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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Joaquim Barbosa não vai declarar apoio a Haddad, diz colunista

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, não deverá declarar apoio ao candidato a presidente da República pelo PT, Fernando Haddad.

Na última semana, os dois personagens tiveram uma reunião. O nome do jurista chegou a ser especulado para ocupar o Ministério da Justiça em eventual governo petista.

No entanto, segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, Barbosa já disse a interlocutores próximos que a decisão está tomada e não haverá declaração de apoio.

Bater em Haddad é chutar cachorro morto, diz filho de Bolsonaro

Filho de Jair Bolsonaro (PSL), o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou nesta terça-feira (16) que a tendência é que seu pai não participe mesmo dos debates deste segundo turno e que bater no adversário, Fernando Haddad (PT), é "chutar cachorro morto".

"Se for pensar friamente, ele estando na frente, isso já ocorreu em outros anos, a tendência seria de não ir. Ele tem arma de sobra. Bater no Haddad é chutar cachorro morto", disse Eduardo Bolsonaro ao chegar à Câmara nesta tarde.

Para o deputado, Haddad está "desesperado", "caindo no ridículo" e "não tem credibilidade". "Até o ex-presidente Lula, que está preso, está se distanciando dele porque sabe que a derrota é certa. Não é soberba, é realidade. Não consegue decolar. A barreira que ele tem que romper, o Haddad, é uma barreira recorde. Não vejo que ele tem fôlego para isso. Ir para o debate, acho que não mudaria o cenário", provocou o parlamentar.

Ao comentar as críticas do senador eleito Cid Gomes (PDT-CE) ao PT, o filho de Jair Bolsonaro disse que ele falou uma verdade.

"O PT não tem humildade. Eles sobem aqui na tribuna e não falam nada em relação à roubalheira de seu partido. A esquerda vai ter que trabalhar, reunir para se reformular. Do jeito que está não está dando certo."

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Quem não votou nas últimas eleições não pode votar nesta próxima? Não é verdade!

Circula pelas redes sociais a informação de que quem não votou nas últimas eleições não pode votar na próxima. Não é verdade.

A assessoria do TSE, que trata do assunto como um mito eleitoral, informa que essa informação não corresponde à verdade. Quem não votou nas eleições de 2016, mas justificou a sua ausência, poderá votar normalmente em 2018.

Da mesma maneira, quem não votou em 2016 e ainda não justificou também poderá votar por mais duas eleições antes de ter o seu título de eleitor cancelado.

O TSE diz que as pessoas na última situação devem se dirigir ao posto da Justiça Eleitoral mais próximo para regularizar a situação. É possível consultar sua situação eleitoral previamente no site do TSE, como na figura abaixo.Fonte:G1

Governo Temer tem aprovação de 5% e reprovação de 74%, diz pesquisa Ibope

Pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira (15) mostra os seguintes percentuais de avaliação do governo do presidente Michel Temer (MDB):

Ótimo/bom: 5%
Regular: 19%
Ruim/péssimo: 74%
Não sabe/não respondeu: 2%
Na pesquisa anterior do Ibope, divulgada em 6 de outubro, 79% consideravam o governo "ruim/péssimo"; 15%, "regular"; e 4% o avaliavam como "bom/ótimo".

O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.

Maneira de governar
A pesquisa também avaliou a opinião dos entrevistados sobre a maneira de governar do presidente da República:

Aprovam: 8%
Desaprovam: 88%
Não souberam ou não responderam: 4%
Na pesquisa anterior, 90% desaprovavam e 7% aprovavam.

Apenas 3,3% dos estudantes brasileiros querem ser professores

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 764 acidentes nas rodovias federais de todo o país durante o feriado prolongado de Nossa Senhora Aparecida. Segundo informações da Agência Brasil, 193 deles foram classificados como graves, por terem resultado em morte ou ferimentos de grau mais intenso.

O balanço foi divulgado nesta segunda-feira (15) e aponta também uma queda no número de ocorrências em comparação com 2017. No último ano, quando o feriado teve um dia a mais, foram registrados 933 acidentes.

Entre a última sexta (12) e o domingo (14), 55 pessoas morreram em decorrência de acidentes de trânsito nas rodovias federais brasileiras. Já em 2017, a PRF registrou 67 mortes.

Ibope: Bolsonaro dispara na frente de Haddad

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) disparou na frente de Fernando Haddad (PT), na corrida pelo segundo turno, segundo pesquisa Ibope divulgada na tarde desta segunda-feira (15). Novos votos válidos, o primeiro registra 59% das intenções, contra 41% do petista. Nos votos totais, o postulante tem 52% contra 37%. Em branco/nulo 9% e não sabe 2%.

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e "O Estado de S.Paulo". Foram entrevistados 2506 eleitores em 176 municípios nos dias 13 e 14 de outubro. A margem de erro é de 2 pontos, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Registro no TSE: BR‐01112/2018

Ibope: Rejeição de Haddad supera a de Bolsonaro


A nova pesquisa Ibope, divulgada na noite desta segunda-feira (15), trouxe um dado surpreendente: a rejeição do presidenciável Fernando Haddad (PT) superou a de Jair Bolsonaro (PSL). O placar de eleitores que não votaria de jeito nenhum no postulante petista está 47%, contra 35% do oponente. A cúpula do PT apostava na alta rejeição do deputado federal para derrotá-lo nas urnas.

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e "O Estado de S.Paulo". Foram entrevistados 2506 eleitores em 176 municípios nos dias 13 e 14 de outubro. A margem de erro é de 2 pontos, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Registro no TSE: BR‐01112/2018.

“Sem mágoas”, Carlos Geílson mira prefeitura de Feira de Santana e escolhe partido da base de Rui

O deputado estadual não reeleito, Carlos Geilson vai deixar o PSDB e aportar em um partido da base do governador Rui Costa. Em conversa com o BNews na noite desta segunda-feira (15), o parlamentar revelou que sua nova casa será escolhida “a quatro mãos”. Geilson contou também que até hoje não recebeu ligação do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), a quem foi aliado nos últimos 20 anos. Sem mágoas do prefeito, Geilson diz que agora quer seguir a vida e está à disposição para disputar a prefeitura de Feira de Santana em 2020.

“Ele [Rui Costa] me estendeu a mão. O prefeito [ACM Neto] não me ligou até hoje. Na quarta-feira à tarde, a assessoria do governador me ligou dizendo que ele queria me dar um abraço. Fui no outro dia. Ele me deu o abraço e me disse: ‘viu o que aconteceu com você? Já tinha lhe convidado e você não veio. Sei que acabou seu compromisso. Quero você na minha base e temos planos futuros para você’”, contou o ainda tucano.

Geilson afirmou ainda, que mesmo fazendo oposição, nunca desrespeitou o governador e avalia como “críticas construtivas” os discursos acalorados no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). “Ele sempre foi muito atencioso, mesmo sendo um deputado critico, eram críticas construtivas. Fiz parte de um grupo político por 20 anos e agora resolvi atender o chamamento do governador”.

O parlamentar ainda não sabe qual será seu papel no governo petista em 2019, mas sabe que vai ter uma função especial com vistas a Feira de Santana, já que o único parlamentar da região era o deputado federal eleito Zé Neto (PT). Apesar de deixar seu nome à disposição para o pleito de 2020, Geilson ainda vai “brigar” com o petista pela Princesa do Sertão.

Objetivo é fazer Brasil semelhante ao que 'era há 40, 50 anos', diz Bolsonaro

Em entrevista à Rádio Jornal, de Barretos, o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que o objetivo de seu governo é fazer "o Brasil semelhante àquele que tínhamos há 40, 50 anos atrás".

Ele falava majoritariamente na sua entrevista, feita na quinta (11), de costumes e da insegurança das grandes cidades, defendendo o encarceramento como solução. "Cadeia não recupera ninguém. Cadeia é para tirar o elemento da sociedade", afirmou. Voltou a queixar-se de educação sexual na escola, dizendo que "quem ensina sexo para criança é o papai e a mamãe".

Questionado sobre sua frase antiga na qual defendia que mulheres ganhavam menos porque engravidavam, voltou a se defender, dizendo que não quis afirmar aquilo. Disse que a isonomia é prevista na CLT, mas escorregou novamente. "Nunca vi mulher reclamando que ganha menos do que homem", disse.

Bolsonaro negou a aliados que tenha convidado o diretor do Hospital Amor, o antigo Hospital do Câncer de Barretos, para ser seu ministro da Saúde se vencer a eleição presidencial. O nome de Henrique Prata circulou na semana passada, e o médico se mostrou disposto à missão.

Ele havia feito a afirmação durante a entrevista. "Nunca conversamos sobre essa possibilidade. Não quero desmerecê-lo, quero restabelecer a verdade”, disse.

Pela manhã, ele visitou o Bope (Batalhão de Operações Especiais), no Rio de Janeiro, para agradecer o apoio de policiais.

"Obrigado a vocês e mais do que tudo pode, pela confiança pela parte de muitos, pode ter certeza, em chegando, teremos um dos nossos lá em Brasília. Caveira", disse, encerrando um breve discurso com o grito de guerra que entoa o símbolo do Bope.

"Temos a segunda maior bancada de Brasília sem tempo de televisão, sem fundo partidário, sem nada. Isso vem de gente como vocês. Então temos que acreditar e tentar mudar."

O candidato arrancou aplausos do grupo e brincou que cumprimentava um coronel, mas que quem vai mandar no Brasil são os capitães.

Bolsonaro é capitão reformado do Exército. Ele fez breve discurso a integrantes do batalhão, que foi filmado e distribuído por integrantes da campanha. Segundo assessores, foi uma visita a amigos. A imprensa não pode participar do encontro.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Aposentadoria automática por idade no INSS já chega a 17,3% do total

A concessão de aposentadoria automática por idade, sem a necessidade de ir a uma agência da Previdência Social, somou 17,3% do total de pedidos desde maio.

Há cinco meses, quem pede a aposentadoria por idade não precisa mais ir até uma agência do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

A ideia é que a concessão saia na hora caso o segurado esteja com a documentação em dia.

O problema é que nem sempre isso ocorre. As falhas no cadastro do INSS são comuns e as negativas superam os números de liberação.

Em todo o país, segundo o INSS, desde maio, foram feitos 228 mil requerimentos de aposentadoria por idade, sem necessidade de agendamento.

Desse total, foram concedidos 39.341 benefícios por idade no país (17,3%).

No estado de São Paulo, o total de pedidos automáticos desse benefício foi de 63.643 no período. Foram concedidas 12.962 aposentadorias sem agendamento.

A maioria das aposentadorias por tempo de contribuição são concedidas após a visita do segurado a uma agência do INSS.

O advogado Roberto de Carvalho Santos, do Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciários), lembra que o segurado deve estar com o Cnis (Cadastro Nacional de Informações Sociais) em dia para conseguir a concessão automática.

Se houver negativa, há alguns caminhos para garantir a renda mensal.

"Se não foi concedido, o INSS vai ter de responder o motivo. Após a resposta, o segurado tem 30 dias para entrar com um recurso", diz o especialista.

Outra possibilidade, diz Santos, é ir direto ao Judiciário com os documentos que garantam o direito.

"Mas aconselho que, se há chances de reverter a decisão, é importante insistir na agência, pois a Justiça é lenta."

Segundo o INSS, o percentual de concessão das aposentadorias automáticas está entre 15% e 20%, no caso dos benefícios por idade, que só são solicitados dessa forma.

A aposentadoria por tempo de contribuição pode ser automática ou não, com a ida do segurado à agência.

"Os demais requerimentos que não são concedidos automaticamente são distribuídos para análise manual por um servidor", diz o INSS.Fonte:Folhapress

Haddad volta a questionar difusão de fake news pela campanha de Bolsonaro

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, voltou a questionar neste domingo (14) a difusão de notícias falsas pela campanha de seu adversário Jair Bolsonaro (PSL), que chamou de caluniosa. Ele fez ainda um apelo "para eles pararem com isso".

"Aí eles dizem: 'mas eu não posso me responsabilizar'. Mas quem está pagando por tudo isso? Será que custa barato fazer essa campanha por WhatsApp?"

Após um "encontro com pessoas com deficiência pela democracia", Haddad listou mentiras das quais seria vítima. Ele questionou o comportamento de Carlos Eduardo, que reproduziu nas redes sociais uma notícia falsa de que o petista defendera o incesto.

A publicação, um tuíte com um texto do escritor Olavo de Carvalho, dizia que o candidato pregava a derrubada do tabu do incesto. O autor retirou o texto das redes sociais, explicando-se depois. Mas Carlos Bolsonaro a manteve com a pergunta "é isso que você quer ver governando o país?"

"Qual o limite da loucura do meu adversário? Acusar um oponente de defender o incesto. Onde nós vamos parar?", questionou Haddad.

Ele também reagiu a acusação feita pela campanha de Bolsonaro de que, se eleito, o petista transformará o Brasil na vizinha Venezuela.

Em resposta, Haddad disse que essa é uma tentativa do adversário de desviar atenção sobre seu próprio passado.

"Isso é jogo de cena para desviar a atenção sobre o passado dele, que elogia torturador, que diz para uma colega de parlamento que não a estupra porque ela não merece, que fala mal do cardeal dom Paulo Evaristo Arns, chamando ele de picareta e vagabundo", afirmou.

Segundo Haddad, essa é uma estratégia "para mudar de assunto, desviar atenção".

"Quem tem que responder sobre seu passado é ele, que defendeu a tortura, que defendeu o extermínio de 30 mil pessoas", acrescentou o ex-prefeito.

"Qual é o exemplo que ele está dando? Só fala em morte", perguntou Haddad.

Em resposta ao adversário, Haddad disse também que o PT nunca violou um princípio democrático nos anos que governou o país e sempre fortaleceu as instituições democráticas.

"Nunca, nunca, nunca uma instituição foi enfraquecida, pelo contrário. Todas foram fortalecidas. O Estado democrático de direito é um princípio e segue sendo um princípio basilar da nossa conduta".

Ele disse também que Bolsonaro não o enfrenta em debate porque seria confrontado sobre a origem de mentiras difundidas nas redes sociais.

"E tem uma razão para ele não participar de debates. Ele não vai poder dizer isso na minha cara, né? Não vai poder afirmar nada do que ele afirma pela internet frente a frente, não vai conseguir sustentar".

O petista também disse ainda que vê com preocupação o que chama de projeto de poder de líderes igreja Universal do Reino de Deus, citando ainda o fato de Bolsonaro ter chamado dom Paulo Evaristo Arns de vagabundo e picareta.

"Onde é que esta loucura vai parar? Hoje, uma igreja católica amanheceu pichada com uma suástica. Eu fui perseguido por um carro por um bolsonarista chamando a igreja católica de igreja gay".

Haddad cobrou ainda a imprensa pelo que chamou de omissão. "Vocês não vão acordar para o risco que nós estamos correndo? Quando é que a imprensa vai acordar? A ombudsman da Folha está fazendo justamente isso".

Segundo Haddad, "se a imprensa não ajudar, não vai acabar bem". "A democracia está em risco, acordem", apelou.

Bolsonaro diz que se depender dele, não haverá progressão de pena e saídas temporárias

O candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) afirmou à reportagem do Jornal Nacional neste sábado (13) que se depender dele e o Congresso Nacional aprovar, não haverá mais progressão de pena e saída temporária para presos no país.

"O ser humano só respeita o que ele teme e nós temos que mostrar para o ser humano que, se ele cometer um crime, ele vai pagar. No que depender de mim também, e do parlamento, obviamente, não teremos progressão de pena, muito menos 'saidões'", disse o candidato ao ser questionado sobre políticas para segurança pública.

Em novo aceno ao Nordeste, Bolsonaro promete concluir transposição do São Francisco

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) prometeu concluir as obras da transposição do rio São Francisco, em um novo aceno ao eleitorado do Nordeste.

Em um vídeo gravado neste domingo (14) ao lado de Capitão Wagner (Pros), deputado federal eleito pelo Ceará, Bolsonaro destacou a importância da obra, iniciada no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lila da Silva (PT).

"No governo, caso nós cheguemos lá, minha ideia é não fazer nenhuma obra nova. Vamos concluir as antigas. E essa [a transposição] a gente nem discute a sua importância. É vital para vocês do Nordeste que essa obra seja concluída".

Deputados podem votar auxilio às santas casas na próxima terça-feira (16)

Na próxima semana, os deputados podem votar a medida provisória que prevê uma linha de financiamento para as santas casas com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Para ser votada, a Mesa precisa ler o ofício de encaminhamento da proposta para a Câmara. Há sessões marcadas para terça-feira (17).

A MP 848/18 cria essa linha de crédito para socorrer as santas casas e os hospitais filantrópicos que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o texto, 5% do programa anual de aplicações do fundo serão destinados a essa linha (cerca de R$ 4 bilhões em 2018). Os operadores serão Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Uma das mudanças no projeto de lei de conversão da MP, de autoria do senador Lasier Martins (PSD-RS), determina que a Santa Casa interessada deverá ofertar um mínimo de 60% de seus serviços ao SUS, como é atualmente exigido para ser considerada filantrópica. Terá ainda de comprovar, anualmente, a prestação desses serviços com base no número de internações e atendimentos ambulatoriais realizados.

Segurança pública
Outra MP que pode ser analisada é a que cria 164 cargos comissionados destinados ao Ministério de Segurança Pública para atender a necessidades dessa área no governo. A MP perde a vigência no dia 17 de outubro.
Os cargos criados pela MP 840/18 são do grupo de Direção e Assessoramento Superiores (DAS): 17 DAS-5, 58 DAS-4, 37 DAS-3, 24 DAS-2 e 28 DAS-1, com finalidade de contribuir na estruturação da área administrativa do recém-criado ministério, pois a MP que instituiu a pasta (821/18) apenas realocou cargos nas áreas-fim.

Os novos cargos, entretanto, são de livre nomeação e destinam-se tanto a servidores públicos de carreira (ativos e inativos) quanto a pessoas sem vínculo com a administração pública federal. Segundo o governo, o provimento dos cargos tem um impacto orçamentário de R$ 14 milhões em 2018, R$ 19,4 milhões em 2019 e R$ 19,5 milhões em 2020.

Aéreas
Entre os projetos de lei na pauta, destaca-se o que permite ao capital estrangeiro controlar empresas aéreas com sede no País. O PL 2724/15 também reformula dispositivos da Política Nacional do Turismo.

De acordo com o substitutivo do deputado Paulo Azi (DEM-BA), o capital social das companhias aéreas com sede no Brasil poderá ser totalmente estrangeiro, situação vivenciada sem restrições apenas por poucos países, como Colômbia, Bolívia e Índia. Austrália, Nova Zelândia e União Europeia admitem 100% de capital estrangeiro para empresas que atuem somente dentro de seu território.

Atualmente, o máximo permitido pelo Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565/86) é de 20%.
No setor de turismo, o substitutivo faz diversas mudanças, dentre as quais destacam-se as relacionadas às agências de turismo, que não serão mais classificadas em agências de viagem e agências de viagens e turismo.

Cadastro positivo
Consta ainda da pauta do Plenário o Projeto de Lei Complementar 441/17 sobre o cadastro positivo obrigatório. O texto base foi aprovado no último dia 9 de maio e os deputados precisam analisar os destaques apresentados.
Os dois principais destaques pretendem manter o cadastro positivo como uma opção do consumidor e evitar o envio de informações financeiras aos gestores de banco de dados sem quebra de sigilo bancário. Eles são de autoria do PT e do Psol.

O cadastro positivo já existe (Lei 12.414/11), mas é optativo. Com a obrigatoriedade proposta pelo substitutivo do relator, deputado Walter Ihoshi (PSD-SP), os gestores de bancos de dados terão acesso a todas as informações sobre empréstimos quitados e obrigações de pagamento que estão em dia. Esses dados serão usados para se encontrar uma nota de crédito do consumidor, que poderá ser consultada por interessados.

Os defensores da obrigatoriedade de participação argumentam que a medida ajudará a baixar os juros finais aos consumidores. Já os contrários dizem que o acesso aos dados aumentará a chance de vazamento de informações, caracterizando quebra de sigilo.

Confira a pauta completa do Plenário

Vetos
Na quarta-feira (17), está marcada sessão do Congresso Nacional para a votação de 16 vetos a projetos de lei, entre os quais destaca-se aquele ao projeto de lei de conversão da Medida Provisória 827/18, que regulamenta detalhes do plano de carreiras dos agentes comunitários de saúde e de combate a endemias. O texto foi transformado na Lei 13.708/18.

O veto atingiu o aumento do piso salarial desses profissionais de R$ 1.014,00 para R$ 1.550,00 mensais após três anos. Em 2019, o item vetado propunha piso de R$ 1.250,00; em 2020, seria de R$ 1.400,00; e os R$ 1.550,00 valeriam a partir de 1º de janeiro de 2021.

Para o governo, o aumento do piso salarial, que é bancado pela União (95% do valor) junto aos municípios, viola iniciativa reservada do presidente da República em matéria sobre criação de cargos e aumento de sua remuneração, além de violar a emenda constitucional do teto de gastos (EC 95) e a Lei de Responsabilidade Fiscal por criar despesa orçamentária sem indicar estimativa de impacto. Também na pauta consta um projeto de lei de crédito suplementar (PLN 14/18) no valor de R$ 266 milhões para reforço de dotações de 2018.

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Povo não quer saber se ministro é gay, mulher ou negro, quer que 'dê conta do recado', diz Bolsonaro

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta quinta-feira (11) que a população não quer saber se o ministro é gay, mulher ou negro, quer que "dê conta do recado".

Bolsonaro deu a declaração em entrevista à rádio CBN – que nesta quinta também entrevistou o candidato Fernando Haddad (PT). Ele reafirmou que pretende ter 15 ministérios e disse que procura para a pasta da Saúde um gestor que tenha "autoridade" e "iniciativa".

Ouça a íntegra da entrevista de Bolsonaro à CBN
"Pretendo ter 15 ministros. Um vai ser homem, o da Defesa, um oficial-general. O resto pode ser tudo mulher, tudo gay, tudo afrodescendente. [...] Qual perfil eu quero para o Ministério da Saúde? Quero alguém competente, que seja gestor, tenha autoridade e tenha iniciativa. É isso que estou discutindo. Se vocês quiserem indicar alguém com esse perfil, estou pronto para conversar. Não quero saber, o povo não quer saber se quem está em tal ministério se é gay, se não é, se é negro, se não é, se é homem, se é mulher. Ele [povo] quer que o ministro dê conta do recado", declarou.

Bolsonaro tem afirmado que, para reduzir o atual número de ministérios (29), vai unificar algumas pastas. Ele já mencionou como exemplo a junção de Fazenda e Planejamento e a de Agricultura e Meio Ambiente.

Na entrevista, disse ter definido três ministros: Paulo Guedes (Fazenda), Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e general Augusto Heleno (Defesa).

Durante a entrevista à rádio CBN, Bolsonaro foi questionado sobre declarações polêmicas que costuma dar sobre mulheres, negros e gays.

Ele afirmou que não é o "Jairzinho paz e amor" porque é "autêntico" – em 2014, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs a Dilma Rousseff que adotasse um perfil "Dilminha paz e amor" na campanha eleitoral. Em 2002, a campanha de Lula propôs ao então candidato o lema "Lulinha paz e amor".


"Nós evoluímos. Muita coisa que vocês falavam ou pensavam 10, 15, 20 anos atrás vocês pensam diferente hoje. Nós evoluímos. Vocês reconhecem erros e no meu entender isso é salutar. Eu já errei. Agora, eu não sou Jairzinho paz e amor, sou autêntico como sempre fui. Não tenho muitas vezes o dom de falar bonito", afirmou Bolsonaro nesta quinta-feira.

Facada
Bolsonaro também voltou a falar sobre o atentado que sofreu no mês passado. Em 6 de setembro, durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG), o candidato levou uma facada na região abdominal.

Ao todo, ficou 23 dias internado se recuperando e, neste período, concedeu algumas entrevistas a veículos de imprensa, postou vídeos e publicou mensagens nas redes sociais. Ele participou do primeiro ato público nesta quinta e disse que sempre defendeu a liberdade de imprensa.

Numa entrevista recente à rádio Jovem Pan, Bolsonaro disse que não perdoará o agressor, Adélio Bispo, e acrescentou que Bispo deve "mofar" na cadeia.

Questionado nesta quinta sobre os casos de violência registrados durante o atual período eleitoral, Bolsonaro afirmou não ter como se responsabilizar pelos atos dos eleitores dele.

"Pelo amor de Deus. Quarenta e oito milhões votaram em mim e você quer que eu me responsabilize por elas? Lamento essas agressões. Afinal de contas, quem levou a facada fui eu. Falam que eu prego o ódio, mas quem levou a facada fui eu. Quase morri, estou vivo por um milagre. Na questão da Bahia, se briga por futebol, por política, religião. Lamento, gostaria que não tivesse. Condenar? Condeno, sim. Não quero o voto desse tipo de gente. Se uma pessoa porventura for eleitora minha ou usar meu nome no Facebook, eu vou ter que me responsabilizar? Pelo amor de Deus! Eu que levei a facada! Eu sou vítima daquilo que eu prego... O contrário!", disse.

Regime militar
Opositor ao governo Dilma, Bolsonaro votou a favor do impeachment em 2016 e, ao justificar o voto, homenageou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo como torturador.

Nesta quinta-feira, foi questionado sobre o regime militar e sobre as declarações de apoio a Ustra.

"Quando você fala no coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, não teve nenhuma condenação transitada em julgado contra ele. Não pode acusá-lo disso. O outro lado cometeu barbaridades [...] e vocês nunca condenam. Eu sempre falei que houve excessos dos dois lados. Não defendo ditadura nenhuma. [...] Se o que aconteceu de 1964 a 1985 foi uma ditadura, é o fim da picada", disse.

Igualdade salarial
Jair Bolsonaro também falou sobre igualdade salarial entre homens e mulheres durante a entrevista à CBN.

O candidato tem dito que, no serviço público, o salário é igual, e que na iniciativa privada não pode interferir se for eleito porque é uma questão de "produtividade".

"O mercado tem que decidir. Ninguém vai pagar mais para homem porque é homem ou menos para mulher porque é mulher. Isso vem da questão da produtividade de cada um. [...] Isso é uma discussão... Qual país do mundo discute isso daí? Isso é pauta para discutir com candidato a presidente da República? Pelo amor de Deus!", disse.

Entrevista para a RedeTV!
Bolsonaro também concedeu entrevista à RedeTV! nesta quinta e foi questionado sobre 11 temas. Sobre impostos, ele afirmou que pretende reduzir a carga tributária e reafirmou a proposta de isentar do Imposto de Renda quem ganha até 5 salário mínimos.

Sobre porte de armas, Bolsonaro afirmou que, no que depender dele, "todo cidadão de bem" terá arma dentro de casa seguindo alguns critérios. Ele também falou sobre drogas: "Não passa pela minha cabeça liberação de drogas. Alguns dizem que você vai diminuir a violência, a briga entre traficantes. Não vai. Não vai".Fonte:G1

Com apoio da Prefeitura de Serrinha, o 16º Batalhão realiza evento em comemoração ao Dia das Crianças

Com o objetivo de oferecer a centenas de crianças um dia mais que especial, o 16º Batalhão de Polícia Militar, em parceria com a Prefeitura Municipal de Serrinha e outros colaboradores, realizou um grande evento alusivo ao Dia das Crianças.

No evento, realizado na Praça Morena Bela, nesta quarta-feira (10), a entrada para qualquer pessoa foi totalmente gratuita e se deu a partir das 9h. Foi montado um miniparque de diversões para que crianças de todas as idades pudessem se divertir à vontade. Para garantir ainda mais animação, foi montado um cinema na área do evento com 10 (dez) sessões, com horários preestabelecidos e com capacidade para 30 (trinta) pessoas.

Segundo os organizadores do evento, participaram das atividades 35 escolas municipais, com 1800 alunos. Foram diversas atividades e brinquedos à vontade: pula-pula, escorregadeira, piscina de bolinha, cinema, futebol, tirolesa, artes marciais, dentre outros. As crianças tiveram um dia cheio de encantos e sorrisos.
O evento é realizado anualmente e, a cada edição, integra mais e mais participantes. É um evento grandioso e que revela muita solidariedade, proporcionando a grande parte das crianças de nosso município momentos de intensa alegria e diversão.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Serrinha.

PGR denuncia Aroldo e Tiago Cedraz por crime de tráfico de influência

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou nesta quinta-feira (11) o ministro do TCU Aroldo Cedraz e seu filho, o advogado Tiago Cedraz, pelo crime de tráfico de influência. A informação é do Antagonista. Ambos são acusados de negociar e receber dinheiro da empresa UTC Engenharia com o propósito de influenciar o julgamento de processos referentes à Angra 3 que estavam em andamento no TCU.

Conforme o site, o valor total do contrato era de quase R$ 3,2 bilhões, montante que seria pago ao consórcio vencedor do certame, que tinha entre os integrantes a construtora UTC. A denúncia foi encaminhada ao relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Edson Fachin.

Rede fica contra Bolsonaro, mas Marina diz que ainda não está declarando seu voto

Embora a Rede tenha decidido pregar o não voto em Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno, a líder do partido e ex-presidenciável Marina Silva disse que ainda não está declarando seu voto. Aliados de Fernando Haddad defendem que a ex-senadora seja procurada com um pedido de manifestação de apoio ao petista. O ex-prefeito também fez aceno a ela.

"Eu ainda não estou declarando meu voto, estou declarando a posição da Rede Sustentabilidade", afirmou Marina na noite desta quarta-feira (10), após reunião em Brasília na qual foi firmada a posição de sua legenda.
A ex-senadora revive o drama de 2014, quando teve que decidir se apoiaria alguém no segundo turno (ela optou pelo tucano Aécio Neves e passou quatro anos tendo que responder sobre a escolha).

Nesta quarta, ela reafirmou que fará "oposição a qualquer um dos projetos que venha a ser vencedor" e falou que tem "fortes críticas" a Haddad, mas vê no candidato do PSL um perigo para grupos vulneráveis. "Bolsonaro representa um risco imediato à democracia, à defesa dos direitos humanos, à defesa do meio ambiente."

A Rede recomendou que seus filiados e simpatizantes "não destinem nenhum voto ao candidato Jair Bolsonaro e, isso posto, escolham de acordo com sua consciência votar da forma que considerem melhor para o país".
Pesquisa Datafolha mostrou que os eleitores de Marina são mais favoráveis a um apoio dela a Haddad do que a Bolsonaro.

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Datafolha mostra em quem eleitores de Ciro, Alckmin, Amoêdo e Marina declaram voto no 2º turno

O Datafolha divulgou o resultado da primeira pesquisa sobre o 2º turno da eleição presidencial nesta quarta-feira (10). Além das intenções de voto em Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), a pesquisa também apontou em quem pretendem votar os eleitores que no 1º turno votaram em Ciro, Alckmin, Amoêdo e Marina.

Veja a "migração" nas intenções de voto no gráfico abaixo:

Datafolha também apontou em quem pretendem votar os eleitores de Ciro, Alckmin, Amoêdo e Marina.

O gráfico mostra que pretendem votar em Bolsonaro 49% dos eleitores de Amoêdo e 42% dos eleitores de Alckmin. Entre os eleitores de Ciro, 58% declaram voto em Haddad, enquanto que, entre os que votaram em Marina, o percentual é de 37%.

Apoio dos candidatos
O Datafolha também levantou a opinião dos entrevistados sobre para onde deveria ir o apoio dos presidenciáveis que disputaram o primeiro turno e a importância dele na definição do voto.

Marina Silva

O instituto perguntou: "O apoio de Marina Silva a um candidato a presidente no segundo turno da eleição deste ano...?”:

Poderia levar você a escolher esse candidato: 11%
Faria você não votar nesse candidato: 11%
Seria indiferente: 72%
Não sabe: 6%
O Datafolha também perguntou: “Na sua opinião qual dos dois candidatos Marina Silva deveria apoiar no segundo turno”?

Fernando Haddad (PT): 43%
Jair Bolsonaro (PSL)% 38%
Ciro Gomes

O instituto perguntou: “O apoio de Ciro Gomes a um candidato a presidente no segundo turno da eleição deste ano...?”:

Poderia levar você a escolher esse candidato: 21%
Faria você não votar nesse candidato: 11%
Seria indiferente: 63%
Não sabe: 4%
O Datafolha também perguntou: “Na sua opinião qual dos dois candidatos Ciro Gomes deveria apoiar no segundo turno?”:

Fernando Haddad (PT): 46%
Jair Bolsonaro (PSL): 40%
Geraldo Alckmin

O instituto perguntou: “O apoio de Geraldo Alckmin a um candidato a presidente no segundo turno da eleição deste ano...?”:

Poderia levar você a escolher esse candidato: 14%
Faria você não votar nesse candidato; 13%
Seria indiferente: 69%
Não sabe: 4%
O Datafolha também perguntou: “Na sua opinião qual dos dois candidatos Geraldo Alckmin deveria apoiar no segundo turno:”?

Jair Bolsonaro (PSL): 46%
Fernando Haddad (PT): 37%
Nenhum: 9%
Não sabe: 7%
Sobre a pesquisa
Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos
Entrevistados: 3.235 eleitores em 227 municípios
Quando a pesquisa foi feita: 10 de outubro
Registro no TSE: BR-00214/2018
Nível de confiança: 95%
Contratantes da pesquisa: TV Globo e "Folha de S.Paulo"
O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.Fonte:G1

Qualidade das estradas baianas cai 11% em relação ao ano passado, segundo Dnit

A qualidade das estradas federais da Bahia caiu em comparação ao ano passado. De acordo com o Índice de Condição da Manutenção (ICM), divulgado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), divulgado nesta quarta-feira (10), enquanto 82% da malha estava em estado bom em 2017, essa porcentagem caiu para 71% este ano.

Já o percentual das vias em péssimo estado saiu de 1% para 8%. As malhas classificadas como “ruim” cresceram de 4% para 6%. No ano passado, enquanto 13% das estradas estavam em condição regular, agora o número subiu para 15%.

Em comparação a outros oito estados no Nordeste, a Bahia está ocupando a 6ª posição em relação às estradas em condição boa. O estado fica atrás da Paraíba (79%), Alagoas e Pernambuco (76%), Piauí (75%) e Ceará (73%). Sergipe foi o estado com pior avaliação, com 45% das estradas consideradas “boas”.

Em relação as vias em péssima condição, a Bahia fica na quinta posição na região Nordeste. O Maranhão lidera (28%), sendo seguido de Sergipe (24%), Ceará (18%), e Rio Grande do Norte (10%).

De acoredo com o jornal Correio, a respeito das estradas brasileiras, o Dnit informou que dos 57,2 mil quilômetros de rodovias federais pavimentadas, sob a administração do órgão, 33,7 mil (59%) estão em bom estado de conservação. Ano passado, o percentual era 67,5%.

Também sobre as rodovias federais, a pesquisa revelou que 18% das estradas estão em estado regular; 10% ruim; e 13%, péssimo. No primeiro levantamento, em 2017, 21% estava regular; 7%, ruim; e 5%, péssimo.

Os estados que apresentaram melhores resultados foram o Distrito Federal (87%), Roraima (85%), e Amapá (81%). Os maiores percentuais de péssimo na avaliação das condições de estrada foram Acre (50%), Amazonas (29%), Espírito Santo e Maranhão, ambos com 28%.

Cabo Daciolo pede anulação do primeiro turno ao TSE

Cabo Daciolo (Patriota) pediu nesta quarta-feira (10) a Rosa Weber, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a anulação do primeiro turno das eleições e a adoção do sistema de cédulas para o registro do voto. O candidato que concorreu à Presidência da República, aponta que no último domingo (7) "inúmeras denúncias de mau funcionamento" e de "adulteração de grande contingente de urnas" surgiram em todas as regiões do País.

O parlamentar encerrou o primeiro turno da eleição presidencial em sexto lugar, com 1,3 milhão de votos (1,26% do total), à frente do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) e da ambientalista Marina Silva (Rede).

Ao chegar ao TSE para protocolar o pedido, Daciolo provocou um frenesi entre servidores da Corte Eleitoral, que largaram o trabalho para tirar fotos com o parlamentar. De acordo com o jornal Estado de S.Paulo, Daciolo atendeu aos pedidos de cada servidor e repetiu diversas vezes "Glória a Deus" em vídeos gravados dos celulares dos funcionários do TSE.

"A imprensa noticia que foram substituídas 2.400 urnas no primeiro turno, este número é exemplificativo de grave falha no sistema, seja por irregularidade técnica ou seja pelo indício de fraude, haja vista que certamente essas urnas que foram recolhidas refletem uma irregularidade sistêmica de grandes proporções que certamente não foi detectada", alega o parlamentar em sua petição.

Mais de 33% de eleitores que não optaram por Haddad e Bolsonaro estão em jogo no 2º turno

O total de eleitores cujo os candidatos escolhidos não foram para o segundo turno representam 33,48% dos votos válidos do dia 7 de outubro. Esses eleitores terão que escolher no dia 28 deste mês entre aqueles candidatos que não eram os seus preferidos. Quanto aos candidatos, eles terão que conquistar e convencer esses eleitores.

Esses eleitores podem ainda contribuir para o índice de abstenções. Historicamente esse número aumenta em segundos turnos, segundo a Folha de S. Paulo. A eleição em dois turnos contribui, ainda, para que os mais votados também façam as suas composições com os não eleitos, em busca de um maior fortalecimento para a nova disputa e uma futura gestão.

Aqueles eleitores com inscrição regular e que por alguma razão não votaram no primeiro turno poderão participar do segundo turno do pleito, pois são eleições independentes.

Resultado de Rui na Bahia é contraponto ao conservadorismo no Brasil, avalia historiador

Os resultados do primeiro turno das eleições de 2018 na Bahia, em meio à polarização do cenário político nacional, chama a atenção para a força do Partido dos Trabalhadores mesmo em meio a um, cada vez mais forte, movimento antipetista. O historiador político da Universidade Federal da Bahia (Ufba) Carlos Zacarias acredita que a reeleição em primeiro turno do governador Rui Costa e a eleição de 10 deputados da sigla para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), representa um contraponto ao caráter conservador que se configura no Congresso.

“O significado da vitória expressiva de Rui Costa sinaliza, para o plano nacional, que apesar de nacionalmente o país ter dado uma guinada à direita, apesar de ainda não sabermos o resultado do segundo turno, o fato do país ter manifestado em sua maioria o voto em Jair Bolsonaro, 49 milhões de pessoas votaram, 18 milhões a mais que em Haddad, a Bahia como principal estado do Nordeste aponta para a possibilidade de uma posição contra hegemônica ao que foi apontado nacionalmente inclusive para o Congresso Nacional”, avalia.

Quanto aos deputados petistas que ganharam cadeiras na AL-BA, o historiador político acredita que o fato projeta a liderança de Rui Costa e Jaques Wagner, eleito senador para a próxima legislatura, com potencial de fazer um contraponto ao caráter conservador que se configura no Congresso a partir destas eleições.

Em relação ao papel exercido pela Bahia e pelo Nordeste no segundo turno das eleições, o cientista político da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Cláudio André Souza, conclui que o antipetismo não é prevalecente na Bahia e no Nordeste e que a avaliação positiva da administração de Rui Costa constatada das urnas pode influenciar no embate entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) no próximo dia 28.

“Isso abre uma janela de oportunidades para o PT reforçar o aumento da votação para presidente nesse segundo turno. Eu entendo que a estratégia que o partido tomará deve seguir a lógica de aumentar a votação nesse segundo turno. Imagino que o esforço dos governadores do Nordeste, principalmente os do PT, seja nessa direção, de garantir uma votação ainda maior para Haddad”, disse.

Quanto a situação da Bahia, caso o candidato do PSL alcance a vitória nas urnas, Zacarias acredita que o estado pode se tornar um “centro de resistência”. “A depender dos resultados das eleições no segundo turno, caso Jair Bolsonaro vença, a Bahia pode ser um espaço e um centro de resistência às políticas que, do meu ponto de vista, devem ser mais antipopulares do que foram as políticas de Michel Temer”, afirmou.Fonte:Bahia
Noticias

PV baiano tem resultado desastroso e fica sem deputado estadual e federal após 20 anos

O saldo das urnas no último domingo (7) foi desastroso para o Partido Verde. Pela primeira vez, após 20 anos, a sigla ficou sem representante na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e na Câmara dos Deputados. Nenhum dos 24 nomes baianos que disputavam uma cadeira da AL-BA ou Câmara Federal pela legenda conseguiu ser eleito.

O fundador da sigla na Bahia, Edson Duarte, foi o primeiro deputado estadual eleito pelo partido permanecendo na ALBA por dois mandatos (1996-2003), bem como na Câmara Federal (2003-2011) de forma consecutiva. Atualmente, Edson é Ministro do Meio Ambiente e não disputou a nenhum cargo nesta eleição. Já Eures Ribeiro (PSD), também figurou o quadro de deputados do PV de 2011 a 2015 na Assembleia da Bahia, no entanto, renunciou ao cargo em 2012 para ser prefeito de Bom Jesus da Lapa (2013-2016) reeleito na cidade para um segundo mandato (2017-2020). 

Os dois últimos deputados estaduais do PV, Marquinhos Viana e Marcell Moraes, pertencem atualmente ao PSB e PSDB, respectivamente. Ambos foram reeleitos neste ano para o segundo mandato da casa a partir de 2019.

Fora da Bahia, a situação do Partido Verde não escapa da crise. A sigla encolheu 50% da ocupação nas cadeiras da Câmara dos Deputados. Em 2014 havia oito representantes e em 2018 apenas quatro foram eleitos nos estados do Ceará, Paraná, São Paulo e Distrito Federal.Fonte:Bahia Noticias

Vídeo: Apoiadores de Bolsonaro oferecem "capim" para nordestinos em manifestação

Um vídeo que está circulando nas redes sociais causou polêmica nesta terça-feira (9). A gravação mostra supostos apoiadores do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) oferecendo "capim" para a população nordestina em uma carreata.

Na gravação, compartilhada pelo jornalista Paulo Henrique Amorim no YouTube, a cinegrafista amadora relata em tom indignado: "A galera oferecendo capim para a população. Isso é um absurdo".

Apesar de conseguir mais votos que Fernando Haddad no território nacional, o presidenciável teve uma derrota para o petista em alguns estados do Nordeste (incluindo a Bahia).

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Bolsonaro afirma que ele é quem manda, desautoriza vice, descarta constituinte e diz que 'não existe' autogolpe

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, desautorizou nesta segunda-feira (8) em entrevista ao Jornal Nacional o general Hamilton Mourão, candidato a vice em sua chapa.

Em entrevistas, o vice afirmou que a elaboração de uma nova Constituição não precisaria passar por eleitos, sugeriu uma constituinte de notáveis e cogitou, em caso de anarquia, um "autogolpe" por parte do presidente com apoio das Forças Armadas.

Após uma apresentação inicial de dois minutos, Bolsonaro respondeu à seguinte pergunta do jornalista William Bonner:

"No mês passado, durante uma palestra, o seu vice, general Hamilton Mourão, disse que a Constituição brasileira de 1988 foi um erro. A chamada Constituição cidadã, que é o que garante a nossa democracia e que acabou de completar apenas 30 anos.

O general Mourão disse que a elaboração de uma Constituição nova 'não precisa ser feita por eleitos pelo povo', que poderia ser feita por um conselho de notáveis, nas palavras usadas pelo seu vice, e apenas referendada, depois, pelos eleitores.

Juristas dizem que a nossa Constituição não permite a convocação de uma constituinte, não há previsão para isso. Existe uma previsão de reforma por emenda constitucional, que precisa da aprovação de 3/5 dos deputados e dos senadores.

 E essas emendas. o senhor sabe, não podem mudar cláusulas pétreas. Essas não podem ser alteradas de jeito nenhum. Também em setembro, em uma entrevista à GloboNews, o general Mourão admitiu a possibilidade de o presidente da República perpetrar o chamado autogolpe. O que o senhor diria aos seus críticos, que se preocupam com a democracia brasileira no caso de o senhor se eleger presidente?"

Ao responder, Bolsonaro declarou que Mourão foi "infeliz" ao dar essas declarações e que, apesar de o colega de chapa ser general e ele capitão, quem mandará no governo será o presidente.

"Ele é general, eu sou capitão. Mas eu sou o presidente. O desautorizei nesses dois momentos. Ele não poderia ir além daquilo que a Constituição permite. Jamais eu posso admitir uma nova constituinte, até por falta de poderes para tal. E a questão de autogolpe não sei, não entendi direito o que ele quis dizer naquele momento. Mas isso não existe", disse o candidato do PSL.

"Estamos disputando as eleições porque nós acreditamos no voto popular, e seremos escravos da nossa Constituição. Repito: o presidente será o senhor Jair Bolsonaro. E nos auxiliará sim o general Augusto Mourão... Hamilton Mourão. E ele sabe muito bem da responsabilidade que tem por ocasião da sua escolha para ser vice", complementou.

Durante a entrevista, Bolsonaro disse que a nomeação de Hamilton Mourão para a chapa se deveu à necessidade de se demonstrar "autoridade", mas "sem autoritarismo".

O candidato do PSL afirmou ainda que falta "tato" a Mourão, porque o colega de chapa não é do meio político, e sim do meio militar.

"O que falta um pouco ao general Mourão é um pouco de tato, um pouco de vivência com a política. E ele rapidamente se adequará à realidade brasileira e à função tão importante que é a dele. [...] Nesses dois momentos ele foi infeliz, deu uma canelada. Mas repito: o presidente jamais autorizaria qualquer coisa nesse sentido", reiterou Bolsonaro.

Íntegra da entrevista

Leia abaixo a íntegra da entrevista de Jair Bolsonaro ao Jornal Nacional:

William Bonner: Candidato, boa noite, e parabéns pela chegada ao segundo turno em primeiro lugar. O senhor, por favor, também pode começar com a sua mensagem de dois minutos para os eleitores, e os mesmo quinze segundos de tolerância.

Jair Bolsonaro: Boa noite, Bonner. Boa noite, Renata. Boa noite brasileiros. Primeiro, meu muito obrigado aos quase 50 milhões de pessoas que acreditaram em mim no último domingo. O nosso compromisso, a nossa plataforma, a nossa bandeira baseia-se em João 8:32: 'E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará'. Meu muito obrigado às lideranças evangélicas, ao homem do campo, seja do agronegócio, quer seja da agricultura familiar.

Obrigado caminhoneiros, obrigado policiais civis e militares, integrantes das Forças Armadas. Obrigado família brasileira, que tanto clama para que seus valores sejam respeitados. E mais ainda que a inocência da criança em sala de aula esteja acima de tudo. Então o meu muito obrigado, em especial à região Nordeste que, apesar de ter perdido lá, nunca alguém que fez oposição ao PT teve uma votação tão expressiva como eu tive. Obviamente, não tive mais por fake news, mentiras. Nós não pretendemos acabar com o Bolsa Família, muito pelo contrário.

Nós pretendemos acabar com as fraudes para que aqueles que realmente precisam possam ter um dinheiro um pouco maior. Homens e mulheres do Bolsa Família, fiquem tranquilos. Não pretendemos criar ou aumentar o Imposto de Renda, a cobrança do Imposto de Renda. Mentira. A proposta do nosso economista Paulo Guedes é que quem ganhe até 5 mínimos não descontará Imposto de Renda. E acima disso, uma tabela de 20% para todos.

Não pretendemos recriar a CPMF, eu fui um dos que votou contra a CPMF no passado. Nós queremos um Brasil aberto ao negócio com o mundo todo, fazer parcerias com o mundo todo. Jogar pesado na questão da segurança pública, fazer com que as mulheres se sintam protegidas no Brasil. Dessa forma é que nós pretendemos governar o país, e dessa forma pretendemos construir o futuro da nossa pátria maravilhosa.

William Bonner: No mês passado, durante uma palestra, o seu vice, general Hamilton Mourão, disse que a Constituição brasileira de 1988 foi um erro. A chamada Constituição cidadã, que é o que garante a nossa democracia e que acabou de completar apenas 30 anos. O general Mourão disse que a elaboração de uma Constituição nova 'não precisa ser feita por eleitos pelo povo', que poderia ser feita por um conselho de notáveis, nas palavras usadas pelo seu vice, e apenas referendada, depois, pelos eleitores.

Juristas dizem que a nossa Constituição não permite a convocação de uma constituinte, não há previsão para isso. Existe uma previsão de reforma por emenda constitucional, que precisa da aprovação de 3/5 dos deputados e dos senadores. E essas emendas.

 o senhor sabe, não podem mudar cláusulas pétreas. Essas não podem ser alteradas de jeito nenhum. Também em setembro, em uma entrevista à GloboNews, o general Mourão admitiu a possibilidade de o presidente da República perpetrar o chamado autogolpe. O que o senhor diria aos seus críticos, que se preocupam com a democracia brasileira no caso de o senhor se eleger presidente?

Jair Bolsonaro: Ele é general, eu sou capitão. Mas eu sou o presidente. O desautorizei nesses dois momentos. Ele não poderia ir além daquilo que a Constituição permite. Jamais eu posso admitir uma nova constituinte, até por falta de poderes para tal. E a questão de autogolpe não sei, não entendi direito o que ele quis dizer naquele momento.

Mas isso não existe. Estamos disputando as eleições porque nós acreditamos no voto popular, e seremos escravos da nossa Constituição. Repito: o presidente será o senhor Jair Bolsonaro. E nos auxiliará sim o general Augusto Mourão... Hamilton Mourão. E ele sabe muito bem da responsabilidade que tem por ocasião da sua escolha para ser vice.

Nós queremos demonstrar com isso que precisamos sim ter um governo com autoridade, e sem autoritarismo. Por isso nos submetemos ao sufrágio popular. E tenho certeza que uma vez eleito, o que falta um pouco ao general Mourão é um pouco de tato, um pouco de vivencia com a politica.

E ele rapidamente se adequará à realidade brasileira e à função tão importante que é a dele. General Augusto Mourão, agradeço a sua participação, mas nesses dois momentos ele foi infeliz, deu uma canelada. Mas repito: o presidente jamais autorizaria qualquer coisa nesse sentido.

William Bonner: Candidato, o senhor ainda teria 30 segundos para complementar a sua resposta. O senhor abre mão deles?

Jair Bolsonaro: Não, eu posso complementar. Quando você fala em Constituição, em uma constituinte, não podemos admitir isso, até porque não teríamos autoridade para tal. Vamos manter e seremos escravos da nossa Constituição. Algumas propostas pontuais, sim, poderemos propor como, por exemplo, a redução da nossa maioridade penal, que o povo que e deseja.

William Bonner: Candidato, então agora o senhor tem mais 30 segundos para se despedir dos eleitores.

Jair Bolsonaro: Vamos pacificar e unir o povo brasileiro, sob a bandeira verde e amarela, sob o nosso Hino Nacional, juntando todos que foram divididos no passado pela esquerda. Dessa forma podemos mais que sonhar, temos a certeza que faremos um Brasil diferente do que foi feito até o momento. Não aceitaremos o toma-lá-dá-cá, e nem imposição partidária para escolhermos o time de ministros. Será um time, aí sim, de notáveis, competentes, e com autoridade para buscar o que é o melhor para o Brasil e não para agremiações político-partidárias.

Em casa

Nesta segunda (8), Bolsonaro manteve a rotina das últimas semanas e, por orientação médica, passou o dia em casa, no Rio, onde ele também acompanhou a apuração dos votos no último Domingo.

Revitalização da Sinalização Horizontal em Serrinha

A Coordenadoria Geral de Trânsito e Transporte (CGTT) do Município de Serrinha, órgão integrante da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Serviços Públicos (SEDESP), começou neste mês de Outubro a revitalização da sinalização horizontal nas principais avenidas do centro da cidade.

As ações estão sendo desempenhadas na pintura de marcas de canalização, marcas de bordo de meio-fio e, principalmente, na pintura das faixas de pedestre, que estavam se apagando.

O primeiro passo desta ação de revitalização foi dado na área do cruzamento da Avenida Luiz Viana Filho com a Avenida Manoel Novaes e em seguida será expandida para as demais ruas.

 Com estas ações, a CGTT busca garantir mais segurança ao cidadão serrinhense, seja ele condutor ou pedestre, além de manter a sinalização visível para todos. Vale lembrar: O trânsito seguro é responsabilidade de todos! Vamos respeitar a sinalização. (Fonte: ACOM / PMS).

Derrotado nas urnas, Zé Ronaldo agradece por votos e nega divergências com ACM Neto

O candidato do DEM ao governo do estado da Bahia, Zé Ronaldo, agradeceu pelos votos recebidos e negou ter passado por desentendimentos com o prefeito ACM Neto na campanha eleitoral. Em entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira (8), ele disse que nunca houve divergências durante conversas com o prefeito de Salvador.

"A gente nunca teve conversa nenhuma de divergência. Nunca existiu divergência nossa, vamos dizer assim. Pelo menos de conversa eu e ele, ele comigo, nunca teve divergência nenhuma", comentou Zé Ronaldo, derrotado por Rui Costa (PT) no pleito deste domingo. "Perdemos a eleição, mas saio daqui agradecendo a todos", disse.

Zé Ronaldo causou surpresa ao anunciar durante o debate na TV Bahia, na semana da eleição, que votaria Jair Bolsonaro (PSL) na disputa pelo Palácio do Planalto. A declaração contrariou o diretório nacional do seu partido, presidido por ACM Neto, que apoiava Geraldo Alckmin (PSDB). "Ele queria - eu acho que ele estava certo - continuar apoiando Alckmin. Acho que era um direito dele", disse Zé Ronaldo.

Zé Ronaldo precisou abdicar do cargo de prefeito de Feira de Santana para concorrer ao governo do estado. Ao ser derrotado, ele fica sem cargo.

Deputados profissionais são maioria entre os eleitos na AL-BA e na Câmara pela Bahia

A maior parte dos 63 deputados estaduais e dos 39 deputados federais baianos eleitos para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e para a Câmara dos Deputados nas Eleições 2018 são políticos profissionais, ou seja, declararam como ocupação cargos políticos.

Na AL-BA, 33 dos eleitos declararam como ofício 'Deputado' e outros quatro ‘Vereador’. Na casa há ainda quatro deputados que se declaram médicos e empresários; dois advogados, e a mesma quantidade de professores e policiais militares. Entre as profissões citadas por apenas um deputado estão cantor e compositor, estudante, agricultor, corretor de imóveis, enfermeira, historiador, servidor público e comunicólogo.

Na Câmara, 23 parlamentares eleitos neste domingo (7) são políticos profissionais. No registro de candidatura junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) eles declararam como ocupação 'Deputado'. Há ainda um vereador e uma senadora. As demais profissões declaradas pelos representantes baianos no Congresso são professor, empresário, engenheiro, advogado, médico, pescador, administrador e corretor de imóveis.

Há casos em que, apesar de mais de um mandato em um cargo eletivo, os deputados não definem sua ocupação como político. É o caso de Janio Natal (Podemos), eleito como deputado estadual pela segunda vez, além de já ter sido deputado federal e prefeito, mas no registro do TSE consta como profissão "Corretor de Imóveis".  Na contramão, Zé Neto (PT) eleito deputado federal, é advogado de formação, mas declara como profissão ser deputado.

A PRESENÇA DAS FAMÍLIAS TRADICIONAIS NA POLÍTICA

Novos nomes - e outros nem tanto - com sobrenomes já bem conhecidos no meio político também estão presentes entre os deputados federais e estaduais eleitos pelos baianos nestas eleições. Na Câmara dos Deputados, ¼ dos eleitos pelo estado pertencem à famílias tradicionais na política baiana, na capital ou no interior: Otto Alencar Filho (PSD), Antônio Brito (PSD), Cacá Leão (PP), Elmar (DEM), Adolfo Viana (PSDB), Mário Negromonte Jr. (PP), Felix Mendonça (PDT), João Roma (PRB), Leur Lomanto Jr. (DEM) e Uldurico Junior (PPL).

O cenário na Assembleia se repete. Na Casa, 19% dos eleitos são irmãos, filhos, netos ou sobrinhos que cresceram cercados pela política e decidiram seguir o mesmo caminho dos familiares. São eles: João Isidório (Avante), Diego Coronel (PSD), Rogério Andrade Filho (PSD), Alex Lima (PSB), Adolfo Menezes (PSD), Marcelinho Veiga (PSB), Antônio Henrique Jr. (PP), Jusmari (PSD), Luciano Simões (DEM), Vitor Bonfim (PR), Eduardo Alencar (PSD), Paulo Câmara (PSDB).

BRANCOS SÃO MAIORIA ENTRE OS PARLAMENTARES

Em relação à raça dos parlamentares que assumirão cadeiras na Câmara e na AL-BA a partir de janeiro de 2019, a maioria se declara como 'Branca', de acordo com o registro de candidatura junto ao TSE. Entre os deputados estaduais, esse índice é de 53%, enquanto 34% se autodeclararam como pardos e 11% pretos.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 44% da população brasileira se declara branca, 46,7% parda e 8,2% preta.

Os números são similares em relação aos baianos na Câmara dos Deputados, onde 53% dos parlamentares eleitos neste domingo se autodeclaram como brancos, 33% como pardos e 12% pretos.Fonte:Bahia Noticias

Derrotado, MDB-BA defende 'recomeço' e nega fragilidade ao perder cadeiras

Embalados ao contrário pela rejeição do presidente Michel Temer (MDB), pela prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) e pelo isolamento partidário de quem só teve o DC como aliado na eleição estadual, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) da Bahia não tem motivos para comemorar este ano.

O último domingo (7) marcou derrotas históricas para o partido que fez sua menor bancada na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) em 20 anos, perdeu todas as cadeiras baianas no Congresso Nacional e obteve a menor votação da história, desde a redemocratização, para um postulante emedebista ao governo.

Para João Santana (MDB), atual presidente da legenda e candidato ao governo, entretanto, o resultado das urnas nas eleições de 2018 não deixam o partido em uma situação frágil. “É hora para reuniões e um recomeço. Com ou sem deputado, o MDB resiste”, destacou o ex-ministro da Integração Nacional de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na AL-BA, o MDB já chegou a conquistar uma bancada, em 1992, de nove deputados estaduais. De 2006 a 2014, o grupo se manteve com seis eleitos na Casa Legislativa. O número de deputados despencou após o ex-ministro Geddel Vieira Lima ser atrelado a um apartamento com R$ 51 milhões em malas (veja aqui). A partir daí, todos os seis estaduais da sigla mudaram de casa em busca de viabilidade eleitoral (lembre aqui) nas urnas de 2018.

No auge da rejeição do cacique emedebista, o deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB) chegou a “ameaçar” um ministro a liberar recursos para a Bahia ou sofrer com um vídeo de apoio gravado por Geddel (entenda aqui). No pleito de domingo, o MDB conseguiu conquistar apenas uma cadeira na AL-BA com Katia Oliveira, cravando sua menor bancada da história. Fonte:Bahia Noticias