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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

'Não fico desempregado, tenho muito a fazer', diz Wagner sobre possível trabalho com Dilma

O governador Jaques Wagner (PT) ainda não sabe o que fará quando entregar o cargo para seu sucessor Rui Costa, no dia 1º de janeiro de 2015. “Estou indo pra Brasília na terça-feira (7) e vou me dedicar a essa missão de trazer a vitória de Dilma Rousseff. A partir de janeiro, se ela for vitoriosa e me convidar, terei o maior prazer em participar do segundo governo, mas ainda não tivemos nenhuma conversa sobre isso. Eu seguramente não vou ficar desempregado porque tenho muita coisa pra fazer”, disse Wagner. O petista também aproveitou para alfinetar a oposição e as pesquisas de intenção de voto. “Ouvi dizer que eles achavam que fossem ganhar com 800 mil votos de frente em Salvador. As pessoas tentam se enganar. Primeiro disseram que iam vencer no primeiro turno, depois tinham esperanças de ir para o segundo turno, e hoje vão dormir tendo perdido no primeiro turno”, provocou o governador.

PMDB continuará com a maior bancada do Senado

O PMDB continuará com a maior bancada do Senado. O partido terá no Senado 17 cadeiras "certas", mas poderá aumentar o número para até 19, dependendo das disputas do segundo turno. Com essa configuração, seja sob a Presidência da petista Dilma Rousseff ou do tucano Aécio Neves, a legenda continuará a ditar os rumos da agenda do Senado a partir de 2015. Importantes apostas eleitorais dos peemedebistas, entretanto, não obtiveram êxito nas eleições. Dois aliados do ex-presidente José Sarney, o deputado federal e ex-ministro do Turismo de Dilma Gastão Vieira (MA) e o ex-senador Gilvam Borges (AP), não venceram as disputas nos Estados, perdendo, respectivamente, para Roberto Rocha (PSB) e Davi Alcolumbre (DEM). Outro candidato que fracassou foi o ex-ministro Geddel Vieira Lima, derrotado por Otto Alencar (PSD) na Bahia. Por outro lado, o partido reelegeu a senador Kátia Abreu (TO) e elegeu quatro novos nomes: a deputada Rose de Freitas (ES), Simone Tebet (MS), José Maranhão (PB), Dario (SC). Atualmente, a bancada tem 19 cadeiras no Senado. O PT elegeu apenas dois nomes para a Casa, o ex-deputado federal Paulo Rocha, pelo Pará, e a deputada federal Fátima Bezerra, pelo Rio Grande do Norte. A bancada do PT terá, a partir de fevereiro do ano que vem, 11 cadeiras certas para o Senado, podendo chegar a ter 14 representantes, a julgar pelos resultados do segundo turno e se a senadora Marta Suplicy, atual ministra da Cultura, retornar ao Legislativo. O DEM surpreendeu ao eleger três senadores, dois dos quais novatos na Casa: Davi Alcolumbre e o deputado e líder ruralista Ronaldo Caiado (GO). Foi ainda reeleita a senadora Maria do Carmo Alves (SE). Dessa forma, o partido terá cinco representantes no Senado. O PSB também obteve três cadeiras na Casa: o deputado e ex-jogador de futebol Romário (RJ), Roberto Rocha (MA) e Fernando Bezerra (PE). Com isso, o partido terá seis senadores - mais do que as quatro que tem atualmente. Pode ainda ter um sétimo representante, se o líder do partido na Casa, Rodrigo Rollemberg (DF), não vencer a disputa do segundo turno ao governo da capital do país.Fonte:Estadão Conteúdo

Com 70 deputados, PT elege pior bancada desde 2002

O Partido dos Trabalhadores elegeu a sua pior bancada para a Câmara dos Deputados desde a primeira eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para presidente, em outubro de 2002. O partido conquistou 70 cadeiras para a Câmara, ante as 86 de 2010, 89 em 2006 e 91 em 2002. Atualmente, o partido tem 88 deputados federais. Na bancada de São Paulo, o partido conquistou 10 das 70 cadeiras, ante 15 na eleição anterior. O desempenho frustrou os planos do Palácio do Planalto, que esperava garantir o mesmo desempenho da eleição passada. O mais votado do partido em São Paulo foi o ex-presidente do Corinthians Andrés Sanchez, com 169.834 votos (0,81% dos votos válidos). O atual líder do governo na Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), o líder do partido na Casa, Vincentinho (SP), e os deputados Zarattini, Paulo Teixeira, José Mentor estão entre os reeleitos. Por outro lado, o ex-líder do governo na Câmara dos Deputados Cândido Vacarezza (PT-SP) não conquistou uma nova cadeira na Casa. O PT em Pernambuco não conseguiu reeleger um parlamentar sequer. Em 2010, o partido conquistou no estado quatro cadeiras. Na Bahia, o partido conquistou oito vagas, embora na eleição passada havia amealhado 10 cadeiras. No Distrito Federal, o partido obteve apenas uma cadeira, contra três na última eleição geral. O destaque ficou por conta de Minas Gerais, embalado pela eleição em primeiro turno do ex-ministro e candidato do partido ao governo do estado, Fernando Pimentel. O partido conquistou 10 cadeiras desta vez, duas a mais que nas eleições passadas.

Assembleia Legislativa tem 33% de renovação; 41% dos deputados federais em 2015 são novos

A Assembleia Legislativa contará, em 2015, com menos da metade de parlamentares novos e com a vinda de edis para a composição das vagas. As eleições de domingo (5) determinaram a renovação de 33% no estado e 41% na Câmara Federal. Apenas 21 das 63 vagas serão ocupadas por novos membros na Casa Legislativa estadual. Esta taxa foi considerada menor que a registrada na última eleição, de 49%. Soldado Marco (PSDB), Fabíola Mansur (PSB) e Marcell Moraes (PV) conseguiram sair da Câmara Municipal de Salvador (CMS) e embarcar na Assembleia. Alan Castro (PTN) e David Rios (PROS) também saíram da Câmara soteropolitana para garantir vagas na Casa, mas já haviam se licenciado de seus mandatos do legislativo municipal. Já Tia Eron (PRB), também vereadora, garantiu uma vaga para federal.

Candidato Paulo Souto ganha em reduto de Wagner e perde nas maiores cidades da Bahia

Reduto político do governador da Bahia Jaques Wagner, a cidade da Região Metropolitana de Salvador (RMS), Camaçari, deu vantagem ao candidato Paulo Souto (DEM) para o governo da Bahia. O opositor ao governador eleito, Rui Costa (PT), obteve 45,68% dos votos válidos, enquanto o petista garantiu 41,44%. Nas eleições de 2010, Jaques Wagner conseguiu se reeleger com a preferência de 60,04% do eleitorado na região. Paulo Souto, na época também candidato ao governo do estado, teve 18,7% dos votos. Além do dia eleitoral, a cidade de Camaçari teve que encarar neste domingo (5) o início de um luto de três dias decretado pelo prefeito Ademar Delgado (PT) por conta do assassinato do coordenador da Força-Tarefa do município, José Carlos de Souza. Ele foi morto durante uma tentativa de assalto na tarde do último sábado (4), e teve o corpo velado no dia das eleições. No segundo maior colégio eleitoral, a cidade do centro-norte baiano Feira de Santana teve larga vitória de Rui Costa com 47,11% da preferência do eleitorado ante os 39,46% obtidos por Paulo Souto. A terceira cidade do estado com uma população estimada de 340 mil pessoas, aproximadamente, Vitória da Conquista também garantiu a conquista do petista com 44,80% dos votos. Paulo Souto, no município do sudoeste baiano, ficou com 41,86%. Em Salvador, o PT também obteve vantagem, mesmo que acirrada.Fonte:Bahia Noticias

Esta foi mais do que uma vitória para Wagner

O PT parte para 12 anos no comando do governo baiano, com direito a mais quatro, se não houver mudanças na legislação, como se imagina, a partir das reformas política e eleitoral e, ainda, a reforma tributária. Rui Costa foi, seguramente, a maior surpresa do País neste pleito, aumentando, em muito, a competência político-eleitoral de Jaques Wagner, que há dois meses já dizia, em conversa reservada, que elegeria Rui em primeiro turno. Uma escolha exclusivamente dele, preferindo um companheiro que o acompanha desde quando exerceu a presidência do Sindiquímica. Rui Costa passa, então, a dividir com o governador de agora o mérito da grande vitória eleitoral. Cada um cumpriu a sua tarefa. O governador, eleito em primeiro turno, entrou em todos os debates preparadíssimos e foi destaque em, praticamente, todos. É certo que as pesquisas não conseguem acertar quando mensuram as informações político-eleitorais baianas. Desmoralizam em todas. Esta, mais do que a vitória de Wagner em 2006. Porque somente anunciou um empate cravado em 36 pontos entre ele e Souto no sábado. O que ficou evidenciado no resultado da eleição foi que Rui estava muitíssimo distanciado de Paulo Souto, marcando 54,53% contra 37,39%. Uma distância surpreendente que ofereceu ao novo governador eleito em primeiro turno uma virada inimaginada pelas pesquisas de opinião, que transformaram a Bahia em campo de treino para os seus blefes e erros. Wagner escolheu Rui em solitário, sem consultas. Não errou. Muitas vezes repetiu que o eleito estava pronto para governar a Bahia. Do novo comandante a partir de primeiro de janeiro, os baianos esperam muito, a começar por um secretariado competente. O estado tem um governador jovem, com 51 anos. A ele então o sucesso que os baianos esperam.

Samuel Celestino: O Congresso na berlinda por

Por alguma razão, por mais que se esperasse que o Congresso Nacional fosse renovado para melhor, o que se observa é a ausência de sinais neste sentido. É natural que seja necessário aguardar os trabalhos do próximo Congresso para se chegar a uma conclusão sobre esta assertiva. Os eleitos é que, à primeira vista, a resposta é negativa. A renovação dos quadros parlamentares não foi maior do que o esperado, pelo contrário. Velhos políticos estão de volta. Mas se observa algumas renovações, principalmente do sexo feminino no Senado, assim como a eleição de José Serra. Serão senadores que poderão ser marcantes. Quanto à Câmara dos Deputados, em princípio não há o que festejar. Deve-se esperar, também. Há novidades a festejar, como a queda dos Sarney no Maranhão, acabando a oligarquia de 50 anos no estado. O PMDB, que é um partido acostumado a manejar o poder, cresceu, enquanto o PT sofreu uma baixa razoável no Legislativo. Cresceu o PSDB, pela força dos votos obtidos por Aécio em São Paulo e, de resto, no Brasil. De certo modo, com os escândalos que afloram como o da Petrobras, o da Operação Lava a Jato, que poderá render novidade neste mês ou, quando muito, antes do final do ano, os parlamentares poderão ficar com as orelhas em pé. Pelo entendimento de que o Brasil está numa guerra contra a corrupção. Será difícil, então, meter a mão no cofre.Fonte:Bahia Noticias

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Drogarias têm até 60 dias para se adequarem à lei que exige farmacêutico em tempo integral

Farmácias de todo pais terão mais dois meses para se adequarem à lei que exige a presença de farmacêutico habilitado durante todo o horário comercial. De acordo com a iniciativa aprovada no Congresso Nacional e publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (3), os estabelecimentos, além da finalidade comercial, passam também a funcionar como prestadores de serviço de assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva. Com a lei, cabe ao farmacêutico a dispensação de produtos, além da autorização e do licenciamento dos pontos comerciais nos órgãos competentes. O profissional também deve notificar registros de efeitos colaterais, reações adversas e intoxicações causados por medicamentos, aos profissionais de saúde e órgãos sanitários competentes. Ainda de acordo com a proposta, os estabelecimentos ficam diferenciados de acordo com a natureza. Drogarias são estabelecimentos de dispensação e comércio de drogas, medicamentos e insumos farmacêuticos e correlatos em embalagens originais. E as farmácias de manipulação, além de drogarias, terão competência privativa para atendimento de unidades de saúde.

Gilmar Mendes suspende decisão do TSE que obriga Veja a dar direito de resposta ao PT


O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que obrigava a revista Veja, da Editora Abril, em dar direito de resposta ao PT, por causa de uma reportagem. Segundo o ministro, a decisão que declarou como inconstitucional a Lei de Imprensa fixou o entendimento de que o direito de resposta só é cabível contra a divulgação de informações falsas. Mendes afirma que os fatos foram relatados pela revista com as devidas fontes. A decisão de Gilmar Mendes foi tomada a partir de uma medida cautelar apresentada pela Editora Abril. A revista havia sido obrigada a dar direito de resposta por ter publicado uma matéria em que diz que “o PT paga a chantagistas para escapar do escândalo da Petrobras”. A revista afirma que o partido deu dólares para que “um chantagista” não divulgasse fatos relacionados à investigação sobre financiamento de campanha por meio de contratos fraudulentos com a Petrobras. A intenção seria para impedir que as informações interferissem nas eleições presidenciais, que acontece neste domingo (5). O TSE havia considerado que a Veja havia extrapolado os limites da “crítica ácida” e ofendeu a honra do partido. O PT questionou no TSE o uso de uma imagem de notas de dólares para se referir à quantia que teria sido pagos ao chantagista. Para Gilmar Mendes, a concessão de direito de respostas foi “lesivo à liberdade de imprensa” e que contrariou a jurisprudência do Supremo.

Triunfo do Palmeiras impede saída do Vitória da zona nesta rodada

A 26ª rodada do Campeonato Brasileiro não começou bem para o Vitória. Dentro da zona de rebaixamento, na 18ª colocação, o rubro-negro não vai conseguir deixar o Z-4 mesmo que vença o Botafogo, neste sábado (04), às 16h20, no Barradão.

Isto por que na única partida disputada na rodada até agora, o Palmeiras venceu a Chapecoense, e chegou aos 28 pontos e pulou para a 15ª colocação, mesma pontuação dos catarinenses, que estão em 16ª.

Caso o Leão vença, passa o adversário carioca e chega aos 27 pontos, um a menos que os dois primeiros integrantes fora do Z-4, só tendo a possibilidade de sair da zona na rodada seguinte, quando enfrenta o Goiás, novamente no Barradão.

Se for derrotado diante de sua torcida, o rubro-negro pode voltar a segurar a lanterna do Brasileirão, já que Criciúma e Coritiba, que estão atrás na tabela, realizam seus jogos em casa.

Punido pelo STJD, Bahia perde dois mandos de campo por confusão em Feira

O Bahia foi novamente punido pelo Superior Tribunal de Justiça da Desportiva (STJD). Por conta da irresponsabilidade de membros das torcidas organizadas do clube, no jogo contra o Figueirense, quando tentaram agredir e roubar uma faixa dos torcedores do time catarinense, o Tricolor foi julgado e perdeu dois mandos de campo no Campeonato Brasileiro.

Além de ter que atuar com portões fechados para a torcida, o Bahia terá que pagar uma multa de R$ 20 mil. O Tricolor ainda irá recorrer da punição, mas, a princípio, os próximos duelos como mandante contra a Chapecoense (12 de outubro) e Atlético-MG (21 de outubro) não devem contar com a presença dos tricolores na Arena Fonte Nova.

Esta é a segunda punição que o Tricolor sofre nesta temporada por conta de desordens no estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana. Na primeira pena, o Bahia perdeu um mando de campo e teve que pagar multa por conta da superlotação na partida contra o Santos, disputada no local.

Cantor Gian tem alta médica após AVC, diz hospital em São Paulo

O Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista, informou na manhã desta sexta-feira (3) que o cantor Gian, da dupla sertaneja Gian & Giovani, recebeu alta médica. De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, o artista estava internado desde o dia 29 de setembro, quando sofreu um acidente vascular cerebral (AVC).

"O Hospital Israelita Albert Einstein informa que o paciente Aparecido dos Reis Morais (o cantor Gian), recebeu alta hospitalar no dia 03 de outubro de 2014 às 11h30", informa a nota da assessoria de imprensa da unidade médica.

O Albert Einstein, no entanto, não confirmou se Gian já havia deixado o hospital após a alta.

Na terça-feira (30), a assessoria do cantor  havia informado no Facebook que ele teve um AVC.  Gian estava consciente e aguardava resultados de exames.

Em dezembro de 2011, o cantor passou duas horas no mesmo hospital após sentir dores no peito. Após exames e um período de observação ele teve alta.

TSE identifica 2.467 eleitores com título registrado mais de uma vez


Agência Brasil - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encontrou 2.467 pessoas com título de eleitor registrado mais de uma vez para votar nas eleições do próximo domingo (5).

As irregularidades foram identificadas pelo próprio tribunal após uma varredura no sistema de biometria da Justiça Eleitoral, que será usado na votação em algumas regiões. As irregularidades representam 0,01% do total de 16,3 milhões de digitais que foram analisadas.

De acordo com o levantamento, o estado com mais irregularidades é Goiás, com 223 casos. No estado, um eleitor chegou a registrar seu título 32 vezes. Em São Paulo, uma pessoa se cadastrou 16 vezes.

Para o tribunal, os erros devem-se a falhas de funcionários da Justiça Eleitoral no recadastramento e também à má-fé dos eleitores. Segundo o TSE, os eleitores irregulares tiveram a inscrição cancelada. Os casos mais graves, envolvendo multiplicidade de registros, foram encaminhados à Polícia Federal, que vai investigar os supostos crimes eleitorais.

De acordo com a Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral, os casos registrados não têm poder de influenciar o resultado das eleições.

A verificação do sistema não será concluída para o primeiro turno das eleições. Segundo o TSE, apenas 68% foi verificado. O tribunal informou que, inicialmente, o trabalho de checagem seria feito por um órgão do Ministério da Justiça, que alegou, em setembro do ano passado, que não conseguiria concluir o trabalho. A partir de então, o TSE foi obrigado a fazer licitação para comprar um programa de computador e executar o trabalho.

Greve dos bancos reflete no movimento do comércio

A greve dos bancários chega ao 4º dia nesta sexta-feira (3), e a previsão, segundo a presidente do Sindicato dos Bancários de Feira de Santana, Sandra Freitas, é que continue, já que os banqueiros não apresentaram uma proposta de negociação.

Com a greve, o comércio da cidade já começa a sentir os efeitos. De acordo com o presidente do Sindicato Patronal, José Carlos Mores Lima, o dinheiro já deixou de circular e os comerciantes já sentem queda nas vendas.

“Temos notícia que o movimento no comércio caiu, principalmente aqueles que trabalham mais com dinheiro. Esperamos que tenha uma solução e essa greve não se prolongue por muito tempo”, disse.

José Carlos Mores Lima se mostrou preocupado com a deflagração da greve em um período próximo ao Dia das Crianças. “Tínhamos uma perspectiva muito boa de vendas e a greve pode atrapalhar. Acho que a greve foi decretada em um período ruim para o comércio”, afirmou.

Leia também: Greve dos bancos: com movimento fraco nas lotéricas, veja como realizar pagamentos

Entre outras reivindicações, a categoria pede reajuste salarial de 12,5%, sendo 5,8% de aumento real. Eles também querem Participação no Lucros e Resultados (PLR) de três salários, além de uma parcela adicional de R$ 6.247 e piso de R$ 2.979,25.

As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

Veja:Um debate bom para Aécio, neutro para Dilma e ruim para Marina.

Sabem quem venceu o debate da noite e começo da madrugada na Globo? Aquele que o eleitor disser que venceu. A gente não é juiz desse tipo de coisa. Se vocês me perguntarem quem se saiu melhor, aí, sim, a minha opinião é clara: o tucano Aécio Neves. No meu blog, escrevi 38 pequenos posts ao longo do embate, pergunta a pergunta.

A síntese é esta: apesar da participação ativa dos que não tinham nada a dizer, com destaque para as palermices de Eduardo Jorge (PV) e a espantosa má-fé de Luciana Genro (falarei mais sobre esta senhora), do PSOL, podem-se concluir algumas coisas:
a) Aécio Neves, do PSDB, e Dilma Rousseff, do PT, foram os protagonistas do debate;
b) Marina Silva, do PSB, uma vez mais, se mostrou murcha, sem brilho;
c) a legislação vigente no Brasil impede um debate realmente proveitoso entre os candidatos e milita contra o interesse dos brasileiros.

A petista deixou claro que preferia o confronto com o senador mineiro, buscando, na medida do possível, ignorar Marina. A presidente-candidata acionou o tucano três vezes e foi acionada por ele uma vez. As regras do debate não permitiram mais do que isso. Nos quatro embates, ele apresentou os melhores argumentos. O tucano e a peessebista estiveram cara a cara uma única vez, por iniciativa dele.

Esnobada por Dilma, Marina conseguiu tirá-la para dançar duas vezes. E, nesse caso, é forçoso admitir, Dilma levou a melhor. Primeiro, a pesssebista acusou petista de ser contraditória sobre a independência do Banco Central. A presidente-candidata afirmou que a adversária fazia confusão entre “independência e autonomia”. Marina replicou afirmando que Dilma se tornou presidente sem ter sido nem vereadora. E teve de ouvir a outra ironizar que aquele conceito não era exatamente coisa de nova política.

Marina voltou à carga contra Dilma associando-a à corrupção da Petrobras. Dilma deu uma voadora: afirmou que demitiu o chefe do Ibama por corrupção — um aliado da adversária — e nem por isso jogou a culpa nas suas costas. Foi o momento em que Marina se irritou e tentou falar fora de seu tempo. Não ficou bom.

À parte o enfrentamento, quando foi possível, entre os três candidatos, o resto foi pura perda de tempo e abuso da nossa paciência. Vá lá: Aécio, Dilma e Marina aproveitavam as deixas dadas pelos nanicos para falar sobre suas propostas, mas é evidente que aquilo não contribuía para o eleitor formar juízo nenhum. Luciana Genro, que faz a trajetória inversa dos vinhos e só piora à medida que vai ficando mais velha, fez duas perguntas a Dilma — ambas boçais. O mesmo fez Eduardo Jorge. Só contribuíram para dar palanque à candidata-presidente. Farei um post específico a respeito.

É escandaloso que uma emissora seja obrigada a aceitar no debate candidatos que têm 1% dos votos ou que nem mesmo chegam a isso. Não falam em nome do eleitor; não falam em nome de uma coletividade; não representam ninguém. Mas contribuem enormemente para impedir o confronto entre aqueles que têm o que dizer que podem vir a presidir o Brasil.

Quem, no fim das contas, acaba ganhando com essa legislação estúpida? Ora, o statu quo. É evidente que Dilma estaria numa situação bem mais difícil caso se confrontasse, finalmente, em condições de igualdade, com os outros dois candidatos viáveis — já que usou seu latifúndio no horário eleitoral para demonizá-los. Em vez disso, a presença dos nanicos serve para poupá-la de um embate mais duro.

Duvido que Dilma vença a disputa no primeiro turno. Nas três últimas eleições, o PT sempre teve menos votos do que lhe davam os institutos até o dia da votação (na margem, mas menos), e o PSDB, mais (às vezes, fora da margem). Assim, não creio que o debate possa ter contribuído para que ela liquide a fatura agora.

A ser como diz o Datafolha e havendo, de fato, um empate técnico entre Marina e Aécio, ele pode ter sido beneficiado pelo encontro em razão da determinação de Dilma de brigar com um tucano. O candidato do PSDB desmentiu a petista, que afirmou ter demitido Paulo Roberto Costa da Petrobras — não foi demissão, mas acordo; demonstrou os desacertos da política ambiental do governo; falou da necessidade de corrigir o Minha Casa Minha Vida e demonstrou com números, apesar do esperneio, que a economia vai mal.

Síntese das sínteses: o debate teve tudo para ser neutro para Dilma, ruim para Marina e bom para Aécio. Mas quem vai dizer é o eleitor.

Por Reinaldo Azevedo

Revelações vão “chocar o país”, diz Youssef

Durante muito tempo, o doleiro Alberto Youssef e o engenheiro Paulo Roberto Costa formaram uma dupla de sucesso nos subterrâneos do governo. Enquanto Paulo Roberto usava suas poderosas ligações com os altos escalões do poder e o cargo na diretoria de Abastecimento da Petrobras para desviar milhões dos cofres da estatal, Youssef encarregava-se de gerenciar a bilionária máquina de arrecadação que era usada para abastecer uma trinca de partidos e corromper políticos importantes. Paulo Roberto era o articulador, o cérebro da organização. Youssef, o caixa, o banco. Um apontava os caminhos para assaltar a estatal. O outro era o encarregado dos malabarismos contábeis para fazer o dinheiro chegar aos destinatários da maneira mais segura possível, sem deixar rastros. Em março deste ano, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Lava-Jato, que tinha o objetivo de desarticular um esquema de lavagem de dinheiro, a dupla caiu na rede. O que ninguém imaginava — nem mesmo os policiais — é que, a partir das informações dadas pelos dois criminosos, uma monumental engrenagem de corrupção, talvez a maior de todos os tempos, começaria a ruir.

VEJA revelou que Paulo Roberto Costa, o primeiro a assinar o acordo de delação com a Justiça, entregou às autoridades o nome de mais de trinta políticos envolvidos no esquema de corrupção na Petrobras, entre eles três governadores, seis senadores, um ministro de Estado e pelo menos 25 deputados federais, além de Antonio Palocci, o coordenador da campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2010, que pediu 2 milhões de reais ao esquema. O ex-diretor forneceu o nome dos corruptos que se locupletavam do dinheiro desviado e das empreiteiras que contribuíam com a arrecadação da propina — um golpe já considerado letal na estrutura da organização criminosa. Se as revelações do ex-diretor — muitas ainda desconhecidas — já provocaram um cataclismo, o que está por vir promete um efeito ainda mais devastador. Alberto Youssef, o caixa, decidiu seguir o parceiro e contar o que sabe. E, nas palavras do próprio doleiro, o que ele sabe “vai chocar o país”.

Além de confirmar que o dinheiro desviado da Petrobras era usado para sustentar três dos principais partidos da base aliada — PT, PMDB e PP —, Youssef se colocou à disposição para fechar o elo da cadeia de corrupção, fornecendo as contas no exterior, as datas de remessa e os valores repassados a políticos e autoridades que ele tinha como clientes. Youssef disse às autoridades que, durante o tempo em que operou o banco da quadrilha, por quase uma década, tomou o cuidado de esconder em um local seguro documentos que mostram a origem e o destino das cifras bilionárias que movimentou. É o que ele garante ser a verdadeira contabilidade do crime — um inventário que está escondido em um cofre ainda longe do alcance das autoridades brasileiras. O acervo é tão completo que incluiria até os bilhetes das viagens que demonstrariam o que os investigadores já apelidaram de “money delivery”, o dinheiro entregue em domicílio.Fonte:Veja

Juiz nega recurso, e Messi irá a julgamento por fraude fiscal

Um juiz da cidade de Gava (próxima a Barcelona) rejeitou o recurso de Lionel Messi contra três acusações de fraude fiscal que recaem sobre o atleta e seu pai, Jorge Horacio Messi, que é seu empresário e responsável por toda a atividade econômica do craque. Assim, o camisa 10 do Barça irá a julgamento.

O juiz também rejeitou a proposta de Messi para que fossem testemunhas no caso Alfonso Nebot, o advogado Ángel Juárez e o diretor da área de gestão de futebol do clube, Raúl Sanllehí. Segundo o magistrado, as declarações deles "não seriam pertinentes".

Embora o Ministério Público apoiasse o recurso do jogador, pois entende que não há indícios de qualquer crime praticado pelo craque, e tenha pedido a liberação do argentino, o advogado do Estado se opôs e o juiz entende que a opinião de que Messi não estava a par de toda a sua gestão econômica é "subjetiva".Fonte:ESPN

Debate: Aécio supera Marina e Dilma se protege



Eis o resumo do debate presidencial promovido pela Globo: energizado pelo Datafolha que o recolocara horas antes na briga por uma vaga no segundo turno, Aécio Neves saiu-se melhor do que Marina Silva. Dilma Rousseff cumpriu tabela. E Luciana Genro, destaque do pelotão de ‘nanicos’, esforçou-se para mostrar à platéia que Aécio, Marina e Dilma não têm telhado de vidro. Para a candidata do PSOL, os presidenciáveis mais bem-postos na disputa têm paletó de vidro, gravata de vidro, blusas de vidro, calças de vidro, calcanhares de vidro…


Dos cinco debates ocorridos no primeiro turno, o da noite passada foi o mais eletrizante. O tema central tem a idade das caravelas: corrupção. Sitiada, Dilma deu as respostas padronizadas que seu marqueteiro formulou. São 100% feitas de hipocrisia. Mas as pesquisas indicam que pelo menos 40% do eleitorado já engoliu a versão segundo a qual Dilma é parte da solução, não do problema.

Marina chegou sorridente. Mas seu riso duraria pouco. Atacada por Dilma, Aécio e Luciana Genro, ela crispou o cenho. Revelou-se uma debatedora menor do que os ressentimentos que colecionou durante a campanha. Rodopiando em torno dos estereótipos fabricados pela central de demolição petista, Marina perdeu duas de suas melhores qualidades: a serenidade e a objetividade.

A substituta de Eduardo Campos parece ter perdido também o bom senso. Há dois dias, ao discursar para aliados, repetira três vezes a frase: “Nós já estamos no segundo turno.” Durante o debate, pendurou em sua retórica uma promessa que denuncia o grau da sua insegurança:

“Nós temos uma proposta que é de dar o 13º salário para aquelas pessoas que hoje recebem o Bolsa Família, porque a pior coisa que tem é chegar no Natal e não ter como sequer dar uma ceia para os seus filhos. Nós, no nosso governo, vamos dar o 13º salário para o Bolsa Família, que isso vai melhorar a condição de vida das pessoas.” José Serra prometera a mesma coisa em 2010. Flertou com o ridículo.

Aécio, ao contrário de Marina, escapou dos velhos alçapões construídos pelo petismo para capturar tucanos. Dilma sacudiu o lençol do fantasma das privatizações. Ela repetiu que o tucanato quebrou o Brasil três vezes. Pintou os governos tucanos com cores demofóbicas. Disse cobras e lagartos de Armínio Fraga, o ex-presidente do Banco Central que Aécio já anunciou como ministro da Fazenda do seu hipotético governo.

Diferentemente do que fizeram José Serra e Geraldo Alckmin em disputas pretéritas, Aécio defendeu o legado tucano com raro desassombro. Mais: anunciou a presença de Fernando Henrique Cardoso nos estúdios da Globo. Declarou-se “honrado''. Ouviram-se aplausos. O moderador William Bonner teve de ralhar com o auditório para restabelecer o silêncio.

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Debates entre os presidenciáveis 181 fotos 179 / 181
2.out.2014 - A candidata à reeleição, presidente Dilma Rousseff (PT), e o candidato Aécio Neves (PSDB) participam de debate promovido pela TV Globo na noite desta quinta-feira Leia mais Ricardo Moraes/Reuters
A refrega da noite começou com uma pergunta de Luciana Genro para Dilma. “O escândalo da Petrobras é resultado das alianças que vocês fizeram com a direita?”, inquiriu, sem rodeios, a filha de Tarso Genro, governador petista do Rio Grande do Sul. Dilma escorou-se no manual de marketing.

“Nessa campanha, eu propus medidas concretas contra a corrupção”, disse a presidente. Ela enumerou os cinco projetos anti-roubalheira que anunciou faz uma semana. Somando-se os mandatos de Lula e Dilma, as propostas chegaram com 12 anos de atraso. Há nos escaninhos do Congresso pilhas de proposições análogas. As propostas avalizadas por Dilma visam ajustar o discurso, não a legislação.

Além dos projetos elaborados em cima da perna, a desconversa de Dilma incluiu duas alegações: 1) “eu demiti” Paulo Roberto Costa, o ex-diretor da Petrobras encrencado na Operação Lava Jato; 2) “os roubos só aparecem porque eu autorizei que, em todas as questões relativas à Petrobras, houvesse ampla e total abertura para investigações.”

Na réplica, Luciana Genro foi à canela: “Acontece, Dilma, que é o tesoureiro do PT que está envolvido nesse escândalo.” Dilma engoliu a menção à tesouraria petista e disse coisas assim: “Não acredito que tem alguém acima da corrupção. Acho que todo mundo pode cometer corrupção. As instituições é que tem de ser virtuosas e impedirem que isso ocorra.”

Na sequência, aproveitando-se de uma levantada de bola do Pastor Everaldo, Aécio evocou um documento que desdiz Dilma: “O mais grave em relação à Petrobras é que a presidente acaba de repetir aqui, alguns segundos atrás, que demitiu o senhor Paulo Roberto da Petrobras. Não é o que diz a ata do Conselho” da estatal.

“Está aqui em minhas mãos”, prosseguiu Aécio. “A ata do Conselho da Petrobras diz que o diretor renunciou ao cargo e, pasme meu caro pastor, senhoras e senhores, recebe elogios pelos relevantes serviços prestados à companhia no desempenho das suas funções. Esse senhor está sendo obrigado a devolver R$ 70 milhões roubados da Petrobras. E o governo do PT o cumprimenta pelos serviços prestados à companhia.''

Dilma voltaria ao tema minutos depois. Para não deixar Aécio sem resposta, ela enfiou a Petrobras dentro de uma resposta a Eduardo Jorge. O candidato do PV a questionara sobre aborto. “Primeiro, gostaria de fazer um esclarecimento'', desviou-se Dilma. “Foi dito aqui que eu teria mentido a respeito do demissão do diretor da Petrobras.” Ela içou da pasta trecho de um depoimento de Paulo Roberto Costa à CPI da Petrobras. Coisa de junho.

No trecho lido por Dilma, Paulo Roberto conta que foi chamado à presença do Ministério Edison Lobão (Minas e energia). “Aí o ministro me falou: ‘Paulo, é o seguinte: nós estamos tendo uma mudança. Mudanças na diretoria. Nós resolvemos que precisamos ter uma nova pessoa na diretoria de Abastecimento’. E o ministro falou: ‘Eu gostaria que você fizesse uma carta de demissão’. Eu disse: nenhum problema, eu faço.'' Encerrada a leitura, Dilma arrematou: “Os fatos são esses. Insistem em negá-los. É má-fé…”

Num pedaço do debate em que as perguntas tinham tema definido por sorteio, calhou de Dilma ter de inquirir Aécio sobre o papel das estatais. “Sei que, ao longo de todo o período em que o senhor foi líder do PSDB no Congresso, defendeu as políticas de privatização. Levantou a hipótese inclusive de, em algum momento, no futuro, privatizar a Petrobras…”

Noutros tempos, os tucanos costumavam recolher o bico. Hoje, o ataque do petismo às privatizações é corda em casa de enforcado. Aécio apertou o nó: “A senhora acaba de dizer que o seu ministro das Minas e Energia [Edison Lobão, afilhado de José Sarney] chamou o então diretor da Petrobras. ‘Oi, Paulo, entrega aqui, faz aqui uma carta de demissão. Vamos acreditar nisso. Não é a melhor forma de tratar alguém que assaltou a nossa maior empresa. Mas faltou a senhora explicar quais foram os relevantes serviços prestados à companhia. Foi com esse documento que ele foi pra casa. Depois, pra cadeia. Então, essa historia precisa ser contada com maior clareza.”

Em seguida, Aécio especulou sobre o destino das velhas estatais brasileiras se, em vez de privatizadas, estivessem submetidas à administração do PT. “Privatizamos setores que deveriam ser privatizados. Imagine o setor de telefonia, que já funciona tão mal, nas mãos do Estado. A senhora nomeando os dirigentes dessas empresas. Imagine uma Embraer, a grande empresa que compete, hoje, com êxito, em outras partes do mundo, nas mãos do PT. Nós fizemos as privatizações de setores importantes. No meu governo, a Petrobras vai ser devolvida aos brasileiros.”

Dilma chegou a estranhar a naturalidade com que o rival abordou um tema outrora tão espinhoso para os tucanos. “…Acho estranho que trate com tanta leveza a questão das privatizações. Foi no governo do senhor que um alto funcionário de um banco público disse que estavam tratando as privatizações no limite da irresponsabilidade…”.

Aécio sapateou: “Candidata Dilma Rousseff, [...] vocês entregaram a nossa maior empresa, quem diz é a Polícia Federal, a uma quadrilha, a uma organização criminosa… O diretor está preso, as denúncais não cessam, porque não ficam apenas nele. Esse é o saldo perverso do aparelhamento da máquina pública, que é a pior marca do governo do PT.”

Noutro trecho do debate, Aécio dirigiu uma pergunta a Marina. Soprou: “Você tem reagido aos graves ataques que lhe tem feito a candidata do PT, e com razão.” Depois, mordeu: “Mas quero lhe lembrar que esse sempre foi a forma de agir do PT. Inclusive durante os 24 anos em que a senhora esteve no PT. A senhora entrou com uma ação na Justiça Eleitoral para tirar minha propaganda do ar simplesmente porque eu lembrava que a senhora militou durante 24 anos no PT e, durante o mensalão, lá permaneceu. Onde estava, candidata, a nova política naquele instante?”

Dessa vez, foi Marina quem puxou a corda. Mas o fez de forma atabalhoada. Confundiu os estúdios da Globo com o plenário do Senado. E pôs-se a tratar Aécio de forma inexplicavelmente cerimoniosa: “…Vossa Excelência também esteve dentro de um partido que praticou o mensalão, quando foi da votação da reeleição. Foi ali que começou o mensalão. No entanto, Vossa Excelência também permaneceu nesse partido. Nunca vi fazer critica à origem do mensalão.”

Com o raciocínio turvado, Marina errou na escolha do paralelo. Em vez da compra de votos, que jamais foi investigada, deveria ter citado o mensalão tucano de Minas Gerais, estrelado por Eduardo Azeredo. Depois de renunciar ao mandato de deputado federal para fugir à inexorável condenação do STF, Azeredo declarou-se um feliz apoiador das pretensões presidenciais de Aécio.

Do meio para o final de sua resposta, Marina troca o Vossa Excelência pelo você: “Eu saí do PT exatamente para manter as minhas convicções. Eu não vi você fazer nenhuma crítica ao expediente da reeleição. E e ainda nao vi fazer nenhuma crítica ao mensalão da compra de voto.”

A má escolha da analogia facilitou a vida de Aécio: “Me surpreende que a senhora faça essa defesa do mensalão do PT, ao compará-lo a denúncias que jamais foram comprovadas. Mas eu vou em frente. A senhora tem falado que vai governar com os bons. Até aí, o óbvio. Nunca vi ninguém falar que vai governar com os maus. Mas tenho duvidas sobre seu conceito sobre os bons.”

Aécio prosseguiu: “Quando a senhora foi ministra, montou sua equipe. O presidente do Ibama era um candidato do PT derrotado ao governo do Amazonas. O secretário de Desenvolvimento Sustentável era um deputado derrotado do PT do Mato Grosso, o secretário de Recursos Hídricos era um vereador do PT de Belo Horizonte, substituído por um candidato derrotado do PT em São Paulo. Nada mais antigo, nada mais velho na política do que nomear para cargos públicos aqueles que foram demitidos nas urnas pelo povo brasileiro.”

Marina fez sua pose preferida. A pose de vítima. Misturou o Vossa Excelência e o você na mesma frase: “Em primeiro lugar, candidato Aécio, você falou que eu fui atacada injustamente pelo PT, mas eu também fui atacada injustamente por Vossa Excelência. Pela primeira vez na história desse país se uniu com o PT para tentar me desconstituir, como está dizendo aqui.”

Arrematou: “Existem pessoas honradas, sim, que são derrotadas, pessoas competentes, que prestam trabalho sério. Está cheio dessas pessoas dentro do seu partido. Se algum deles perder a reeleição, você vai chamá-los de velha política só pelo fato de eles perderem a eleição. É isso que dá a visão de poder pelo poder.”

A certa altura, Marina animou-se a questionar Dilma. Foi ao ponto: “Nas eleições passadas, você assumiu vários compromissos: diminuir os juros, fazer o país continuar crescendo, combater a corrupção… E nada do que você se comprometeu está sendo cumprido. Por que você não conseguiu viabilizar seus compromissos?”

E Dilma: “Acredito que cumpri todos os meus compromissos. Hoje o Brasil pratica a menor taxa de juros de toda a sua história, Marina.” Saltando a inflação e o PIB mixuruca, Dilma foi ao item seguinte: “Não houve governo que mais combateu a corrupção como o meu. Eu não escondi debaixo do tapete, não varri e não engavetei. Demos autonomia pro Ministério Público investigar, reconhecemos a autonomia que ele tem, blá, blá, blá…”

Marina voltou à carga: “Dilma, você não cumpriru seus compromissos de campanha. A corrupção foi varrida pra baixo do tapete. [...] Você diz que foi o próprio diretor da Petrobras que disse que ia sair porque tinha recebido um recado. Foi negociação premiada. Existem a delação premiada. Houve uma demissão premiada, negociada no seu governo?”

Enquanto Marina falava, Dilma marcava com a caneta um texto sobre a bancada. Foi ao microfone para moer a antagonista: “Marina, vamos colocar os pingos nos ‘is’. O seu diretor, nomeado por você [no Ministério do Meio ambiente], diretor de Fiscalização do Ibama, foi afastado no meu governo por crime de desvio de recursos. E eu não saí por aí, Marina, dizendo que você conhecia a corrupção e tinha acobertado a corrupção. Sejamos corretas na condução…”

Marina perdeu as estribeiras. Embora as regras a impedissem de replicar, ela não se deu por achada. “Da forma como você fala, toda atrapalhada, é a maior…” Dilma permaneceu defronte de sua rival. Se cercassem, virava um ringue. William Bonner interveio: “Candidatas, por favor, já acabou… Candidatas, por favor, por favor…”

Chamado ao centro do palco, Pastor Everaldo dirigiu-se a Marina. Perguntou-lhe, de novo, sobre Petrobras. Ambos reiteraram as críticas ao descalabro que tisnou a imagem e consourcou os cofres da estatal. Marina poderia ter utilizado parte do seu tempo para rebater a acusação que Dilma fizera minutos antes. Silenciou. E deixou boiando diante das câmeras a acusação de que um diretor nomeados na sua época de ministra foi ao olho da rua por desvio de verbas. Vamos e venhamos, não é algo que possa ficar sem resposta há poucas horas do encontro do eleitor com a urna.Fonte:josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

O eleitor pode votar com qualquer documento oficial com foto

No próximo dia cinco de outubro, mais de 142 milhões de pessoas irão votar para presidente, governador, senador, deputado federal, estadual ou distrital. Mas, antes de ir às urnas é preciso que o eleitor fique atento à algumas recomendações que são feitas pelos órgãos eleitorais do país.

Segundo a Lei Eleitoral, amanhã (2 de outubro) é o último dia para a exibição da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. É também o prazo final para os candidatos fazerem reuniões públicas de campanha, comícios e para a utilização de aparelhagem de som fixa, entre as 8h e a meia-noite.

Quinta-feira também é a data limite para a realização de debates políticos na televisão ou no rádio. Debates iniciados no dia 2 podem se estender, no máximo, até as 7h do dia 3 de outubro. Também até amanhã, partidos políticos e coligações terão que indicar à Justiça Eleitoral o nome das pessoas autorizadas a expedir as credenciais dos fiscais e delegados de partido que estarão habilitados a acompanhar os trabalhos de votação.

Já o dia 3 de outubro, é a data limite para que se faça a divulgação paga, na imprensa escrita, a reprodução na internet do jornal impresso, de propaganda eleitoral. Ainda nesta sexta-feira, os presidentes de mesa que não tiverem recebido o material destinado à votação deverão comunicar a falha ao juiz eleitoral.

No sábado (4), termina a propaganda eleitoral com uso de alto-falantes ou amplificadores de som, entre as 8h e às 22h. Carreatas, caminhadas, passeatas e a distribuição de material gráfico também só poderão ser feitos até as 22h,  deste sábado.

No domingo, 05 de outubro, segundo a Justiça Eleitoral, o eleitor pode votar com qualquer documento oficial com foto como: carteira de identidade, carteira de trabalho, carteira de motorista, certificado de reservista e passaporte, mas deve levar o título de eleitor.

Desde terça-feira (30), até 48 horas depois do encerramento da votação, nenhum eleitor pode ser preso ou detido, salvo em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou ainda por desrespeito a salvo-conduto. A proibição de prisão de candidatos está em vigor desde o último dia 20. No entanto, quem concorre a cargo eletivo pode ser detido ou preso em caso de flagrante delito.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, a competência para proibir a venda de bebidas alcoólicas no dia da votação é da Secretaria de Segurança Pública de cada estado, município ou do Distrito Federal.Fonte:radioboanova.com.br

Prefeito Osni entrega mais postos de saúde para população da zona rural

Subaé, Chapada e Malhada do Alto, fazem parte das Comunidades que também foram beneficiadas com a implantação de mais Postos de Saúde da Família em nosso município.As unidades foram oficialmente entregues à população. As construções são adaptadas e resultam dos esforços da gestão em qualificar a atenção básica no município.

No Povoado do Subaé, mais de 200 famílias serão atendidas pelo posto, inclusive Seu Tó, Senhor de 85 anos, que tinha um sonho; ver o posto da sua comunidade funcionando e com uma estrutura à altura da população. Acompanhado de suas filhas Seu Tó muito emocionado, pôde presenciar a concretização deste sonho, que para uma de suas filhas, Denir Santiago, “prova o compromisso da gestão”.

Na oportunidade, o Secretário de Saúde, Fernando Araújo, convidou a equipe de saúde que irá atender nas comunidades, entre eles o médico cubano, Angel, que é um dos 14.000 mil profissionais conveniados ao Programa Mais Médicos do Governo Federal, estes profissionais estão sendo de suma importância para reforçar o atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde e Postos de Saúde da Família e em Serrinha contamos com oito médicos do Programa. O Prefeito Osni Cardoso, acompanhado de sua equipe de governo, pôde perceber de perto a satisfação de todos que estão tendo a oportunidade de ter atendimento médico próximo de casa. Os Postos da Chapada e Subaé são postos satélites vinculados ao Posto de Malhada do Alto.Fonte:ASCOM/PREFEITURA M SERRINHA

Juntos? Zezé e Zilu posam sorridentes e imploram: Deixem a gente em paz

A relação entre Zezé Di Camargo e Zilu continua rendendo. Depois de Zilu ir até à delegacia para ser orientada de como agir diante das ofensas do ex-marido, parece que ambos levantaram bandeira branca e decidiram tentar viver em paz.

Prova disso, foi a postagem feita por ambos em seus respectivos perfis do Instagram na madrugada desta quinta-feira (2). Em foto juntos e sorridentes, o casal pediu para todos deixarem a relação deles dois em paz. Estamos aqui, agora, juntos, pra mostrarmos q estão fazendo uma guerra entre a gente que não existe. Por favor!! Deixem a gente em paz!! Zezé e Zilu. 2:45 do dia 02/10/14", escreveram.

Samuel Celestino: " Como se vende algodão por veludo"

Se o mês de agosto ficará marcado indelevelmente na memória de Marina Silva pelo acidente aéreo que matou Eduardo Campos, o mês de setembro para ela foi de alegria e tristeza. Desde que foi sagrada candidata à Presidência, no dia 20 de agosto, Marina entrou em ascensão.  Mas, logo, logo, ao ser projetada uma possível derrota de Dilma Rousseff, seus marqueteiros entraram em campo para desconstruir e desqualificar a candidata do PSB. Sem limites, as mentiras passaram a ter maior valor do que as verdades. E, desta forma, a candidata que substitui Eduardo, assim com ascendeu no clima de comoção nacional, passou a perder consistência no mês de setembro e mudou de um pólo a outro. A candidatura começou a minguar, semana após semana, até chegar, nestas vésperas de eleições, em dificuldades para ultrapassar até para o segundo turno, porque logo atrás dela está Aécio, que desde antes imaginava que seria ele quem iria para o segundo turno com Dilma. É possível que aconteça, mas, por enquanto, Marina ainda tem uma vantagem pequena que poderá segurá-la e não ser alijadas pelo tucano. O marketing político passa, desta maneira, a provar que não é difícil mudar a compreensão (e a consciência ) do eleitor. Assim como, através da propaganda (também marketing) faz-se o nome de um produto para vender o que se quer: do sabão ao imaginário dos consumidores. E assim entra Dilma em reta final da campanha em primeiro turno, surfando com seus marketeiros para provar que tudo é possível, tudo é verdadeiro, inclusive a mentira. Fonte:Bahia Noticias

Mil urnas apresentam defeito na Bahia a 4 dias da eleição

Faltando quatro dias para as eleições, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) estima que cerca de mil urnas eletrônicas apresentaram defeitos e precisam de reparos, das quase 37,6 mil destinadas a Bahia. Tais equipamentos serão utilizados em, pelo menos, 10 municípios do estado. Ouvido pelo jornal A Tarde, o coordenador de Suporte e Voto Informatizado do TRE-Ba, André Cavalcante, informou que problema das quase mil urnas entre as 7.904 máquinas do modelo de 2008 estariam na bateria da placa-mãe, o que ocasionaria um “travamento” no relógio interno. O problema está sendo sanado para não comprometer o pleito. Foram identificados os defeitos em máquinas de zonas eleitorais de Salvador e Região Metropolitana (RMS) – Candeias, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé, Camaçari, entre outros municípios. 

Varejista da Insinuante e Ricardo Eletro fracassa em lucro e muda chefia

Lançada em 2010, da união da empresa baiana Insinuante e da mineira Ricardo Eletro, a varejista de eletroe­letrônicos Máquina de Vendas fracassou no quesito lucratividade. Para tentar resolver o imbróglio, os sócios Luiz Carlos Batista, dono da Insinuante, e Ricardo Nunes, da Ricardo Eletro, vão passar o bastão para o pernambucano Richard Saunders, proprietário da Eletro Shopping, outra empresa do grupo. Segundo a Exame, mesmo com a expansão da Máquina de Vendas, que nos últimos quatro anos cresceu entre 10% e 15% ao ano, o lucro de R$ 88 milhões corresponde à metade do obtido pela concorrente e líder do setor Via Varejo, das redes Casas Bahia e Ponto Frio. A escolha de Saunders tem a ver com o desempenho dele em comparação com as principais redes da Máquina de Vendas. Enquanto a empresa do pernambucano teve margem operacional, em 2013, de 10,9%, a Ricardo Eletro obteve 5,9%, e a Insinuante registrou 6,1% no ano passado. O choque de gestão de Saunders já demitiu 20 executivos em agosto e a tesoura também atingiu outras áreas do grupo, como a de marketing. Com uma verba publicitária de R$ 215 milhões, a empresa resolveu ficar com a baiana Propeg e dispensar a mineira Pro Brasil, o que equivale a uma economia de R$ 9 milhões. Outro foco de corte de gastos são os centros de distribuição. A Máquina de Vendas tem 18 depósitos, e o objetivo é ficar apenas com dez, ao fechar unidades no Ceará, no Maranhão e no Rio de Janeiro. Fonte:Bahia Noticias

PF acha R$ 102 mil com colaborador de deputado tucano

Colaborador de campanha do deputado estadual Bruno Covas (PSDB), que concorre a uma cadeira na Câmara, o radialista e suplente de vereador tucano em São José do Rio Preto Mário Welber foi flagrado sábado no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, levando na pasta de mão R$ 102 mil em dinheiro vivo e um envelope com 16 cheques e um cartão de campanha do neto do ex-governador Mário Covas. Welber foi interceptado pela Polícia Federal (PF) no aparelho de raio X que identificou o dinheiro. Ele não chegou a ser preso, mas a PF abriu inquérito para investigar a origem dos valores. Segundo a PF, o apoiador do tucano, que também é mestre de cerimônias da Câmara Municipal de Rio Preto, não explicou a procedência do dinheiro. Nessa época de eleições a PF redobra a vigilância nos aeroportos porque políticos e assessores costumam circular com recursos em espécie. Welber foi barrado quando embarcava com destino a Rio Preto. "O dinheiro é meu, não tem nada com a campanha do Bruno. Esse dinheiro é de um trabalhador anônimo, uma pessoa que está na batalha. Eu não tenho como andar com meu imposto de renda debaixo do braço, mas afirmo que tenho como comprovar a origem do dinheiro, tenho renda e caixa. Sou um microempresário na área de mídia." Ele disse que veio a São Paulo para "fazer um negócio", a compra de um carro, mas não deu certo e retornava a Rio Preto. Sobre o material de campanha de Covas, ele afirmou. "Eu estava apenas transportando o envelope com os cheques, se eu soubesse que ia dar tudo isso não teria me comprometido a levar. Se não existissem algumas anotações pessoais e o cartão (de Bruno Covas) jamais iriam me parar. É uma leviandade até com ele (Covas), na véspera das eleições. Isso vai acabar com a minha vida. Vão achar que eu estava com dólares na cueca." Covas, ex-presidente da Juventude do PSDB, atual secretário-geral estadual do partido, foi eleito deputado da Assembleia Legislativa paulista pela primeira vez em 2006. Em 2011, foi nomeado pelo governador Geraldo Alckmin para o cargo de secretário do Meio Ambiente. Em abril entrou em campanha por uma vaga na Câmara. Welber disse que não é assessor do tucano, mas colabora com a campanha de Covas no interior. Em seu perfil nas redes sociais ele se identifica como "assessor da Secretaria do Meio Ambiente do Estado".Fonte:por Fausto Macedo e Diego Zanchetta | Estadão Conteúdo

Novas pesquisas e caso Correios devem apimentar debate desta 5ª

Os candidatos à Presidência da República terão, na noite desta quinta-feira, o último encontro antes das eleições de domingo: Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) participam de debate promovido pela Rede Globo – e sob o impacto das pesquisas de intenção de voto que devem ser divulgadas horas antes. Nenhum dos três terá agenda pública ao longo do dia: dedicarão a quinta-feira aos treinos para o embate. A presidente-candidata já passou a quarta-feira basicamente reclusa, concedendo apenas uma coletiva de imprensa no Palácio do Alvorada no final da tarde. O debate começa depois da novela Império.

O encontro se dará em meio a mais uma denúncia envolvendo o governo Dilma: o de uso político dos Correios na campanha. Após a divulgação de um vídeo em que um deputado petista afirma que a presidente-candidata só chegou aos 40% de intenções de voto porque há “dedo forte dos petistas” na estatal, o PSDB afirmou que a estatal boicotou deliberadamente o envio de malotes de campanha de Aécio como forma de favorecer a presidente-candidata na corrida presidencial. Aécio e o candidato tucano ao governo de Minas Gerais, Pimenta da Veiga, começaram a reunir provas para pedir a cassação dos registros de candidatura da petista.

Marina também se pronunciou sobre o caso na quarta-feira, em ato político em São Paulo. Segundo ela, essa prática mostra o "aparelhamento do Estado" feito por candidatos que querem se reeleger "a qualquer custo, não importando o meio". "A reeleição é uma chaga, que inaugurou o mensalão no Congresso Nacional. Reeleição cria uma situação de aparelhamento, de confusão entre o partido e o Estado. Esse tipo de prática deve ser condenada pela Justiça Eleitoral", disse a candidata. Já Dilma negou qualquer uso dos Correios em sua campanha e classificou as notícias como “um absurdo”.

Em queda nas pesquisas de intenção de voto, Marina pretende adotar um tom mais voltado à discussão de programas de governo no último debate. "Não existe desejo de ataque frontal", disse o coordenador adjunto da campanha, deputado Walter Feldman, em entrevista à Agência Estado. Segundo o coordenador, Marina não quer entrar num "debate duro" e pretende passar a imagem de única alternativa entre os candidatos capaz de promover mudanças. "A reação não pode ser no nível que os adversários desejam", defendeu Feldman. Cansada da agenda pesada dos últimos dias, a ex-senadora pretende descansar e recuperar a voz. No último debate, promovido pela Rede Record, a presidenciável estava visivelmente cansada – e acabou por ficar “apagada” nas discussões.Fonte: Veja

Hoje é o último dia da propaganda eleitoral em rádio e TV

O horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão chega ao fim hoje (2), três dias antes do primeiro turno das eleições. De acordo com a Lei das Eleições (nº 9.504/97), os debates entre candidatos só podem ser veiculados se tiverem início nesta quinta-feira.

O próximo sábado (4), véspera da eleição, é o último dia para os candidatos fazerem carreatas, distribuírem panfletos nas ruas e para carros de som circularem.

No dia da eleição, a Justiça Eleitoral proíbe qualquer manifestação a favor dos candidatos. A propaganda boca de urna é considerada crime eleitoral e pode resultar em prisão em flagrante e pena de seis meses a um ano de detenção, além de multa de R$ 5 mil a R$ 15 mil.

No domingo (5), o eleitor poderá comparecer à seção de votação usando broches, adesivos, bandeiras, desde que manifeste sua preferência de forma silenciosa.

Moradores revivem passado com baixa do Lago de Furnas em MG

Ao adentrarmos na pequena cidade de Guapé, no Sul de Minas, alguma coisa soa estranha no ar. As largas ruas são incompatíveis com as estreitas vias de cidades sul mineiras com cerca de 100 anos, como Guapé. A Igreja Matriz, no Centro da cidade, foi elevada de um projeto moderno, e em volta da praça principal não há nem sombra de casarões antigos típicos da configuração da maioria das pequenas e antigas cidades da região. Estamos na nova Guapé, aquela construída após o reservatório de Furnas tomar dois terços da antiga. As ruas, lotes, a nova praça e igreja foram planejadas pela equipe de Furnas que evacuou a cidade que seria alagada.

Em uma das 10 casas projetadas para os funcionários de Furnas à época da inundação (hoje reformada e diferente da original), dona Maria Esmeralda Ávila Peres folheia as reportagens antigas que retratavam Guapé dias antes de sua inundação. Com 75 anos, nascida e criada na cidade, a professora aposentada guarda documentos antigos da Guapé que passou a vida, tanto a antiga quanto a nova.

No arquivo de dona Esmeralda, é possível ler a edição de 1963 da extinta revista Manchete, que anunciava: “1.200.000 KW contra o subdesenvolvimento – Furnas: a enchente do progresso”. No decorrer da matéria, uma foto mostra uma mãe e seus dois filhos observando a água tomar conta das paredes de uma residência. A citação acima da foto explica: “A tristeza de alguns é apenas momentânea, pois sua região receberá os benefícios do progresso”.

“Vieram muitos jornalistas aqui pra cidade ver a situação, porque era uma situação inusitada ‘né’, uma cidade sumir embaixo d’água”, conta dona Esmeralda ao folhear outra matéria, da revista O Cruzeiro, mostrando outra parte da história um pouco mais triste: o desespero dos moradores que perderam quase tudo em alguns dias. A reportagem de José Franco (que chegou a ganhar o Prêmio Esso de Reportagem em 1963) cita o choro, a resistência dos moradores, a incredulidade e até o suicídio de um.

Ela cita ainda a ironia da situação: a bandeira do município carrega a inscrição em latim “Fluctuat ne mergitur” (Flutua, não se submerge). Pois em 1963, Guapé submergiu nas águas de Furnas. “As comportas de Furnas foram fechadas às 0h do dia 9 de janeiro. As águas levaram cerca de oito dias para chegar em Guapé”, continua dona Esmeralda. Ela conta que os moradores foram avisados que a cidade seria alagada, mas que o dia não foi informado.

Muita gente desacreditou dessa possibilidade. No dia que as comportas foram fechadas para formar o reservatório, o monsenhor da cidade que sempre anunciava as notícias da região nos alto-falantes da igreja não avisou a população do que iria acontecer. Estava em viagem, presente de Furnas pra ele, segundo dona Esmeralda.

Helicópteros e caminhões do Exército jogavam planfletos e mandavam os moradores saírem correndo porque a água ia tomar a cidade em dias. A diversão das crianças nos dias da inundação era colocar varetas na terra, e à medida que a água se aproximava, eles mediam quanto ela havia subido de um dia para o outro. A diversão acabou quando as águas começaram a tomar a cidade.

Segundo dona Esmeralda, algumas casas foram construídas na nova Guapé para abrigar a população, mas na época da evacuação, os imóveis não estavam prontos. “Quando a água chegou, esse bendito bairro não estava pronto, não estava terminado. As casas estavam sem portas, não tinha janelas, a água não estava chegando nas residências. No meio do quarteirão fizeram uma latrina e ali todos que moravam em volta usavam o local. Então foi uma coisa muito deprimente, muito triste. Pais de famílias grandes, até importantes, que viviam com um certo conforto, foram obrigados a usar aquilo, porque as casas não saíram a tempo pro povo habitar com um certo conforto.”Fonte:G1

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Luiz Argôlo está apto para as eleições

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados não conseguiu quórum mínimo para realizar, nesta quarta-feira (1º), a sessão que definiria o futuro político do baiano Luiz Argôlo (SD).
O candidato à reeleição como deputado federal pela Bahia é acusado de quebra de decoro parlamentar por seu envolvimento com o doleiro Alberto Youssef.
Com o adiamento da sessão, Luiz Argôlo se mantém apto a concorrer o pleito do próximo dia 5 de outubro (domingo).Fonte:Bocão News

Pesquisas Ibope e Datafolha mostram que a candidata Dilma Rousseff (PT) continua na liderança isolada


Pesquisas Ibope e Datafolha divulgadas nesta terça-feira (30) mostram que a candidata Dilma Rousseff (PT) continua na liderança isolada, mas sem pontuação suficiente para vencer no 1º turno. A diferença de pontos de Marina Silva (PSB) para Aécio Neves (PSDB) caiu nos dois levantamentos. A margem de erro das duas pesquisas é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

No Ibope, Dilma tem 39%, Marina, 25%, e Aécio, 19%. No Datafolha, Dilma tem 40%, Marina, 25%, e Aécio, 20%.

Os percentuais de cada informação estão arredondados sem casas decimais. Por esse motivo, a soma simples deles pode não dar 100%.

Confira todos os números:

Ibope (veja a pesquisa completa)
Dilma Rousseff (PT) - 39%
Marina Silva (PSB) - 25%
Aécio Neves (PSDB) - 19%
Pastor Everaldo (PSC) - 1%
Luciana Genro (PSOL) – 1%
Outros com menos de 1% - 1%
Branco/nulo - 7%
Não sabe/não respondeu - 7%

SEGUNDO TURNO
- Dilma Rousseff: 42%
- Marina Silva: 38%
- Branco/nulo: 12%
- Não sabe/não respondeu: 8%

- Dilma Rousseff: 45%
- Aécio Neves: 35%
- Branco/nulo: 12%
- Não sabe/não respondeu: 8%

- Marina Silva: 38%
- Aécio Neves: 34%
- Branco/nulo: 16%
- Não sabe/não respondeu: 12%

O Ibope ouviu 3.010 eleitores em 203 municípios do país. A pesquisa, encomendada pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S.Paulo", foi realizada entre os dias 27 e 29 de setembro e está registrada no TSE sob o número 00909/2014. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.

Datafolha (veja a pesquisa completa)
Dilma Rousseff (PT) – 40%
Marina Silva (PSB) - 25%
Aécio Neves (PSDB) – 20%
Pastor Everaldo (PSC) – 1%
Luciana Genro (PSOL) - 1%
Outros com menos de 1% - 1%
Branco/nulo - 5%
Não sabe/não respondeu - 5%

SEGUNDO TURNO
- Dilma Rousseff: 49%
- Marina Silva: 41%
- Em branco/nulo/nenhum 7%
- Não sabe: 3%

- Dilma Rousseff: 50%
- Aécio Neves: 41%
- Em branco/nulo/nenhum 7%
- Não sabe: 3%

O Datafolha ouviu 7.520 eleitores em 311 municípios do país. A pesquisa, encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo", foi realizada entre os dias 29 e 30 de setembro e está registrada no TSE sob o número 00905/2014. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista.Fonte:G1