas notas fiscais fraudulentas em nome da prefeitura, incluindo os valores das notas de controle recebidas dos consumidores, para encobrir os desvios feitos diariamente; que essa divisão de dinheiro, incluindo sua contagem, era feita em uma sala do posto ou em outro local marcado”.
O juiz argumenta que os indícios apresentados pelo MPF demandam o bloqueio dos bens do petista. “Tais elementos de convencimento, apreciados neste momento de cognição sumária, indicam que o ato de improbidade praticado teria gerado prejuízo ao erário. Desta maneira, faz-se necessária a decretação da indisponibilidade dos bens das demandadas”, argumentou o magistrado.Fonte:Bahia Noticias
Quais são e como tratar os sintomas de gripe
Os sintomas de gripe começam a ser sentidos cerca de 2 a 3 dias após estar em contato com alguém gripado ou após estar exposto a fatores que aumentam as chances de gripe, como o frio e a poluição, por exemplo.
Os principais sintomas da gripe são:
Febre, normalmente entre 38 e 40ºC;
Calafrios;
Dor de cabeça;
Tosse, espirros e nariz escorrendo;
Dor de garganta;
Dores musculares, especialmente nas costas e pernas;
Perda de apetite e cansaço.
Normalmente, estes sintomas aparecem de forma repentina e costumam durar de 2 a 7 dias. Em geral, a febre dura cerca de 3 dias, enquanto os outros sintomas desaparecem 3 dias depois de a febre baixar.
Quais são e como tratar os sintomas de gripe
Como se curar da gripe
Para se curar de uma gripe, é importante descansar, tomar remédios para aliviar a dor e a febre, como Paracetamol e Ibupofreno, e tratar os sintomas.
Nariz entupido e escorrendo
Para melhorar a respiração, pode-se utilizar a inalação de vapor de água fervente ou o aerossol, além de lavar de lavar o nariz com soro ou água do mar, encontrada à venda em farmácias.
Tosse
Para melhorar a tosse e a secreção, deve-se beber bastante água e usar remédio caseiros que acalmam a garganta, como mel com limão, chá de canela e cravo-da-índia e chá de urtiga.
Febre
Para baixar a febre, deve-se tomar medicamentos antitérmicos, tomar um banho levemente frio e colocar panos úmidos na testa e nas axilas, para ajudar a regular a temperatura do corpo.
Dor de cabeça e nos músculos
Para aliviar a dor de cabeça, deve-se ficar descansando em um local calmo e escuro, tomar chá de camomila e colocar um pano úmido na testa.
Gripe em grávidas, crianças e idosos
A gripe em grávidas, crianças e idosos pode causar sintomas mais fortes, podendo ocorrer também vômitos e diarreia, pois esses grupos têm o sistema imune mais fraco, o que deixa o organismo mais sensível.
Por isso, além de seguir as dicas caseiras para aliviar os sintomas, nestes casos o ideal é ir ao médico e só tomar medicamentos de acordo com a orientação médica, para não prejudicar o bebê ou causar o agravamento da doença. Veja como tratar a gripe na gravidez.
Diferença entre gripe e resfriado
Diferente da gripe, o resfriado não causa febre e normalmente não traz complicações, como diarreia, dor de cabeça forte e dificuldade de respirar.
Em geral, o resfriado dura cerca de 5 dias, mas em alguns casos os sintomas de nariz escorrendo, espirros e tosse podem durar até 2 semanas.
Diferença entre gripe, dengue e zika
A principal diferença é que a dengue e a zika além dos sintomas comuns da gripe, também causam coceira no corpo e manchas vermelhas na pele. A zika demora cerca de 7 dias para desaparecer, enquanto os sintomas da dengue são mais fortes e só melhoram após cerca de 7 a 15 dias. Para saber diferenciar, veja também quais são os sintomas da gripe suína.
Quando ir no médico
Embora não seja necessário ir no médico para curar a gripe, é aconselhado consultar um clínico geral quando:
A gripe demora mais de 3 dias para melhorar;
Os sintomas pioram ao longo dos dias, ao invés de melhorar;
Surgem outros sintomas como dor no peito, suores noturnos, febre acima de 40ºC ou tosse com catarro esverdeado.
Além disso, crianças, idosos e pacientes com fatores de risco, como asma e outros tipos de problemas respiratórios, devem fazer a vacinação contra a gripe todos os anos.Fonte:TUA SAUDE.COM
Os principais sintomas da gripe são:
Febre, normalmente entre 38 e 40ºC;
Calafrios;
Dor de cabeça;
Tosse, espirros e nariz escorrendo;
Dor de garganta;
Dores musculares, especialmente nas costas e pernas;
Perda de apetite e cansaço.
Normalmente, estes sintomas aparecem de forma repentina e costumam durar de 2 a 7 dias. Em geral, a febre dura cerca de 3 dias, enquanto os outros sintomas desaparecem 3 dias depois de a febre baixar.
Quais são e como tratar os sintomas de gripe
Como se curar da gripe
Para se curar de uma gripe, é importante descansar, tomar remédios para aliviar a dor e a febre, como Paracetamol e Ibupofreno, e tratar os sintomas.
Nariz entupido e escorrendo
Para melhorar a respiração, pode-se utilizar a inalação de vapor de água fervente ou o aerossol, além de lavar de lavar o nariz com soro ou água do mar, encontrada à venda em farmácias.
Tosse
Para melhorar a tosse e a secreção, deve-se beber bastante água e usar remédio caseiros que acalmam a garganta, como mel com limão, chá de canela e cravo-da-índia e chá de urtiga.
Febre
Para baixar a febre, deve-se tomar medicamentos antitérmicos, tomar um banho levemente frio e colocar panos úmidos na testa e nas axilas, para ajudar a regular a temperatura do corpo.
Dor de cabeça e nos músculos
Para aliviar a dor de cabeça, deve-se ficar descansando em um local calmo e escuro, tomar chá de camomila e colocar um pano úmido na testa.
Gripe em grávidas, crianças e idosos
A gripe em grávidas, crianças e idosos pode causar sintomas mais fortes, podendo ocorrer também vômitos e diarreia, pois esses grupos têm o sistema imune mais fraco, o que deixa o organismo mais sensível.
Por isso, além de seguir as dicas caseiras para aliviar os sintomas, nestes casos o ideal é ir ao médico e só tomar medicamentos de acordo com a orientação médica, para não prejudicar o bebê ou causar o agravamento da doença. Veja como tratar a gripe na gravidez.
Diferença entre gripe e resfriado
Diferente da gripe, o resfriado não causa febre e normalmente não traz complicações, como diarreia, dor de cabeça forte e dificuldade de respirar.
Em geral, o resfriado dura cerca de 5 dias, mas em alguns casos os sintomas de nariz escorrendo, espirros e tosse podem durar até 2 semanas.
Diferença entre gripe, dengue e zika
A principal diferença é que a dengue e a zika além dos sintomas comuns da gripe, também causam coceira no corpo e manchas vermelhas na pele. A zika demora cerca de 7 dias para desaparecer, enquanto os sintomas da dengue são mais fortes e só melhoram após cerca de 7 a 15 dias. Para saber diferenciar, veja também quais são os sintomas da gripe suína.
Quando ir no médico
Embora não seja necessário ir no médico para curar a gripe, é aconselhado consultar um clínico geral quando:
A gripe demora mais de 3 dias para melhorar;
Os sintomas pioram ao longo dos dias, ao invés de melhorar;
Surgem outros sintomas como dor no peito, suores noturnos, febre acima de 40ºC ou tosse com catarro esverdeado.
Além disso, crianças, idosos e pacientes com fatores de risco, como asma e outros tipos de problemas respiratórios, devem fazer a vacinação contra a gripe todos os anos.Fonte:TUA SAUDE.COM
Alvos da Lava Jato pagaram para escritório de mulher de Toffoli
Um consórcio firmado entre as empresas Queiroz Galvão e Iesa, suspeito de repassar propinas de 1 bilhão de reais no âmbito do petrolão, fez pagamentos em 2008 e 2011 no total de 300.000 reais ao escritório Rangel Advocacia, cujo sócio até 2007 era o ministro do Supremo Tribunal Federal José Antonio Dias Toffoli. As informações foram divulgadas na edição desta quarta-feira do jornal Folha de S. Paulo. A partir deste ano, a empresa passou a pertencer à mulher de Toffoli, Roberta Rangel.
O contrato é alvo de investigação na última fase da Operação Lava Jato, batizada de Resta Um, e teve duração de quatro anos, entre 2007 e 2011. De acordo com o ex-gerente da estatal Pedro Barusco, a propina correspondia a 2% do valor inicial do contrato, de 627 milhões de reais. Os repasses ilegais foram divididos entre o também ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa (1%), o PT (0,5%) e integrantes da diretoria de Serviços da Petrobras (0,5%).
O contrato com a Petrobras foi assinado no mesmo ano de criação do consórcio para realizar obras na refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro.
De acordo com o jornal, o valor, que se atualizado pela inflação totaliza 455.000 reais, foi pago em duas parcelas: a primeira, de 150.000 reais, em 2008, e a segunda, também de 150.000 reais, em 2011. Obtido sem licitação, o contrato teve dezesseis aditivos que elevaram seu valor para pouco mais de 1 bilhão de reais – um aumento de cerca de 60%.
Atuação no STF
Conforme informou o jornal, os pagamentos ao escritório não são investigados na Lava Jato, mas podem expor Toffoli a acusações de conflito de interesses caso tenha de tomar decisões sobre o consórcio.
Indicado pelo ex-presidente Lula, em 2009, para o cargo de ministro do Supremo, Toffoli pediu, no ano passado, para ser transferido para a 2ª Turma do STF, colegiado que vai julgar a maioria dos casos da Lava Jato.
Um mês depois, ele votou, junto com os ministros Gilmar Mendes e Teori Zavascki, pela prisão domiciliar de executivos de empreiteiras arrolados nas investigações, com uso de tornozeleiras. Entre os beneficiados pela decisão estava Ricardo Pessoa, da construtora UTC. Essa decisão ainda não beneficiou diretamente executivos da Queiroz Galvão, Iesa e Andrade Gutierrez, mas pode servir como precedente em casos futuros.
Em agosto, VEJA revelou que Toffoli foi citado na delação premiada do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro. Após o vazamento da informação, porém, a delação foi suspensa pela Procuradoria-Geral da República.
Questionado pela Folha se o fato de empresas acusadas na Lava Jato terem feito pagamentos ao escritório de advocacia da sua mulher não é situação que deva levar a seu impedimento para julgar processos relativos ao tema, Toffoli afirmou que os casos não se enquadram nas hipóteses legais em que um magistrado deve deixar de atuar em processos por impedimento legal ou nos quais possa ter interesses pessoais.
Roberta Rangel disse ao jornal que foi remunerada após prestação de serviços às empresas. Ela afirmou que o escritório “não tem qualquer contato profissional com elas há bastante tempo”. Ela disse ainda que “tudo está declarado à Receita Federal”. “Houve procurações, peças nos autos, boletins de medição dos serviços prestados emitidos pelas empresas, relatórios, audiências, reuniões etc.”, disse Roberta, completando que não iria revelar os serviços porque o “escritório tem cláusula de confidencialidade nos contratos”.Fonte:Veja
O contrato é alvo de investigação na última fase da Operação Lava Jato, batizada de Resta Um, e teve duração de quatro anos, entre 2007 e 2011. De acordo com o ex-gerente da estatal Pedro Barusco, a propina correspondia a 2% do valor inicial do contrato, de 627 milhões de reais. Os repasses ilegais foram divididos entre o também ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa (1%), o PT (0,5%) e integrantes da diretoria de Serviços da Petrobras (0,5%).
O contrato com a Petrobras foi assinado no mesmo ano de criação do consórcio para realizar obras na refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro.
De acordo com o jornal, o valor, que se atualizado pela inflação totaliza 455.000 reais, foi pago em duas parcelas: a primeira, de 150.000 reais, em 2008, e a segunda, também de 150.000 reais, em 2011. Obtido sem licitação, o contrato teve dezesseis aditivos que elevaram seu valor para pouco mais de 1 bilhão de reais – um aumento de cerca de 60%.
Atuação no STF
Conforme informou o jornal, os pagamentos ao escritório não são investigados na Lava Jato, mas podem expor Toffoli a acusações de conflito de interesses caso tenha de tomar decisões sobre o consórcio.
Indicado pelo ex-presidente Lula, em 2009, para o cargo de ministro do Supremo, Toffoli pediu, no ano passado, para ser transferido para a 2ª Turma do STF, colegiado que vai julgar a maioria dos casos da Lava Jato.
Um mês depois, ele votou, junto com os ministros Gilmar Mendes e Teori Zavascki, pela prisão domiciliar de executivos de empreiteiras arrolados nas investigações, com uso de tornozeleiras. Entre os beneficiados pela decisão estava Ricardo Pessoa, da construtora UTC. Essa decisão ainda não beneficiou diretamente executivos da Queiroz Galvão, Iesa e Andrade Gutierrez, mas pode servir como precedente em casos futuros.
Em agosto, VEJA revelou que Toffoli foi citado na delação premiada do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro. Após o vazamento da informação, porém, a delação foi suspensa pela Procuradoria-Geral da República.
Questionado pela Folha se o fato de empresas acusadas na Lava Jato terem feito pagamentos ao escritório de advocacia da sua mulher não é situação que deva levar a seu impedimento para julgar processos relativos ao tema, Toffoli afirmou que os casos não se enquadram nas hipóteses legais em que um magistrado deve deixar de atuar em processos por impedimento legal ou nos quais possa ter interesses pessoais.
Roberta Rangel disse ao jornal que foi remunerada após prestação de serviços às empresas. Ela afirmou que o escritório “não tem qualquer contato profissional com elas há bastante tempo”. Ela disse ainda que “tudo está declarado à Receita Federal”. “Houve procurações, peças nos autos, boletins de medição dos serviços prestados emitidos pelas empresas, relatórios, audiências, reuniões etc.”, disse Roberta, completando que não iria revelar os serviços porque o “escritório tem cláusula de confidencialidade nos contratos”.Fonte:Veja
terça-feira, 13 de setembro de 2016
DEPUTADO GIKA INDICA IMPLANTAÇÃO DE INFOCENTROS PARA COMUNIDADES RURAIS DE SERRINHA
O deputado estadual Gika Lopes protocolou na manha desta segunda-feira (12), uma indicação ao Governo do Estado, solicitando a implantação de Infocentros em escolas das comunidades rurais de Serrinha. A indicação partiu de sugestão da Associação Comunitária de Mombaça.
“Vivemos na era da tecnologia e das inovações das redes sociais, não dar para fechar os olhos para os anseios da juventude que precisam ter acesso ao mundo virtual e usufruir das tecnologias da informação.
São vários os motivos que impulsiona o jovem a desejar não continuar no espaço rural, em especial a falta de acesso aos produtos e serviços. Percebo assim, a importância de um centro de interação e construção de conhecimento proporcionado por um infocentro bem idealizado e com foco no desenvolvimento destes sujeitos”, afirma Gildete Silva presidenta da Associação Comunitária de Mombaça.
Os Infocentros é uma iniciativa fundamental para potencializar a educação, assegurando a preservação cultural, requalificação profissional de trabalhadores e principalmente surgem com o intuito de combater a exclusão digital.
“Quero parabenizar a Gildete Silva, que encaminhou ao gabinete essa demanda importante para o município de Serrinha, essa é uma iniciativa que tem como principal objetivo promover a inclusão social e digital dos jovens e estudantes das comunidades rurais” ressalta o deputado Gika Lopes.
Kaio Macedo
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
“Vivemos na era da tecnologia e das inovações das redes sociais, não dar para fechar os olhos para os anseios da juventude que precisam ter acesso ao mundo virtual e usufruir das tecnologias da informação.
São vários os motivos que impulsiona o jovem a desejar não continuar no espaço rural, em especial a falta de acesso aos produtos e serviços. Percebo assim, a importância de um centro de interação e construção de conhecimento proporcionado por um infocentro bem idealizado e com foco no desenvolvimento destes sujeitos”, afirma Gildete Silva presidenta da Associação Comunitária de Mombaça.
Os Infocentros é uma iniciativa fundamental para potencializar a educação, assegurando a preservação cultural, requalificação profissional de trabalhadores e principalmente surgem com o intuito de combater a exclusão digital.
“Quero parabenizar a Gildete Silva, que encaminhou ao gabinete essa demanda importante para o município de Serrinha, essa é uma iniciativa que tem como principal objetivo promover a inclusão social e digital dos jovens e estudantes das comunidades rurais” ressalta o deputado Gika Lopes.
Kaio Macedo
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
por Samuel Celestino:Cunha não ficará calado
Definida a cassação do mandato do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em torno da meia noite de ontem, com extravagantes 450 votos contra 10, a ele restou reunir-se com a imprensa numa coletiva para o que será uma das últimas entrevistas que dará. Nada tem mais a dizer, a não ser denunciar os muitos que o traíram, como assim entende. Além disso, acumulou fatos do período em que comandou a presidência da Casa. Reuniu provavelmente informações que certamente estão guardadas como munição para o futuro.
Aos jornalistas, disse ainda que irá publicar um livro que concluíra no mês passado. O livro, segundo ele, é consequência de conversas sequenciadas com os seus ex-amigos deputados em torno do impeachment de Dilma Rousseff. Gabou-se que não registrou nada do que ouviu por ser homem de boa memória privilegiada. Ao mudar de um polo a outro, passou a dizer que foi “traído” por Michel Temer por ter apoiado para a presidência da Câmara o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), e não Rogério Rosso (PSD-DF), um dos poderosos nomes do “centrão” que Cunha comandou.
Temer naturalmente preferiu Rodrigo Maia porque era mais interessante para ele. Foi o atual presidente da Câmara que deu a ordem de presença aos deputados para o processo de cassação. Conseguiu levar à sessão 470 deputados federais, um número expressivo, principalmente nas circunstâncias que no momento ocorre com as campanhas eleitorais nos municípios.
Se Rosso tivesse sido eleito, Eduardo Cunha teria em quem se apoiar. As suas chances de escapar seriam maiores. Ele entendeu, assim, que o presidente atual, ao convocar os deputados maciçamente para a sessão que determinou antecipadamente a sua cassação, marcou o seu fim. O “centrão” se dispersou, é verdade, mas Cunha esteve sempre em desvantagem, a começar com a decisão do Supremo Tribunal Federal ao afastá-lo da presidência da Câmara. Desse modo, Michel Temer caminhou na sua própria direção e não na direção de Eduardo Cunha.
Por fim, quem passa a estar em dificuldades é o deputado baiano Jonga Bacelar, um dos baluartes que se empenhou mais do que deveria no apoio ao cassado. Poderá ficar com problemas para a sua futura eleição se é que pretende se candidatar.Fonte:Bahia Noticias
Aos jornalistas, disse ainda que irá publicar um livro que concluíra no mês passado. O livro, segundo ele, é consequência de conversas sequenciadas com os seus ex-amigos deputados em torno do impeachment de Dilma Rousseff. Gabou-se que não registrou nada do que ouviu por ser homem de boa memória privilegiada. Ao mudar de um polo a outro, passou a dizer que foi “traído” por Michel Temer por ter apoiado para a presidência da Câmara o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), e não Rogério Rosso (PSD-DF), um dos poderosos nomes do “centrão” que Cunha comandou.
Temer naturalmente preferiu Rodrigo Maia porque era mais interessante para ele. Foi o atual presidente da Câmara que deu a ordem de presença aos deputados para o processo de cassação. Conseguiu levar à sessão 470 deputados federais, um número expressivo, principalmente nas circunstâncias que no momento ocorre com as campanhas eleitorais nos municípios.
Se Rosso tivesse sido eleito, Eduardo Cunha teria em quem se apoiar. As suas chances de escapar seriam maiores. Ele entendeu, assim, que o presidente atual, ao convocar os deputados maciçamente para a sessão que determinou antecipadamente a sua cassação, marcou o seu fim. O “centrão” se dispersou, é verdade, mas Cunha esteve sempre em desvantagem, a começar com a decisão do Supremo Tribunal Federal ao afastá-lo da presidência da Câmara. Desse modo, Michel Temer caminhou na sua própria direção e não na direção de Eduardo Cunha.
Por fim, quem passa a estar em dificuldades é o deputado baiano Jonga Bacelar, um dos baluartes que se empenhou mais do que deveria no apoio ao cassado. Poderá ficar com problemas para a sua futura eleição se é que pretende se candidatar.Fonte:Bahia Noticias
Prazo para envio de prestação de contas parcial de candidatos e partidos encerra nesta terça
Termina nesta terça-feira (13) o prazo para que partidos políticos, coligações e candidatos enviem à Justiça Eleitoral relatórios dos gastos realizados e dos recursos recebido para financiamento de campanha eleitoral. Os relatórios financeiros devem ser encaminhados, exclusivamente, por meio eletrônico e devem indicar nome e CPF da pessoa física doadora ou o CNPJ dos partidos ou candidatos doadores.
Também é preciso identificar os gastos realizados, com detalhamento dos fornecedores. Na próxima quinta-feira, a prestação de contas parcial será divulgada no Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por conta da Reforma Eleitoral de 2015, partidos, coligações e candidatos passaram a ser obrigados a informar à Justiça Eleitoral o recebimento de doações em dinheiro, em até 72 horas contadas do seu recebimento.
Já os relatórios discriminando as transferências do Fundo Partidário, os recursos em dinheiro e os estimáveis em dinheiro recebidos, assim como os gastos realizados, devem ser enviados até 13 de setembro, para prestação parcial, e 30 dias após o pleito, para prestação final. Caso a prestação de contas não seja apresentada no prazo fixado em lei e da forma determinada, pode ser caracterizada infração grave, apurada no julgamento da prestação de contas final.Fonte:Bahia Noticias
Também é preciso identificar os gastos realizados, com detalhamento dos fornecedores. Na próxima quinta-feira, a prestação de contas parcial será divulgada no Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por conta da Reforma Eleitoral de 2015, partidos, coligações e candidatos passaram a ser obrigados a informar à Justiça Eleitoral o recebimento de doações em dinheiro, em até 72 horas contadas do seu recebimento.
Já os relatórios discriminando as transferências do Fundo Partidário, os recursos em dinheiro e os estimáveis em dinheiro recebidos, assim como os gastos realizados, devem ser enviados até 13 de setembro, para prestação parcial, e 30 dias após o pleito, para prestação final. Caso a prestação de contas não seja apresentada no prazo fixado em lei e da forma determinada, pode ser caracterizada infração grave, apurada no julgamento da prestação de contas final.Fonte:Bahia Noticias
E o que acontece agora com Cunha? Ora, vai para o colo de Moro
No ritmo em que vão as coisas, o ex-deputado é candidatíssimo à cadeia. Será que vai se entender com Janot, seu inimigo, e fazer uma delação premiada?
E o que acontece agora com Eduardo Cunha? Pois é… Eis uma boa questão.
De imediato, os processos que lhe dizem respeito migram para a primeira instância, a menos que, por razões processuais, este ou aquele caso fiquem no Supremo porque há outros investigados com foro especial. Mesmo em casos assim, em regra, o Supremo tem feito a divisão.
Cunha, assim, a exemplo de sua mulher e de sua filha, migra agora para a 13ª Vara Federal de Curitiba, onde dá as cartas o juiz Sergio Moro. Não custa lembrar que já uma denúncia aceita contra ele. Mais um pouco, pode receber a primeira sentença. Mais: Moro já evidenciou em outros casos que não hesita em decretar prisão preventiva se julgar haver indícios de ameaça à instrução criminal — meter-se com provas ou com testemunhas — ou risco à ordem pública: iminência do cometimento de novos crimes.
Não é preciso ser muito bidu para chegar à conclusão de que, em sendo verdade bem menos da metade do que se diz sobre Eduardo Cuinha, ele acabará indo para a cadeia — e, a depender do que decida o Supremo em breve, já a partir da condenação em segunda instância. Se é que que será condenado. Também tendo a achar que sim.
É evidente que isso faz de Cunha um candidato preferencial a uma delação premiada, daquelas de fazer tremer a República, Brasília e o resto.
Mas também não é menos verdade que algumas dificuldades estão dadas. Nesse tempo, Cunha transformou Rodrigo Janot num inimigo pessoal. E a recíproca não é menos verdadeira. O amor que lhe dedica o procurador-geral se traduz, por exemplo, na rapidez com que as investigações sobre Cunha avançaram.
Sabemos não ser a regra da operação. Acho, sim, que Cunha tem razão quando infere que o MPF demonstra um particular interesse por sua pessoa. A questão, chata pra ele, é que se pode dizer como no meu interior: “A cada enxadada, uma minhoca”.
Mais: já chamei aqui a atenção para uma coisa e reitero agora. Cunha não é um desses que foram pegos meio desavisados e acabam falando as coisas no susto. Nem um empresário especializado em concreto armado que decide pagar alguns picaretas da vida pública. Cunha é um político. Sua eventual delação teria de ser vista com lupa. Ou alguém duvida que ele está a fazer, nesse momento, a lista dos traidores?
Restaram 59 parlamentares com ele entre ausências, nãos e abstenções. Amizade ou medo? Sabe-se lá. Só vale a pena Cunha eventualmente falar o que sabe no âmbito de uma delação. Ou ele arruma alguns inimigos novos sem obter nenhum benefício com isso.
E inteligente, convenham, ele é.Fonte:Reinaldo Azevedo
E o que acontece agora com Eduardo Cunha? Pois é… Eis uma boa questão.
De imediato, os processos que lhe dizem respeito migram para a primeira instância, a menos que, por razões processuais, este ou aquele caso fiquem no Supremo porque há outros investigados com foro especial. Mesmo em casos assim, em regra, o Supremo tem feito a divisão.
Cunha, assim, a exemplo de sua mulher e de sua filha, migra agora para a 13ª Vara Federal de Curitiba, onde dá as cartas o juiz Sergio Moro. Não custa lembrar que já uma denúncia aceita contra ele. Mais um pouco, pode receber a primeira sentença. Mais: Moro já evidenciou em outros casos que não hesita em decretar prisão preventiva se julgar haver indícios de ameaça à instrução criminal — meter-se com provas ou com testemunhas — ou risco à ordem pública: iminência do cometimento de novos crimes.
Não é preciso ser muito bidu para chegar à conclusão de que, em sendo verdade bem menos da metade do que se diz sobre Eduardo Cuinha, ele acabará indo para a cadeia — e, a depender do que decida o Supremo em breve, já a partir da condenação em segunda instância. Se é que que será condenado. Também tendo a achar que sim.
É evidente que isso faz de Cunha um candidato preferencial a uma delação premiada, daquelas de fazer tremer a República, Brasília e o resto.
Mas também não é menos verdade que algumas dificuldades estão dadas. Nesse tempo, Cunha transformou Rodrigo Janot num inimigo pessoal. E a recíproca não é menos verdadeira. O amor que lhe dedica o procurador-geral se traduz, por exemplo, na rapidez com que as investigações sobre Cunha avançaram.
Sabemos não ser a regra da operação. Acho, sim, que Cunha tem razão quando infere que o MPF demonstra um particular interesse por sua pessoa. A questão, chata pra ele, é que se pode dizer como no meu interior: “A cada enxadada, uma minhoca”.
Mais: já chamei aqui a atenção para uma coisa e reitero agora. Cunha não é um desses que foram pegos meio desavisados e acabam falando as coisas no susto. Nem um empresário especializado em concreto armado que decide pagar alguns picaretas da vida pública. Cunha é um político. Sua eventual delação teria de ser vista com lupa. Ou alguém duvida que ele está a fazer, nesse momento, a lista dos traidores?
Restaram 59 parlamentares com ele entre ausências, nãos e abstenções. Amizade ou medo? Sabe-se lá. Só vale a pena Cunha eventualmente falar o que sabe no âmbito de uma delação. Ou ele arruma alguns inimigos novos sem obter nenhum benefício com isso.
E inteligente, convenham, ele é.Fonte:Reinaldo Azevedo
Valério fala a Moro e confirma chantagem no caso Celso Daniel
Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 38 anos de prisão por ser o operador financeiro do mensalão, o empresário Marcos Valério narrou nesta segunda-feira ao juiz federal Sergio Moro o que sabe sobre a operação petista para comprar o silêncio do empresário Ronan Maria Pinto, que ameaçava envolver o ex-presidente Lula no assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel. Ao ser perguntado sobre o dinheiro pago a Ronan mediante a chantagem, Valério se virou para Moro, confirmou que tomou conhecimento do suborno, mas não quis entrar em detalhes: disse apenas que era algo “muito grave” e que temia pela sua vida no presídio.
Na esteira de sua condenação pelo Supremo Tribunal Federal em 2012, por envolvimento no esquema do mensalão, o publicitário Marcos Valério prestou um depoimento ao Ministério Público Federal naquele ano em que citava o caso do assassinato de Celso Daniel. Como revelou VEJA, diante da condenação a mais de 40 anos de cadeia, Valério indicou ao STF seu desejo de prestar novas declarações ao tribunal sobre o esquema. Um acordo de delação, contudo, nunca chegou a ser firmado. Na ocasião, o publicitário disse que um empréstimo concedido pelo Banco Schahin ao empresário José Carlos Bumlai em 2004 tinha como finalidade pagar uma extorsão a que eram submetidos Lula e o ex-ministro Gilberto Carvalho.
No depoimento de hoje, Valério explicou que foi Silvio Pereira, o Silvinho, ex-secretário-geral do PT, quem lhe contou sobre a extorsão e o procurou para transferir 6 milhões de reais a Ronan.“O termo certo é chantagem. Ouvi de Silvio Pereira na primeira conversa dentro do hotel Sofitel. Foi explícito isso, o ministro José Dirceu, o presidente Lula e Gilberto Carvalho estavam sendo chantageados”, afirmou Valério a Moro. Por fim, o publicitário contou que, ao descobrir quem era o empresário do ABC paulista, desistiu do negócio.
Com isso, o empréstimo foi assumido por Bumlai que conseguiu o dinheiro com o Banco Schahin em troca do contrato de operação do navio-sonda Vitória 10.000 da Petrobras. Ao juiz da Lava Jato, Valério disse que soube dessa história pelo presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.
“Vou revelar para o senhor como é que eu fiquei sabendo desse assunto. O PT tem a mania de montar comitê de crise e, durante o processo do mensalão, montaram o comitê de crise, que era toda segunda-feira dentro do Palácio. Nesse comitê, no meu primeiro depoimento na CPI do mensalão, apareceu uma pessoa que eu nunca vi na minha vida. Chama-se Paulo Okamotto. Eu nunca o tinha visto. Ele se apresentou, conversamos sobre o escândalo e foi se passando o tempo. Esse Paulo Okamotto é que ficou me pajeando o tempo todo. Encontrei com ele ‘n’ vezes e, numa dessas, eu fiquei sabendo que o senhor José Carlos Bumlai tinha feito o empréstimo e eles tinham pago o empréstimo com o financiamento da sonda”, completou.Fonte:Veja
Na esteira de sua condenação pelo Supremo Tribunal Federal em 2012, por envolvimento no esquema do mensalão, o publicitário Marcos Valério prestou um depoimento ao Ministério Público Federal naquele ano em que citava o caso do assassinato de Celso Daniel. Como revelou VEJA, diante da condenação a mais de 40 anos de cadeia, Valério indicou ao STF seu desejo de prestar novas declarações ao tribunal sobre o esquema. Um acordo de delação, contudo, nunca chegou a ser firmado. Na ocasião, o publicitário disse que um empréstimo concedido pelo Banco Schahin ao empresário José Carlos Bumlai em 2004 tinha como finalidade pagar uma extorsão a que eram submetidos Lula e o ex-ministro Gilberto Carvalho.
No depoimento de hoje, Valério explicou que foi Silvio Pereira, o Silvinho, ex-secretário-geral do PT, quem lhe contou sobre a extorsão e o procurou para transferir 6 milhões de reais a Ronan.“O termo certo é chantagem. Ouvi de Silvio Pereira na primeira conversa dentro do hotel Sofitel. Foi explícito isso, o ministro José Dirceu, o presidente Lula e Gilberto Carvalho estavam sendo chantageados”, afirmou Valério a Moro. Por fim, o publicitário contou que, ao descobrir quem era o empresário do ABC paulista, desistiu do negócio.
Com isso, o empréstimo foi assumido por Bumlai que conseguiu o dinheiro com o Banco Schahin em troca do contrato de operação do navio-sonda Vitória 10.000 da Petrobras. Ao juiz da Lava Jato, Valério disse que soube dessa história pelo presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.
“Vou revelar para o senhor como é que eu fiquei sabendo desse assunto. O PT tem a mania de montar comitê de crise e, durante o processo do mensalão, montaram o comitê de crise, que era toda segunda-feira dentro do Palácio. Nesse comitê, no meu primeiro depoimento na CPI do mensalão, apareceu uma pessoa que eu nunca vi na minha vida. Chama-se Paulo Okamotto. Eu nunca o tinha visto. Ele se apresentou, conversamos sobre o escândalo e foi se passando o tempo. Esse Paulo Okamotto é que ficou me pajeando o tempo todo. Encontrei com ele ‘n’ vezes e, numa dessas, eu fiquei sabendo que o senhor José Carlos Bumlai tinha feito o empréstimo e eles tinham pago o empréstimo com o financiamento da sonda”, completou.Fonte:Veja
Inadimplência cai, mas Brasil tem 58 milhões de devedores
A inadimplência caiu pelo terceiro mês consecutivo, segundo dados divulgados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), nesta segunda (12). Em agosto, 58,8 milhões de brasileiros ficaram com as contas em atraso. Em maio, eram 59,3 milhões, cerca de 500.000 a mais. Apesar da redução, o número atual ainda é considerado muito elevado e reflexo do desemprego e da queda da renda.
Já a estimativa por região do país aponta que o Norte concentra o maior número percentual de devedores. Cerca de 5,4 milhões de pessoas estão nessa situação, ou 47% da população adulta. No Nordeste há 15,3 milhões de consumidores inadimplentes, ou 39% da população adulta. Em seguida vem o Sul, com 8,32 milhões, cerca de 38% de sua população. O Centro-Oeste, por sua vez, aparece com um total de 4,89 milhões de inadimplentes, ou 43,25% da população.
Já a estimativa por região do país aponta que o Norte concentra o maior número percentual de devedores. Cerca de 5,4 milhões de pessoas estão nessa situação, ou 47% da população adulta. No Nordeste há 15,3 milhões de consumidores inadimplentes, ou 39% da população adulta. Em seguida vem o Sul, com 8,32 milhões, cerca de 38% de sua população. O Centro-Oeste, por sua vez, aparece com um total de 4,89 milhões de inadimplentes, ou 43,25% da população.
Eleição municipal ajudou a derrubar Eduardo Cunha
Faltando menos de vinte dias para as eleições, a cassação do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) entrou na agenda dos principais candidatos a prefeito na disputa deste ano. Parlamentares que tentam chegar ao Paço Municipal de suas bases lotaram o plenário nesta segunda-feira e renderam 73 votos pela perda do mandato daquele que já foi um dos mais influentes políticos da atualidade. Eduardo Cunha foi cassado por 450 votos favoráveis, dez contrários e nove abstenções.
Logo no início de sua defesa, Cunha reconheceu o peso da disputa: disse que o processo tinha natureza “puramente política” e ressaltou o fato de os congressistas estarem “debaixo das eleições”, dada a proximidade do pleito. “Para algumas pessoas, faltar hoje seria normal. Para mim, não seria. O pior dos mundos seria eu não estar aqui. É preciso ter personalidade e posicionamento”, disse o candidato a vice-prefeito de Manaus, Marcos Rotta (PMDB). Ele votou pela cassação de Cunha.
Nenhum candidato deu voto contra a perda do mandato de Cunha. O máximo que o peemedebista conseguiu foi a ausência de dois de seus fieis aliados: Washington Reis (PMDB-RJ), candidato a prefeito de Duque de Caxias (RJ), e Sérgio Moraes (PTB-RS), candidato a prefeito de Santa Cruz do Sul (RS), não compareceram à sessão desta segunda.
A mesma fidelidade ele não encontrou de Manoel Júnior (PMDB-PB), um conhecido membro da “tropa de choque” enquanto o processo por quebra de decoro tramitava no Conselho de Ética e que chegou a ser cotado para ministro da Saúde à época em que Cunha ainda emplacava aliados no governo de Dilma Rousseff. Candidato a vice-prefeito de João Pessoa (PB), Júnior acabou votando pela cassação do ex-presidente da Câmara.
Capitais – Candidatos nas principais capitais também impulsionaram a queda de Cunha. Líder na disputa pela prefeitura de São Paulo, Celso Russomano (PRB) chancelou a cassação. Seus adversários – Luiza Erundina (PSOL), Major Olímpio (SD) e Bruno Covas (PSDB) – também deram voto favorável.
O mesmo cenário se repetiu no Rio de Janeiro: Alessandro Molon (Rede) e Jandira Feghali, conhecidos rivais de Cunha, aproveitaram os holofotes para subir à tribuna para defender a cassação do peemedebista. Ex-secretário Executivo de Governo do Rio, Pedro Paulo (PMDB) reassumiu o mandato apenas para votar nesta noite.
Candidatos em Belo Horizonte, Eros Biondini (PROS), Jô Moraes (PCdoB), Marcelo Álvaro Antônio (PR), Reginaldo Lopes (PT) e Rodrigo Pacheco (PMDB) também apoiaram a queda de Cunha.Fonte:Veja
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
Risco de rebaixamento do Vitória sobe para 53,5% após revés diante do Flamengo
A catorze rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro, o Vitória viu neste fim de semana seu drama para fugir da zona de rebaixamento aumentar após o revés diante do Flamengo por 2 a 1, no Barradão. Segundo os cálculos do departamento de matemática da Universidade Federal de Minas (UFMG), a derrota dentro de casa fez com que o risco do Rubro-negro aumentasse para 53,5%.
Antes do jogo começar (leia aqui), o Leão possuía 42,6%. América-MG, lanterna do certame, já está quase garantido na Série B. O Coelho tem 99,07%, enquanto o Santa Cruz figura com 90,4%. Depois do Vitória, aparecem Figueirense (40,9%), Internacional (38,8%) e Cruzeiro (21,4%).
O resultado negativo no Manoel Barradas culminou na demissão do técnico Vagner Mancini. Com isso, o assistente Wesley Carvalho ficará no cargo até a contratação de um novo treinador. O próximo comprimisso da equipe é contra o Internacional, quinta-feira (15), às 21h, no Beira-Rio. O Rubro-negro ocupa a 18ª posição na tabela com apenas 26 pontos conquistados.
Antes do jogo começar (leia aqui), o Leão possuía 42,6%. América-MG, lanterna do certame, já está quase garantido na Série B. O Coelho tem 99,07%, enquanto o Santa Cruz figura com 90,4%. Depois do Vitória, aparecem Figueirense (40,9%), Internacional (38,8%) e Cruzeiro (21,4%).
O resultado negativo no Manoel Barradas culminou na demissão do técnico Vagner Mancini. Com isso, o assistente Wesley Carvalho ficará no cargo até a contratação de um novo treinador. O próximo comprimisso da equipe é contra o Internacional, quinta-feira (15), às 21h, no Beira-Rio. O Rubro-negro ocupa a 18ª posição na tabela com apenas 26 pontos conquistados.
Samuel Celestino:"Cunha sairá da cena e mergulhará no nada"
Na noite desta segunda-feira (12) os deputados – espera-se em torno de 400 – devem decidir a cassação do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que começou em novembro de 2015 e levou 11 meses para chegar ao final, numa interminável lenga-lenga que, provavelmente, assim continuará na sessão desta noite com a derrota, por fim, dos seus aliados que já são poucos.
Nesta manhã, Cunha continuou com a sua catilinária, agora usando como argumento, segundo a Folha de S. Paulo, que “os defensores do PT querem a minha cabeça para ter um troféu e usar o discurso do golpe para a minha cassação”. Não parece haver sentido.
O discurso do golpe está vinculado a Dilma e não casa com a o que disse. Na verdade, Eduardo Cunha parece estar usando o último argumento que está na sua algibeira na esperança de tocar na sensibilidade do que lhe resta entre seus aliados, agora combalidos.
Como está visivelmente em desgraça, caindo na Câmara nesta noite, talvez na madrugada de amanhã, só terá à frente a prisão pela corrupção que comandou enquanto esteve no seu auge. Irá, assim, para a sarjeta e pagará pelos seus erros, que são muitos, dentre os quais ter dito na CPI da Petrobras que não tinha dinheiro em bancos suíços. Cunha deixará a cena e mergulhará no nada. Fonte:Bahia Noticias
Nesta manhã, Cunha continuou com a sua catilinária, agora usando como argumento, segundo a Folha de S. Paulo, que “os defensores do PT querem a minha cabeça para ter um troféu e usar o discurso do golpe para a minha cassação”. Não parece haver sentido.
O discurso do golpe está vinculado a Dilma e não casa com a o que disse. Na verdade, Eduardo Cunha parece estar usando o último argumento que está na sua algibeira na esperança de tocar na sensibilidade do que lhe resta entre seus aliados, agora combalidos.
Como está visivelmente em desgraça, caindo na Câmara nesta noite, talvez na madrugada de amanhã, só terá à frente a prisão pela corrupção que comandou enquanto esteve no seu auge. Irá, assim, para a sarjeta e pagará pelos seus erros, que são muitos, dentre os quais ter dito na CPI da Petrobras que não tinha dinheiro em bancos suíços. Cunha deixará a cena e mergulhará no nada. Fonte:Bahia Noticias
Defensoria ajuíza ação contra Unimed por negar internação a crianças e idosos
Ambos incluíam cobertura hospitalar. Diante da situação, a Defensoria identificou outros casos similares, com pedidos de internação negados. De acordo com a defensora pública Marta Torres, responsável pela ação, a Unimed Nacional descumpre a Lei nº 9.656/98 - que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde - ao não cobrir procedimentos médicos em casos de urgência e emergência.
A defensora pública alega na ação que a prática recorrente dessa negativa a crianças, adolescentes e pessoas idosas afronta valores sagrados do ordenamento jurídico como dignidade da pessoa humana, a solidariedade, a proteção à criança e adolescente, do idoso, a proteção à saúde, a função social do contrato.
"Além da ofensa aos valores pilares de nosso ordenamento jurídico, essa atuação contraria entendimento pacífico jurisprudencial sobre o afastamento da cláusula de carência quando se trata de tratamento de urgência e emergência, seja em qualquer idade, conforme decisão do STJ [Superior Tribunal de Justiça]", argumenta. A Defensoria ainda vai instaurar um Procedimento para Apuração de Dano Coletivo a fim de verificar se há outros planos de saúde cometendo a mesma prática.Fonte:Bahia Noticias
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