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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Através da PM, Governo do PT cerceia imprensa e deixa incomunicáveis ocupantes de conjunto


Está passando despercebido pela imprensa um fato absurdo, nesse episódio da ocupação do conjunto residencial erguido pelo Governo do Estado na região da Mangabeira para abrigar famílias relocadas da área da Lagoa Grande. Certamente por ordem do governo Jaques Wagner - afinal, é quem tem o poder de decisão -, a imprensa está impedida de entrar na área ocupada. Ninguém entra, ninguém sai. Ou melhor, sair até pode. Entrar, em hipótese alguma. Moradores estão, portanto, incomunicáveis. E os jornalistas e radialistas, impedidos de entrar em um local público e realizar seu trabalho.
Voltamos à época da Ditadura Militar? O Governo do PT cerceia o trabalho da imprensa. Quer impedir que os meios de comunicação possam informar o quê? O que existe, no interior do conjunto, que a população não deve ter conhecimento? É a falta de alimentação que deve estar comprometendo a saúde de crianças e idosos? E se alguém vier a sofrer um mal súbito lá dentro, o médico também será impedido de entrar?
A ocupação é indevida e quem a articulou, se estivéssemos em um país de leis mais rigorosas, deveria ser exemplarmente punido. O Estado realiza uma obra de relevância social, ao tentar revitalizar uma área de preservação e, ao mesmo tempo, tirar de moradias subumanas algumas centenas de famílias.
Mas essa operação da Polícia Militar no local da ocupação é um desastre. A forma como o Governo está tentando a retirada das famílias, com métodos nazistas, como se as pessoas que ali estivessem fossem seqüestradores ou bandidos que precisam ser mantidos sem água e comida para que se sintam forçados a se entregar, é algo inconcebível.
E a imprensa, que até aqui não se indignou, não tem que baixar a cabeça e acatar esse ato ditatorial. Desde quando um conjunto popular em construção se torna uma área militar, de segurança máxima ou coisa que o valha, simplesmente para impedir que os jornalistas apresentem a realidade nua e crua do que está acontecendo no interior da ocupação?
Zé Neto, o deputado estadual que sempre se indignou diante de quadros dessa natureza - e seria o primeiro a conferir o que estaria faltando para aqueles miseráveis - nada disse até aqui sobre essa atitude suspeitíssima da Polícia sob as ordens do governador. Os vereadores Angelo Almeida, Marialvo Barreto, Frei Cal e Roberto Tourinho, governistas e ditos “progressistas”, estão devendo suas manifestações. A ação policial, orientada pelo governo do PT, é um desastre. Que pode vir a apresentar conseqüências desastrosas.

fonte:tribuna feirense
foto:jornalista-valdomiro silva

Ameaçada por esposa de vereador, Cíntia afirma que "se abrir a boca, Feira vai tremer"


O relacionamento íntimo entre o vereador Tom e a vereadora Cíntia Machado – eles foram noivos por dois anos – virou caso de polícia. A esposa do vereador, conhecida como Ana Paula, esteve na Câmara Municipal e é acusada de ter tentado agredir Cíntia, na manhã de ontem (27), enquanto ocorria a sessão legislativa. A vereadora, que disse ter sido ameaçada de morte, registrou queixa na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher.
Uma carta anônima que teria sido apresentada pela esposa de Tom e foi distribuída à imprensa pela própria Cíntia revela, entre outras coisas, que ele e a vereadora seriam sócios em uma clínica oftalmológica.
“Quem tem telhado de vidro tem que ter medo. Se eu abrir a boca nesta Tribuna, Feira vai tremer”, afirmou Cíntia Machado, dando a entender que teria informações comprometedoras, supostamente contra Tom e a esposa. “Mas jamais farei isto”, afirmou. Em seguida, no entanto, fez uma revelação envolvendo Ana Paula. Disse que ela teve que deixar um cargo na unidade de saúde do bairro Rua Nova depois que agiotas “invadiram o posto” para cobrar-lhe uma dívida.
Diante do ocorrido na Câmara, a vereadora disse que se sente correndo risco de morte. “A gente sabe que a criminalidade em Feira é grande”. Além da queixa na Delegacia da Mulher, pretende processá-la na Justiça por calúnia, difamação e danos morais. Cíntia pediu cópias da micro-filmagem do ambiente da Câmara para apresentar na Delegacia da Mulher. Ela está reunindo testemunhas, entre funcionários da Casa e outras pessoas que teriam visto a tentativa de agressão.

FONTE:TRIBUNA FEIRENSE

âmara de Salvador terá dois novos vereadores


Câmara Municipal Muitos cidadãos soteropolitanos podem até achar que é desnecessário, mas o fato é que a partir da próxima legislatura, Salvador terá dois vereadores a mais. Ontem, foi aprovado na Câmara Municipal (CMS) o aumento de 41 para 43 o total de cadeiras na Casa. Mas se alguém quiser reclamar do desperdício de dinheiro público terá que direcionar suas críticas ao governo federal, pois foi a Câmara de Deputados que aprovou, em 2009, a PEC dos Vereadores.
Na época, o texto que ampliava de 51 mil para 59 mil o número de vereadores no Brasil teve 380 votos a favor, 29 votos contra e duas abstenções. Pela lei, a quantidade de vereadores em cada município aumenta de acordo com a população de cada um. “Hoje foi apenas uma adequação da Lei Orgânica do Município à Lei Federal, a gente não tinha poder de vetar”, garantiu o vereador Dr. Pitangueira (PRB). Nos últimos meses, chegou a haver uma divergência na Casa sobre se era preciso ou não levar a questão à votação.
Após muita discussão, os vereadores decidiram que sim, e fizeram isso às pressas, já que, para oficializar a decisão, um segundo turno precisa acontecer antes do dia 7 de outubro, um ano antes das próximas eleições. Em toda a Bahia, o número de vereadores subirá de 3.901 para 4.611 - um aumento de 18,2%. O estado campeão, no entanto, é o Rio de Janeiro, com 34,85% de vereadores a mais.
A média nacional é de 14,66%. O projeto votado em Brasília tem ainda uma emenda do deputado Vitor Penido (DEM-MG) que regulamenta os gastos com a Câmara de Vereadores para, no máximo, 4,5% do orçamento municipal.

FONTE:CORREIO DA BAHIA

Vereador pastor é pivô de barraco na Câmara de Feira de Santana


Um barraco amoroso transformou a Câmara Municipal de Feira de Santana em cenário de novela mexicana, depois que a mulher de um vereador invadiu a sessão de anteontem para acusar outra parlamentar de ser amante e sócia do marido em supostos negócios ilícitos.

A confusão, com direito a exibição de carta anônima, baixarias verbais e tentativas de agressão física, virou BO na Delegacia da Mulher da cidade situada a 108 quilômetros da capital, com promessas de processos criminal e cível.

O pivô do escândalo que virou fofoca de bar e destaque na imprensa de Feira é o vereador Ewerton Carneiro (PTN). O vereador é mais conhecido como Pastor Tom, devido ao trabalho como líder religioso em uma igreja evangélica.

Clímax
A sessão da última segunda mal tinha começado quando a mulher do pastor, Ana Paula, visivelmente em fúria, entrou no plenário da Casa com uma carta nas mãos. A correspondência digitada em computador continha relatos de um suposto caso entre o marido dela e a vereadora Cíntia Medrado (PSL).

“Ela começou a fazer xingamentos, a me acusar de perturbar a vida dele (do Pastor Tom), de perseguir, de ficar ligando para o telefone do vereador”, contou Cíntia. A parlamentar afirma que, após o início do bafafá, saiu do plenário, mas foi alcançada por Ana Paula.

Na área externa, o barraco recomeçou. “Disse a ela somente que me respeitasse, como representante legítima do povo e mulher de Deus. Mesmo assim, ela veio jogar a carta em mim e só não me agrediu porque um assessor e dois motoristas se jogaram na frente”, contou Cíntia.

Enquanto isso, o pivô da baixaria, agora apelidado de “Pastor Pegador” nas rodas de futrica da cidade, se manteve afastado da confusão, apesar de presente na Casa. A distância regulamentar adotada pelo vereador tem como provável motivo a história de amor entre ele e Cíntia.

Romance
A história é velha conhecida nos bastidores da política feirense. Ambos eram casados quando Cíntia, que estava em seu segundo mandato, e o novato Pastor Tom se separaram e assumiram publicamente o namoro no plenário da Casa. Meses depois, ficaram noivos.

Há cerca de oito meses, romperam o relacionamento, quando o vereador pastor voltou para a antiga mulher, que tem trajetória de líder evangélica e é apontada como maior cabo eleitoral do político, um ex-policial militar conhecido pela atuação na Rua Nova, bairro de classe média baixa de Feira.

“Fui noiva do esposo dela (de Ana Paula), nos relacionamos por dois anos. Mas, desde que terminamos, meu contato com ele é estritamente na Casa. Não temos nada”, destacou Cíntia. Mas por que, apesar do distanciamento, a rival invadiu a Câmara para acusá-la?

De acordo com um assessor parlamentar de Feira, que prefere não ser identificado, a baixaria tem origem na denúncia feita por Ana Paula no calor do barraco: a suposição de que ambos são sócios em uma clínica de oftalmologia que vem tentando emplacar convênios com a prefeitura.

“Sabíamos que ela vinha se queixando que ambos continuavam a se falar por conta desses supostos negócios, mas são coisas sem provas, só no campo da boataria”, disse a fonte. Ambos negam ter qualquer negócio juntos. Procurada, Ana Paula não foi encontrada para comentar o caso.

Desfecho
Procurado, o Pastor Tom minimizou a repercussão do barraco amoroso. “Não teve problema nenhum, é coisa que o povo aumenta. Estamos bem e não houve traição. Sou bem casado e isso é assunto particular, que não tem a ver com meu trabalho, nem com o fato de ser religioso, já que é história do passado”, afirmou.

Já Cíntia deu queixa, ainda na segunda, contra Ana Paula, na Delegacia da Mulher e, ontem, subiu à tribuna para se defender das acusações. Anunciou ainda que vai processá-la por calúnia, difamação e injúria e pediu que a rival seja barrada na Casa, devido às ameaças.

“Na minha vida parlamentar, nunca vi baixaria assim. É o preço que pago por ter me relacionado com gente desse nível”, afirma. Sobre o ex-noivo, só tem críticas: “Quero distância total. Ele foi omisso, o que o torna cúmplice dela”.

fonte:correio da bahia

Bancos orientam clientes a procurar redes de autoatendimento


Os bancários de instituições públicas e privadas entram hoje (28) no segundo dia de greve, por tempo indeterminado. Ontem, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), os bancários fecharam 4.191 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em 25 estados e no Distrito Federal.
Segundo a Contraf, os bancários recusaram a proposta de reajuste de 8% sobre os salários. Eles querem aumento de 12,8% (5% de aumento real).
Os bancos orientam os clientes a procurar as redes de autoatendimento para fazer pagamentos. Ontem, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou, em nota, que estão à disposição da população 179 mil canais para realizar operações bancárias, como caixas eletrônicos, internet banking e mobile banking (operações por meio de celulares). Além disso, há mais de 165 mil correspondentes não bancários, como casas lotéricas, agências dos correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados.
Os bancos oferecem também os serviços de débito automático para pagamento de contas de consumo (água, luz e telefone, por exemplo).
Para localizar agências de qualquer banco em qualquer cidade, a Febraban oferece serviço de busca em seu site.

Romário acusa traição de Teixeira em 2002 e não se vê como político após atual mandato


O deputado federal Romário (PSB-RJ) foi o convidado de estreia do programa Kajuru Pergunta e mostrou que segue com a língua afiada. Um dos principais críticos à gestão de Ricardo Teixeira no comando da CBF, o ex-jogador disse ter sido traído em 2002 pelo dirigente, que teria prometido que o atleta seria convocado por Luiz Felipe Scolari para a Copa do Mundo.
“Ele apertou minha mão e disse que eu iria à Copa [de 2002]. Falei a ele que o treinador era o Felipão e ele respondeu ‘mas quem manda sou eu’”, disse Romário. “Mas ele ficou aborrecido porque achou que eu tinha combinado com a Globo para ela dar esse furo. No dia da convocação final ele disse para o Felipão ficar a vontade e fazer o que quisesse”.
Em seu primeiro mandato como deputado federal, Romário tem se dedicado a causas voltadas para os deficientes e à fiscalização das obras da Copa do Mundo de 2014. Cotado para concorrer à prefeitura do Rio de Janeiro, o ex-jogador afirmou que não pretende estender sua carreira política após completar quatro anos de trabalho como parlamentar.
“Pretendo cumprir meu mandato. Daqui a quatro anos não consigo me ver como político”, afirmou Romário. “Um mês atrás o Ancelmo Gois [colunista do jornal O Globo] disse que eu seria candidato à prefeitura do Rio pelo PSB. Fiquei surpreso com a repercussão. Para o ano que vem não existe esta possibilidade, pois não estaria preparado. E não me vejo na política em 2016”.

Incitado por Kajuru, Romário listou aqueles que considera os 10 melhores jogadores da história (ver tabela abaixo) e se colocou na segunda colocação da lista. “Fiz mais gols, tive mais títulos [que Maradona]. Na minha opinião, depois do Pelé, fui eu”.
10 MELHORES ATLETAS DA HISTÓRIA PARA ROMÁRIO
1º Pelé
2º - Romário
3º - Maradona
4º - Ronaldo
5º - Ronaldinho Gaúcho
6º - Laudrup
7º - Rivelino
8º - Zidane
9º - Gérson
10º - Beckembauer

Romário disse estar em paz com alguns de seus ex-desafetos, como Edmundo e Zico. Já a relação do ex-atacante com alguns jornalistas segue estremecida, com fortes críticas a alguns comentaristas do Sportv, como Renato Maurício Prado e Telmo Zanini, a quem classificou como “um bobalhão que fala besteira sem parar, como se entendesse de futebol”.
O ex-jogador ainda afirmou que não ‘colocaria a mão no fogo’ por Felipão, Zagallo, Pelé, Ricardo Teixeira ou a Fifa. Mas defendeu Zico, Dunga e o ex-presidente do Vasco Eurico Miranda.
“Boto a mão no fogo pelo Eurico porque o conheço. Muitas coisas que caíram na conta dele, que presenciei nestes anos, não foram verdade. O Eurico tem seus defeitos, como todos os dirigentes, mas ele tem a qualidade de ser cumpridor da palavra”, comentou o ex-jogador.
Romário também falou sobre seus sucessores no futebol brasileiro. O ex-artilheiro afirmou que Neymar ainda não é craque, mas que pode vir a ser o grande nome da Copa do Mundo de 2014. O ex-jogador, porém, acredita que o meia Paulo Henrique Ganso é melhor que seu companheiro do Santos.
“O Neymar é um dos que podem vir a ser craque, assim como o Lucas do São Paulo. Mas acredito mais no Ganso. Se voltar a jogar o que estava jogando antes da operação, é um dos mais completos do Brasil. Mas nenhum dos três já pode ser comparado ao Messi”, afirmou Romário.

Dilma veta medida de combate à corrupção


Se na Esplanada dos Ministérios a “faxina” de Dilma Rousseff passa a ideia de rigor contra a corrupção, na relação do governo federal com estados e municípios, a presidenta acaba de emitir um sinal inverso. Dilma vetou do texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) um dispositivo que se destinava a evitar irregularidades e desvios nos convênios da União com as prefeituras e os governos estaduais. Ela retirou da LDO a exigência de que todos os governos estivessem com as prestações de contas em dia para receberem mais dinheiro do orçamento da União. Os problemas nas prestações de contas podem ser sinais de uso irregular ou até desvio de verbas públicas.

Como mostrou o Congresso em Foco no ano passado, apenas sete estados, a maioria da base aliada, receberam R$ 235 milhões mesmo “sujos” com o governo federal. Ou seja, ou não prestaram contas sobre se usaram corretamente o dinheiro, ou fizeram isso fora do prazo, não apresentaram documentos exigidos, ou eram investigados por tomadas de contas. Até hoje, os repasses continuam sendo feitos.

O Ministério do Planejamento, que orientou o veto de Dilma, disse que o objetivo do governo federal não foi “afrouxar” regras de combate à corrupção, mas garantir a continuidade das políticas públicas, para não prejudicar a população, principalmente a mais carente. A oposição não perdoa. “A presidente quer dizer para os aliados que eles podem roubar”, critica o deputado Pauderney Avelino (DEM-AM), autor do mecanismo vetado pelo Palácio.

Para fazer os repasses de dinheiro, considerados ilegais pelas Consultorias de Orçamento da Câmara e do Senado, o governo se valeu da diretriz 2/10 do Ministério do Planejamento, publicada às vésperas das eleições. Pela norma, se a Secretaria de Transportes de uma cidade ou governo está “suja” porque não prestou contas das verbas recebidas, as outras secretarias podem continuar a receber verbas. O prefeito pode criar, por exemplo, a Secretaria de Mobilidade Urbana e tocar novas obras, apesar de um superfaturamento na empreitada anterior.

Lei de Responsabilidade Fiscal

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada pelo Congresso neste ano queria deixar claro que isso já é proibido por lei – no caso, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Por isso, foi incluído no texto orçamentário um artigo obrigando que a verificação de adimplência do estado e do município seja feita em todas as secretarias – e não apenas naquela que vai receber o dinheiro. Continuaria valendo a exceção para as áreas de educação, saúde e assistência, como prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal, para que as restrições não prejudiquem os serviços essenciais à população.

Mas Dilma vetou o mecanismo de prevenção a novos desvios de recursos. Após parecer dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, a presidenta da República justificou que “a maioria dos entes da Federação” tem problemas e não poderia pedir dinheiro para convênios com a União. A assessoria do Planejamento disse ignorar quantos são os governos e prefeituras impedidos de receberem dinheiro por inadimplência de alguma de suas secretarias.

Dilma alegou que a medida inviabilizaria as políticas públicas, o que prejudicaria a população (leia o veto da presidenta). No entanto, a LRF já exclui as áreas sociais mais sensíveis, como enfatizaram os chefes das Consultorias de Orçamento da Câmara e do Senado, Wagner Primo Júnior e Orlando de Sá Neto, em nota técnica que analisou todos os quase 40 vetos da presidente. “Os vetos atingiram importantes dispositivos relacionados à transparência da peça orçamentária”, disseram os especialistas no documento (leia o parecer).

Como eles entendem que a medida apenas confirma o que já está em lei, Primo e Sá Neto, dizem que a Lei de Responsabilidade Fiscal está sendo desrespeitada e, mesmo com o “não” de Dilma, é preciso fazer a checagem minuciosa de todas as prestações de contas.

Não há previsão de data para que deputados e senadores se reúnam e, em sessão do Congresso, apreciem o veto presidencial. Essa sessão deliberativa, temem oposicionistas, pode acabar sendo empurrada para o próximo ano pela ampla maioria governista tanto na Câmara quanto no Senado.

Retórica

O deputado Pauderney disse ao Congresso em Foco que a disposição de Dilma contra a corrupção é mera retórica. “A presidente tem dois ou três discursos. O primeiro é para a opinião pública – e, aí sim, ela gosta que a imprensa fale de faxina. O outro discurso é para a base aliada dela, e aí ela diz que não é faxina o que ela está fazendo, que faxina seria uma coisa tópica”, disse o oposicionista. Ele acrescentou que Dilma deixa a “esfera prática” ao decidir vetar uma emenda “que permitiria que a moralidade pública fosse exercida”.

Segundo Pauderney, a gestão da presidenta repete a tolerância do governo Lula em relação à malversação de dinheiro público e à corrupção. “Ela tirou da lei a vedação de que era proibido roubar. Nós já flagramos algumas vezes o Executivo repassando recursos para estados e municípios inadimplentes, burlando a norma legal”, emendou o deputado, garantindo que seu partido reagirá ao veto.

“Já estamos conversando sobre esse tema com o Tribunal de Contas da União. Temos de buscar um caminho, nem que seja trazer para a tribuna, ir ao Ministério Público, ir à Justiça Federal, fazer ação civil pública. Nesse caso, há uma ação realmente orquestrada entre os ministérios e até o próprio Congresso Nacional. São os órgãos da administração federal contribuindo para a corrupção”, concluiu.

Ações judiciais

Em nota, o Ministério do Planejamento disse que a motivação do veto foi evitar prejuízos à sociedade. “A medida geraria prejuízos à população, especialmente a mais carente, e um aumento das ações judiciais para cancelar os registros de inadimplência.”

No ano passado, o Congresso em Foco localizou alguns governo estaduais que alegaram receber recursos públicos mesmo inadimplentes por força de decisão judicial. Para exemplificar isso, o Planejamento citou uma ação cautelar movida por vários estados no Supremo Tribunal Federal contra a União que lhes garantiu o repasse de dinheiro.

Entretanto, a decisão do STF se refere a um governo com problemas por causa de uma empresa estatal ou autarquia – a chamada administração indireta. A medida vetada por Dilma refere-se a secretarias de estados e prefeituras, a chamada administração direta.

O Planejamento não respondeu se, embora motivado por não prejudicar a população, o veto não teria o efeito colateral de fomentar a corrupção. A assessoria disse que não era de sua competência comentar o conteúdo do veto.

Obrigação

Depois de afastar por suspeitas de corrupção e irregularidades ministros e diretores dos setores de Transportes, Turismo e Agricultura, Dilma passou a desprezar o termo “faxina”, para não causar atritos com sua base aliada. Disse que combater a corrupção não é “meta”, mas “obrigação” de um governo, já que a prioridade sempre será acabar com a miséria.

A Casa Civil da Presidência da República disse que não comentaria o caso, sob o argumento de que o assunto diz respeito às ações do Planejamento. O Ministério da Fazenda, que também

FONTE:CONGRESSO EM FOCO

“Fomos dois idiotas”, diz Edson sobre a separação da dupla


Conversei com o Edson, na semana passada, e ontem falei com ele e com o Hudson, durante a gravação do Cowboy Nativa (programa que apresento na Rádio Nativa, aos domingos, às 20h).
Depois de uma entrevista em tom bem humorado para Ana Hickmann, veiculada no último domingo, a dupla resolveu falar de forma mais séria sobre os motivos da separação e do retorno.
Ao contrário do que se disse demais por aí, nunca houve brigas por questões musicais. Palavras do Hudson. Ambos sempre tiveram claro na cabeça que o estilo deles foi o que os diferenciou e o que os fez chegar ao sucesso.
Os problemas foram de relacionamento, decorrente de depressão e alcoolismo de ambos. Assumiram que o abusivo consumo de bebida, das duas partes, passou a atrapalhar a relação dos dois. Muito se disse que o problema de Hudson eram as drogas, mas eles citaram somente o álcool (sim, eu sei que álcool também é droga).
De acordo com Edson, por conta dos problemas citados acima, “um perdeu o respeito pelo outro. E quando isso acaba, não tem como manter uma relação. Eu não respeitava mais meu irmão e ele não me respeitava”. Para quem assistiu a shows deles no final de 2009, provavelmente deve ter visto que eles nem se falavam mais.

Sobre a separação, Edson disse: “Fomos dois idiotas”.

A dupla repudia os comentários de que o retorno se deu por problemas financeiros ou por estratégia de marketing. Segundo Hudson, “pessoas mal intencionadas vão existir sempre. Não tive problemas financeiros, tenho meus bens que se eu vender tudo, posso morar na praia e não me preocupar. É que tem gente que gosta de inventar assunto, então fala qualquer coisa e tem gente que acredita”.
Hudson disse que sempre teve a certeza de que a dupla voltaria um dia. Edson, também, apesar de assumir que nunca ficou lamentando a separação durante sua carreira solo. Confessou que em um de seus primeiros shows solo ficou assustado com a falta de público, mas que o quadro se alterou logo que a música “Uma canção pra você” começou a ir bem nas rádios.
Segundo os dois, o retorno não aconteceu da noite para o dia. Houve algumas reuniões e foi estudada a possibilidade da volta. Como os dois queriam voltar, as conversas não foram tão complicadas como se poderia imaginar. De acordo com Edson, ainda não há um novo contrato, eles vão discutir o assunto mais para frente.
Ainda de acordo com Edson, toda a parte musical ficará a cargo de Hudson, que está produzindo o novo CD. Em novembro, a dupla grava um novo DVD (data e local ainda serão divulgados).
Perguntei se era justo que se criasse uma expectativa sobre eles, já que sempre foram muito elogiados pelo aspecto musical. Segundo Edson, “não é pra esperar CDzinho bom não, a gente vem com um trabalho novo pra arregaçar mesmo”.
Uma frase na conversa ficou marcada e achei tocante demais, por isso deixei para o final. Quando soube da volta da dupla, o cantor Leonardo enviou um recado apoiando a decisão, e disse: “Eu queria ter meu irmão pra poder voltar com ele”.

FONTE:UOL

terça-feira, 27 de setembro de 2011

GOVERNADOR JAQUES WAGNER:"O prefeito de Serrinha é um miserável"




"O prefeito é um Mão de Vaca,que cara miserável,nada de fogos..."Foi assim que o governador do estado da Bahia,Jaques Wagner,abriu seu discurso no último Sábado na sua passagem por Serrinha.A queixa do governador repercute até hoje em todos os programas
de Rádios da região do Sisal,e tudo indica que o assunto ainda vai render muito,e com certeza será explorado durante a campanha eleitoral.Jaques Wagner cobrou do prefeito de
Serrinha,Osny Cardoso,uma recepção mais digna da sua presença,se possível com o PIPOCAR dos rojões,banda de música e uma platéia entusiasmada,só que nada disso aconteceu.O que
se viu foi um povo revoltado,tentando entregar BILHETES ao governador com queixas sobre
o governo petista em Serrinha.Na verdade,a população entregou de bandeja Osny ao governador,que não gostou nada do que leu nas MISSIVAS.Olha meus caros amigos,até que enfim Jaques Wagner sentiu na pele o que acontece em Serrinha,viu com os próprios olhos o desespero de um povo sofrido.Conferiu pessoalmente que nem mesmo as casas do governo consegue amenizar a situação,o povão tá retado com a indiferença que Osny trata a população.O prefeito de Serrinha não é dado a oferecer esmolas,conversar com sua gente nas ruas,nada de liberar qualquer tipo de ajuda,receber as pessoas em sua casa?nem pensar.Isso tudo foi CONTADO ao governador,e claro,não gostou nada;"só através de cartas é que fiquei sabendo do que acontece nesta cidade,porque de outro jeito não saberia de nada",disse o governador.Olha a rejeição a administração do PT em Serrinha é a maior da história,superior e muito a de POPÓ.Do jeito que está indo a coisa,Osny corre o risco de sofrer uma derrota até para SEBASTIÃO PILA,"o Rei de Danga".O prefeito não dispõe de assessoria de IMPRENSA,as pessoas que lhe RODEIAM são
incompetentes,tem meio mundo de denúncias no ministério público,é reclamação de todo lado,até as crianças metem o PAU em sua administração,então meus amigos,a coisa é feia.Acho que o prefeito Osny Cardoso peca por não ter noção do que é ser prefeito de uma cidade do porte de Serrinha,tudo pra ele é muito estranho,aí se perde pela falta de experiência de vida,tato,falta-lhe traquejo,então,é NEÓFITO.Agora,concordo com Osny em uma coisa,se o governador quer fogos,carros de som e outras mimos,tudo pago com dinheiro dos nossos impostos,aí estou com o prefeito.Parabéns Osny,dinheiro público se gasta é na SAÚDE,EDUCAÇÃO,e não para paparicar o governador.Você mostrou que é mão de Vaca,Miserável,fato reconhecido até pelo governado da BAHIA,mais e daí?né.A propósito,e a quem interessar possa,o meu candidato a prefeito é ROSALVO,que mostrou prestígio ao aparecer ao lado do governador(foto)matando de inveja muita gente boa nesta cidade.

Asfaltamento da estrada Serrinha/Ichu será licitado


O governador Jaques Wagner disse ao CN que até o mês de dezembro será licitada a construção do asfalto do trecho de 20 km da BA 411, entre a sede da cidade de Ichu ao entroncamento da BA 409. “Sei que teremos que recuperar o trecho Ichu/Tanquinho, mas, vamos fazendo aos pouco e faremos tudo. Neste momento, será Serrinha/Ichu”, falou Wagner.
A notícia foi comemorada pelo prefeito Carlos Santiago (PHS), pelos vereadores e secretários que o acompanharam ao encontro do governador Jaques Wagner á cidade de Serrinha. “Esta estrada é importante e vamos fazer”, garantiu o governador, enquanto conversava descontraidamente com Carlos Santiago.
Para Santiago, a obra tem uma importância regional e irá trazer benefícios para os moradores de toda a região e contribuir para o crescimento das comunidades de Tanque Grande e Retiro, pertencente à Serrinha e Barra, pertencente à Ichu. Com orçamento de R$ 4,2 milhões de reais, a rodovia já tem o projeto pronto.
Interferência do deputado Joseildo Ramos – O deputado Joseildo Ramos (PT), disse ao CN que vinha trabalhando esta a concretização desta obra desde que assumiu o mandato, por entender que trará benefícios para os moradores de toda a região. “Este asfalto é a concretização antigo sonho da região”, disse Joseildo.
O parlamentar lembrou ainda da audiência que teve com o secretário de Infraestrutura e vice-governador do estado, Otto Alencar, no inicio do mês, quando solicitou a implantação desta rodovia ligando os municípios de Serrinha/Ichu e intervenções na estrada de 17 km que liga Lamarão ao município de Água Fria. “Mais de 115 mil pessoas do território do sisal podem ser beneficiadas com as obras nas rodovias. A solicitação foi bem recebida pelo secretário”, concluiu o parlamentar.

FONTE:CALILA NOTICIAS
Por: Raimundo Mascarenhas / fotos: Raimundo Mascarenhas

Machucado, Preto vira desfalque para Vágner Benazzi


Homem de confiança do treinador do Vitória, o volante Preto não encara a Ponte Preta, nesta terça-feira (27), no Barradão. Com uma lesão no tornozelo, ele está vetado para partida e deve ficar três semanas de molho. Quem também não joga é Neto Coruja, ainda se recuperando de contusão. Fernando está suspenso e completa a lista de desfalques.
Em contrapartida, Vágner Benazzi terá o retorno de Zé Luís, que cumpriu suspensão automática na goleada por 4 a 0 diante do Sport. Ele havia sido expulso no 0 a 0 com o ABC, em Natal. Zé Luís deve herdar a vaga de Preto no time titular. Douglas já foi confirmado como substituto de Fernando no gol.
Com 36 pontos, O Leão está na 8ª posição, a sete pontos do G-4. A Macaca tem 46 e ocupa a vice-liderança. A partida desta terça é fundamental para o Rubro-negro manter-se vivo na briga pelo acesso à primeira divisão.

FONTE:CORREIO DA BAHIA

Bancários decidem entrar em greve por tempo indeterminado


Os bancários baianos aderiram ao movimento nacional da categoria pela paralisação, a partir desta terça-feira, 27, e por tempo indeterminado, de todas as atividades bancárias. A greve deverá envolver as 650 agências de bancos privados e públicos, como Caixa Econômica, Banco do Brasil e Banco do Nordeste, existentes no Estado. Em Salvador, as portas das 275 agências bancárias estarão fechadas.
A paralisação foi aprovada por cerca de 1,2 mil bancários, na noite desta segunda-feira, 26, durante assembleia realizada no ginásio de esportes do sindicato da categoria, nos Aflitos. Com a greve, os bancários tentam reverter o impasse nas negociações, já que os patrões, representados pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), sinalizam com um reajuste de 8% nos salários, enquanto os bancários reivindicam 12,8% mais participação nos lucros (PL).
O presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Euclides Fagundes, disse que não dá para fechar um acordo com o percentual oferecido pelos bancos. “Os 8% significam somente 0,56% de ganho real. O que estamos reivindicando é um ganho real de 5% (descontada a inflação) para toda a categoria”, explicou o dirigente.
Para avaliar o andamento do primeiro dia de greve na Bahia, os bancários voltam a ser reunir, hoje, a partir das 18h, no ginásio do sindicato, localizado nos Aflitos. “Nossa expectativa é contar com a adesão de todos os 8,5 mil bancários do Estado”, disse o presidente da categoria, Euclides Fagundes.
Na negociação salarial, os bancários incluíram uma lista com outras reivindicações, como à garantia de emprego, o fim da rotatividade, incremento do vale-refeição, da cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação, do auxílio creche e adicional de 30% de risco de morte no valor da remuneração mensal.
Autoatendimento - Para quem precisa sacar dinheiro, fazer pagamentos ou transferências, durante os dias de greve, a solução é recorrer aos caixas de autoatendimento, existentes em shoppings e na parte externa das agências, ou apelar para a internet. Outra alternativa para evitar transtornos é buscar os serviços de casas lotéricas, farmácias e supermercados conveniados a bancos. Os Correios ainda estão em greve.

FONTE:ATARDE ONLINE

PSD de Kassab fará DEM perder salas e cargos na Câmara, diz Marco Maia


O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), participou do programa "Poder e Política - Entrevista" conduzido pelo jornalista Fernando Rodrigues no estúdio do Grupo Folha em Brasília, gravado na segunda-feira (26). O projeto é uma parceria do UOL e da Folha.

Folha/UOL: Muito obrigado por sua presença, deputado Marco Maia.

Marco Maia: Eu que agradeço o convite, Fernando. É uma satisfação e uma honra estar aqui contigo neste teu programa para os internautas que já tem se transformado numa referência na nossa internet.

Folha/UOL: Presidente, o sr. foi eleito agora em 2011 para comandar a Câmara dos Deputados. O sr. é do Rio Grande do Sul. Há uma mudança no eixo do PT, na direção do PT? Está quebrando um pouco a hegemonia paulista do PT?

Marco Maia: Olha, Fernando, a decisão do partido de me indicar ou apoiar para ser presidente da Câmara dos Deputados não teve a ver com uma disputa entre o Rio Grande do Sul e São Paulo. Foi fruto de um debate, de uma discussão política na bancada que foi afunilando para, naquele momento, quem tinha as melhores condições de disputar a eleição para Presidência da Câmara e ganhar a disputa para Presidência da Câmara. Agora, é claro de que o PT nesses últimos anos teve um processo de crescimento mais uniforme no país. O fato de o presidente Lula ter destinado mais recursos, mais investimentos, ter trabalhado pouco mais com o Norte e o Nordeste levando a um crescimento e ao desenvolvimento daquela região ajudou também o PT, que o PT crescesse, que o PT se desenvolvesse em outros Estados brasileiros. Nós tivemos um crescimento mais uniforme, nós tivemos a presença do partido em outras regiões do Brasil. Isto, é obvio, contribuiu para minha indicação, para minha eleição como presidente da Câmara.

Folha/UOL: Quando o sr. foi eleito presidente da Câmara o sr. não era ainda um político conhecido nacionalmente. Tinha uma expressão grande dentro do seu partido, mas não nacional, no noticiário nacional. Hoje o sr. é conhecido porque preside um dos poderes da República. Como ficou a sua relação, depois disso, com o ex-presidente Lula e com a atual presidente Dilma Rousseff.

Marco Maia: Olha, Fernando, a relação é a melhor possível. O presidente Lula eu já conhecia ele de muitos anos, nós fomos contemporâneos dos mesmos sindicatos, da mesma estrutura sindical dos metalúrgicos, o Lula um pouco antes de mim, mas nós tivemos um período grande de convivência conjunta. E meu relacionamento com o presidente Lula é o melhor possível.

Com a presidenta Dilma, também. Nós temos um relacionamento franco, aberto, transparente. E ao mesmo tempo, cada um defendendo os seus pontos de vista a partir do poder em que se está. O Poder Executivo e o Poder Legislativo são duas entidades autônomas, independentes, mas ao mesmo tempo harmônicas. Nós temos nos dedicado e conversado muito no sentido de produzir ações que ajudem e contribuam com o crescimento e o desenvolvimento econômico do país.

Folha/UOL: Qual é a principal diferença de relacionamento ou de trato político entre Lula e Dilma?

Marco Maia: Olha, o Lula tinha a política ou tem a política no sangue. Ele se construiu fazendo política, debatendo, discutindo a política e enfrentando os grandes debates nacionais a partir da ótica da política. A presidenta Dilma construiu a sua carreira na área técnica. Foi secretária, nunca disputou uma eleição, nunca participou de grandes embates políticos. É óbvio que isso traz diferenças no perfil, na forma de tomar a decisão, na forma de construir a sua decisão. O Lula tomava as suas decisões, mais diretas, mais olhando para o aspecto político. A Dilma é mais detalhista, olha mais o aspecto técnico, tenta construir a decisão de forma mais técnica possível, mais articulada possível. Esta para mim talvez seja a diferença fundamental entre os dois.

Folha/UOL: Alguns colegas seus na Câmara dos Deputados reclamam um pouco da falta de relacionamento mais direto com a presidente Dilma. Isso está acontecendo?

Marco Maia: Olha acho que isto aconteceu muito no início do governo. A cada dia, a cada semana, a cada mês essa situação vem se modificando. Nós temos percebido por parte da presidenta Dilma Rousseff uma atenção maior à sua responsabilidade política e nas negociações, nas discussões com o parlamento e com o Congresso Nacional. Eu tenho dito sempre, Fernando, que há tarefas na articulação política que são exclusividade da presidenta. Ninguém mais vai substituir, ninguém mais vai poder fazer essas tarefas. Como há tarefas que são da secretária de Relações Institucionais, que tem que cumprir também um papel de articulador, de ouvir as demandas e as reivindicações que são articuladas pelo parlamento, articular ação dos projetos que dizem respeito ao Parlamento, ao Executivo no parlamento brasileiro. E há tarefas que são dos próprios ministros. Então todos precisam cumprir a sua tarefa, a sua atribuição para que a articulação política funcione de forma adequada. Eu acho que neste momento nós estamos tendo uma resposta positiva tanto dos ministros quanto da ministra de Relações Institucionais quanto da presidenta Dilma Rousseff.

Folha/UOL: O sr. foi eleito presidente da Câmara e durante o processo de escolha do seu nome no PT havia outros postulantes. Um deles era o deputado federal Cândido Vaccarezza, do PT de São Paulo, que é líder do governo [na Câmara]. O sr. acabou sendo preferido pelo PT, foi indicado e ganhou a eleição. Como ficou a sua relação com o líder do governo, Cândido Vaccarezza, depois disso?

Marco Maia: Olha, minha relação com o nosso deputado Vaccarezza é muito boa. O Vaccarezza é um pé de boi para trabalhar, como nós costumamos dizer, muito articulado, tem um compromisso e uma responsabilidade enorme com as questões do governo. Nós dialogamos quase que constantemente sobre as votações que estão para acontecer na Casa. Eu tenho me preocupado em fazer essa articulação entre o governo e a oposição para permitir que haja acordos que permitam o avanço das votações dentro da Casa e temos sido felizes. Eu acho que o deputado Cândido Vaccarezza tem contribuído enormemente para que se possa construir os acordos necessários para garantir as votações que nós temos na Casa.

Folha/UOL: A regulamentação da Emenda 29 tal qual foi votada pela Câmara não indica qual será a fonte de recursos para os governos estaduais proverem recursos para a saúde. O sr. acha que o Congresso ainda vai encontrar uma forma de resolver isso antes que essa regulamentação vá para a sanção?

Marco Maia: Olha, primeiro, Fernando, nós temos que entender que, ao ser votada a regulamentação de forma definitiva no Senado, todos os governadores, os prefeitos e a própria União terão que se adequar à nova regra, que prevê índices e valores que devem ser destinados à área da saúde, proibindo inclusive que se use outros recursos ou outras áreas para contabilizar os recursos usados na área da saúde. Por exemplo, investimentos feitos na área do saneamento, investimentos feitos na área dos planos de saúde ou coisas desta natureza.

Folha/UOL: Mas o sr. acha que deve ser criada uma nova fonte de recursos para a saúde?

Marco Maia: A saúde precisa de mais recurso. É uma área sensível do nosso país que tem extremas dificuldades e que nós temos que tratar com muito carinho e com muita atenção nos próximos anos. Para mim são ações em duas direções: a primeira direção é a direção da gestão. Nós precisamos dar uma gestão a mais qualificada e transparente possível para a área da saúde, para fazer com que os recursos que chegam neste momento à saúde sejam bem utilizados, sejam bem trabalhados. Segundo, nós precisamos caminhar na direção de viabilizar novos recursos na área da saúde. Não necessariamente significa a criação de um novo imposto. Nós podemos trabalhar dentro daquilo que nós já temos de impostos no Brasil, quais impostos que podem ser melhor distribuídos viabilizando com isso recursos para a área da saúde. Nós temos por exemplo o tema das bebidas, cigarros e outros que está se discutindo. Talvez não precise aumentar o importo, mas nós precisamos distribuir, dar uma destinação mais equânime a ele fazendo com que parte desse recurso vá para a área da saúde. Nós temos por exemplo a discussão sobre os royalties do petróleo que agora nós começamos a fazer. Dali nós podemos tirar uma parcela significativa de recursos e destiná-la para a área da saúde. E há opiniões mais radicais, como, por exemplo, a regulamentação dos bingos. Alguns chegam a dizer que os bingos regulamentados no Brasil poderiam gerar cerca de R$ 8 bilhões de reais em impostos que poderiam ser utilizados para a área da saúde. Não significa defender, eu estou aqui só levantando as possibilidades, as opiniões que circulam e que podem viabilizar novos recursos para a saúde.

Folha/UOL: A informação que a gente tem, nos bastidores da aprovação dessa emenda 29, é que o governo disse: "Olha, vamos aprovar o que tem, por enquanto, não vamos criar nenhum imposto e vamos deixar para 2012 essa discussão sobre qual e como será esse imposto". É isso mesmo?

Marco Maia: Eu ouvi sempre do governo a opinião de não criar e não gerar nenhum outro novo imposto neste momento. Eu também fui muito categórico, em todos os momentos, dizendo: "Olha, não há clima, na Câmara dos Deputados, para criação ou para constituição de nenhum outro tributo no Brasil neste momento. Seja para saúde ou para qualquer outra área". Bom, vamos discutir fontes de financiamento? Vamos. Daí a criar um novo imposto... eu não acredito que este seja o melhor caminho neste momento.

Folha/UOL: O Congresso enfrenta historicamente baixas taxas de popularidade. Isso é um fato, nós conhecemos as pesquisas. O que pode ser feito pela Câmara para mudar e melhorar a imagem do Congresso?

Marco Maia: Fernando, este é um esforço que nós temos feito neste momento. Nós temos que colocar o Congresso a votar, a trabalhar, a produzir boas votações de projetos que interessem à sociedade brasileira. Eu acho que essa é a primeira tarefa que nós temos. A segunda tarefa, se tu me permite Fernando, é que precisamos divulgar mais as coisas que são realizadas pelo parlamento. E fazer com que a sociedade entenda o papel que o parlamento tem inclusive na solidificação da democracia brasileira.

Folha/UOL: Vou perguntar sobre o caso Jaqueline Roriz [deputada federal pelo PMN-DF, filha do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz]. A deputada Jaqueline Roriz teve um processo de cassação, foi absolvida pelo plenário da Câmara dos Deputados. Basicamente o argumento esgrimido ali por ela e por seus advogados é que o fato ocorrido, que deu origem ao processo, ocorreu antes do exercício do mandato que ela tem agora. Eu queria que o sr. falasse sobre isso. E há uma pergunta que foi encaminhada pelo deputado Miro Teixeira [do PDT-RJ] ao Conselho de Ética perguntando: "Fatos ocorridos antes do mandato contaminam ou não contaminam o mandato do deputado e, por consequência a imagem do Congresso, da Câmara?"

Marco Maia: Olha, Fernando, isso nos remete a um outro debate que eu tenho me proposto a fazer na Câmara dos Deputados, que é o debate: o parlamento tem condições de julgar os seus próprios membros, os seus próprios integrantes? Na verdade, nós estamos aqui com um dilema. Na minha avaliação nós tínhamos que ter um sistema onde o julgamento desses casos específicos se dessem em outra esfera. Talvez na esfera do Judiciário...

*Folha/UOL: Mas vamos falar desse específico que já aconteceu... [risos]*

Marco Maia: Não, mas é importante fazer essa reflexão até para que a gente entenda os movimentos que acontecem dentro do parlamento, que dialogam às vezes com um certo corporativismo, uma certa incerteza sobre o futuro e por isso a dificuldade, muitas vezes, da imprecisão de um crime ou na imprecisão de um argumento que remonta ou que leva a discussões anteriores um processo de absolvição como o que aconteceu no caso da Jaqueline. Veja você que a teoria aí defendida e que, em alguma medida, tomou corpo dentro da Casa foi que o fato ocorrido se deu no momento onde a deputada não era nem deputada distrital ainda. Portanto ela não era nem deputada, não tinha um mandato parlamentar.

Folha/UOL: Sim, mas qual é sua opinião sobre isso? Um fato ocorrido antes do mandato, contamina ou não contamina o mandato? Nesse caso específico, que ficou conhecido durante o mandato, embora tenha sido anterior.

Marco Maia: Aí te darei a minha opinião pessoal. Eu acho que o fato ocorrido antes do mandato... só se transformou em público quando da existência do mandato, ele deve ser encarado de forma diferente. Porque o eleitor, ao escolher o deputado, ao se posicionar, ele não conhecia esse fato, ele não tinha esta informação. E portanto ele votou sem saber que havia acontecido um fato desta natureza, que é um pouco o que aconteceu no caso da deputada Jaqueline Roriz. Agora, quando você tem um fato acontecido anterior ao mandato, que era de conhecimento público e, mesmo asism, o eleitor decidiu eleger aquele deputado, aquele governador... bom aí tem outra situação. Você tem que respeitar a vontade do eleitor que, naquele momento, mesmo conhecedor dos fatos, optou por tomar uma decisão daquela natureza.

Folha/UOL: Nesse caso de Jaqueline Roriz o sr. votou para absolvê-la ou para cassá-la?

Marco Maia: No meu caso?

Folha/UOL: É.

Marco Maia: Eu fiz um voto... para cassá-la.

Folha/UOL: O sr. está abrindo o seu voto. O sr. acha que o voto deveria ser aberto ou secreto nessa ocasiões específicas?

Marco Maia: Nestas ocasiões específicas, deveria ser aberto. Não acho que o voto deva ser aberto em todos os casos. Acho que o voto pode, em alguns momentos, ser secreto. Porque ele evita com isso pressões externas no voto do parlamentar. Agora, no caso de cassação eu acho que as pessoas poderiam colocar a sua opinião, expressar a sua opinião, e não haveria nenhum tipo de problema.

Folha/UOL: Há uma emenda constitucional que já foi votada em primeiro turno para mudar essa votação de secreto para aberto, os votos na Câmara. Ela poderia voltar a ser encaminhada? Ser votada em segundo turno pelo plenário da Câmara?

Marco Maia: Eu já coloquei isso em algumas oportunidades, nós vamos tratar sobre esse assunto no próximo período. Mas também na lógica de que nós vamos buscar um ponto de equilíbrio, de consenso para a sua votação. Não pode ser da forma como ela [a emenda constitucional] está porque significa abrir o voto em todos os casos, em todas as circunstâncias. E há circunstancias que, de fato, na minha avaliação, não é necessário que haja voto aberto, que o voto seja aberto no todo. Então nós temos que ajustar isso. Fazer um acordo que permita que, em alguns casos, a votação seja aberta, em outros casos a votação ainda permaneça secreta. Como por exemplo os vetos presidenciais. Nesse caso, eu acho que os vetos a votação ainda deva ser secreta.

Folha/UOL: O sr. vai tentar encaminhar dessa forma?

Marco Maia: Nós vamos tentar encaminhar, chegara um entendimento, a um acordo que permita votar esta matéria abrindo mais o voto dos parlamentares, mas ao mesmo tempo...

Folha/UOL: ...preservando alguma coisa.

Marco Maia: Preservando alguma coisa.

Folha/UOL: Às vezes os deputados são os responsáveis pelo problema da imagem que tem a Câmara. Em dezembro houve esse aumento de 62% nos vencimentos e o deputado Abelardo Camarinha, do PSB de São Paulo, justificou o aumento dizendo que "deputado não tem o padrão de vida de um cidadão comum". O sr. concorda com esse tipo de avaliação?

Marco Maia: Não. Não acho que seja esse o caso. O que nós precisamos nos dar conta neste caso, Fernando, é que nós temos três poderes na República. Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judiciário. Os três poderes são autônomos, independentes entre si, mas são uma representação da sociedade brasileira. E tem que haver um equilíbrio entre esses poderes. Então os salários desses três poderes precisam estar, na minha avaliação, no teto, de forma equilibrada, todos recebendo no mesmo padrão. Quando nós alteramos a política salarial da Câmara e do Executivo no final do ano passado foi nessa direção, para permitir que os salários do presidente da República, dos ministros, dos deputados e dos juízes do STF [Supremo Tribunal Federal] fossem no mesmo patamar, fossem no mesmo padrão.

Bom, o que é uma remuneração adequada para quem é deputado, para quem é presidente da República, para quem é juiz, para quem é ministro do STF, esse é um debate que nós precisamos fazer inclusive com a sociedade brasileira. Lá na Grécia antiga já se discutia o tema da remuneração dos parlamentos porque, no passado, só quem tinha acesso ao parlamento é quem era muito rico, quem tinha posses, tinha recursos e tal. O trabalhador, o cidadão mais humilde não tinha acesso, porque ele não tinha como tirar dali o seu sustento. Então nós precisamos fazer esse debate e esta discussão que, na minha avaliação, é muito adequada à sociedade brasileira.

Folha/UOL: Vou perguntar sobre um caso que o sr. protagonizou também que foi um caso de viagens que o sr. fez em aviões particulares ou em um avião particular e aí reembolsou a Câmara pelo gasto que havia sido feito. O que aconteceu exatamente nesse episódio?

Marco Maia: Não, não teve reembolso nenhum à C6amara e tal. Na verdade eu fiz duas ou três viagens, ou quatro viagens privadas. E paguei do meu próprio bolso. E a denúncia que foi feita por um jornal foi de que eu teria viajado com um avião de uma empresa de plano de saúde, quando essa empresa era uma empresa de táxi aéreo, que eu não tinha nem conhecimento de que essa empresa era uma empresa com esta característica, nem conhecia os donos da empresa, nem sei quem é o dono da empresa. Então, uma matéria enviesada, que já estava pronta e que nós demos todas as explicações e não convenceram. Então não houve gasto público, não houve gasto da Câmara, não houve utilização de avião da força aérea, que é um direito que eu tenho por ser o presidente da Câmara dos Deputados. Os gastos foram feitos com as minhas expensas, com os meus recursos próprios e particulares.

Folha/UOL: A informação, lendo o material da época, é que o sr. fez o pagamento para as empresas depois da publicação das reportagens. Foi isso mesmo?

Marco Maia: Não, não. Absolutamente.

Folha/UOL: O sr. pagou antes?

Marco Maia: Antes. O problema é que este avião eu viajei no sábado e o repórter me perguntou na quarta ou na quinta-feira da [semana seguinte]. Ele perguntou: : "Você pagou?". Eu disse: "Não, não paguei ainda porque a fatura a fatura não chegou, a fatura que vem posteriormente". E geralmente você paga esse tipo de situação com trinta a sessenta dias, você negocia a forma de pagamento. Então este caso específico eu ainda não havia pago, mas respondi ao repórter desta forma, desta maneira.

Folha/UOL: [A reportagem sobre o assunto] diz que o custo da viagem seria alto e praticamente o mesmo valor dos seus vencimentos como presidente da Câmara. Isso procede?

Marco Maia: Não. Absolutamente. Fernando, as quatro viagens que eu realizei custaram algo em torno de R$ 50 mil nesses últimos dez meses. A minha renda familiar nesses dez meses ultrapassou R$ 500 mil. Portanto, perfeitamente compatível com os meus rendimentos e com a destinação que eu quero dar aos meus recursos próprios e particulares. Portanto nenhuma irregularidade. O que o repórter fez, de forma um tanto exagerada, foi comparar o valor com o meu salario mensal. Ele não se preocupou em fazer a conta de quantos salários eu recebi em dez meses. Não me perguntou quanto era a minha renda familiar, se eu tinha outros rendimentos que não apenas aquele rendimento do meu salário. Portanto, completamente equivocado, sem nenhuma veracidade, sem nenhuma certeza baseada nos fatos reais. Minha renda familiar, meus recursos que eu auferi durante esses dez meses poderiam ter pagado esses voos particulares, como outros voos particulares que eu quisesse fazer. E como eu faço. Faço exatamente quando são atividades do partido ou atividades particulares de forma particular para não utilizar recurso público.

Folha/UOL: Reforma política: O sr. acha exequível colocar em votação como está, neste momento, o relatório feito por Henrique Fontana [deputado federal, PT-RS] para a reforma política?

Marco Maia: Olha, eu acho que nós estamos caminhando na direção de construir um bom acordo sobre a reforma política.

Folha/UOL: O sr. concorda com todo o relatório ou faria reparos?

Marco Maia: Não, eu acho que todo relatório que é produzido numa comissão como a comissão da reforma política pode ter ajustes para mais ou para menos. Eu acho que o esforço que o deputado Henrique Fontana está fazendo é ter o relatório mais próximo de um acordo médio na Câmara dos Deputados. Vai atender todo mundo? Não. Vai deixar todo mundo contente? Não. Mas que bom que é assim.

Folha/UOL: Quatro ministros já saíram do governo Dilma sob algum tipo de acusação de irregularidades. Um deles é Pedro Novais, deputado federal [do PMDB-MA]. Se ele não serve para ser ministro, serve para ser deputado?

Marco Maia: Nós temos que analisar todos os casos a partir da sua especificidade, porque não são casos iguais os afastamentos dos ministros. Me parece que nós vamos ter agora uma análise que terá de ser feita pelo Conselho de Ética e pelo corregedor da Câmara em relação a denúncias que foram feitas ao deputado Pedro Novais e que envolvem a Câmara dos Deputados. A partir desta análise é que nós vamos poder ter uma opinião mais clara sobre o que de fato aconteceu. Nós, inclusive temos de dar oportunidade ao deputado Pedro Novais para que ele possa se defender das acusações que foram feitas contra ele.

Folha/UOL: O PT patrocinou, evidentemente, sua eleição para presidente da Câmara num acordo que todos conhecemos com o PMDB, no sentido de que o sr. ficaria por um mandato de dois anos, que é o mandato de presidente da Câmara e o próximo presidente da Câmara seria escolhido dentro dos quadros da bancada do PMDB. Esse acordo está mantido? Há condição de não ser mantido de alguma forma?

Marco Maia: O acordo está mantido. É um acordo sólido com o PMDB. O PT vai trabalhar para que esse acordo seja efetivado. Tem dado certo essa política de acordo com o PMDB nesses últimos anos na Câmara dos Deputados. Nós elegemos o Arlindo Chinaglia [deputado federal do PT-SP] num acordo semelhante a esse. Depois elegemos Michel Temer [ex-deputado, atual vice-presidente da República, do PMDB-SP] com este acordo. Eu fui eleito com este acordo. Provavelmente o próximo presidente da Câmara também seja eleito com este acordo. Então me parece que não há nenhuma vontade, nenhum movimento por parte do PT de romper o entendimento tido com o PMDB.

Folha/UOL: Mas no entorno, na aliança governista, que tem mais de 10 partidos políticos, há muitos que gostariam de tentar fazer com que esse acordo não desse certo. Por exemplo, agora, um novo partido está sendo criado. O PSD [Partido Social Democrático, de Gilberto Kassab]. Que deve ter cerca de 50 deputados. Fala-se numa aliança PSD com PSB [Partido Socialista Brasileiro, presidido por Eduardo Campos]. Teriam cerca de 80 ou mais, quase 90 deputados. O sr. acha que isso pode mudar a correlação de forças e acabar forçando mudança nesse acordo com o PMDB e o PT?

Marco Maia: A presença do PSD na Câmara dos Deputados vai alterar de forma significativa a correlação de forças dentro da Câmara. Nós teremos uma diminuição dos Democratas, um aumento do PSD e, portanto, de uma proximidade maior da base de sustentação do governo. Óbvio pode criar um certo desequilíbrio nas relações que existiam até agora na base de sustentação do governo. O esforço todo que nós teremos que ter no próximo período é o de construir o ponto de equilíbrio, reequilibrar o debate, as discussões e, principalmente, fortalecer a visão de que nós precisamos ter um processo de construção política no próximo período.

Folha/UOL: Mas está em risco o acordo PT-PMDB?

Marco Maia: Não, o acordo do PT com o PMDB é um acordo sólido, firmado em bases sólidas de que deverá ser mantido durante este próximo período.

Folha/UOL: Dentro da Câmara dos Deputados os partidos têm salas, locais onde exercem as suas lideranças. E o Democratas obteve esses espaços num tempo já muito remoto. Agora é um partido que está cada vez menor, ficará menor com a chegada, se for confirmada pelo TSE [Tribunal Superior Eleitoral], do PSD [Partido Social Democrático, que o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, tenta fundar]. Esses espaços vão ser realocados ou fica tudo como está?

Marco Maia: Olha, esse é um debate que nós vamos ter que fazer ainda, Fernando, à luz do regimento da Câmara dos Deputados.

Folha/UOL: O que o sr. acha? O sr. está lá, o sr. tem alguma opinião.

Marco Maia: Eu acho que nós temos que achar um espaço adequado para o PSD dentro da Casa. O PSD está chegando. Chega forte provavelmente com mais de 50 deputados, portanto deverá ser a terceira ou a quarta força política da Câmara dos Deputados. E nós teremos que tratá-lo com o respeito e com o olhar para o tamanho e para a sua representação dentro da Casa. Ao mesmo tempo nós teremos que ajustar os partidos que vão perder representação política a esta nova realidade. Mas é um debate, é um diálogo que nós teremos que fazer de forma coletiva, dentro da Casa, ouvindo todos os líderes e conversando de forma muito clara e muito transparente com todos os responsáveis pela organização dos partidos dentro da casa.

Folha/UOL: O que seria justo na sua opinião: que fossem realocados os espaços e os cargos que cada partido tem ali dentro?
Marco Maia: Eu acho que os cargos, naturalmente... os espaços de representação, naturalmente, serão realocados e tal porque nós vamos ter uma reorganização das comissões, das relatorias. Há uma distribuição que acontece a partir do tamanho de cada um dos partidos. Espaço físico liberados, cargos de natureza especial nós vamos ter que discutir caso a caso, especificamente quando a situação se colocar e tal para a Casa.

Folha/UOL: Mas o natural seria que cada um tivesse de acordo com seu tamanho. Nesse caso o Democratas acabaria perdendo.

Marco Maia: É o natural. Mas nós precisamos ajustar isto para que não tenha problemas de crise de estabilidade na política dentro da Casa. Nós vivemos num processo bom, construindo bons acordos que têm viabilizado boas votações para o país. A nossa intenção é continuar nesse clima e, portanto, fazer ajustes políticos onde todos se sintam representados e contemplados. É o que nós vamos continuar fazendo. O que vínhamos fazendo até agora, vamos continuar fazendo daqui para frente.

Folha/UOL: Quem vai ser o candidato do PT à Presidência [da República] em 2014? Lula ou Dilma?

Marco Maia: Eu acho que a Dilma, né? Tudo se encaminha para isto, ela tem a preferência, vai fazer um grande governo. Ao que tudo indica, estará pronta e preparada para disputar a reeleição em 2014.

Folha/UOL: O presidente Lula então não tem chances?

Marco Maia: Não, eu acho que o presidente Lula nem quer isto. O presidente Lula tem colocado já em todas as oportunidades que pode a sua opinião e tal de que não é candidato, que a candidata é a presidenta Dilma e de que ele vai trabalhar para que a presidenta Dilma dispute a reeleição. De qualquer forma também, Fernando, é muito cedo ainda para nós conversarmos sobre esse tema. Nós estamos no primeiro ano do primeiro governo da presidenta Dilma Rousseff. Nós já aqui queremos prever o que vai acontecer daqui a três anos? É muito cedo.

Folha/UOL: Na semana passada a CCJ, Comissão de Constituição e Justiça, na última quinta-feira [22/9/2011] aprovou 118 projetos com apenas dois deputados de fato presentes. Os outros assinaram presença e foram embora. Isso está correto?

Marco Maia: Olha, nós vamos analisar esta questão à luz do regimento da Câmara dos Deputados. E eu já pedi inclusive que fosse feita uma análise, um estudo desta situação. É natural dentro da Câmara dos Deputados...

Folha/UOL: Se o sr. me permitir, à luz do regimento está correto. Porque eles põem presença, vão embora...

Marco Maia: É. Mas é natural, por exemplo, na Câmara que, quando você tem acordo para votação em determinadas matérias, que você não necessite produzir um grande debate sobre o assunto. O próprio plenário, às quintas-feiras pela manhã, se você acompanhar, nós votamos só matérias que são consensuadas. Os líderes dão um "ok", é possível votar e a gente vota as matérias que são consensuadas. Neste caso específico, nós precisamos analisar à luz do regimento se de fato eram matérias consensuadas, se não havia nenhum entendimento diferente por parte de líderes partidários em relação a esta matéria... Nós vamos aguardar, ver quais são as...

Folha/UOL: Ainda que seja, que esteja de acordo com o regimento, não é ruim para a imagem da Câmara que isso ocorra dessa forma?

Marco Maia: Depende um pouco, Fernando. Se for para agilizar votações de matérias que poderiam trancar a votação de outras matérias importantes, se nós olharmos por esse prisma, por exemplo, boa parte dos projetos que estão lá, que foram votados, eram projetos que prorrogavam concessões de rádios ou eram projetos que concediam concessões a rádios completamente consensuadas. Que não teria porque você perder uma sessão nobre da Câmara ou da CCJ para votação dessas matérias. Se isso significou por exemplo abrir espaço para votação de outros temas importantes para o parlamento, pode ser até uma medida boa. Agora, se foi única e exclusivamente para votação das matérias, podia ser feita numa sessão ou numa votação com quórum qualificado. Depende do ponto de vista de onde se olha essa questão.

Folha/UOL: Para terminar: o sr. é presidente da Câmara, vários órgãos públicos no Brasil, prédios públicos, ostentam ícones religiosos. A Câmara é um deles. De algumas religiões e de outras não. O sr. acha isso correto ou o ideal seria retirar os símbolos religiosos de prédios públicos?

Marco Maia: Ah... eu acho que não tem nenhum problema manter os símbolos religiosos nos prédios públicos. Todo nós sabemos que o Brasil é um país laico, que tem liberdade religiosa e que essa liberdade religiosa foi construída pelo tempo. E que portanto permite inclusive a todos nós convivermos de forma muito democrática com a presença de símbolos religiosos de uma determinada religião num prédio público e não outros. Portanto, não vejo nenhuma crise nisso, não há nenhum problema institucional e não traz nenhum tipo de preocupação maior ao nosso país. O bom é que nós pudéssemos ter a representação de todas as religiões. O cidadão vive da sua fé. Tem na sua fé, muitas vezes, a construção das suas ações. Portanto expressar a sua fé é uma coisa natural, normal, que pode ser feita e produzida a qualquer momento, em qualquer circunstância.

Folha/UOL: Deputado federal Marco Maia, muito obrigado por sua presença aqui no estúdio do Grupo Folha.

Marco Maia: Eu que agradeço a oportunidade.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Saiba com detalhes tudo sobre á visita do governador Wagner a Serrinha


governador Jaques Wagner (PT), visitou pela 4ª vez, desde que assumiu o governo do estado em janeiro de 2007, para o primeiro mandato e, em janeiro deste ano, após ser reeleito, o município de Serrinha. O helicóptero oficial aterrissou ás 09h no Estádio Mariano Santana, onde foi recebido pelas autoridades municipais. De carro, Wagner percorreu dois quilômetros da BA 409, oficializando a entrega da recuperação do trecho Serrinha á Valente, onde foram aplicados R$ 7,14 milhões, beneficiando aproximadamente 180 mil habitantes dos municípios localizados no território do sisal.

O segundo compromisso foi à visita ao Hospital Municipal, ás margens da BA 409, onde inaugurou o Laboratório Municipal de Referência Regional, onde serão realizados diversos exames para diagnóstico de doenças. Este ato do governo vai favorecer o laboratório central de Salvador, que terá o atendimento desafolgado, falou Wagner ao CN.

O governador entregou também 326 unidades habitacionais do Residencial Serrinha. As moradias fazem parte do programa Minha Casa, Minha Vida e são destinadas a moradores que possuem renda de 0 a 3 salários mínimos. “A Bahia quer superar a meta de 200 mil moradias da segunda etapa do programa Minha Casa, Minha Vida. Não tem nada mais sagrado para uma família que um lar, e é isso que o Residencial Serrinha vai representar para os moradores”, declarou o governador Jaques Wagner. O superintendente da Caixa Econômica Federal no Nordeste, Gilberto Magalhães, acompanhou o governador na visita a Serrinha.

Deputada Fátima Nunes destaca importância das moradias e demonstra preocupação com a seca

A deputada Fátima Nunes foi a primeira a usar da palavra no ato de entrega das 326 unidades habitacionais do Residencial Serrinha. Ela destacou a importância de um lar para as famílias. “Este projeto que vem melhorando a vida do povo, foi iniciado por Lula e agora, uma mulher, a presidenta Dilma, tem seqüenciado”, falou a parlamentar.

Ao afirmar que o governo trabalha para quem mais precisa, Fátima Nunes lembrou da estiagem que vem castigando a região e dos projetos de abastecimento d’água executados pelo governo do estado que se tornou modelo para o Brasil.

Joseildo Ramos e Rui Costas falam dos avanços de Serrinha

Para o deputado Joseildo Ramos, o mais votado para deputado estadual na eleição de 2010 em Serrinha, onde obteve 5.371 votos, o ato realizado na manhã de sábado, se repete por toda Bahia e são momentos bons, pois são ações que estão realmente melhorando a qualidade de vida do povo baiano.

Segundo o parlamentar, estão sendo construídas unidades habitacionais em todos os municípios do Brasil e, no caso específico de Serrinha, o município é referência nacional em matéria de habitação e geração de emprego na construção civil. Serão entregues mais de 1.800 casas a população carente do município e além das 326 localizadas no Bairro da Cidade Nova, entregues no sábado, estão em construções as localizadas nos bairros do Alto do Recreio, Cruzeiro e Novo Horizonte.

A requalificação urbana de parte do centro da cidade e o projeto de construção da rodovia Serrinha/Ichu foram comemorados deputado Joseildo Ramos (PT). O parlamentar lembrou que esteve como secretário de Infraestrutura e vice-governador do estado Otto Alencar e o mesmo garantiu a pavimentação asfáltica de algumas avenidas do centro de Serrinha e autorizou a elaboração de orçamento para execução da obra e cinco avenidas Mário Andreaza, Antônio Carlos Magalhães, Lauro Mota, Manoel Novais e Luiz Viana Filho, além da Praça Morena Bela devem receber pavimentação. “A requalificação envolve ainda a implantação do projeto de sinalização horizontal e vertical”, finalizou Ramos.

Para o deputado federal Rui Costa (PT), com quem Joseildo fez dobradinha, o município de Serrinha, estará dando um grande salto na infraestrutura no termino da gestão do governador Wagner. Ele lembrou, do que chamou de vitória, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano), vinculado ao Ministério da Educação, cujo município com contemplada com uma unidade. O instituto faz parte do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Deputado de primeiro mandato, Costa terminou seu pronunciamento informando a aquisição de recursos no valor de R$ 400 mil, que serão investidos em calçamentos no Povoado de Tanque Grande.

Palanque lotado e muitos gafes do locutor

A comitiva oficial do governador Jaques Wagner chegou ao Hospital Municipal em carreata formada por vinte veículos, incluindo os oficiais e da segurança. No Conjunto Residencial Serrinha, onde vão morar 326 famílias, um público, de pouco mais de 600 pessoas sob os toldos armados em frente do palanque, incluindo a fanfarra e uma banda de música. “É porque hoje é dia de feira na cidade”, justificou um guarda municipal ao ouvir o assunto ser questionado entre dois repórteres.

No palanque do governador, não havia espaço, pois compareceram os prefeitos de Araci, Santo Amaro, Teofilândia, Conceição do Coité, Ichu, Valente, Santaluz, Barrocas, Santa Barbara, Água Fria, Cansanção, Queimadas, Riachão do Jacuípe e todos eles, acompanhados de vereadores e secretários, buscando os melhores lugares para serem vistos e fotografados ao lado de Wagner.

Por conta do locutor oficial, motivos de risadas ao errar nomes das autoridades e das cidades. Ao ouvir, logo da abertura, o locutor trocar o nome da cidade de Serrinha por Alagoinhas, depois, ao chamar ao anunciar a primeira oradora, Fátima Nunes, mudou sua função e anunciando como deputada federal e ao anunciar o senador Walter Pinheiro, falar com entusiasmo que iria falar o Senador Rui Costa, um dos seus colegas que observa aquela sequência de gafes, afirmava para o CN: afinal, atire a primeira pedra quem nunca cometeu uma gafe.

Com tantos gafes e motivos de “graça”, sendo consertado pela platéia em seguida, o locutor fechou o evento, depois de quebrar o protocolo, colocando o prefeito Osni para falar como antepenúltimo, ele ia “escorregando” a língua e por pouco, no momento da entrega das chaves não errava o sobrenome do prefeito, Cardoso.

Assis bem à vontade no palanque de Wagner

Ainda está “vivo” na memória das pessoas, filiadas ou não ao PT de Coité, a derrota de 2008 e um dos fatores, segundo comenta-se nos meios políticos da região, foi à ausência de Wagner na campanha. Pelo comportamento dos dois no palanque em Serrinha, pareceu que a coisa mudou. Sempre ao lado do governador, Assis recebeu atenção especial do chefe do executivo baiano, que conversou e sorriu ao lado do pré-candidato a prefeito pelo PT em Coité e até perguntou sobre a campanha e confidenciou ao dizer que sabia que realmente estava bem.

O prefeito Renato Souza (PP), que também faz parte da base aliada do governo, também foi a Serrinha, no palanque esteve acompanhado do vice-prefeito Deraldo Ramos (PP) e do secretário de Gabinete Eudes Mateus.

fonte:calila noticias
Por: Valdemí de Assis / fotos: Raimundo Mascarenhas

As guerreiras do Malhadão não suportaram a força do mando de campo e perderam a invencibilidade


Por Jorge Luiz da Silva

É bem verdade que até resistiram bravamente, mas tiveram que amargar o tradicional gude preso registrado aos 20 minutos da etapa final.

O confronto foi realizado no Redondão neste domingo, 25/09, diante de um público estimado em 300 pessoas.

Como consolo, apesar da derrota, a manutenção da liderança.

Pior foi o que aconteceu com o escrete da Sucam.

O time comandado pela experiente Cristiane Jesus dos Santos, além de cair de quatro, no Kelezão se despediu prematuramente do certame já que conquistou apenas 3 pontos, em sete jogos e como só lhe resta mais uma partida, mesmo que venha a obter um triunfo somente chega a 6 pontos enquanto que a Lagoa de Fora já tem oito e o Alto da Bandeira tem nove.


Com gols de Sil e Edenilza, em dose dupla o time do Kelezão despacha a Sucam.

Jogo, N° 17 * Lagoa de Fora 4x1 Sucam

Local: Kelezão. Público: 250 espectadores.

Árbitro Central: William Ferraz Lima.

Assistentes: Sílvio de Jesus e João Paulo da Silva Rocha

Mesária: Jacilene Souza de Jesus.

Lagoa de Fora: Guere (Fabiana); Barbinha (Suzi), Nanda, Nai e Karol; Valdira Gurdurinha, Angélica Carlotinha e Edenilza; Sinhá, Laiane (Milena) e Sil Ternurinha.

Técnico e dirigente: Edvaldo Leite de Souza.

Gols: Edenilza, de cabeça (11´ e 20´); Sil, de falta (21´ e 36´)

Sucam: Néia Lima; Milinha, Lilia (Marineide), Tamires e Dil; Belle, Anny (Zel) e Maria; Nenen, Jucy e Niele.

Técnica: Cristiane Jesus dos Santos (Tinha). Diretora: Kátia Rejane Matos.

Gol: Dil, de cabeça (66´)


Guerreiras do Malhadão perdem invencibilidade fora de casa.

Jogo, N° 18 * União do Campo Redondo 1x0 Malhada do Alto

Local: Redondão. Público: 300 espectadores.

Árbitro Central: Adenilso Leite.

Assistentes: Charles da Silva Santos e Rosivaldo de Araújo Oliveira

Mesária: Kátia Pinheiro dos Santos.

União do Campo Redondo: Thitiuil, Luba, Cássia, Roze e Dette; Netinha, Vanderlí e Bí;

Ana, Perla (Verônica) e Geisa.

Técnico e Dirigente: Edmundo Faustino dos Santos.

C.A.: Lubba.

Gol: Verônica (55´)

Malhada do Alto: Néa; Aiale, Polly, Karol e Tonha; Kelly, Lalai e Ane Selinho; Guêu, Chirle e Ludy. Técnico e dirigente: Joaquim Muniz dos Santos Filho.

C.A.: Aiale. C.V.: Aiale. A.I.: Aiale.




PRÓXIMOS CONFRONTOS * Domingo, 02/10 (08h30) 10ª rodada-Geral / jogos de volta

19- Alto da Bandeira x Lagoa de Fora (Local:Bandeirão)

20- Sucam x União do Campo Redondo (Local: Funasão)

*** Folga: Malhada do Alto.


Raio X

Jogos Realizados: 18

Gols Marcados: 49

Média de Gols: 2,72

Gols Mandantes: 29

Gols Visitantes: 20

Vitória da Casa: 9

Vitórias Visitantes: 4

Total de Vitórias: 13

Empates: 5

Cartões Amarelos: 27

Cartões Vermelhos: 4

Atos de Indisciplina: 1

Público Total: 5.220

Média de Público: 290

Maior Público: 700

Menor Público: 150

Jogadoras Inscritas: 113


Artilheiras:

Com 6 Gols:

Sil (Lagoa de Fora) e Geisa (União do Campo Redondo)


Com 5 Gols:

Guêu (Malhada do Alto)


Com 4 Gols:

Niní (Alto da Bandeira)


Com 3 Gols:

Edenilza (Lagoa de Fora), Ludy (Malhada do Alto) e Bi (União do Campo Redondo)


Com 2 Gols:

Dami, Dil e Zinga (Sucam) e Luba (União do Campo Redondo


Com 1 Gol:

Inaiá Galega, Juli e Tereza (Alto da Bandeira)

Alana (Malhada do Alto)

Maria e Nenen (Sucam)

Sol, Verailza e Verônica (União do Campo Redondo).


Artilheira Negativa:

Cássia (União do Campo Redondo), a favor da Sucam. (21/08- 5ª rodada)


Goleiras:

Helenice (Alto da Bandeira), 0 gol sofrido

Fabiana (Lagoa de Fora) e Motorzinho (União do Campo Redondo), 1 gol sofrido

China (Lagoa de Fora), 2 gols sofridos

Aia (Alto da Bandeira) e Sil (Lagoa de Fora), 3 gols sofridos

Nea (Malhada do Alto), 4 gols sofridos

Dil (Alto da Bandeira), 5 gols sofridos

Guere (Lagoa de Fora), Néia Lima (Sucam) e Thitiuil (União do Campo Redondo), 6 gols sofridos

Vivia (Sucam), 12 gols sofridos.


Árbitros que atuaram nas nove rodadas (18 jogos):

Adenilso Leite e William Ferraz Lima (3 vezes),

Cleilton Ramos Lima, Edmário Trabuco, Héber Lima Oliveira, José Sidnei Ferreira de Jesus, Lourival Silva e Romilson José Reis (2 vezes)


Classificação Geral:

1- Malhada do Alto, 15 Pontos Ganhos

2- União do Campo Redondo, 14

3- Alto da Bandeira, 9

4- Lagoa de Fora, 8

5- Sucam, 3

Torço para que Mário Kertész seja o nome da oposição


Comandante do PMDB baiano, o deputado federal Lúcio Vieira Lima não esconde a satisfação pelo ingresso do comunicador Mário Kertész ao partido e apresenta o nome do novo filiado – fato que se concretizará hoje – como a grande aposta da sigla para as eleições municipais de Salvador em 2012. Sobre as supostas articulações da oposição para o pleito de 2012 que coloca em jogo os interesses na disputa ao governo em 2014, ele manda recado: “Da mesma forma que nós não podemos colocar os projetos pessoais acima dos coletivos em 2012, isso também não pode acontecer em 2014”. Adversário do PT baiano, ele prevê que haja dificuldades para que a pré-candidatura de Nelson Pelegrino deslanche.

Tribuna da Bahia – O que representa a filiação de Mário Kertész ao PMDB? É uma demonstração de que ele entrará no processo das eleições 2012?
Lúcio Vieira Lima – Em primeiro lugar, quando nós convidamos o Mário Kertész foi porque achamos que ele poderá contribuir muito no processo eleitoral. Se for como candidato, ótimo; se não for, com certeza será ajudando com a proposta de uma nova Salvador e será ajudando a fazer um grande programa de governo para resgatar Salvador dessa situação em que ela se encontra hoje, onde o principal resultado é a perda de autoestima da população da cidade. Hoje a população de Salvador não tem orgulho de bater no peito e dizer: - Eu moro na cidade de Salvador. Logicamente, a vinda de Mário Kertész, como ele mesmo falou, faz parte de um passo, de uma etapa. Ele para ser candidato a prefeito precisa se filiar a um partido político. Então, quando ele anunciou a decisão de se filiar ao PMDB foi uma alegria muito grande para nós do PMDB, e logicamente nós temos uma candidatura competitiva para sentarmos à mesa com a oposição e seus partidos para discutirmos quem será o melhor nome para comandar esse processo. Na condição de peemedebista, torço para que Mário Kertész seja o nome que venha para aglutinar as oposições.

Tribuna – Os interesses individuais de cada partido vão se sobrepor e a oposição vai conseguir construir uma unidade?
Lúcio – Com certeza. Na própria filiação de Mário Kertész, ele mesmo coloca que vem para contribuir. Ele não está se filiando com a imposição de que será candidato. Agora, quanto mais nomes você tem preparados para ocupar a cabeça de chapa melhor para esse time. Veja aí o PT, que já anunciou o seu nome e se fixou nele e hoje já existe uma boataria muito grande que, por não ter avanços, esse nome poderia ser trocado. Então, nós temos aí três nomes importantes que são Antonio Imbassahy, Mário Kertész e o do deputado ACM Neto. Temos também o PPS, mas que não colocou nenhum pré-candidato. Quer dizer, hoje nós temos dois ex-prefeitos e também o deputado ACM Neto com atuação de destaque no exercício de seu mandato na Câmara Federal. Com isso temos condições de deixar os projetos individuais de cada um de lado e chegarmos a um nome de consenso para Salvador. Até porque Salvador está vivendo um momento que precisa do sacrifício dos políticos. Se nós não nos unirmos, Salvador vai continuar nesse ritmo e vai ser pior para quem? Vai ser pior para os nossos filhos e para os filhos de nossos filhos e para toda a população. Então acho que é chegada a hora de darmos uma demonstração de grandeza e mostrar que os políticos têm condições de abrir mão de seus projetos pessoais e de seus objetivos pessoais para pensar na coletividade e na construção de uma cidade melhor para todos.

Tribuna – O senhor viu como ameaça o fato de ACM Neto mirar em 2014 caso não dispute 2012? Seria uma ameaça aos planos do ex-ministro Geddel em disputar o governo como candidato das oposições?
Lúcio – Primeiro que a candidatura de Geddel ele mesmo tem dito que só irá ocorrer em 2014 se for uma candidatura natural. Na eleição passada, foram feitos diversos fóruns, debates e encontros e ele foi candidato do desejo da base do PMDB. Então eu acho que 2014 está muito longe. Temos que ter a serenidade e a sobriedade para estarmos unidos também em 2014, pois o mais importante para as oposições é dar um freio nesse desgoverno que é o PT da Bahia, onde você tem problemas no ferryboat, problemas na saúde, na educação, na segurança, na infraestrutura. Não houve mudanças na gestão naquilo que ele propôs em 2006. Temos que ter a consciência que 2014 passa por 2012 e que da mesma forma que nós não podemos colocar projetos pessoais acima dos coletivos em 2012 isso também não deve acontecer em 2014. Será escolhido candidato a governador aquele que tiver melhores condições no momento, e isso nós não sabemos. Você fala em ACM Neto e Geddel Vieira Lima para 2014 – e isso aí só a gente batendo na madeira – mas nós não sabemos se eles estarão vivos. Lembremos bem que Luis Eduardo Magalhães estava para ser governador e terminou Deus, nosso pai, lhe tirando essa oportunidade por motivos que só o próprio Deus sabe. Portanto, não podemos fazer planos para daqui a dois ou três anos.

Tribuna – O ex- presidente Lula declarou essa semana que apoiará o candidato do governador Jaques Wagner em 2012 e você se referiu a boatos sobre a postulação do PT. A candidatura de Nelson Pelegrino tem dificuldade para tomar fôlego?
Lúcio – Que está tendo dificuldade isso está claro, tanto é que eles estão fazendo encontros para demonstrar que todos estão com ele e ele tem se esforçado muito. Fazendo justiça a Pelegrino, ele tem se esforçado muito e é um lutador. As quatro derrotas que ele teve não o desanimaram, mas, infelizmente o que se nota inclusive através de pesquisas é que ele tem dificuldade para deslanchar e isso começa a preocupar o Partido dos Trabalhadores. Quanto ao fato de Lula vir para apoiar o candidato do PT, isso é natural. Da mesma forma que Lula vem para apoiar o candidato do PT, os nossos ministros vêm; o vice-presidente Michel Temer também vem para apoiar o candidato do PMDB. A presidenta Dilma também virá porque ela não vai agir como filiada, mas como presidenta de uma base partidária. Então, se for o caso, ela poderá se manifestar a favor dos dois candidatos porque é assim que se faz quando se tem uma base política.

Tribuna – A presidente Dilma vai apoiar o PMDB mesmo o DEM e o PSDB fazendo parte da chapa, caso Mário seja o candidato?
Lúcio – Olha, eu não falo aqui pela presidente, mas o que eu imagino que deva acontecer. Se Mário for o candidato escolhido, é um partido da base da presidenta Dilma que está recebendo apoio. Não se pode esquecer, por exemplo, que na eleição passada o governador apoiou o candidato do PSDB, Antonio Imbassahy. Ele apoiou três nomes: o prefeito João Henrique, o candidato Imbassahy e o candidato (senador) Walter Pinheiro. Ele apoiou Imbassahy, alegando que o PSDB fazia parte da base estadual e olha que a única certeza que se tinha naquele momento era que o PSDB não marcharia com a presidenta Dilma, pois teria candidatura de José Serra à Presidência da República.

Tribuna – O fato de Geddel fazer parte da base da presidente Dilma pode inviabilizar os planos de unir a oposição?
Lúcio – De forma nenhuma. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Geddel era ministro do presidente Lula e foi chamado pelo seu partido para colocar seu nome ao governo, até porque o PMDB discordava da prática política que estava ocorrendo na Bahia e que continua a ocorrer, e colocou seu nome e disputou. Não existe vinculação. Eu vejo aí, por exemplo, o governador dizendo que todos os partidos da base têm direito a colocar uma candidatura, apesar de que na prática ele termina a frase dizendo que a base tem que se unir em torno de uma candidatura só, porém esquece de dizer : - Desde que essa seja do PT. Nós temos aí, por exemplo, a candidatura de Alice Portugal do PCdoB, que é da base. Temos também a candidatura de João Leão, que é da base. O que tem que se acabar na política baiana é aquela história de achar que no momento que se faz uma coligação para uma eleição se fez uma fusão.

Tribuna – O governo João Henrique melhorou depois que ingressou no PP?
Lúcio – Se você me mostrar alguma ação concreta do PP para a cidade de Salvador, aí eu digo para você que melhorou. Mas eu digo a você que não houve nenhuma porque as obras que começaram como as do canal da Vasco da Gama e do Canela foram empenhadas pelo PMDB através do ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima. A mobilidade urbana não saiu nada. Anunciou-se verba para limpeza de canais e passaram as chuvas e as verbas não vieram, anunciou-se prazo para término para as obras do metrô e nada aconteceu. O que trouxe a ida de João Henrique para o PP a não ser a desculpa de que estava indo para um partido da base para justificar o comportamento dele em relação ao PMDB, que foi o partido responsável pelas grandes intervenções realizadas na cidade e pela sua reeleição?

Tribuna – Como o senhor avalia a tentativa do prefeito de fazer João Leão seu sucessor?
Lúcio – Aí eu prefiro aguardar, pois não estou vendo por parte do prefeito essa iniciativa.

Tribuna – E o movimento do PP em relação a essa candidatura?
Lúcio – Eu acho que é mais uma candidatura. Mais uma que enriquece o debate. Acho que quanto mais candidatos existirem, melhor para que possamos promover o debate, portanto que venha Mário Kertész, que venha Imbassahy, que venha ACM Neto, que venha Alice Portugal, Marcos Medrado, entre outros. Quanto mais candidato tiver, melhor. Eu, por exemplo, defendo a tese de que todos os partidos deveriam ter candidatos no primeiro turno, e aqueles que depois tivessem afinidades programáticas poderiam se apoiar. Infelizmente, não é assim, mas quanto mais candidatos houver, mais salutar será para a população de Salvador, que terá mais candidatos para escolher quem é o melhor para a cidade.

Tribuna – O PT nacional liberou alianças com o PMDB em todo o país, mas como o senhor avalia o fato de o PT estadual vetar a aliança com o PMDB baiano?
Lúcio – É um problema do PT. Essa política de vetos era uma política que existia na Bahia há muito tempo e em 2006 nós apoiamos o atual governo justamente para acabar com isso. Essa história de vetar realmente é uma coisa que não é republicana. Eu vejo o PT da Bahia e o governador manifestarem sempre que são republicanos, mas não vejo tomarem atitudes republicanas. Mas não tenho nenhuma preocupação com isso, pois se trata de um problema deles.

Tribuna – Quantos prefeitos tem hoje no PMDB? Qual a meta para as eleições de 2012?
Lúcio – Olha, nenhum partido tem hoje esse número. Quem disser que tem está mentindo, pois isso só se saberá depois do prazo do dia 07, mais precisamente no dia 14, que é quando se manda para o TRE - Tribunal Regional Eleitoral (a documentação) para se fazer o levantamento das mudanças. O que eu posso lhe dizer é que em nosso levantamento preliminar nós iremos disputar em cerca de 190 cidades para prefeito. Quantos iremos fazer, aí quem tem que dizer é o povo da Bahia.

Tribuna – O que levou o senhor a dar entrada no pedido de impugnação do PSD como pessoa física?
Lúcio – O que levou foi esse absurdo jurídico que está aí. Está se abrindo uma janela. Dois meses depois da eleição, começou a se formar um partido alegando que não tinha espaço, que estava sofrendo perseguição interna. Como é que a pessoa foi eleita dois meses antes por um partido político e diz que não tinha espaço, não tinha isso, não tinha aquilo. Além do mais, a forma com que foi feita foi passando por cima de toda a legalidade. Você teve toda a sorte de ilegalidades, como as assinaturas de mortos, assinaturas em troca de cestas básicas. E, logicamente, eu agi aí não como deputado, mas como cidadão. Indignado com essa situação, onde você quer se esconder atrás de governabilidade, e reclamação de que não teve espaço simplesmente para justificar atitudes fisiológicas, sendo cooptado por meia dúzia de carguinhos, por viaturas para eventual município. Como cidadão, eu achei que deveria me manifestar e dei entrada sim no pedido de impugnação e que foi acatado pelo Ministério Público. Foi acatado em parte esse pedido meu e está sendo julgado pelo TSE.

Tribuna – Qual o temor do PMDB com a criação desse novo partido?
Lúcio – Não tem temor nenhum. Qual temor?

Tribuna – O PMDB vai aceitar manter quem já ameaçou sair do partido?
Lúcio – Primeiro que não existem ameaças. Ou sai ou não sai. Hoje (sexta-feira), por exemplo, diante das dificuldades que o PSD tem mostrado para sair do papel, foi um dia bastante cheio aqui no partido, pois muitos que estavam pensando em mudar vieram justamente perguntar se teria algum problema para eles ficarem no PMDB. Não tem nenhum problema. Nós não vamos perseguir ninguém.

Colaboraram: Fernanda Chagas e Lílian Machado.

fonte:tribuna da bahia

Lei Seca pune 34 motoristas em três dias de blitze em Salvador


De sexta-feira (23) a domingo(25), primeiro final de semana do retorno da fiscalização da Lei Seca (Lei 11.705), as blitze da Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador) autuaram 34 motoristas que dirigiam sob efeito do álcool.
Do total de condutores punidos pela Lei Seca, cinco foram flagrados após usar o bafômetro e 29 se recusaram a fazer o teste. Quem se negou a usar o bafômetro foi notificado, pois se presume que o motorista bebeu segundo os termos da Lei 11.705.
Quatro foram flagrados com até 0,29mg de álcool por litro de ar expelido. Um foi autuado por Crime de Trânsito, flagrado com 0,30mg ou mais de álcool.
Estes foram autuados em R$957,69; tiveram a CNH recolhida ao Detran e os que não apresentaram um condutor que não tivesse ingerido álcool ou qualquer outra droga para levar o carro, teve o veículo rebocado para o pátio da Transalvador.
Carros rebocados pagam R$111,00 de taxa de guinchamento e mais R$25,00 de estada por cada dia no pátio da Gerência de Trânsito.
Os agentes da Transalvador, que contaram com o apoio da Polícia Militar, removeram durante os três dias das blitze, 44 veículos de motoristas infratores, recolheram 36 carteiras de habilitação e realizaram 90 autos de infração. No total, 586 motoristas foram abordados nas blitze.

FONTE:TRIBUNA DA BAHIA.COM.BR