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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Sérgio Moro autoriza investigação exclusiva para sítio de Atibaia (SP)

O juiz Sérgio Moro autorizou a Polícia Federal (PF) a abrir um inquérito exclusivo para investigar as reformas do sítio de Atibaia, que era frequentado pelo ex-presidente Lula e sua família. A polícia apura se as obras foram pagas por empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato.

A PF já investigava as reformas em um inquérito ligado à empreiteira OAS, mas os agentes pediram ao juiz que autorizasse uma nova investigação, exclusiva, uma vez que provas envolvendo outras empresas e pessoas físicas passaram a ser analisadas. O documento não cita quem são os novos investigados.

O documento autorizando a abertura do novo inquérito é sigiloso e foi assinado por Moro no dia 4 de fevereiro, mas entrou no sistema da Justiça Federal do Paraná apenas nesta terça-feira (9). O novo inquérito também deve tramitar sob sigilo.
“Este Juízo não tem óbices à efetivação do desmembramento requerido pela PF”, afirmou Sérgio Moro ao autorizar a nova investigação.

Depoimentos dados ao Ministério Público de São Paulo, que também investiga o caso, apontam que o pecuarista José Carlos Marques Bumlai e as construtoras OAS e Odebrecht pagaram pela reforma e pelos móveis do sítio em Atibaia.

Bumlai é dono da Usina São Fernando, que, segundo indicam os depoimentos, bancou parte da reforma do sítio. Bumlai foi indiciado na Operação Lava Jato por corrupção, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta em um contrato de navio-sonda da Petrobras e está preso no Complexo Médico-Penal do Paraná.

Os depoimentos foram dados por profissionais contratados para fazer a obra no sítio. Um deles é Adriano Fernandes dos Anjos, ex-dono da Fernandes dos Anjos & Porto Montagem de Estruturas metálicas Ltda. Ele contou aos promotores que prestava serviço para a usina de Bumlai e que a usina o contratou para fazer uma estrutura metálica na casa do sítio em Atibaia.

Dos Anjos afirmou que ficou na cidade de 30 a 40 dias e que recebeu cerca de R$ 40 mil de mão de obra pelo serviço. O pagamento foi feito pela Usina São Fernando por meio de depósito bancário. O sogro de dos Anjos confirmou à reportagem que ele trabalhou na obra “por intermédio do pessoal da usina” de Bumlai.

Os procuradores do MP de São Paulo suspeitam que o ex-presidente Lula seja o dono do sítio. No papel, os donos são Jonas Suassuna e Fernando Bittar, sócios de Fábio Luís Lula da Silva, filho do ex-presidente. A escritura aponta que eles compraram o sítio de mais de 150 mil metros quadrados por R$ 1,5 milhão.

O nome de Bittar aparece na nota da compra de móveis planejados para o sítio em uma loja de São Paulo. Em depoimento ao Ministério Público de São Paulo, um funcionário da loja disse que a OAS pagou a conta de R$ 130 mil, mas que a construtora não queria aparecer no negócio.

Outro lado
O advogado de Jonas Suassuna afirma que ele apenas vai se manifestar perante a Justiça. A reportagem não conseguiu falar com Fernando Bittar. A OAS e a Odebrecht não se pronunciaram.
A defesa de Bumlai nega que ele tenha assumido a reforma ou indicado arquiteto e engenheiro. Segundo a defesa, Bumlai apenas indicou uma construtora para a reforma, que não foi aceita e foi substituída.

Já o Instituto Lula afirma, em nota, que o ex-presidente Lula nunca escondeu que frequenta em dias de descanso o sítio Santa Bárbara, que pertence a amigos dele e de sua família. O instituto afirma que não há nada ilegal nestes fatos, que não servem para vincular o ex-presidente a qualquer espécie de suspeita ou investigação.Fonte:G1

Gil lamenta ausência em homenagem a Maria Bethânia: ‘Não aguento mais. Tô velho’

A idade parece finalmente ter atingido Gilberto Gil. Aos 73 anos, o cantor afirmou nesta terça-feira (9), último dia do Carnaval, que lamenta não ter podido comparecer ao desfile da Mangueira, no Rio de Janeiro, que homenageou Maria Bethânia.

“A avenida é muito explosiva pra mim, não aguento mais, estou muito velho. Sou portelense e tenho recusado vários convites nos últimos anos pra desfilar, recebi até convite da Glória Maria pra sair na Imperatriz, mas não fui”, disse Gil.

O cantor ainda resumiu a amizade de longa data com Caetano Veloso em uma única palavra: “Intensa. São muitos anos, muita amizade, muita consideração mútua, muito carinho”. Ambos fazem turnê juntos em comemoração aos 50 anos de carreira.Fonte:Bahia Noticias

Jornal confirma cirurgia de Messi e atleta pode jogar pelo Barça no domingo

O atacante argentino Lionel Messi foi submetido, na manhã desta terça-feira (09) a uma cirurgia em Barcelona para corrigir um problema renal. A técnica, conhecida como Litotripsia, consiste em fragmentar o cálculo renal por meio de um laser para que os restos possam ser eliminados pela urina. As informações são do jornal espanhol "AS".

Por ser considerada uma cirurgia simples e não invasiva, a tendência é que o atacante tenha alta ainda nesta terça-feira e volte a treinar com o time amanhã. O problema incomodava o atleta desde o final do ano passado, chegando a tirar o atleta da semifinal do Mundial de Clubes.

No dia do retorno do craque aos treinos, o Barcelona enfrentará o Valencia pela semifinal da Copa do Rei. Como venceu a ida por 7 a 0, Luis Enrique deve poupar alguns jogadores, inclusive, claro, Messi. Ao responder se tem certeza que o argentino estará disponível para domingo, contra o Celta pelo Campeonato Espanhol, Lucho disse desconversou.

"Há um comunicado do clube que explica o que é, e a partir dessa informação, o que mais tem é privado ao paciente. Não tenho nada a comentar", disse.Fonte:Veja

Cientistas reclamam de entraves que impedem envio de zika para pesquisa em outros países

Cientistas americanos e europeus afirmam que o Brasil está colocando dificuldades para enviar amostras do zika vírus para realização de pesquisas para desenvolver kits de diagnóstico, remédios e vacinas. De acordo com o BBC Brasil, especialistas brasileiros afirma que há um entrave legal e que querem trazer os pesquisadores estrangeiros para estudar a doença no Brasil, em parceria com os cientistas daqui, e não em seus países de origem. A ideia seria garantir que os avanços descobertos beneficiem primeiro a população brasileira, mais atingida pela epidemia do zika. Os especialistas afirma que os pesquisadores estrangeiros estariam se valendo de amostras de epidemias passadas — em locais como Polinésia Francesa e Uganda – para fazer seus trabalhos, o que não é considerado ideal. O presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, afirmou que não pode enviar as amostras para o exterior, pois há uma lei que protege o patrimônio genético nacional, ainda não regulamentada. A norma evita situações já ocorridas no passado, como o caso em que amostras de sangue de índios ianomâmis foram parar nos Estados Unidos sem autorização. A mesma norma protege também o patrimônio ambiental, evitando, por exemplo, a retirada de plantas nativas do país, o que poderia provocar prejuízo econômico. Agora, o governo federal estuda formas de facilitar o envio das amostras do vírus por meio de um decreto ou pela regulamentação do Marco Legal da Biodiversidade, que impõe as regras hoje classificadas como "complexas" e burocráticas pelos cientistas. De forma paralela, a Universidade do Texas coletaram materiais no país para uma pesquisa que procura desenvolver uma vacina para o zika, parte de uma parceria entre o Brasil e os EUA. O Ministério da Saúde afirmou que está à disposição dos órgãos internacionais e que já há iniciativas com estrangeiros, como no caso de especialistas ligados ao Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês).

Feira: Exército fará ações de combate a focos do mosquito da dengue

As ações de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya [Aedes Aegpty] em Feira de Santana vão receber reforço do exército. Isso porque o 35º Batalhão de Infantaria recebeu autorização do comando geral do Exército para fazer ações.

 Primeiro, está previsto um trabalho de conscientização com a distribuição de panfletos e material de alerta a comunidade e depois serão realizadas ações diretas para erradicar criadouros do mosquito.

Ao Acorda Cidade, o comandante do 35° BI, tenente-coronel Claudio Bouças, disse que a partir do dia 13 de fevereiro, os militares vão percorrer alguns bairros com a intensão de conscientizar a sociedade sobre o combate ao mosquito aedes aegypti. Do dia 15 ao dia 18 de fevereiro, os militares vão percorrer casas e terrenos baldios, desde que autorizados, para fazer o combate com o uso de larvicida.Fonte:Bahia Noticias

Apreensão de armas brancas durante Carnaval aumenta em 10%

Atuando nas ações de apoio aos órgãos públicos durante o Carnaval, a Guarda Municipal de Salvador realizou a apreensão de 3434 objetos com potencial de arma branca até ás 6h desta segunda-feira (8). Em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o Setor de Estatística da Guarda Municipal do Salvador (Seest), houve um aumento de 9,47%.

 Entre os recolhimentos, garfos de metal, facões e facas tiveram acréscimo de 236%, 125% e 12%, respectivamente. Também foram registradas diversas ocorrências como tentativas de agressões a agentes públicos, vias de fatos, desacatos, recolhimento de menores perdidos, em ações junto ao Conselho Tutelar. Dentre as ocorrências, destaque para uma intervenção de agentes da Guarda Municipal após agressão a uma mulher no Centro.

 Na ocasião, populares solicitaram a presença dos agentes para conter um homem que agredia a companheira socos e pontapés. O agressor foi encaminhado para o posto policial e a vítima a uma unidade de saúde para receber atendimento médico. Para garantir a segurança dos foliões, 1.100 homens da Guarda Municipal estão atuando no Carnaval 2016, 30% a mais que em 2015.Fonte:Bahia Noticias

Mutirão de cirurgia de catarata deixa mais de 20 contaminados por bactéria

Mais de vinte pacientes de um mutirão de catarata realizado no Hospital de Clínicas do Alvarenga, em São Bernarndo do Campo, foram contaminados por uma bactéria. São pacientes idosos, que agora dependem de medicamentos caros e de acompanhamento especial.

O aposentado Expedito Batista é uma das vítimas. Ele decidiu fazer a cirurgia buscando maior qualidade de vida e continuar realizando uma de suas paixões, viajar de carro, como condutor. “Eu tinha 70% da minha visão. Entrei bem pra operar, pra melhorar. E perdi totalmente a visão do lado direito”, conta.

E a perda é definitiva, disseram os médicos que já operaram o aposentado mais duas vezes para combater a infecção por uma bactéria. A mesma que atingiu muitos outros pacientes que participaram do mutirão, no fim de janeiro. Segundo informações recolhidas pelas famílias, pelo menos quinze perderam a visão e dez, o próprio globo ocular. Os parentes se organizam para processar o hospital.

Letícia Meikoga, filha de uma das vítimas, afirma que o grupo pretende entrar com uma ação pedindo indenização por danos morais, materiais e suporta para as famílias, além de medicamentos.

Marialda Alves Sampaio, também filha de vítima, representa uma das famílias que precisarão de ajuda a partir de agora. Ela conta que o pai dela, de 80 anos, era quem cuidava da mulher, também idosa. Mas agora, sem um dos olhos, a família terá de encontrar outra solução. “Nós trabalhamos, não podemos ficar lá o tempo todo. Eles vão precisar de um acompanhante. E quem vai ter que bancar esse acompanhante?”, questiona.

A Secretaria de Saúde de São Bernardo do Campo confirma que de 27 pacientes operados no dia 30 de janeiro, 21 foram contaminados. A origem da contaminação ainda está sendo investigada. E o contrato com a clínica particular, que atende no hospital de forma terceirizada, foi temporariamente suspenso.

A secretária da Saúde, Odete Gialdi, afirma que o contrato com a clínica foi firmado em 2014. “No ano de 2015, essas mesma clínica realizou 945 cirurgias de catarata e não houve nenhuma intercorrência. Há um processo de investigação em curso. Nós não sabemos como essa bactéria entrou no centro-cirúrgico e como se deu a contaminação”, diz.

Segundo o oftalmologista Paulo Augusto de Arruda Melo, da Universidade Federal Paulista, todos os equipamentos e medicamentos usados nas cirurgias, como colírios e anestesias, devem ser examinados. Ele questiona a própria realização de cirurgias em larga escala, nos chamados mutirões. “Tem que se questionar a real necessidade de um mutirão de catarata numa cidade, num município desenvolvido encostado em São Paulo”, afirma.

Secretaria

A Secretaria de Saúde de São Bernardo do Campo informou que está prestando todo o apoio às vítimas e seus parentes, o que inclui tratamento psicológico. A secretaria não quis informar o nome do médico e dos assistentes que participaram das cirurgias e disse que todas as informações estão sendo passadas para o Ministério Público e outras autoridades competentes.

Glória Pires passa mal e não participa de desfile da Portela

A atriz Glória Pires passou mal e não participou do desfile da Portela, que se apresentou na madrugada desta terça-feira (9) na segunda noite do Grupo Especial do carnaval do Rio. Ela postou um vídeo em seu perfil oficial no Facebook dizendo que teve um pico de pressão e que, por isso, foi ao hospital.

"Oi gente. Estou aqui na emergência do hospital, tive um pico de pressão. Não sou hipertensa. Não tomo medicamento. Então fiquei muito assustada com a dor que eu estava sentindo na cabeça", diz a atriz no vídeo.

"Assim que a minha pressão abaixar, eles vão me liberar. Mas infelizmente eu não vou poder participar do desfile da Portela. Eu desejo toda a sorte do mundo. Tenho certeza que vai ser um desfile fenomenal".

Em uma segunda postagem, escrita às 3h38 desta terça (9), a equipe de Glória Pires afirma que ela passa bem e já foi levada para casa.
Em janeiro, a atriz também foi internada, com fortes dores na coluna, enquanto estava de férias com a família em Salvador. Na ocasião ela também postou um vídeo no Facebook dizendo que estava bem e que não havia sido nada grave.

O desfile
A Portela "viajou" pela Sapucaí nesta segunda (8). Foi o primeiro ano do carnavalesco Paulo Barros na tentativa de dar fim a um jejum. Maior ganhadora de títulos (foram 21), a escola levou pela última vez em 1984. No que depender do público, pode sair da fila: a escola saiu com gritos de "É campeã".

Passaram pela avenida 45 alas, sete carros e 3800 componentes com o enredo "No voo da águia, uma viagem sem fim". A comissão de frente fez uma releitura da "Odisseia de Homero", obra da mitologia grega. O que mais chamou a atenção foi um Poseidon que flutuou com uma prancha e jatos de água.Fonte:G1

Em quatro anos, "Jornal Nacional" perde 28% de seu público


Apenas entre 2012 e 2015, o "Jornal Nacional", perdeu 28 em cada 100 telespectadores que antes acompanhavam ao telejornal da Globo todas as noites em todo o Brasil.

A queda de audiência, apontada por dados consolidados obtidos por esta coluna, mostram que a participação do "JN" no universo de TVs ligadas, nas 15 principais regiões metropolitanas do país, caiu de 53,7% em 2012 para 38,9% no ano passado.

Em pontos, no Painel Nacional de Televisão, o "JN" caiu de uma média de 31,8 pontos em 2012 para 24,8 pontos no ano passado. Cada ponto no PNT equivale a cerca de 240 mil domicílios.

O telejornal da Globo ainda é líder inconteste de audiência no país, mas, ano após ano, vem perdendo público e importância.

Dez ou 15 anos atrás era impensável a qualquer pessoa que quisesse ser bem informada deixar de assistir ao "JN". O resultado atual mostra mudança clara nesse quadro.

Vale dizer também que o "JN" está perdendo público para seus concorrentes diretos: por exemplo, desde 2012, o share do "Jornal da Record" cresceu 91% (de 10,4% para 19,8%). O telejornal do SBT  também cresceu 3%; já o "Jornal da Band" percentualmente cresceu 49% em seu share desde 2012: de 2,3% para 3,5%.

No horário do "JN" também a participação da TV paga disparou nos últimos quatro anos: passou de 13,3% para 20,5% em 2015. Fonte:tvefamosos.uol.com.br

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Padre Fábio de Melo fala sobre fama e diz que já recebeu pedidos pra tirar a roupa

Uma das principais atrações do Palmas Capital da Fé, o padre Fábio de Melo está na cidade e concedeu entrevista ao G1 na tarde desta segunda-feira (8). Ele, que também é cantor e escritor, falou sobre fé, fama, redes sociais e assédio. Questionado se já recebeu 'nudes', o padre disparou: "Nunca recebi, embora me peçam muito."

"É interessante a gente identificar que existem essas expressões que aproximam. Num primeiro momento pode parecer desrespeitosa mas se eu contorno isso, gera um vínculo. Às vezes uma pessoa não tem o que dizer a um padre, aí elas brincam", disse aos risos.

Parte do contato que o padre tem com o público foi estabalecida nas redes sociais. A própósito, ele diz que o lado descontraído na web fez com que ele se aproximasse de um público que não o acompanhava.

"Esse lado descontraído acabou gerando um público diferente, que até então não me acompanhava. Acredito que é uma oportunidade que tenho para falar com os diferentes. É sempre muito bom a gente quebrar as barreiras e estabelecer pontes."
Fama

"A fama é uma ilusão que se a gente não administra, ela toma conta da vida. Eu fiquei conhecido por ser padre, por fazer um trabalho diferente dentro da igreja e  gosto de exercer isso com grande responsabilidade."

Assédio
Com um estilo despojado e jovem, Fábio de Melo contou que recebe muito assédio virtual e afirma que é vítima de muitas brincadeiras na internet. Mas os comentários não o incomodam.

"O assédio é muito mais virtual, pessoalmente eu não enfrento muito. É muito mais uma brincadeira que às vezes ocorre. Sou uma vítima dessas brincadeiras na internet, mas levo numa boa. Não fico preocupado e nem envaidecido com isso. O mais importante para mim é saber quem eu sou, qual é o meu objetivo, o que eu quero com meu trabalho."

Show
A apresentação do padre é uma das mais esperadas na noite desta segunda-feira (8), no Palmas Capital da Fé. O evento, promovido pela prefeitura, segue até esta terça-feira (9).

"É uma oportunidade diferente de trazer a música em outro formato, mas, ao mesmo tempo, considero que em todo evento tenho a oportunidade de cantar e de refleitr com o povo, de tornar o mundo melhor. Acredito na fé que eu professo, nos valores que o evangelho me convida a viver e hoje à noite poderei socializar mais uma vez essas convicções."Fonte:G1

Rituais de paquera mudaram com a internet, mas não muito

Populares no mundo todo, os sites de encontros trouxeram um formato novo para uma atividade tão antiga quanto o ser humano – a busca por um companheiro, ou pelo menos por sexo. Mas um estudo mostra que certas normas sociais permanecem as mesmas, como a resistência das mulheres em dar o primeiro passo.

Um experimento conduzido pela Universidade McGill, no Canadá, examinou o impacto de um recurso “premium” oferecido a usuários de um grande site de paquera on-line da América do Norte – a navegação anônima. De um total de 100 mil novos integrantes, escolhidos aleatoriamente, 50 mil tiveram acesso à vantagem de graça, durante um mês. Ele podiam visualizar os perfis de outros usuários sem deixar vestígios, ou seja, a pessoa não era vista na lista de visitantes recentes.

Os pesquisadores esperavam que o recurso do anonimato anulasse certas inibições. E isso realmente aconteceu: comparados com o grupo controle, os usuários foram mais propensos, por exemplo, a analisar perfis do mesmo sexo e de etnias diferentes.

No entanto, os que navegaram anonimamente também acabaram trocando menos mensagens com outros usuários, especialmente as mulheres. Entre aquelas que utilizaram o recurso, a média de investidas foi 14% mais baixa.

Para os autores, isso aconteceu porque as mulheres ainda evitam tomar a iniciativa. Elas preferem apenas enviar o que os pesquisadores chamam de “sinal fraco”, e deixar visível o fato de terem visitado o perfil é uma forma de fazer isso.  No ambiente real, é como dar um olhar mais longo para um potencial parceiro na festa, mas deixar que ele venha puxar papo.

Segundo os pesquisadores, os homens enviam quatro vezes mais mensagens do que as mulheres. Por isso, para eles, o anonimato não mudou tanto o cenário.

Para os administradores de sites de namoro, fica a mensagem de que o anonimato pode não ser tão útil para usuários médios, ainda que muita gente esteja disposta a pagar pelo recurso. Já para quem acabou de entrar no universo das paqueras on-line, fica a dica:  os rituais de acasalamento mudaram, mas não muito.Fonte:doutorjairo.blogosfera.uol.com.br

Neymar curte festa em Barcelona ao lado de Miss Mundo

Neymar não veio para o carnaval do Brasil, mas curtiu a noite em Barcelona no último domingo (07). O jogador participou de uma festa no restaurante/discoteca Nube, na cidade catalã ao lado da Miss Mundo 2015, Mireia Lalaguna.

Mireia é a loira ao lado de Neymar. “Domingo de carnaval'', escreveu a espanhola em seu Instagram junto a Neymar.

Evolução de crianças com microcefalia depende de tratamento desde o nascimento

O caminho não é fácil, mas para quem tem a sorte de receber o tratamento e os incentivos adequados desde o nascimento, a vida com microcefalia pode ser longa, saudável e, por que não, feliz. Na semana passada, um executivo das Nações Unidas sugeriu o aborto nesses casos e o Ministério da Saúde confirmou 404 casos da má-formação no país, a maioria no Nordeste.

Aos 6 anos, Micaelly tem uma rotina de estudos e brincadeiras, como qualquer criança na sua idade. Aos poucos, aprende a identificar as letras e a escrever o nome, hoje seu principal desafio.

Da síndrome, diagnosticada aos 12 dias de vida, Micaelly só sabe que tem a "cabeça pequena", condição que não a impede de ter uma vida social ativa ao lado da mãe, Fernanda Silva Santos, de 23 anos. Casada com o primo de primeiro grau, ela acredita que a filha desenvolveu a microcefalia em função da consanguinidade ou depois de uma batelada de exames de raio X que fez no primeiro mês de gestação, quando ainda não sabia da gravidez.

Dedicada nos exercícios, a menina só evolui. Corre, pula, toma banho, se veste, escova os dentes, faz as refeições, penteia o cabelo, dança. Tudo sozinha. "Eu aprendi a deixar ela fazer, deixar tentar. Esse é um dos segredos do tratamento. Se sempre tomamos à frente das coisas, eles não aprendem, não desenvolvem", ensina Fernanda.

No dia a dia, repetição e paciência são palavras-chave. As orientações repassadas pela equipe multidisciplinar da Apae São Paulo, onde Micaelly aprende a ter autonomia, são levadas para casa e repassadas à exaustão. "A grande estimulação não ocorre no consultório, mas no meio da família, a partir das tarefas mais simples, como segurar um lápis, um garfo ou um copo d'água", explica a fonoaudióloga Angela Tampellini. As sessões de estímulo, muitas realizadas em conjunto com a terapeuta ocupacional Monaísa de Lima, trabalham também a interação por meio do contato com outras crianças.

Na sexta-feira, a companheira de Micaelly no setor de estimulação e habilitação da Apae foi a pequena Maria Victória, de 4 anos. Com diagnóstico de microcefalia derivada de infecções graves desenvolvidas ainda no útero - a toxoplasmose e a citomegalovirose -, ela enfrenta mais dificuldades para se desenvolver e, por isso, surpreende pelos resultados. "Até os dois anos de idade ela não sentava, não engatinhava, não ficava de pé. E chorava muito, o tempo todo. Morávamos em Minas e viemos para cá atrás de respostas. Só recebi a confirmação da microcefalia em São Paulo.

 Foi quando conseguimos iniciar o tratamento e a nossa vida mudou. A evolução dela é incrível", conta a mãe, Kelly Francisca de Oliveira, de 28 anos.

Sem a visão completa de um dos olhos, Maria Victória demora mais a completar as atividades repassadas por Monaísa, mas as realiza com concentração e cautela, sem qualquer sinal de irritação. "O choro sumiu depois que a pediatra receitou Dramin à noite. O remédio funcionou como um calmante e, aos poucos, reduziu a dor de cabeça que ela sentia em função da calcificação precoce dos ossos do crânio", diz Kelly.

(Com Estadão Conteúdo)

União Europeia monta força-tarefa para acelerar vacina contra zika

A agência regulatória de medicamentos da União Europeia disse nesta segunda-feira (8) que estabeleceu uma força-tarefa de especialistas em zika vírus para aconselhar companhias na criação de vacinas e remédios contra o vírus, que é suspeito de causar microcefalia no Brasil.

Sem haver ainda nenhuma vacina e medicamentos aprovados ou em fase de estudos clínicos, a medida da Agência Europeia de Medicamentos, sediada em Londres, é destinada a garantir que os esforços contra o zika vírus ocorram no ritmo mais acelerado possível:

 "A agência está encorajando desenvolvedores de medicamentos a contatar a entidade se tiverem qualquer projeto promissor nesta área. Iremos também entrar em contato com as empresas que já planejam trabalhar ou investigar vacinas, oferecendo aconselhamento científico e regulatório.

Uma interação antecipada e regular com a agência pode acelerar de maneira significativa o desenvolvimento de medicamentos", afirmou a instituição em comunicado.
Diversas empresas farmacêuticas e de biotecnologia estão correndo para desenvolver a vacina para o Zika, incluindo a francesa Sanofi, que já tem uma vacina para condições similares de dengue.
(Com Reuters)

Pai de Neymar muda endereço de empresa após investigação da procuradoria

Dois dias depois de o Ministério Público Federal ter anunciado a instauração de uma investigação contra empresas da família de Neymar, o pai do jogador, Neymar Santos, mudou o endereço da sede da N&N Consultoria Esportiva e Empresarial. A suspeita é de que a operação foi feita apenas para tentar demonstrar ao MPF que a empresa não era de fachada.

Documentos da Junta Comercial mostram que a N&N Consultoria Esportiva, que antes estava instalada em um imóvel em São Vicente (SP), foi transferida no dia 31 de janeiro de 2014 para um prédio comercial em uma das principais avenidas de Santos (SP), onde já funcionava a N&N Administração de Bens, outra empresa da família. O anúncio do início das investigações do MPF ocorreu no dia 29 de janeiro de 2014.

As investigações duraram dois anos e culminaram no último dia 27 com denúncia à Justiça por sonegação de impostos e falsidade ideológica contra Neymar, o seu pai, Sandro Rosell (ex-presidente do Barcelona) e Josep Bartomeu (atual dirigente do clube espanhol). O juiz Mateus Castelo Branco, da 5.ª Vara Federal de Santos, no entanto, rejeitou a denúncia, alegando que os processos administrativos ainda estão em andamento na Receita Federal. O MPF promete recorrer da decisão ainda nesta semana.

Segundo Gustavo Xisto, advogado das empresas da família de Neymar, foi "coincidência" a mudança de endereço ter ocorrido dois dias depois de o MPF anunciar o início das investigações. "A transferência de endereço já estava nos planos da empresa. O fato de ter ocorrido dois dias depois da instauração de um procedimento investigatório foi apenas uma coincidência", explicou.
A N&N Consultoria está registrada nos nomes do pai e da mãe de Neymar. A empresa recebeu 40 milhões de euros do Barcelona e é um dos principais alvos da investigação do MPF.

De acordo com o órgão, a empresa foi constituída "sem estrutura de funcionamento". Em 2011, a N&N Consultoria recebeu 10 milhões de euros do clube catalão e, em 2013, quando Neymar se transferiu para o Barcelona, os espanhóis pagaram mais 30 milhões de euros. A acusação do MPF é de que a empresa foi usada para que Neymar e seus familiares pagassem menos impostos à Receita Federal.

Em 2015, após pedido da Procuradoria da Fazenda Nacional, o Tribunal Regional Federal da 3.ª Região bloqueou 188,8 milhões de reais do jogador, do pai e das empresas da família para garantir o pagamento de pendências tributárias e multas entre os anos de 2011 e 2013.

Os advogados de Neymar garantem que ele já pagou mais de 75 milhões de reais em impostos e já fizeram uma consulta à Receita Federal para transferir os negócios da família do jogador para a Espanha. A ideia é levar os rendimentos e a tributação relativa aos contratos de imagem de Neymar para a Europa. O craque tem contrato com o Barcelona até o dia 30 de junho de 2018.

(Com Estadão Conteúdo)

Casa Branca pede US$ 1,8 bilhão ao Congresso para combater zika vírus

O governo norte-americano vai pedir ao Congresso para liberar 1,8 bilhão de dólares (aproximadamente 7 bilhões de reais) para financiar ações de prevenção ao vírus zika, anunciou nesta segunda-feira a Casa Branca, em comunicado.

A maioria dos recursos solicitados pelo presidente norte-americano Barack Obama, cerca de 1,5 bilhão de dólares, será destinada para o Departamento de Saúde, enquanto o resto irá para a Agência de Desenvolvimento Internacional e para o Departamento de Estado, para dar apoio aos países mais afetados pelo vírus.

A maioria dos casos de infecção pelo vírus nos Estados Unidos é de pessoas que viajaram para as zonas mais infestadas pelos mosquitos que transmitem a doença. As autoridades sanitárias norte-americanas confirmaram ainda um caso de transmissão por via sexual.


Os fundos deverão ser usados para preparar melhor o país para o impacto da doença que está se propagando muito rapidamente na América do Sul e Central, bem como em Porto Rico, que é um território norte-americano. As autoridades temem especialmente que, com a chegada da primavera e o verão, os mosquitos portadores do zika consigam chegar aos Estados meridionais dos Estados Unidos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que o recente aumento de casos de microcefalia e de desordens neurológicas em bebês na América Latina constitui uma emergência de saúde pública de alcance internacional, adiantando que existe uma forte suspeita de que o aumento dos casos seja causado pelo vírus zika.

A microcefalia é um distúrbio de desenvolvimento fetal que resulta num perímetro do crânio infantil abaixo do normal, com consequências no desenvolvimento do bebê. O vírus também é suspeito de causar a síndrome neurológica de Guillain-Barré, que pode levar a uma paralisia definitiva.

Os sintomas e sinais clínicos da infeção pelo vírus, transmitida (de forma comprovada) aos seres humanos por picada de mosquitos Aedes aegypti, também vetor de transmissão do vírus do dengue, da febre chikungunya e da febre amarela, são muito parecidos com os da gripe, provocando febre, erupções cutâneas, dores nas articulações, conjuntivite, dores de cabeça e musculares.
Geralmente, os sintomas começam a desaparecer quatro ou cinco dias depois. O período normal de incubação varia entre três a 12 dias.
(Com Agência Brasil)

Atrasos em pagamentos fazem cortes de energia quase dobrarem no Brasil

As distribuidoras de energia viram o número de inadimplentes subir e enfrentam problemas para acompanhar a demanda. Segundo a Folha de S. Paulo, um levantamento da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) indica que no primeiro semestre do ano passado foram efetuados 3,1 milhões de cortes de energia, contra 1,6 milhão nos primeiros seis meses de 2014.

 Com o número dobrando no período de um ano, as distribuidoras afirmam que seus custos aumentaram e não conseguem realizar os cortes dentro do prazo. Atualmente, as empresas podem cortar a luz entre o 45º e 55º dia de atraso, ou entre o 75º e 85º, caso o consumidor siga inadimplente.

Ailton Pimentel:"Obras Eleitorais em Serrinha podem bater recorde. Fiquem espertos!"

Todos os serviços públicos essenciais, incluindo segurança, saúde e educação, estão “contemplados” com o descaso em Serrinha. O abandono é total e as obras, sob a responsabilidade da prefeitura, são alvo de vândalos e críticas da comunidade.

Durante os sete anos da gestão do atual prefeito Osni Cardoso, muitas obras ficaram para trás e encontram-se paralisadas. Obras importantes como Creches, Escolas, Quadras Esportivas e até Piscina Olímpica

Porém, temos que ter cuidado com as possíveis obras eleitoreiras, pois a prefeitura vem anunciando grandes feitos para este ano, como a inauguração de mais cinco Postos de Saúde da Família (PSF), pavimentação e duplicação de ruas e até a construção de uma ponte na região do Terminal Rodoviário.

No último final de semana, entre os dias 30 e 31 de Janeiro aconteceu o Folia da Serra, carnaval fora de época que na verdade foi um desfile de políticos e discursos eleitoreiros, uma festa que deixou claro se tratar de um “showmício”.

Quatro anos, exatamente 1460 dias, este é o tempo que um governante municipal possui para administrar uma cidade. Imagine quanta coisa é possível realizar neste tempo, quantos projetos poderiam ser desenvolvidos, quantas ações que beneficiassem a população do nosso município.

Em ano de eleição municipal e a situação se repete em várias cidades do Brasil e em Serrinha não podia ser diferente: de olho nas urnas, políticos lançam ou apressam obras que, em muitos casos, estavam paradas ou cujos cronogramas previam outras datas de inauguração, para não mencionar a necessidade ou a prioridade de algumas dessas obras.

É muito comum os governantes do Brasil fazerem isso. Deixarem seu pacote de investimentos para o ano eleitoral, exatamente para aumentar a sua popularidade para ter condições de se reeleger ou de fazer o seu próprio sucessor, enganado o povo com obras que deveriam ter sido entregues durante seu mandato.

São políticos cobertos de interesse pessoal e falta de compromisso pós-eleição. Analise, observe como agiu o gestor da sua cidade nos anos anteriores a este ano eleitoral e lembre-se: Por que quem teve 1460 dias para realizar obras e benefícios à população resolve querer fazer somente agora?


Fonte:Ailton Pimentel(Blogueiro)

Debate sobre bullying se torna obrigatório nas escolas brasileiras

Antes tabu nas escolas, o bullying ganha cada vez mais espaço como tema de aula. Colégios apostam em estratégias diversas - de cartilhas a teatros - para prevenir e combater esse tipo de violência. Uma lei federal, que começa a vigorar nesta semana, vai obrigar todas as escolas a ter ações contra o bullying.

Além dos estabelecimentos de ensino, a nova regra vale para clubes e agremiações recreativas. Pais e professores também devem ser orientados sobre bullying - quando há perseguição sistemática, física ou psicológica, presencial ou virtual. Outra previsão é dar assistência psicológica e jurídica às vítimas e aos agressores.

Na maioria das escolas, as ações mais intensas são no ensino fundamental 2 (6º ao 9º anos), quando os alunos começam a adolescência. O Colégio Horizontes Uirapuru, em Cerqueira César, região central da cidade, usa psicodramas - pequenas dramatizações - para mostrar os efeitos do bullying aos estudantes dessa faixa etária.

"É eficiente porque um se põe no papel do outro - da vítima, do agressor ou de quem assiste", explica Gabriela Martins, diretora da escola. A reflexão é feita após o teatro, com base em situações cotidianas propostas pelos alunos. Eles também discutem cartilhas e são estimulados a criar campanhas internas sobre o tema.

No Colégio Rio Branco, em Higienópolis, na região central, a ficção também é uma ferramenta de prevenção. Alunos do 7º ano do fundamental criam filmes em stop motion para discutir o bullying. Com papelão, bonecos de plástico e massinha, eles filmam cenas que reproduzem casos de violência. "Já vi aluno pedindo desculpas ao colega por reconhecer que fazia uma agressão desse tipo", conta Jorge Farias, professor de Tecnologia e criador do projeto. "O principal objetivo é que eles proponham soluções."

A versão online da violência é a que mais preocupa educadores. "Na rede social, eles se sentem protegidos, anônimos", diz Farias. No Colégio Horizontes Uirapuru, uma professora acompanha a timeline de alunos nas redes sociais, para identificar possíveis problemas. O risco maior está em grupos fechados, como os de WhatsApp.

Nem todas as escolas conseguem identificar e resolver os casos de bullying. A enfermeira Geisa Araújo, de 44 anos, tirou o filho de um colégio particular da capital por causa da inabilidade da diretoria para tratar do problema. Após uma cirurgia cerebral, o filho de Geisa, hoje com 10 anos, ficou mais lento e com excesso de peso. "Os colegas chamavam de 'gordo nojento e isolavam", conta. "No início, não acreditei nele. Só vi de fato quando passei a levá-lo todos os dias para a aula. Ele chorava, não queria ir para a escola." Revoltada com a omissão do colégio, que minimizou o caso, buscou outra escola, pública. "Eu me senti desamparada", reclama. "Até hoje, não desgruda de mim para nada."

Alerta - Segundo Marta Angélica Iossi, especialista em saúde escolar, é importante que as escolas deem voz às crianças e adolescentes: "Muitos adultos encaram o bullying como natural da idade. Mas quando a criança está sofrendo, não tem nada normal nisto".
Outra preocupação deve ser com o agressor: "Ele não deve ser punido, também precisa de ajuda. A maioria dos programas só olha a vítima", aponta a médica. Para a psicopedagoga Maria Irene Maluf, é difícil lidar com os pais. "Muitos não veem a situação com clareza. Devem ser tratados ao lado da criança."
(Com Estadão Conteúdo)

Oito dos nove principais programas sociais do governo perderam recursos em 2015

Oito dos nove principais programas sociais que entraram em vigor ou tiveram seu auge nos governos Lula e Dilma perderam recursos em 2015, segundo levantamento feito com base em dados do Orçamento da União. Nesse universo, sete também registraram queda no número de beneficiários. O cenário para 2016 aponta mais retração de programas que são símbolo do governo, situação que fortalece a estratégia da oposição de fazer embate político com os petistas na área social.

Um agravante é a inflação, que alcançou os dois dígitos em dezembro e registrou a maior alta acumulada desde 2002. Desta forma, até programas que tiveram mais orçamento, em termos nominais, viram seu valor ser corroído e, na prática, registraram perda real em relação a 2014. O Bolsa Família, por exemplo, recebeu 1 bilhão de reais a mais em 2015. Corrigido pela inflação, entretanto, o valor é 4,7% menor do que em 2014. Este também é o caso dos programas Brasil Sorridente e Pronaf.

Novos cortes foram agendados para 2016. No Orçamento aprovado em dezembro, o Pronatec caiu 44% em relação ao ano anterior. O Minha Casa Minha Vida sofreu corte de 58%. Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff assumiu pela primeira vez que não será possível atingir a meta de entregar 3 milhões de residências na terceira fase do programa.

O governo pretende revisar os programas sociais e já admite descontinuar alguns deles. O contingenciamento com cortes definitivos para o Orçamento de 2016 será anunciado depois do carnaval. Integrantes da equipe econômica asseguraram, contudo, que Bolsa Família, Fies e Minha Casa Minha Vida serão poupados.

Além de potencial combustível para a impopularidade do governo em ano de eleições municipais, os cortes tendem a dificultar a relação com partidos aliados, entre eles o próprio PT, que tenta manter sua base de apoio social em meio à crise econômica. As legendas resistem em encampar medidas impopulares no Congresso, como a recriação da CPMF e a reforma da Previdência, temendo a repercussão perante o eleitor. Com a redução de recursos para a área social, o cenário para o governo se torna ainda mais adverso.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), sustenta que o impacto dos cortes em 2016 não será tão expressivo quanto o de 2015. "Os programas sociais são a alma de nossos governos e não serão fragilizados. Neste ano, começamos com uma nova agenda", disse. Ele não teme que os cortes gerem uma ação pró-impeachment. "A população sabe que a sua vida melhorou nos últimos anos, portanto, não temos que temer mobilização social."

A oposição, por outro lado, vê sua estratégia fortalecida. Para rivalizar com os petistas, o PSDB pretende lançar em março uma pauta própria com foco no segmento social.

A reportagem utilizou dados orçamentários oferecidos pelos ministérios responsáveis por cada programa avaliado. Os valores foram corrigidos pela média anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, tendo como referência os preços médios de 2015. Os cálculos foram acompanhados por consultores de Orçamento do Congresso Nacional.

(Com Estadão Conteúdo)

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Zika vírus desencoraja viagens para a América Latina, diz pesquisa

A rápida propagação do zika vírus está desencorajando muitos americanos a viajar para a América Latina e Caribe. Segundo uma pesquisa da Reuters/Ipsos, 41% das pessoas que estão cientes da doença dizem que estão menos propensas a realizar essa viagem. O resultado do levantamento é o mais recente sinal de que o vírus, suspeito de estar ligado a milhares de casos de bebês nascidos com microcefalia no Brasil, pode causar queda na quantidade de viagens para esses locais nos próximos meses.

Entre os que sabem que o vírus existe, 41% afirmaram estar menos propensos a viajar para Porto Rico, México e América do Sul nos próximos doze meses por causa do zika. Para 48%, o zika vírus não mudou a probabilidade de visitar esses destinos, enquanto o restante não soube responder.
Seis em cada dez americanos que conhecem a doença disseram que o vírus transmitido pelo mosquito Aedes agypti é uma preocupação, incluindo 18% que afirmaram estar muito preocupados. A sondagem foi realizada com 1.595 adultos nos Estados Unidos de 1 a 5 de fevereiro.

"Eu e meu marido estamos tentando engravidar e, por isso, estou um pouco preocupada", disse Erica, uma entrevistada que pediu para ser identificada apenas pelo primeiro nome. Ela afirmou ter sido picada por um mosquito durante uma viagem, em janeiro, para as Ilhas Virgens, nos EUA, onde a presença do zika vírus foi relatada.

Erica desistiu de visitar a Jamaica neste verão para comemorar seu aniversário de casamento. "Vamos refazer nossos planos sobre isso."
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças americano (CDC, na sigla em inglês) aconselharam as mulheres grávidas a evitar viagens para áreas com surto ativo de zika, como a Jamaica, e a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou alerta internacional de emergência por causa da doença.
Companhias aéreas e operadoras de cruzeiros marítimos ainda não relataram quedas nas reservas por causa do zika vírus, mas analistas minimizaram o impacto que o medo dos "novos futuros pais" pode vir a ter sobre suas receitas.

Conscientização - O número de americanos que sabe sobre a existência do vírus subiu para quase dois terços, de acordo com a pesquisa. Em sondagem anterior, feita no final de janeiro, o número era de 45%.
"É uma doença nova e contagiosa", disse o entrevistado Toni Brockington, 42 anos, que vive perto de Fort Bragg, na Califórnia, e pensou em visitar o México antes de ficar sabendo do surto. "O vírus, junto com os relatos de violência e drogas, está tornando (esses destinos) cada vez menos atraentes."

Muito sobre o zika vírus continua um mistério, incluindo sua relação com a microcefalia. O Brasil está investigando a potencial ligação entre as infecções por zika vírus e o surgimento de mais de 4.000 casos suspeitos de microcefalia, uma condição marcada pelo tamanho anormalmente pequeno da cabeça, que pode resultar em problemas de desenvolvimento.
Pesquisadores identificaram evidências de infecção por zika vírus em 17 desses casos, ou no bebê ou na mãe, mas ainda não confirmaram se o zika vírus pode de fato causar a condição.Fonte:Veja

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Sexo frustrado:Meu marido se recusa a fazer sexo comigo;o que está acontecendo?

Comentando o “Se eu fosse você''
A questão da semana é o caso da mulher casada há 20 anos e completamente apaixonada pelo marido. O problema é que nos últimos anos ele se recusa a fazer sexo. Diz sempre que está cansado ou com dor de cabeça. Ela se sente amada por ele, mas não quer passar o resto da vida dessa forma. Quando fala em separação, ele se desespera.

Não sabemos exatamente porque o marido da internauta evita fazer sexo. Mas o fato é que muitos homens, com dificuldade de obter ou manter a ereção, se comportam dessa forma.

O pior é que um estudo mostrou que o homem demora em média quatro anos para buscar ajuda no campo sexual. O medo de aceitar a impossibilidade de fazer sexo, a dificuldade de contar isto para outra pessoa, a vergonha. Tudo leva o homem a achar que amanhã vai passar e atrasa a procura por ajuda. É muito sofrimento desnecessário.

Há alguns séculos era bem mais difícil para o homem. Na França, na Idade Média (século 5 ao 15), havia o Tribunal da Impotência. Uma mulher podia acusar o marido de impotência e com isso conseguir a anulação do casamento. Claro que não era simples provar sua acusação.

No século 12, ainda se aceitavam provas como juramento dos maridos, testemunhos de sete vizinhos que “ouviram dizer” que o homem era impotente, até suplícios como caminhar sobre ferros quentes para provar a inocência. A verificação da impotência foi se aperfeiçoando. O bispo deveria indicar sete parteiras para examinar as partes genitais da esposa, a fim de verificar se o hímen foi rompido.

A medicina medieval aconselhou o ato sexual público de marido e mulher quando havia acusação de impotência. O médico, com autorização da justiça, primeiro examinava os órgãos genitais de ambos. Depois, uma mulher respeitável assistia o casal deitado durante alguns dias. Ela lhes dava alimentos afrodisíacos, fazia massagem com óleos, ordenava-lhes que se acariciassem e se beijassem. Ao final, transmitia ao médico o que tinha visto. E então ele podia depor em juízo.

Todo esse processo era dramático para o homem, levado sob os gritos da multidão para a casa onde se lhe exige que cumpra o seu dever conjugal. Além do ridículo que experimenta, o marido é ameaçado, em caso de fracasso, de ser separado da mulher, de ter de devolver o dote e de ser condenado ao celibato para o resto dos seus dias.

Hoje não há mais dote para devolver e a “vergonha” masculina se limita ao que a esposa deixa as amigas saberem. Mas a carga cultural ainda é enorme e a felicidade do casal fica ameaçada quando o homem falha. O melhor caminho é evitar o desespero e lembrar que os especialistas afirmam que sempre é possível restabelecer a ereção. Estamos vivendo a era dos melhores tratamentos e soluções.

Entretanto, o temor de novo fracasso pode criar um círculo vicioso. Se um homem fica ansioso durante o ato sexual, são liberadas substâncias como a adrenalina, afetando o funcionamento do seu sistema nervoso autônomo. Isso leva à contração dos vasos sanguíneos, impedindo o fluxo de sangue para o pênis, o que torna difícil obter ou manter a ereção.

A preocupação com o desempenho acaba, então, ocasionando a impotência ou até mesmo fazendo o homem desistir antes do tempo, antecipando essa possibilidade.

Grande parte dos casos de disfunção erétil deixará de existir quando o homem se libertar da obrigação de provar que é macho. Partir para o ato sexual apenas quando existir desejo real pela parceira e não se preocupar com a ereção são pré-requisitos fundamentais.

Aí talvez seja possível experimentar o sexo com liberdade, simplesmente para obter e proporcionar prazer, longe de qualquer tipo de ansiedade.

Fonte:reginanavarro.blogosfera.uol.com.br

Alex da Piatã quer deixar PMDB e conversa com PP, PSD e Nilo

O deputado estadual Alex da Piatã (PMDB) procura uma nova legenda para se aninhar. Em contato com o Bahia Notícias, ele disse fazer parte de uma “minoria” no PMDB que apoia do governador Rui Costa (PT). “Eu nunca fiz oposição ao governador Rui.

Agora, quero fazer parte forma da base do governador”, apontou. Ainda de acordo com o quase ex-peemedebista, ele esteve em conversa com o PSB, da senadora Lídice da Mata, mas o tema “não avançou”. “Agora, tenho conversas com João Leão, o senador Otto Alencar e com o presidente Marcelo Nilo”, afirmou. Ex-vice prefeito de Conceição do Coité, Alex pretende apoiar Assis (PT)  para a reeleição.Fonte:Bahia Noticias

A cada enxadada, uma minhoca! Corinthians pagou R$ 500 mil a filho de Lula. Ninguém sabe por quê!

Acreditem: num dado momento, Luiz Inácio Lula da Silva e seu partido reuniram mesmo as condições objetivas para mudar muita coisa no país. A Fortuna lhes sorriu. Mas as personagens estavam erradas, e o enredo era falso. O que eles tinham em mente não era bom.
Ao contrário: era péssimo. Os velhos vícios da política foram postos a serviço dos novos, introduzidos pelo petismo, e os novos garantiram a sobrevivência do velho. E chegamos, então, a este ponto.
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Olhem aí… Mais uma. Entre 2011 e 2013, informa a Folha, Luís Cláudio Lula da Silva, o rebento mais novo do Babalorixá de Banânia, recebeu cerca de R$ 500 mil do Corinthians sem ter feito nenhum trabalho que se conheça. Nada!

Até aí, perguntará alguém, o que é que tem? Para todos os efeitos, o Corinthians é um ente que pertence à esfera do direito privado. Se quer dar dinheiro para o filho de Lula, problema dos sócios… Pois é. Assim seria se assim fosse.

O período dos pagamentos coincide com a construção do estádio do clube, o Itaquerão (de 2011 a 2014), que saiu pela bagatela de mais de R$ 1,2 bilhão. E daí? Daí que o BNDES, de maneira inexplicável até hoje, financiou nada menos de R$ 400 milhões da obra.

Que coisa! Lembram-se do irmão mais velho de Luís Claúdio, o Fábio Luís, vulgo Lulinha? Era monitor de Jardim Zoológico e virou prospero empresário logo no segundo ano do governo do pai. A Telemar comprou 30% de sua Gamecorp por R$ 5 milhões. Também a empresa de telefonia tinha dinheiro do… BNDES.

Mas Luís Cláudio trabalhou?
É claro que, dadas as circunstâncias, com dinheiro publico atochado no Itaquerão, o filho do ex-presidente jamais deveria ter sido contratado. Mas vamos dar uma chance: ao menos ele trabalhou? Eis o busílis.

A exemplo do seu “job” para a empresa de lobby Marcondes & Mautoni, não se sabe que diabos fez o filho de Lula para o Corinthians. Não há registro. A Folha ouviu Luis Paulo Rosenberg, economista e responsável pelo marketing do clube de 2007 a 2012, e mais oito pessoas da área. Ninguém nunca ouviu falar do trabalho do rapaz: “Não me lembro de nenhuma tarefa que ele tenha sido convocado para desenvolver ou que ele tenha realizado algo”, afirma Rosenberg.
Informa a Folha:

“Foi Andrés Sanchez, hoje deputado federal pelo PT e na época presidente do Corinthians, quem garantiu tanto a entrada de Luis Cláudio na equipe quanto sua volta ao time como empresário. Sanchez disse que o filho de Lula foi contratado a pedido do técnico. ‘O Mano [Menezes] pediu ele como auxiliar.’ A versão não é confirmada pela assessoria do treinador, que afirmou ter sido ‘uma indicação do clube à área física e que o treinador aceitou’.”

Entenderam?
Sanches nega que tenha havido alguma irregularidade e diz ter documentos para provar. Vamos ver quais. Ele próprio já admitiu a interferência de Lula para facilitar a construção do Itaquerão. Falou nestes termos: “É óbvio que um presidente, conselheiro do Corinthians, amigo meu, em muitas coisas que eu demoraria um mês para ser atendido, eu fui atendido no dia seguinte”.
Claro, é tudo muito óbvio, não é mesmo?

Bem, a Polícia Federal investiga agora as relações de Luís Cláudio com o Corinthians, dada a dinheirama recebida no período em que o estádio era construído, com uma boa parcela de dinheiro público.
A petezada e a esquerda, claro!, acha isso turno muito… normal.

Fonte:Reinaldo Azevedo

Morre Antônio Pena, ex-presidente da Catuense, aos 86 anos

Faleceu na manhã deste sábado (6) Antônio Pena, ex-presidente da Catuense e ex-prefeito de Catu. A informação foi confirmada ao Bahia Notícias por Maria Aparecida, filha de Pena. Ele sofreu um acidente automobilístico no último dia 22 de janeiro na região de São Sebastião do Passé. Ele teria ido socorrer atletas da base da Catuense, que estavam num ônibus quebrado na estrada e foi atingido por um veículo. Antônio Pena, de 86 anos, estava internado no Hospital São Rafael desde então.Fonte:Bahia Noticias

Mulher pode ser presa por não cumprir tarefas domésticas na Itália

Uma italiana de 40 anos está sendo processada em Sonnino, na região de Lazio, por não cumprir as tarefas domésticas. Segundo a imprensa da Itália, ela é acusada de "maus tratos da família" e, se for condenada, pode pegar até seis anos de prisão.

O marido foi o autor da ação que acusa a esposa de "má gestão das tarefas domésticas". Ele alega que, por dois anos, foi "forçado a viver em condições de péssima higiene", onde teria sofrido abuso verbal e negligência.

Segundo um jornal local, o marido contou à justiça que a mulher já o chutou da cama, e que toda a comida que ele compra vai para o lixo, já que sua esposa raramente cozinha.

O promotor Gregorio Capasso afirma que há provas suficientes para que a mulher seja condenada. O julgamento está previsto para acontecer em outubro, reportou o jornal italiano La Repubblica.

O jornalismo investigativo não acabou

Fui assistir recentemente a Spotlight, indicado para o Oscar deste ano em seis categorias, menos pelo interesse no filme em si do que pela curiosidade em entender a razão pela qual tanta gente saiu do cinema acometida pela nostalgia, lamentando o suposto fim do jornalismo investigativo.

 “Bons tempos em que as redações podiam se dedicar a reportagens de fôlego como a que o filme retrata” — li, com incredulidade, frases como esta em críticas na internet e em posts do Facebook, muitos escritos por colegas jornalistas. A história da investigação feita por repórteres do jornal americano The Boston Globe narrada no filme é realmente empolgante. Acho que até quem não é do ramo fica com vontade de sair por aí desbaratando redes de padres pedófilos. E é compreensível que os colegas que estão fora do mercado tenham sentido saudades dos tempos de redação.

A história contada em Spotlight é recente. Passa-se em 2001, quando uma equipe do Boston Globe começou a puxar os fios da conivência da cúpula da Igreja com os abusos sexuais cometidos por padres. O trabalho durou meses e, na fase retratada no filme, envolveu diretamente quatro jornalistas. “Ninguém mais investe tanto tempo e mão-de-obra em um reportagem”, foi um dos comentários que ouvi por aí. Falso. A própria Spotlight, a editoria especializada em jornalismo investigativo do Boston Globe que é retratada no filme, continua existindo, e hoje é composta de sete, não apenas quatro, jornalistas. Um dos que continuam atuantes na editoria é Michael Rezendes, vivido na película por Mark Ruffalo (indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante pelo papel).

Evidentemente, muitos jornais, inclusive no Brasil, cortaram suas equipes e reduziram o tempo que seus repórteres podem se dedicar a apurações que jogam o holofote (“spotlight”, em inglês) sobre fatos ocultos de interesse público. Mas isso é compensado por uma ferramenta que, paradoxalmente, costuma ser apontada como a responsável pela “morte” do jornalismo investigativo: a internet.

As facilidades da internet dão rapidez e reduzem o custo das reportagens investigativas. Em entrevista a Sarah Larson, da revista New Yorker, Walter Robinson (interpretado por Michael Keaton no filme) fala da dificuldade que os jornalistas tinham, no início da década passada, de reunir amplos conhecimento sobre determinado assunto. “Naqueles dias, se houvesse um caso (de abuso sexual) em Nova Orleans e outro em Dallas, a não ser que o New York Times ou a New Yorker ou a CBS News tivessem divulgado o fato nacionalmente, como seria possível para nós tomar conhecimento deles?” Essa sensação de isolamento desapareceu com a internet.

Hoje, com uma simples busca no Google ou nos bancos de dados online das publicações é possível ligar acontecimentos aparentemente desconexos e ter uma noção geral sobre os antecedentes de certo fenômeno para se começar uma investigação profunda sobre determinado assunto. Sugiro esse exercício a quem pretende assistir ao filme: diante das dificuldades que os personagens de Spotlight enfrentam para conseguir as informações, tente imaginar como um jornalista faria para obtê-las hoje, com a ajuda da internet. Um exemplo: há uma cena em que Rezendes pega um avião só para xerocar alguns documentos em um cartório. Atualmente, em muitos casos é possível acessá-los pela internet.

Para quem ainda acha que o jornalismo investigativo está definhando, sugiro que atente para grandes trabalhos de reportagem que estão sendo realizados por veículos de comunicação no Brasil e no mundo — inclusive por títulos que existem exclusivamente na internet. Não preciso falar aqui das revelações sobre corrupção feitas por meus colegas de VEJA e que dominam o noticiário nacional.

 Para ficar apenas com exemplos internacionais, há o trabalho corajoso de jornalistas mexicanos que escarafuncham os vínculos entre o narcotráfico e as autoridades, apesar do risco de serem mortos por isso. Na Rússia, apesar da perseguição aos jornalistas, também não faltam aqueles que se dedicam a expor os podres do poder. Na Alemanha, o esforço de publicações como a revista Der Spiegel tem sido o de revelar as maracutaias dos cartolas do futebol na esteira do escândalo da Fifa — sim, até lá isso acontece.

Como observa Peter Preston neste artigo no jornal britânico The Guardian, “o termo ‘jornalismo investigativo’ descreve maneiras e meios, não assuntos”. O que não falta no mundo são temas para serem investigados. E, enquanto houver gente interessada em saber sobre eles, existirá quem se dedique a desencavá-los.Fonte:Veja-Texto-Diogo shelp

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Serrinha:Veja o que funciona durante o feriadão de Carnaval

Comércio de Serrinha funciona no sábado e não abre na segunda e terça-feira de carnaval – o expediente da segunda-feira será compensado no feriado nacional de Tiradentes, dia 21 de abril, de acordo com o sindicato da categoria. As lojas reabrirão na quarta-feira a partir das 8h.

Bancos - não abrirão durante o Carnaval, reabrindo na quarta-feira às 12h.

Repartições municipais que não prestam serviço continuado - será encerrado o expediente no final da tarde desta sexta-feira (5), retornando o atendimento na quarta-feira (9) a partir das 13h.

"Não gosto dessa invasão de ritmos no Carnaval baiano", diz Márcia Freire

De volta ao Carnaval baiano após oito anos, a ex-vocalista da banda Cheiro de Amor, Márcia Freire, criticou a mistura de ritmos musicais na folia.

"Sinceramente, não gosto dessa invasão de ritmos no Carnaval. Acho que é preciso valorizar a cultura baiana. Quando vamos cantar forró no São João, ou fazemos um trabalho com esse foco, ou não entramos no mercado. Acho que essa abertura não é legal porque toma o nosso espaço", declarou para a Agência de Notícias de Salvador.

A cantora, que diz gostar do Carnaval de rua,  defende um resgate da folia a partir da valorização de músicos que estavam afastados da festa realizada em Salvador.

"Tomamos um baque e já pensávamos que o nosso Carnaval tem que ser reestruturado e reavaliado. É um ciclo de retorno. Este ano tem muita gente que há muitos anos estava fazendo Carnaval fora da capital baiana e que conseguiu estar aqui, como Gil Melândia e eu", disse.

Freire cantou sucessos da banda Cheiro de Amor na quinta-feira (4) no Circuito Dodo, como "Balança coqueiro", "Auê", "Doce obsessão" e "Pureza da paixão". Ela foi eleita a melhora cantora do Carnaval de Salvador por cinco anos consecutivos.

Folia eclética

A opinião de Márcia Freire não é unânime entre cantores da nova geração, como Wesley Safadão e Thays Reis (da banda Vingadora).

Intérprete do hit "Metralhadora", Thays defende a mescla de estilos. "O Brasil é um celeiro de ritmos e as pessoas querem ouvir outras coisas. Respeito o axé, mas é ótimo dar oportunidade para os outros ritmos, para as pessoas que estão chegando com coisas novas", avaliou.

Já Safadão, que diz levantar a bandeira do forró, acredita que o crescimento da música sertaneja no Carnaval é um sinal que deve ser levado em consideração. "A música sertaneja vem numa crescente muito grande nos últimos cincos anos. Digo sempre que sucesso não se discute. Se faz sucesso é porque alguma coisa boa tem. A música tem espaço para todos os ritmos e gêneros. Independentemente do segmento, todos têm que fazer o seu diferencial. É o que eu busco", declarou.Fonte:Uol

Mulher aparece no próprio velório e choca homem que encomendou sua morte: o marido

Uma mulher nascida no Burundi e que vive na Austrália revelou recentemente uma história digna de roteiro cinematográfico à emissora britânica BBC. Noela Rukundo, mãe de oito filhos, teve sua morte encomendada pelo próprio marido, Balenga Kalala, enquanto visitava seu país natal. Em Burundi, a gangue que a sequestrou para matá-la mudou de ideia, e Noela decidiu surpreender o marido durante seu próprio velório e denunciar a tentativa de assassinato.

A história aconteceu em fevereiro de 2015, quando Noela retornou para o Burundi após anos morando em Melbourne, na Austrália, para o enterro de sua madrasta. Após a cerimônia, a mulher estava em seu quarto de hotel na cidade de Bujumbura quando recebeu uma ligação do marido - pai de seus três filhos mais novos. Durante a conversa, ele sugeriu que ela saísse para tomar um ar.

Fora do hotel, Noela foi sequestrada por um grupo de homens armados. No cativeiro, amarrada a uma cadeira, Noela começou a ser interrogada: "O que você fez para merecer isso, senhora? Por que esse homem nos pediu para te matar?". Confusa, a mulher respondeu que não entendia o que estava acontecendo e perguntou a que homem eles se referiam.

"O seu marido", eles responderam. Os assassinos então ligaram para o responsável por encomendar o crime e colocaram o celular no viva voz, para que Noela escutasse a conversa. Ao fim da ligação, a mulher escutou seu marido dizer "mate-a".
"Eu ouvi a voz dele. Eu ouvi. Senti que minha cabeça ia explodir", contou Noela à BBC. "Eu disse a mim mesma que já estava morta. Nada que eu fizesse poderia me salvar."

Mas o líder da gangue decidiu poupá-la. "Nós não vamos te matar. Não matamos mulheres e crianças". Depois de dois dias no cativeiro, Noela foi libertada. Antes de soltarem a mulher na beira de uma estrada, entregaram a ela um cartão de memória contendo todas as conversas telefônicas que poderiam incriminar seu marido.

Três dias depois, em 22 de fevereiro do ano passado, Noela desembarcou em Melbourne. Balenga Kalala avisou a todos de sua comunidade que sua mulher havia morrido em um acidente trágico e recebia parentes e amigos em sua casa para prestar condolências. Assim que os convidados deixaram o local, Noela decidiu surpreender seu marido. "Surpresa!", ela gritou. "Eu ainda estou viva!". A mulher então ligou para a polícia e Balenga confessou todo o crime. Segundo ele, sua única motivação foi pensar que Noela o trocaria por outro homem.

Em dezembro de 2015, Balenga Kalala foi sentenciado a nove anos de prisão. Noela, que ainda vive em Melbourne com seus oitos filhos, enfrenta dificuldades para ser aceita pela comunidade africana da cidade, onde muitos a culpam pela condenação de seu ex-marido. "Mas eu ainda sou uma mulher forte", afirmou à BBC.Fonte:Veja