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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Prefeito Adriano Lima recebe lideranças politicas em Serrinha

Na tarde deste domingo (10), o Prefeito de Serrinha, Adriano Lima, recepcionou, em nossa cidade, o Prefeito de Salvador, e um dos maiores prefeitos da história do país, ACM Neto. Ele veio visitar Serrinha e prestigiar a Vaquejada, festa tradicional em nossa região e, principalmente, em nosso município.

Foi um momento importante para todos os presentes, entre os quais havia diversas pessoas da sociedade serrinhense, bem como várias autoridades da política baiana.

Durante um ato político realizado, ACM Neto deu indícios de uma possível pré-candidatura ao governo do Estado da Bahia, e declarou que, se necessário for, "lutará por uma Bahia realmente melhor", mas que só tomará qualquer decisão após ouvir o povo baiano.Fonte:ASCOM/PMS

Vereador Flávio Ferreira tem reconhecimento das maiores lideranças do Estado


Jose Ronaldo prefeito de Feira de Santana; acompanhado de ACM neto, prefeito de Salvador BA; em bate papo com amigos junto com o prefeito de serrinha Adriano Lima.

Também nos prestigiando marcando presença na maior vaquejada do Brasil!.Texto;Vereador Flávio Ferreira

Vice-prefeito Berg comemora aniversário e agradece a Deus

"Muito obrigado Deus, por ter me colocado onde cheguei. Muito obrigado por ter me dado força, sabedoria e humildade para trilhar esse caminho. Agradeço a todos que fazem parte da minha vida e que direta ou indiretamente torcem por mim!". #46 #bergdaaragom #euamoserrinha.Texto:Berg da Aragom

MORRE "O GIGANTE" JOÃO RAMOS -DA CIDADE NOVA

É com uma tristeza infinita no coração que venho comunicar o falecimento de um grande amigo que certamente marcou as vidas daqueles que puderam conviver com ele. É uma notícia inesperada, mas a morte infelizmente surge a qualquer momento e por vezes leva as pessoas que nos são especiais.
Ficam as recordações de um homem maravilhoso que deu e ensinou muito a todos nós. Aos seus queridos familiares deixo os meus sinceros pêsames. Vá em paz meu amigo João Ramos.Texto:França Ferreira

Luan Santana janta com fã durante show na Vaquejada de Serrinha

Pelo quinto ano consecutivo, Luan Santana levou os fãs à loucura na Vaquejada de Serrinha. O artista se apresentou durante a festa Vaca Atolada, que começou no sábado (9) e se estendeu pela madrugada deste domingo (10). Além do cantor sul-mato-grossense, o segundo dia de festa contou com apresentações de Márcia Fellipe, Jonas Esticado, Léo Santana, Seu Maxixe e Mano Walter.

Um dos momentos mais emocionantes da apresentação do artista na 21ª edição da Vaquejada foi quando ele convidou uma fã para subir ao palco. A jovem ganhou um jantar romântico com o ídolo, no momento da música ‘Cantada para Ela’. Outros fãs também puderam acompanhar a apresentação em cima do palco, separados por uma grade.

Comemorando 10 anos de carreira, Luan Santana apresentou a turnê 1977, que é uma homenagem ao ano em que a ONU (Organização das Nações Unidas) criou o Dia Internacional da Mulher. O cenário da turnê chamou atenção pelos elementos que remetem aos anos 70, como um abajur cor de carne antigo, um gramofone, vitrais e reproduções de televisores da época.Fonte:Lais Ferreira

O esfacelamento do PMDB na Bahia e o sorriso de canto de boca de antigos aliados

Foi-se o tempo em que o PMDB da Bahia era um partido forte. E, tenha certeza, os integrantes da sigla ainda se vangloriam de manter essa força. Porém não foi o que se viu na última sexta-feira (8) com a prisão do presidente licenciado do diretório regional, Geddel Vieira Lima, e de um dos principais assessores dele, o ex-superintendente de Defesa de Civil de Salvador, Gustavo Ferraz. Além dos dois presos em desdobramentos da Operação Cui Bono?, o único deputado federal pelo PMDB da Bahia, Lúcio Vieira Lima, acabou também imbricado no apartamento utilizado como “bunker” para guardar mais de R$ 51 milhões. Era para ele que o imóvel estava emprestado e uma fatura de uma funcionária do parlamentar o deixa ainda mais próximo da cena dantesca das malas e caixas de dinheiro.

Geddel e Lúcio são a cúpula do PMDB na Bahia. Controlam o partido há muito tempo e não davam espaço para o aparecimento de novas lideranças. No máximo nomes que gravitavam em torno de ambos, a exemplo de Gustavo Ferraz e do secretário de Mobilidade Urbana de Salvador, Fábio Mota, que se afastou da dupla nos últimos tempos. Os irmãos Vieira Lima tinham protagonismo absoluto no partido, principalmente Geddel. Tanto que, em 2010, quando o PMDB foi alçado à condição de vice de Dilma Rousseff, com Michel Temer, o peemedebista baiano “chutou o pau da barraca” e se desvinculou do então candidato a reeleição pelo PT, Jaques Wagner. Teve a expectativa de que Dilma teria duplo palanque na Bahia e acabou frustrado e com uma posição diferente da que então esteve acostumado: era Geddel na mesma posição dos carlistas, tão combatidos por ele no passado.

 O PMDB baiano era oposição a Wagner tanto quanto o ainda líder em ascensão ACM Neto. A aproximação foi paulatina e, em 2014, estavam Geddel e ACM Neto do mesmo lado, situação que se repetiu em 2016, quando o prefeito de Salvador escolheu o peemedebista Bruno Reis para ser seu vice. Era a cartada final para que DEM e PMDB, adversários históricos desde os tempos da ditadura militar, se tornassem uma unidade política em território baiano. Um grupo político que tendia a ser mantido para 2018.

Não deve mais acontecer. O PMDB foi esfacelado por Geddel e companhia e, por questão de sobrevivência política, os até agora aliados vão tentar se desvencilhar da imagem dele. A escolha de Bruno Reis para vice, inclusive, sinaliza que ACM Neto foi hábil politicamente ao ponto de não se submeter às vontades dos Vieira Lima: apesar de filiado ao PMDB, o vice era assessor do prefeito desde a época em que ACM Neto ameaçava dar uma cossa no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando ainda era deputado federal.

Ainda assim, o prefeito terá que fazer um esforço expressivo para não sofrer com respingos desse esfacelamento político do PMDB. Caberá à pouca expressiva bancada do PMDB na Assembleia Legislativa da Bahia tentar soerguer a sigla no estado, o que deve demorar. Enquanto isso, aqueles aliados pré-2010, quando Geddel ainda estava do lado petista da política da Bahia, sorriem com o canto da boca, pensando o quanto aquela cisão na Bahia evitou problemas no presente. Na Bahia, o PT pulou essa fogueira.Fonte:Bahia Noticias

Joesley ameaça não entregar novas gravações se acordo for rescindido

Embora a Procuradoria-Geral da República (PGR) tenha pedido a prisão preventiva do empresário Joesley Batista, a negociação do grupo J&F com o órgão público ainda não chegou ao fim. Segundo informações do blog Painel, da Folha de S. Paulo, depois de admitir aos investigadores que ainda possui gravações inéditas armazenadas no exterior, Joesley garantiu que só irá entregá-las se o acordo não for rescindido.

 A principal prerrogativa dos empresários da empresa era a de não serem presos. No entanto, Joesley e Saud se entregaram à Polícia Federal, pois o pedido de prisão já havia sido determinado pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).

O impasse, de acordo com a publicação, é porque Joesley trabalhava com a tese de que os delatores não eram obrigados a repassar à PGR gravações que não julgavam haver indícios de crime. Para a PGR, no entanto, cabe a eles decidir o que serve ou não.

'O PMDB é maior do que a figura de A, B ou C', afirma ACM Neto sobre crise no partido

Como membro do Democratas, que é aliado do PMDB na Bahia, o prefeito ACM Neto torce para que o partido se recupere da crise vivenciada. Além das denúncias de corrupção que envolvem até o presidente da República, Michel Temer (PMDB), o presidente licenciado da sigla no Estado, Geddel Vieira Lima, foi preso na última sexta-feira (8). "O PMDB é maior do que a figura de A, B ou C. O PMDB vai acabar? Não vai acabar", defende o prefeito de Salvador, em coletiva de imprensa da manhã desta segunda-feira (11).

Para Neto, considerando a tradição do partido e a dimensão dele na Bahia, a legenda, que compõe sua base aliada, deve conseguir atravessar essa crise. Como exemplo, o prefeito citou viagem que fez neste fim de semana ao município de Serrinha, cidade cuja prefeitura é do PMDB . Além de Geddel, o diretor-geral da Defesa Civil de Salvador (Codesal), Gustavo Ferraz, que ocupava o cargo como cota do partido, também foi preso.

Os dois são alvos da Operação Tesouro Perdido, desdobramento da “Cui Bono?”, e tiveram suas digitais detectadas no bunker de R$ 51 milhões. O montante foi encontrado pela Polícia Federal (PF) em um apartamento no bairro da Graça, em Salvador.Fonte:Bahia Noticias

Lídice: Distritão deve enfrentar obstrução no Senado; mudança exigiria consulta popular

A senadora Lídice da Mata avalia que a reforma política deve retornar ao Senado a tempo de ser apreciada. “A expectativa é de que vote hoje a reforma política, o que daria tempo. Porque ela já veio do Senado com as medidas tanto voltadas para a coligação, quanto para cláusula de barreira já vieram, e voltam com uma pequena mudança.

E as outras duas questões que são financiamento e a história do distritão, essa é mais complicada”, afirma, já anunciando a possibilidade de obstrução caso o modelo passe na Câmara.  “O distritão é uma mudança para pior no sistema eleitoral brasileiro. Não existe referência no mundo democrático de um modelo desse tipo; existe em apenas quatro países com uma tradição democrática, como é o caso do Iraque.

 Então o distritão é um retrocesso na vida democrática brasileira, no modelo político saído da constituição do brasil. Na minha opinião, é inclusive inconstitucional”, critica. Ela defende que para mudar o sistema político, seria necessária a realização de um referendo ou um plebiscito. “Porque ela [a mudança] se constituiu no pilar do sistema político do país”, explica.Fonte:Bahia Noticias

Catamarã que vinha de Morro de S. Paulo colide; baleia teria causado acidente

Um catamarã que fazia a travessia entre o Morro de São Paulo e Salvador colidiu na manhã desta segunda-feira (11) na altura de Cacha Pregos, na ilha de Itaparica, por volta das 9h20. Segundo informações de passageiros que estão na embarcação, a colisão foi contra uma baleia.

O catamarã teve a velocidade reduzida e sofreu avarias – de acordo com a Associação de Transportadores Marítimos da Bahia (Astramab), o eixo do leme se partiu na batida. A associação não confirmou, no entanto, que uma baleia foi a causa do acidente.

Uma lancha rápida foi acionada e acompanha a embarcação, que já está próximo de Salvador, de acordo com a Astramab. Não foi necessário fazer a transferência de passageiros para a outra lancha, mas as pessoas que estavam dentro do catamarã colocaram coletes salva-vidas, por precaução.

De acordo com o relato de um dos passageiros, apenas um dos motores estava funcionando e chegou a entrar água na parte frontal do barco, por causa de ondas altas. A água está sendo retirada com balde. Procurada pelo Bahia Notícias, o Comando do 2º Distrito Naval (Com2DN) afirmou que está verificando a ocorrência. A Polícia Militar informou não ter sido acionada.Fonte:Bahia Noticias

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Cavalgada inicia programação da Vaquejada de Serrinha 2017

Milhares de cavaleiros e amazonas participaram nesta quinta-feira (7) da cavalgada de abertura da 21ª edição da Vaquejada Parque Maria do Carmo, popularmente conhecida como Vaquejada de Serrinha. A festa, que movimenta o município de Serrinha, vai até domingo (10), mesclando competições esportivas e shows musicais.

A atividade teve início por volta das 14h, com a Missa do Vaqueiro. Logo após a bênção do padre, o grupo seguiu para o centro da cidade, liderado pelos irmãos Carlinhos e Vardinho Serra, organizadores do evento, além da rainha, peão e princesas da Vaquejada. O desfile também contou com a participação do senador Otto Alencar (PSD-BA), dos deputados estaduais Eduardo Salles (PP) e Gika Lopes (PT), do prefeito de Serrinha Adriano Lima (PMDB), entre outras autoridades.

“A cavalgada é uma tradição cultural que reúne toda a família. Temos aqui mais de 8 mil cavaleiros de todo Brasil participando”, diz Carlinhos Serra, que este ano espera bater o recorde de vaqueiros inscritos nas competições esportivas da festa, que também começaram nesta quinta. As disputas acontecem 24h e são gratuitas.

PROGRAMAÇÃO MUSICAL

Para o grande público, a festa começa na sexta (8), a partir das 18h, com a festa do Bezerro Manhoso. Pablo, Tayrone, Silvanno Salles, Amado Batista e Alandin prometem embalar os corações apaixonados em uma verdadeira ‘Noite do Amor’.

Já no sábado (9), o agito começa mais cedo. A partir das 13h, sobem ao palco Luan Santana, Márcia Fellipe, Jonas Esticado, Léo Santana, Seu Maxixe e Mano Walter, durante a festa da Vaca Atolada.

O encerramento da Vaquejada acontece no domingo (10), a partir das 13h, com a festa do Boi Malandro. Wesley Safadão, Maiara e Maraísa, Harmonia do Samba, Gabriel Diniz, Arreio de Ouro e Chicabana compõem a grade.

Os ingressos podem ser adquiridos nas lojas oficiais da Vaquejada, no 2º piso do Shopping da Bahia e no Shopping Serrinha, ou pelo site: vendas.parquemariadocarmo.com.br.

Sexta-Feira (08/09) - FESTA DO BEZERRO MANHOSO

Pista Meia - R$ 50

Pista Inteira - R$ 100

Camarote VIP - R$ 110

Camarote VOU SIM (open bar) - R$ 220

Sábado (09/09) - FESTA DA VACA ATOLADA

Pista Meia - R$ 80  

Pista Inteira - R$ 160

Camarote VIP - R$ 170

Camarote VOU SIM (open bar) - R$ 320

Domingo (10/09) - FESTA DO BOI MALANDRO

Pista Meia - R$ 80  

Pista Inteira - R$ 160

Camarote VIP - R$ 170

Camarote VOU SIM (open bar) - R$ 320


Fotos: Alan Cerqueira

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Aécio, Dilma, Janot… todos os citados em áudio de Joesley

Na noite de segunda-feira, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, surpreendeu ao vir a público e anunciar a existência de um áudio com informações “gravíssimas” em que Joesley Batista e Ricardo Saud, delatores da JBS, trariam menções desonrosas à Procuradoria-Geral da República e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Além de, mais importante, falarem sobre crimes não confessados no acordo de delação premiada, o que pode levar à perda dos benefícios que foram concedidos a eles na delação – ambos obtiveram imunidade total em troca da colaboração com a Justiça.

Na manhã desta terça-feira, VEJA acessou com exclusividade o áudio, uma conversa de quatro horas repleta de menções a autoridades públicas, quatro ministros do STF, dois governadores de Estado, dois senadores e dois ex-ministros, entre outros. Abaixo, reunimos nome a nome todos os citados no diálogo entre os delatores. O principal fato não relatado que pode ameaçar a continuidade do acordo são os diversos momentos em que Joesley e Saud dão a entender que o então procurador da República Marcelo Miller, que deixou a assessoria de Janot para atuar em um escritório de advocacia que defende a JBS, atuava em favor da empresa quando ainda era integrante do Ministério Público Federal (MPF).

Aécio Neves, senador (PSDB-MG)

Senador Aécio Neves (PSDB-MG) discursa no plenário do Senado após 46 dias afastado – 04/07/2017 (Jefferson Rudy/Agência Senado)
Joesley e Saud discutem quais serão os alvos das gravações que farão para corroborar a delação. Ao falar de Aécio, Joesley diz que considera o senador tucano como um político menor, mas que topa gravá-lo “só porque ele é bandidão mesmo”. O dono da JBS diz que outros políticos, perto de Aécio, seriam caso de “pequenas causas”. O Ministério Público afirma que a jornalista Andrea Neves, irmã do senador, pediu 40 milhões de reais ao empresário. Andrea alega que o dinheiro seria correspondente a um apartamento da mãe, no Rio de Janeiro, enquanto o advogado de Aécio, Alberto Toron, diz que as palavras dos delatores “não merecem crédito”.
         
Anselmo Lopes, procurador da República

Integrante da força-tarefa da Operação Greenfield, que tem a JBS como um dos seus alvos, Anselmo é citado durante trecho do diálogo em que Joesley e Saud discutem como a PGR vê uma possível delação. Joesley argumenta não ser coincidência que após um diálogo com o procurador, uma série de movimentações é deflagrada aproximando as investigações da JBS de modo a pressionar a empresa, mas não “mexer com eles”, uma estratégia, na visão de Joesley, para incentivar a delação.

Raimundo Colombo e Beto Richa

Saud lamenta ter que entregar governadores de Estado que receberam propina e cita o nome de Richa. Na delação firmada com a PGR, o diretor da JBS afirma ter pago 1 milhão de reais a José Richa Filho, irmão do governador, para sua campanha à reeleição em 2014.

Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF)
A presidente do STF é citada de forma superficial pelos delatores. Saud fala que a ministra é próxima da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Ciro Nogueira, senador (PP-PI)

É o interlocutor de gravação que Ricardo Saud se preocupa de ter perdido e que eles decidem não usar. Joesley e Saud comentam sobre trecho em que o senador, que é presidente do PP, fala sobre derrubar a Operação Lava Jato. Eles comentam que Ciro Nogueira mencionou usar o Funcef, fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal, indicações ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e à própria Caixa, além de ter ouvido que Marcelo Odebrecht gostaria de dar 40 milhões (a moeda não fica clara) para ele. Joesley diz que gostaria de protegê-lo ao máximo, a quem chama de “esse menino”.

Dilma Rousseff, ex-presidente da República (PT)

A ex-presidente é citada quando Joesley e Saud estão falando a respeito do ex-ministro José Eduardo Cardozo e da intenção de envolver ministros do STF no acordo de colaboração. Saud atribui a Dilma proximidade com ao menos dois ministros da Corte: a presidente, Cármen Lúcia, e Ricardo Lewandowski

Edson Fachin, ministro do STF

O relator da Operação Lava Jato, Edson Fachin, também é mencionado de forma superficial. A dupla de delatores admite ter imagens comprometedoras de ao menos um senador recebendo propina, mas não especificam quem. Joesley ressalta que eles “não vão precisar usar”. Na sequência, ele emenda: “Vamos fazer igual o Fachin agora. Se encontrar…” sem dizer o que isso significa.
Eduardo Pelella, chefe de gabinete do Procurador-Geral da República

É citado quando Joesley e Saud discutem sobre como a possibilidade de uma eventual delação da JBS é vista pela PGR. Joesley diz que ele foi um dos intermediários para que Rodrigo Janot soubesse da situação das investigações contra a JBS na Operação Greenfield. Leia mais aqui.

Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal

Joesley diz que “não tem raiva” de Fábio Cleto pelo fato de o ex-executivo da Caixa ter feito delação premiada. “O que ele disse é verdade”, comenta. Fábio Cleto revelou esquema de corrupção no Fundo de Investimento do FGTS, que teria beneficiado, entre outras empresas, a Eldorado Celulose, do grupo J&F.

Fernanda Tórtima, advogada da JBS

Segundo o diálogo entre Joesley Batista e Ricardo Saud, a advogada Fernanda Tórtima teria “surtado” quando ele cogitou envolver ministros do STF. “Nossa, peraí, calma, o Supremo não, peraí, calma, vai f***r meus amigos”, teria dito, segundo Joesley.
             
Francisco de Assis e Silva, diretor jurídico da JBS

Segundo um trecho do diálogo, Joesley diz que deu um prazo para que Assis e Silva tivesse relações sexuais com uma das profissionais envolvidas na negociação com o MPF.
             
Gilberto Kassab (PSD), ministro de Ciência e Tecnologia

Sem especificar a origem, ele fala de um pedido de “40 e tantos” em nome do ex-prefeito de São Paulo. E de que teria recebido uma reclamação posterior, de que “uai, Ricardo, estão faltando 7 milhões”.

Gilmar Mendes, ministro do STF

Saud sugere a Joesley a opção de “esquecer a briga” com Gilmar Mendes, um fato que teria provocado um desentendimento entre o ministro e uma pessoa não identificada. Saud sugere esquecer e “pegar os três”, incluindo a presidente da Corte, Cármen Lúcia, e Ricardo Lewandowski, estes dois que seriam próximos da ex-presidente Dilma Rousseff. Gilmar seria um dos alvos caso desse certo o plano de acionar o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo (PT) para gravar magistrados.

Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda (PT)

No diálogo, Joesley torce para que Guido Mantega seja preso antes que os executivos da JBS fechem o acordo de delação premiada, o que seria “melhor para nós”. O ex-ministro é acusado, na delação de Joesley, de intermediar “vantagens indevidas” aos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT.

José Eduardo Cardozo, ex-ministro da Justiça (PT)

Eles relembram ter discutido a possibilidade de arrastar o ex-ministro para o acordo de delação com a PGR. Cardozo é visto como uma forma de “pegar o Supremo”. Em outro momento, em uma referência a “o cara” com quem está conversando, que pelo contexto é possível aferir ser Cardozo, diz ter influência sobre cinco ministros do STF. O ex-ministro diz que “lamenta muito todos esses fatos absurdos”.
Marcelo Miller, ex-procurador da República

É o personagem com situação mais delicada após a divulgação dos áudios. Trechos dos diálogos entre Joesley e Saud dão a entender que Miller atuou em favor da JBS quando ainda estava no MPF, órgão em que assessorou Rodrigo Janot. Ele teria se encarregado de dizer ao procurador-geral que os executivos da empresa seriam “o pessoal que vai nos dar todas as provas de que precisamos”. Depois da exoneração, o ex-procurador atuou na banca de advogados Trench, Rossi & Watanabe, que participou do fechamento do acordo de leniência da empresa de Joesley.

Raimundo Colombo, governador de Santa Catarina (PSD)

Ao lado de Beto Richa, o outro governador citado por Ricardo Saud como tendo recebido propina é Colombo. No acordo de delação premiada, Saud afirma ter pago propina de 10 milhões de reais para a campanha do governador em 2014. Ele também envolve o advogado Antonio Gavazzoni, ex-secretário da Fazenda de Santa Catarina.

Ricardo Lewandowski, ministro do STF

Saud afirma a Joesley que “o cara” com quem está falando, uma provável referência ao ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo (PT), diz ter influência sobre cinco ministros do Supremo. O diretor da JBS disse que isso seria possível “só se eles contam o Lewandowski até hoje”. Leia mais aqui.

Rodrigo Janot, procurador-geral da República

É citado diversas vezes ao longo das quatro horas de áudio. Em um momento, Joesley descreve o que acredita ser um “jogo” para pressioná-lo a delatar, que seria articulado por Janot: cercar a JBS sem efetivamente atingi-la, para persuadi-lo das vantagens de colaborar com a Justiça.
   
Ticiana Villas-Bôas, esposa de Joesley Batista

Joesley conversa com Ricardo Saud, em tom jocoso, refletindo sobre o momento em que vai ter que contar à esposa, a jornalista e apresentadora Ticiana Villas-Bôas, as suas “traquinagens”.Fonte:Veja

Pesquisador alerta para risco de surgirem novos sorotipos de Zika

Uma análise de dados relacionados ao vírus Zika apontou que há risco do surgimento de sorotipos diferentes do patógeno, como já acontece no caso da dengue. Isso poderia dificultar a obtenção de uma vacina, bem como comprometer a eficácia dos testes para diagnóstico já desenvolvidos. "Hoje existe apenas um único Zika e, uma vez infectada, a pessoa se torna imune. Mas o vírus está em franca mutação e não seria surpresa se em breve surgirem o Zika 2, 3, 4...", afirmou professor do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), Edison Luiz Durigon, responsável pela análise.

Segundo a Agência Fapesp, foram analisados dados de três pacientes assintomáticos que foram acompanhados de perto durante meses pela equipe do ICB-USP. Semanalmente, os pesquisadores colhiam amostras de sangue, saliva, urina e, no caso dos homens, esperma. O material era enviado para os Estados Unidos onde, por meio de uma parceria com o exército norte-americano, o genoma completo do patógeno era sequenciado.

O estudo foi feito no âmbito da Rede de Pesquisa sobre Zika Vírus em São Paulo (Rede Zika). "Muitos dos integrantes dessa rede tinham em 2015 projetos apoiados em andamento, com outros temas. A Fundação rapidamente aprovou aditivos para esses projetos e todos os esforços foram centrados no estudo do Zika.

Dessa forma, rapidamente, conseguimos cultivar os isolados virais em laboratório e distribuir para vários grupos de pesquisa do país", explicou. Entre os avanços alcançados desde então estão o desenvolvimento de testes moleculares para diagnóstico (capaz de detectar o RNA viral nas amostras de pacientes durante a infecção), a comprovação de que o vírus causa uma síndrome congênita que pode ou não incluir microcefalia, o desenvolvimento de vacinas experimentais e, finalmente, a validação de um teste sorológico (capaz de detectar no sangue anticorpos contra o vírus mesmo passada a infecção) que não dá reação cruzada com anticorpos contra a dengue.Fonte:Bahia Noticias

'Bunker' de Geddel: PF termina contagem e anuncia apreensão de mais de R$ 51 milhões

A contagem do dinheiro apreendido nesta terça-feira (5) em um apartamento vazio em Salvador durante a operação Tesouro Perdido foi encerrada pela Polícia Federal e alcançou o montante de R$ 51.030.866,40.

De acordo com a PF, o valor, que era guardado no local pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima, é resultado da soma da quantia encontrada em reais, R$ 42.643.500,00; e em dólares (US$ 2.688.000 (que na cotação desta terça, a R$ 3,1203, corresponde a R$ 8.387.366,40).

A operação Tesouro Perdido é a terceira fase da operação Cui Bono, que investiga um esquema de corrupção do qual Geddel teria participado enquanto era vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal. O dinheiro foi localizado em um apartamento no segundo andar do Edifício Residencial José da Silva Azi, na Rua Barão de Loreto, no bairro da Graça.

A PF encontrou o local após denúncias no dia 14 de julho, um dia depois após Geddel passar ao regime de prisão domiciliar, e obteve autorização para realizar buscas do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional federal de 1ª Região. O imóvel foi cedido por Sílvio Silveira para que Geddel supostamente guardasse objetos do pai, morto em janeiro de 2016.

Após testes na Bahia, Aedes geneticamente modificados já mostram resultados

Entre os anos de 2009 e 2011, três bairros dos municípios baianos de Juazeiro e Jacobina foram palco de testes para o Aedes do Bem, um mosquito geneticamente modificado. Com o projeto, a empresa britânica Oxitec tem o objetivo de reduzir a população do Aedes aegypti selvagem. Após os testes, que apresentaram resultados de mais de 90% de supressão, o projeto recebeu liberação comercial da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), em 2014.

"Os testes foram realizados aqui na Bahia, mas já há municípios com projetos operacionais. A gente já tem a liberação comercial, então os dados já foram validados pela CTNBio. Não resta dúvidas sobre a segurança e os números que a gente atinge. Aqui na Bahia eram três bairros em duas cidades. Houve reduções de 92%, 93% e 99% da população do mosquito selvagem durante esse tempo pré-definido", reforçou a coordenadora de suporte científico da Oxitec, Cecília Kosmann.

Atualmente a tecnologia já é utilizada nos municípios de Piracicaba (SP) e Juiz de Fora (MG), além de outros países. Em entrevista ao Bahia Notícias, a cientista explicou o funcionamento da tecnologia, custos para implantação e esclareceu até mesmo "teorias da conspiração" que culpam o mosquito geneticamente modificado pelo surto de zika no Brasil.Fonte:Bahia Noticias

Antes do bunker, Cunha e Funaro já citaram entrega de dinheiro a Geddel

Na maior apreensão de dinheiro da história do Brasil, a Polícia Federal (PF) apreendeu mais de R$ 51 milhões em um apartamento usado pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB). O montante estava distribuído em oito malas e seis caixas. Ainda não se sabe a origem do dinheiro, o que deverá ser explicado pelo peemedebista nos próximos dias, mas essa não é a primeira vez que Geddel tem seu nome vinculado a repasses suspeitos.

Em janeiro deste ano, quando foi deflagrada a Operação Cui Bono? – que apura casos de corrupção, quadrilha e lavagem de dinheiro na Caixa Econômica Federal (CEF) –, a Polícia Federal divulgou conversas datadas de 2012, período em que o político baiano ocupava a Vice-Presidência de Pessoa Jurídica da CEF. Diálogos com o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) mostram que os dois combinaram a entrega de uma encomenda no Hotel Clarion Faria Lima, em São Paulo. Na ocasião, Cunha foi representado por Altair Alves Pinto e Geddel mandou um homem chamado "Gustavo".

A conversa também dá a entender que o repasse "da mesma coisa" já havia ocorrido outras vezes. O tal Gustavo não deveria ir de carro até o hotel, pois o carro de Cunha já estaria no local para levá-lo até um ônibus (saiba mais aqui). Meses depois, em 13 de julho deste ano, o doleiro Lúcio Funaro disse que costumava entregar "malas ou sacolas de dinheiro" para o peemedebista. Em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF), o doleiro disse que "fez várias viagens em seu avião ou em voos fretados, para entregar malas de dinheiro para Geddel Vieira Lima; que essas entregas eram feitas na sala VIP do hangar Aerostar, localizada no aeroporto de Salvador, diretamente nas mãos de Geddel" (saiba mais aqui).

Apontado como operador de propina do PMDB, Funaro fechou delação premiada com o MPF. O acordo foi homologado pelo ministro Edson Fachin nesta terça (5). Desta vez, o apartamento onde foi encontrado o bunker foi alvo de apreensão determinada na Operação Tesouro Perdido, terceira fase da Cui Bono?. O juiz Vallisney de Souza Oliveira, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), de Brasília, determinou também a apreensão de HDs das câmeras de segurança do prédio, a fim de descobrir quem levou o montante para o imóvel (saiba mais aqui). Embora não seja de propriedade do ex-ministro, o apartamento era cedido a Geddel para guardar pertences de seu falecido pai. Até o momento, o peemedebista permanece em prisão domiciliar, em Salvador.

PF em Salvador pediu reforços após localizar mais de R$ 51 milhões em 'bunker' de Geddel

A Polícia Federal em Salvador não sabia exatamente o que iria encontrar no apartamento 201 do Edifício Residencial José da Silva Azi, onde foi localizado o “bunker” com mais de R$ 51 milhões atribuídos ao ex-ministro Geddel Vieira Lima, durante a Operação Tesouro Perdido. Em conversa com a imprensa nesta quarta-feira (6), o superintendente da PF na Bahia, Daniel Madruga, informou que após o cumprimento do mandado de busca e apreensão do imóvel, a equipe pediu reforços para recolher as malas de dinheiro – no local, os policiais tinham a expectativa de recolher documentos. “Não tem como saber o que vai acontecer com Geddel. Não sei elementos que existem na investigação.

 A gente sabe que esse dinheiro foi localizado, mas talvez surjam outros elementos no inquérito que vinculem melhor esse dinheiro a algum fato”, explicou Madruga. De acordo com ele, a contagem das cédulas foi iniciada por volta das 12h30 desta terça (5) e finalizada próximo à 00h. O montante foi depositado numa conta judicial na Caixa Econômica Federal.

O proprietário do imóvel, Silvio Silveira, antigo proprietário da Silveira Empreendimentos, em depoimento a PF, confirmou que o apartamento estava cedido a Geddel para “guardar pertences do falecido pai do mês ex-ministro”. Segundo Madruga, Silveira era próximo de Afrísio Vieira Lima e cedeu o espaço, porém não tinha conhecimento do que estava sendo armazenado no imóvel. “Ter dinheiro ou o dinheiro estar no local não é crime.

A questão é a origem desse dinheiro. Pelas condições em que foi localizado, num apartamento fechado, isso são características que remetem à possibilidade de ser ilícito”, disse o superintendente da PF. De acordo com o superintendente, “a investigação vai demonstrar a origem desse dinheiro e se é ilícito ou não”. “O que posso dizer: sem contar os dólares, são R$ 40 milhões. Quanto isso rende ao mês no pior investimento para se colocar? Por baixo, a gente está falando que ele perde por mês R$ 200 mil, se tivesse aplicado. Ele está jogando fora”, avaliou o policial.

Atritos com deputados não afetarão eleições, avalia Josias; dobradinhas são com PT

Presente no Encontro Baiano de Parlamentares Municipalistas, realizado na manhã desta quarta-feira (6) em Serrinha, na região sisaleira, o secretário de Relações Institucionais do Estado (Serin), Josias Gomes, descartou que sua atuação na pasta possa influenciar sobre as eleições em 2018 – deputado federal licenciado, Josias vem enfrentando críticas de deputados estaduais desde sua entrada na pasta. “A minha atuação como secretário não causa interferência na minha relação com esses deputados com os quais eu tenho dobrado.

Como se diz, ‘uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa’.”, afirma. Josias apontou que costuma fazer suas dobradinhas no âmbito de sua legenda. “Eu sou do Partido dos Trabalhadores. Na última eleição fui votado em mais de 390 municípios. Na maioria dos casos, eu faço minhas dobradas com deputados estaduais do PT.

Uma ampliação das alianças nossas, e felizmente isso tem nos permitido dialogar com um número maior de partidos e de deputados estaduais e federais, tem ampliado essa minha relação pessoal com diversos parlamentares”, argumenta. Afastando riscos, o titular da Serin também destacou que a solidez da base do governo Rui Costa.

 “Nós já estamos com uma frente política muito consolidada. Atraímos alguns partidos no início desse mandato do governador Rui Costa e com eles estamos administrando muito bem o estado. Politicamente, há uma consolidação da nossa base e será esta base que vai dar o passo para a reeleição do governador Rui Costa”.Fonte:Bahia Noticias

terça-feira, 5 de setembro de 2017

PF localiza 'bunker' com malas de dinheiro; endereço é relacionado a Geddel

A Polícia Federal divulgou, nesta terça-feira (5), a localização de um “bunker” com ao menos oito malas e seis caixas de dinheiro em um endereço ligado ao ex-ministro Geddel Vieira Lima, em prisão domiciliar desde o mês de julho em Salvador.

De acordo com a Folha, foram localizados milhares de notas de reais na operação Tesouro Perdido, autorizada pela 10ª Vara Federal em Brasília, que analisa processos relacionadas à Operação Cui Bono?, responsável pela prisão de Geddel no último dia 3 de julho.

Dados obtidos pela primeira operação apontaram o endereço, em Salvador, que seria utilizado para armazenagem do dinheiro. Os  valores apreendidos serão transportados a um banco para contabilização e depositados em conta judicial.Fonte:Bahia Noticias

Zika destruiu tumor cerebral e pode ser útil no combate ao câncer, diz estudo

A preferência do vírus zika por neurônios pode ter um lado bom, sugere estudo publicado no “The Journal of Experimental Medicine” nesta terça-feira (5).

Isso porque, ao mesmo tempo em que o zika pode provocar anomalias em crianças, ele também pode destruir um grave tumor cerebral em adultos: o glioblastoma, câncer em que pacientes vivem em média um ano após diagnóstico.

Hoje, o tratamento para o glioblastoma envolve radioterapia e quimioterapia, mas sem efeitos prolongados. Mesmo com o tratamento, células-troncos associadas ao tumor sobrevivem e “driblam” o sistema imunológico. Resultado: o tumor volta cerca de seis meses depois.

"É tão frustrante tratar um paciente tão agressivamente apenas para ver o seu tumor voltar alguns meses depois”, diz Milão Chheda, um dos autores do estudo, em nota sobre a pesquisa.

Assim, ao ver a ação do vírus da zika no cérebro de crianças, cientistas se perguntaram se o zika não poderia ser utilizado para matar células-tronco de tumores cerebrais.

A ideia é que, como adultos não são atingidos pelo vírus zika com a mesma letalidade que fetos, a ação do vírus no cérebro poderia ser utilizada no câncer como uma espécie de terapia-alvo. Nessa estratégia, a preferência do zika por células-tronco neuronais poderia ser utilizada "em nosso favor" para atacar somente o tumor cerebral.

"Nós nos questionamos se a preferência do vírus zika por células neurais poderia ser usada contra as células do glioblastoma", diz Michael Diamond, pesquisador da Universidade de Washington, em nota.

Para testar a hipótese, pesquisadores dividiram cobaias com glioblastoma em dois grupos: 18 camundongos foram infectados com o vírus zika e outros 15 receberam uma solução salina sem vírus ativos. As injeções foram aplicadas diretamente no tumor.
Nas cobaias que receberam o vírus zika, a injeção diminuiu o crescimento do tumor e prolongou significativamente a vida útil dos animais. Como demonstra, abaixo, a imagem:

Depois, em novos testes, pesquisadores infectaram camundongos com uma cepa atenuada do zika, mais sensível ao sistema imune. Exames demonstraram que mesmo essa cepa ainda foi capaz de matar especificamente as células-tronco ligadas ao glioblastoma.

Isso é particularmente importante porque amostras mais fracas do vírus garantiriam mais segurança a um possível tratamento, afirmam os pesquisadores. De qualquer modo, como adultos tendem a sofrer menos com infecção por zika, cientistas acreditam que o tratamento poderia ser adotado com uma toxicidade aceitável -- levando-se em conta a letalidade do tumor.

Agora, pesquisadores planejam testes pré-clínicos para verificar como o organismo humano reagiria à infecção controlada do zika em terapias. Ainda, seria necessário definir um protocolo de tratamento.

De antemão, cientistas já sabem que qualquer tratamento com o zika deverá ser feito durante a cirurgia para que a injeção seja aplicada diretamente nas células tumorais. Isso porque, caso o zika seja aplicado em qualquer outra parte do corpo, ele poderia ter sua ação "terapêutica" bloqueada pelo sistema imune.Fonte:G1

Secretaria de Agricultura acolhe indicação do Vereador Jorge Gonçalves

O bioma Caatinga tem sofrido muito com o desmatamento e falta de preservação, é também um dos menos recuperados, e isso afeta muito a região. São diversos impactos na qualidade de vida do povo sertanejo; Entre estes impactos, por exemplo, está a desproteção das aguadas. Sem a chamada Mata Ciliar, nome que se da à vegetação ao redor das margens, a evapotranspiração aumenta significativamente, fazendo com que a água seque muito mais rápido. Preocupado com a situação, o Vereador Jorge Gonçalves, no mês de maio, fez uma indicação para a revitalização destas matas nas aguadas do município.

Para alegria da população, de forma especial para os agricultores, a indicação foi acolhida pelo secretário de Agricultura, Silvanei Santiago Souza. Com um projeto em mãos, o gestor da Pasta se reuniu com Jorge Gonçalves, na sede da Secretaria, a fim de discutir os encaminhamentos.

Jorge é um dos criadores da Frente Parlamentar do Meio Ambiente e é um dos representantes da Câmara de Vereadores no Conselho Municipal de Meio Ambiente. “Esse é um assunto preocupante, pois a cada dia que passa o desmatamento aumenta, as chuvas demoram de chegar e o povo tem sofrido as consequências negativas. Precisamos fazer algo urgente”, enfatizou Jorge Gonçalves.Fonte:ASCOM/JORGE GONÇALVES

Vaquejada de Serrinha distribui R$ 275 mil em prêmios

A Vaquejada Parque Maria do Carmo, popularmente conhecida como Vaquejada de Serrinha, vai distribuir R$275 mil reais em prêmios em sua 21ª edição. O evento, que tem início nesta quinta-feira (7) e vai até domingo (10), no município de Serrinha, mescla competições esportivas com shows musicais.

A competição reúne vaqueiros e amazonas de todo o país, disputando prêmios nas categorias Profissional, Amador, Feminina  (Amazonas) e Aspirante.   Para os campeões da categoria Profissional a premiação é de R$130 mil. Já na categoria amador os prêmios totalizam R$70 mil, enquanto as categorias Aspirante e Feminina recebem R$20 e R$5 mil em prêmios, respectivamente. Há ainda o prêmio extra de R$50mil do Circuito Deputado Otto Alencar.

As senhas para participar das disputas podem ser adquiridas exclusivamente pelo site www.senhaantecipada.com.br. Com classificação livre, o público tem entrada franca na arena esportiva. Saiba mais em http://www.vaquejadadeserrinha.com.br/.

PREMIAÇÃO/CATEGORIA

PROFISSIONAL – R$130 mil

AMADOR –  R$70 mil
ASPIRANTE–  R$20 mil

FEMININA  (Amazonas) -   R$5 mil

Fonte:Lais Ferreira

Fotos: Eduardo Freire.  

Cai vantagem do álcool sobre gasolina na hora de abastecer

A vantagem do preço do álcool sobre a gasolina na hora de abastecer o carro está diminuindo. Para que o etanol seja competitivo, o litro não pode custar mais do que 70% do preço da gasolina.

Em agosto, a relação entre os preços do etanol e os da gasolina ficou em 68,04% em São Paulo, o maior nível para o mês desde 2011 (68,07%), de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Em julho, a relação era de 67,80% em julho.

Isso significa que abastecer com álcool ainda é vantajoso, embora a margem tenha diminuído de julho para agosto. Para saber se vale a pena optar pelo álcool basta dividir o preço do litro da gasolina por 0,70. Se o litro da gasolina custar R$ 3,59, será vantajoso abastecer com álcool se o litro custar até R$ 2,51. Mais do que isso, é melhor encher o tanque com etanol.

A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder do combustível fóssil. Com a relação entre 70% e 70,5%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.Fonte:Veja

Diálogo traz cogitações e não compromete autoridades, afirma JBS

A J&F, holding que controla a JBS, nega em nota oficial que “tenha havido qualquer tipo de contaminação que possa comprometer o ato de boa-fé dos colaboradores” do grupo no acordo de colaboração premiada fechada com o Ministério Público Federal.

“A defesa dos executivos da J&F junto ao Ministério Público Federal informa que a interpretação precipitada dada ao material entregue pelos próprios executivos à Procuradoria-Geral da República será rapidamente esclarecida, assim que a gravação for melhor examinada”, diz a nota.

Os advogados dos executivos do grupo também relativizam o conteúdo do novo áudio, com conversa entre Joesley Batista, dono da JBS, e Ricardo Saud, diretor do grupo, no qual citam possíveis irregularidades, como a participação de membros da PGR e do Supremo Tribunal Federal no acordo.

“Conforme declarou a própria PGR, em nota oficial, o diálogo em questão é composto de ‘meras elucubrações, sem qualquer respaldo fático’. Ou seja, apenas cogitações de hipóteses — não houve uma palavra sequer a comprometer autoridades”, afirma a nota.

Acompanhe as últimas notícias de VEJA“É verdade que ao longo do processo de decisão que levou ao acordo de colaboração, diversos profissionais foram ouvidos — mas em momento algum houve qualquer tipo de contaminação que possa comprometer o ato de boa-fé dos colaboradores”, termina a nota.Fonte:Veja

Executivo sugere que ex-procurador estaria ‘afinado’ com a JBS

O diretor da JBS Ricardo Saud disse em conversa telefônica com um dos donos da companhia, o empresário Joesley Batista, que o procurador Marcelo Miller, que atuou por três anos no gabinete do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, estava “afinado” com eles e que estaria encaminhando o acordo de colaboração premiada que viria a ser fechado.

O diálogo ocorreu, provavelmente, no dia 17 de março, dez dias depois da conversa gravada por Joesley com o presidente da República, Michel Temer (PMDB), no Palácio do Jaburu, e dez dias antes de o acordo com o Ministério Público Federal ser efetivamente fechado. Miller pediu demissão em janeiro de 2017 e, três meses depois, se apresentou à PGR como sócio do escritório Trench, Rossi e Watanabe, contratado do grupo J&F, que controla a JBS, para negociação de acordo de leniência no âmbito cível.

Para Janot, essa sucessão de datas “é importante porque sugere a participação de então membro do Ministério Público Federal em atividade supostamente criminosa e/ou de improbidade administrativa”, disse o procurador-geral da República. “Em alguns trechos, Ricardo Saud afirma que já estaria ‘ajeitando’ a situação do grupo empresarial J&F com então procurador da República Marcelo Miller, bem como que Marcelo Miller estaria ‘afinado’ com eles”, diz trecho do despacho assinado por Janot no qual ele determina a abertura de investigação para apurar o conteúdo do áudio.

Serão investigados, além de Saud e Joesley, o advogado do grupo J&F Francisco de Assis e Silva, que também firmou acordo de colaboração premiada com o MPF. “Em determinada passagem, os interlocutores afirmam que, quando da deflagração da Operação Carne Fraca – que investigou vários frigoríficos do país, alguns deles ligados à JBS – , Marcelo Miller teria enviado extensa mensagem para Francisco de Assis e Silva tentando justificar a situação”, diz outro trecho do despacho de Janot.

Acompanhe as últimas notícias de VEJA“Depreende-se que os interlocutores depositavam esperança de que, por intermédio da pessoa de Marcelo Miller, pudessem obter facilidades junto ao procurador-geral da República, inclusive sugerindo futura sociedade em escritório de advocacia, em troca no processo de celebração dos acordos de colaboração premiada”, escreve Janot no documento.

Desde o início do episódio, o procurador Marcelo Miller não se manifestou sobre sua saída do MPF e sua atuação como advogado do grupo J&F.Fonte:Veja

EXCLUSIVO: Gravação da JBS cita quatro ministros do Supremo

A gravação de quatro horas que poderá levar à anulação da delação premiada dos executivos da JBS traz menções comprometedoras a quatro ministros do Supremo Tribunal Federal.

Uma dessas menções é considerada “gravíssima” pelos procuradores – embora as demais, nas palavras de quem as ouviu, também causem embaraços aos envolvidos.

Fontes com acesso ao áudio revelaram a VEJA que os ministros são citados pelos delatores Joesley Batista e Ricardo Saud em situações que denotam “diferentes níveis de gravidade”.

Algumas são consideradas até banais, mas “ruins” para a imagem dos ministros. Mas uma delas, em especial, se destaca por enredar um dos onze ministros da corte em um episódio que parece “mais comprometedor”.

A expectativa é de que o Supremo torne a gravação pública nesta terça-feira.

Joesley e Saud se gravaram durante o processo de negociação da delação premiada com a Procuradoria. Aparentemente, estavam aprendendo a operar um dos gravadores que usariam para registrar conversas com autoridades.

O áudio, diz uma fonte, indica que ambos estavam sob efeito de álcool durante a conversa – o que, de acordo com autoridades que trabalham no caso, não elimina a necessidade de investigação sobre o teor do diálogo.

Acompanhe as últimas notícias de VEJAAlém dos ministros do Supremo, os dois delatores da JBS mencionam o ex-procurador da República Marcelo Miller, que trocou a assessoria do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por um escritório de advocacia contratado pela JBS.

Joesley Batista e Ricardo Saud dão a entender na conversa que, mesmo no período em que auxiliava Janot na Lava Jato, Miller já trabalhava para a JBS.

Por terem omitido os episódios citados na conversa durante os depoimentos prestados como parte da delação premiada, os delatores poderão ter os benefícios do acordo cassados, conforme o próprio Rodrigo Janot anunciou no início da noite desta segunda-feira em Brasília.

Os dois delatores serão ouvidos novamente pela Procuradoria para explicar os episódios a que se referem na gravação.Fonte:Veja

Rogéria morre aos 74 anos no Rio de Janeiro após ser internada com nova infecção urinária

A atriz Rogéria faleceu na noite desta segunda-feira (4), no Rio de Janeiro, pouco tempo após dar entrada novamente em um hospital da capital por conta de uma nova infecção urinária. A notícia foi confirmada pela atriz e amiga Angela Leal através das redes sociais e depois pelo seu empresário, Alexandro Haddad, ao Uol.

Desde julho deste ano, a artista já vinha apresentando alguns problemas de saúde, chegando a ficar na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Rogéria nasceu em 1943 e foi registrada como Astolfo Barroso Pinto.

Ela foi maquiadora, participou de diversos programas de televisão, como o "Cassino do Chacrinha", e atuou em várias novelas, a exemplo de "Tieta", "Duas Caras" e "Babilônia", todas da Rede Globo.  Ainda não foram divulgadas mais informações sobre a morte, nem detalhes do sepultamento, que deve ocorrer nesta terça-feira (5).

Revisão de delação da JBS pode abrir precedentes importantes no país, diz jurista

A comunidade jurídica brasileira foi pega de surpresa com o anúncio na noite desta segunda-feira (4) da possibilidade de revisão do acordo de delação premiada dos executivos da JBS, como Joesley Batista, feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O pedido passará pelo crivo do Supremo Tribunal Federal (STF) diante de possíveis omissões de informações por parte dos delatores, e que podem envolver membros da própria Procuradoria Geral da República e ministros do STF. De acordo o professor de processo penal, doutorando em Direito, Vinicius Gomes de Vasconcellos, “os acordos de colaboração premiada homologados possuem cláusulas com hipóteses de rescisão por descumprimento”.

Ele é autor do livro Colaboração Premiada no Processo Penal, que deverá ser lançado no próximo mês de outubro. “No termo do acordo do MPF [Ministério Público Federal] com Joesley, a cláusula 26 prevê: ‘O acordo perderá efeito, considerando-se rescindido, nas seguintes hipóteses: (...)  b) se o colaborador mentir ou omitir, total ou parcialmente, em relação a fatos ilícitos que praticou, participou ou tem conhecimento; (...) e) se ficar provado que, após a celebração do acordo, o colaborador sonegou, adulterou, destruiu ou suprimiu provas que tinha em seu poder ou sob sua disponibilidade, assim como fatos ilícitos de que tivesse conhecimento’".

 Para o jurista, a situação atual, conforme as informações veiculadas até este momento, “se confirmada a suspeita apontada pelo procurador-geral da República hoje, poderia ensejar a rescisão do acordo, com a revogação de seus efeitos”. “Isso poderá ser requerido pelo MPF ao STF, que é quem efetivamente decidirá se houve ou não descumprimento do acordo homologado”. A repactuação do acordo ainda está prevista na cláusula 3 do acordo de Joesley. "Identificado fato ilícito praticado pelo colaborador que não tenha sido descrito nos anexos que integram este acordo, inclusive após o transcurso do prazo fixado no parágrafo anterior, o procurador-geral da República poderá repactuar a presente avença ou rescindi-la, submetendo, em qualquer caso, ao Juízo homologatório”.

O professor afirma que a revisão do acordo não dará margem para o presidente Michel Temer e outros alvos da delação de questionarem a validade da colaboração premiada. “O STF e o STJ [Superior Tribunal de Justiça] possuem jurisprudência consolidada no sentido de que terceiros - pessoas alheias - ao acordo não possuem legitimidade para impugnar a validade do acordo homologado”. Mas ele assevera que um descumprimento dos termos pelos delatores, “pode ser uma possível tese defensiva para reduzir o peso das provas eventualmente produzidas a partir da colaboração rescindida”. Se o acordo for rescindido, Joesley Batista poderá se tornar alvo de uma denúncia do MPF, com pedidos de prisões preventivas, que poderá ser acatado por um juízo competente.

 A rescisão do acordo ainda implicará na perda automática aos benefícios que foram concedidos aos delatores. Vinicius Vasconcellos salienta que no próprio acordo há a previsão de se manter a validade de todas as provas produzidas, “inclusive depoimentos que houver prestado e documentos que houver apresentado, bem como válidos quaisquer valores pagos ou devidos a título de multa”. “Já o art. 4o, § 10 da Lei 12.850/13 (que regula a colaboração premiada): ‘As partes podem retratar-se da proposta, caso em que as provas autoincriminatórias produzidas pelo colaborador não poderão ser utilizadas exclusivamente em seu desfavor’. Embora se refira a caso de retratação, que é distinto de rescisão, o efeito de manutenção das provas produzidas pode ser semelhante, ou seja, podem ser utilizadas contra outros imputados, mas pode se discutir se as provas poderão ou não ser utilizadas contra o próprio delator.

 Isso deverá ser eventualmente analisado pelo STF no futuro”, diz o doutorando. Ainda de acordo com Vinicius Vasconcellos, se o acordo for revisado, abrirá um precedente importante “que determinará de modo mais claro as hipóteses de rescisão de acordos”. Ele lembra que houve casos de "recall" de acordos anteriores, em que colaboradores foram chamados para apresentar mais provas e dar mais declarações. “Contudo, nos acordos recentes e amplamente divulgados, ainda não houve caso de rescisão noticiado”, conclui.FONTE:Veja

Deputados devem votar fim das coligações nesta terça-feira

De olho no calendário eleitoral, deputados chegaram enfim a um acordo e definiram que vão começar a votação da reforma política nesta terça-feira (5) pela proposta relatada pela deputada Shéridan (PSDB-RR), que estabelece o fim das coligações para as eleições proporcionais e cria uma cláusula de desempenho para os partidos.

A decisão foi anunciada após uma reunião na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) - que está exercendo a Presidência da República por causa da viagem de Michel Temer à China. Líderes que participaram do encontro afirmaram que ainda não há consenso sobre o mérito das propostas, mas que houve um "acordo de procedimento".

Após votar o primeiro turno da PEC da Shéridan nesta terça-feira, os deputados vão analisar na próxima semana a proposta que propõe alterar o sistema eleitoral e criar um fundo público para financiamento da campanha, relatada pelo deputado Vicente Cândido (PT-SP). O líder do governo, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), no entanto, admitiu que não há garantias de que o chamado distritão - modelo majoritário onde os candidatos mais votados são eleitos - será aprovado. "Como estamos com um tempo muito exíguo, acordamos somente o procedimento e vamos votar", disse. O debate sobre a criação do fundo público, que tem gerado críticas na sociedade, será feito somente após a análise do sistema eleitoral.

 Presidente da comissão da PEC do distritão, o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) também afirmou que ainda não há consenso sobre o tema. "A PEC da Shéridan é o mínimo necessário para a eleição. Se não aprovar a mudança do sistema, pelo menos garantimos o fim das coligações", disse. Os deputados correm contra o tempo para aprovar as mudanças na legislação eleitoral. Para valer para 2018, as propostas devem ser aprovadas na Câmara e no Senado até a primeira semana de outubro.

Por se tratarem de emendas à Constituição, as propostas precisam ser votadas em dois turnos no plenário e receber o voto de 3/5 de parlamentares de cada Casa (308 deputados e 49 senadores). O mais provável, no entanto, é que os deputados apresentem uma emenda, e que o fim das coligações comece a valer somente nas eleições de 2020 e não na de 2018, como propõe o texto aprovado na comissão.

Pesquisa aponta que 81,8% dos entrevistados não quer Tite na política

Uma pesquisa feita pelo instituto Paraná Pesquisas, divulgada nesta terça-feira (5), apontou que 81,8% dos entrevistados acha que o técnico Tite, da Seleção Brasileira, não deveria entrar na política. A amostra utilizada foi de 2.914 brasileiros, sendo 1.515 ou 52% do sexo feminino, que foram entrevistados por questionário online, entre os dias 2 e 4 se setembro deste ano. Dos total, 13,1% acredita que o comandante do time Canarinho deveria seguir o ramo político e 5,1% não soube opinar.

Segundo o instituto, o grau de confiança é de 95% para uma margem de erro estimada de aproxiamadamente 2%. A maioria dos entrevistados são da região Sudeste, 1.253 ou 43%. Em seguida vem o Nordeste com 787 ou 27% dos participantes. O Sul teve 434 ou 15% dos abortados e as regiões Norte e Centro-Oeste com 440 ou 15%.

Desde que Tite assumiu o Brasil, a Seleção venceu todas as nove partidas disputadas até então, pelas eliminatórias Sul-americanas para a Copa do Mundo de 2018. Já classificada para o Mundial da Rússia e também com o primeiro lugar na tabela assegurado, com 36 pontos, a Seleção entra em campo na tarde desta terça, às 17h30 no horário de Brasília, para enfrentar a Colômbia, no estádio Metropolitano de Barranquilla, pela 16ª rodada das eliminatórias. O adversário é o segundo colocado na classificação com 25 pontos.Fonte:Bahia Noticias