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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Meu espírito não terá tolerância com o homem indefinidamente, pois ele é apenas carne.Portanto, seus dias somarão 120 anos."Gênesis 6:1-22

domingo, 4 de janeiro de 2015

Aos 28 anos, morre filho do cantor Zeca Pagodinho

O filho mais velho de Zeca Pagodinho, Elias Gabriel, de 28 anos, morreu na manhã deste domingo (4), devido a complicações pneumológicas. Ele havia sido internado no dia 31 de dezembro no Hospital Salgado Filho, no Méier, Zona Norte do Rio de Janeiro. O enterro de Elias será realizado ainda neste domingo, no Cemitério de Irajá, no Subúrbio, às 17h. Zeca teve Elias antes de seu casamento. No Instagram, a irmã de Elias, Eliza Piquet, lamentou a morte do irmão: "Eu não queria que o ano novo fosse assim. Queria poder passar bem juntinho de você, rindo, comemorando e bebendo. Queria poder ter todos aqueles momentos de volta,queria ter você de volta aqui. Meu irmão querido,não consigo entender a vida direito e não entendo porque levam pessoas boas como você".

Globo protege Roberto Carlos e corta desprezo a Tim Maia em minissérie


Vilão no filme Tim Maia (2014), Roberto Carlos virou herói na minissérie exibida pela Globo a partir do próprio longa-metragem, que foi reeditado e transformado numa mistura de ficção com documentário. No filme, Roberto Carlos, no auge da juventude e já famoso, esnoba Tim Maia, então em início de carreira. Na minissérie, Roberto Carlos é apresentado como o artista que lançou Tim Maia.

Uma sequência do filme em que Roberto despreza e humilha Tim Maia (1942-1998), entregando-lhe botas usadas e dinheiro amassado, foi trocada por depoimentos de Nelson Motta, autor da biografia que originou o longa, e do próprio cantor. Na versão exibida pela Globo na quinta (1º) e ontem (2), Nelson Motta contradiz seu próprio livro e afirma que Roberto fez o que pôde para ajudar Tim. Já Roberto conta que indicou o futuro soulman brasileiro a uma gravadora.
Tim Maia e Roberto Carlos conviveram desde os anos 1950 e tiveram uma banda, Os Sputiniks, que se desfez quando Roberto decidiu seguir carreira solo. Após a dissolvição da banda, Tim Maia se mudou para os Estados Unidos e foi preso. Deportado para o Brasil, procurou Roberto Carlos, que tinha um programa na Record, e pediu ajuda.

No filme, Roberto Carlos é retratado como mesquinho e aproveitador. Tim Maia (Robson Nunes) invade o camarim de Roberto (George Sauma), em meados dos anos 1960, mas o cantor não lhe dá ouvidos e entrega uma "bota que sobrou" ao ver os sapatos velhos do colega. Em seguida, Roberto é chamado para ir ao estúdio e pede para Tim esperá-lo.

Tim Maia aguarda o astro pacientemente. Tempos depois, Roberto Carlos passa pelo corredor e o ignora. Após o final do programa, ele corre para sair, mas Tim o alcança, pede ajuda e diz não ter dinheiro para voltar para casa. Roberto mais uma vez o esnoba e manda alguém dar dinheiro ao ex-colega. O produtor do programa amassa as notas antes de entregar a Tim.

No primeiro capítulo da minissérie da Globo, toda a sequência descrita acima foi cortada, e a história foi contada de outra forma. No lugar, entraram depoimentos do jornalista Nelson Motta e de Roberto Carlos, que disse ter dado oportunidade a Tim Maia, sem mencionar o caso do camarim, em que Tim se sentiu humilhado pelo antigo companheiro.

"O Roberto, acho que era tranquilo com ele, porque sabia o valor que o Tim tinha como cantor e compositor, tanto que levou o Tim para a Jovem Guarda. O Roberto fez o que pôde", afirmou Nelson Motta na Globo.

"'Tim, vou te apresentar à CBS. Vou arrumar para você gravar lá. Fique tranquilo'. E a Nice [Cleonice Rossi, primeira mulher de Roberto Carlos] virou e disse assim: 'Ajuda ele'. E ele sempre achou na vida dele que eu tinha feito isso porque a Nice tinha feito esse pedido e não foi, foi uma iniciativa realmente minha", disse Roberto Carlos na minissérie.

O que chama a atenção é que Nelson Motta, ao tentar preservar a imagem de Roberto Carlos na minissérie, desmente seu próprio livro, Vale Tudo - O Som e a Fúria de Tim Maia (2007), que originou o filme. Na apresentação do longa à imprensa, em outubro, o diretor Mauro Lima afirmou que "tudo foi baseado na biografia de Nelson Motta", incluindo as cenas em que Roberto esnoba Tim Maia. Na última quinta-feira, o cineasta pediu a seus seguidores no Instagram que não assistissem à versão da Globo.

Para reforçar ainda mais o bom-mocismo de Roberto Carlos, a Globo escalou Babu Santana, que interpretou Tim Maia no filme. Além de narrar a história, ele se caracterizou novamente para a minissérie e apareceu dando o crédito a Roberto: "E foi assim, rapaziada, que o Roberto Carlos lançou o gordo mais querido do Brasil".

Procurada, a Globo disse que a minissérie não é uma reexibição do filme: "Qualquer obra audiovisual segue critérios artísticos. O episódio de ontem [quinta-feira] mostrou Tim tentando sem sucesso falar com Roberto Carlos ao voltar dos Estados Unidos, em situações diferentes. O contexto foi mais detalhado nas entrevistas de Erasmo Carlos, Nelson Motta, Fábio e do próprio Roberto".

O primeiro episódio da minissérie Tim Maia - Vale o que Vier, na quinta, registrou 24 pontos em São Paulo e 28 no Rio de Janeiro, segundo dados consolidados do Ibope.

6 partidos posicionam-se contra regular a mídia

A aprovação de um projeto que institua algum tipo de regulação da imprensa será mais difícil do que o PT poderia supor. Menos de 48 horas depois de o ministro Ricardo Berzoini (Comunicações) ter confirmado que o governo enviará ao Congresso uma proposta sobre o tema, quatro legendas prometeram votar contra: PMDB, PSDB, DEM e PTB, PPS e PSB.

Para desassossego do petismo, coube ao partido do vice-presidente Michel Temer puxar o coro dos contrários. Conforme noticiado aqui, o deputado Eduardo Cunha, líder da legenda e candidato à presidência da Câmara, trombeteou nas redes sociais: “Quero reafirmar que seremos radicalmente contrários a qualquer projeto que tente regular de qualquer forma a mídia.”

Cunha vocaliza uma posição partidária. Presidente do PMDB, o próprio Temer, numa entrevista dada ao blog há seis meses, dissera: “A tese do PMDB, ao longo do tempo, tem sido a seguinte: nós queremos manter o atual status constitucional da liberdade de informação. Não acho que se deva alterar aquilo que esteja previsto na Constituição. Porque, se de um lado ela garante a livre expressão, especialmetne da imprensa, ela adota também o princípio da responsabilidade. Você tem o direito de resposta previsto no texto constitucional, a indenização por dano à imagem, dano moral e dano material. […] Acho que não devemos mexer nessa estrutura da liberdade de imprensa prevista no texto constitucional.”

Nas pegadas de Eduardo Cunha, o senador Aloysio Nunes Ferreira, líder do PSDB, também expressou a posição do tucanato sobre a ideia de regular a mídia: “Todos os que se opõem ao governo Dilma têm o dever de se unir no Congresso e nas ruas para o combate sem trégua a essa tentativa criminosa. O que está em jogo é a liberdade de expressão, cerne da vida democrática. Essa é a prioridade das prioridades.”

A deputada Cristiana Brasil, filha de Roberto Jefferson e nova presidente do PTB federal, evocou o colega do PMDB ao tratar do assunto no Twitter: “Estamos com o deputado Eduardo Cunha nessa briga. Defenderemos com afinco a liberdade de imprensa. Votamos contra regulação.” Ela acrescentou: “Nosso partido, o PTB, defende a liberdade, e será contra toda e qualquer tentativa de amordaçamento da imprensa, do Executivo ou do Legislativo.”

Também pelo Twitter, o deputado Mendonça Filho, líder do DEM, manifestou-se no mesmo diapasão: “O Democratas vai se posicionar contra qualquer intenção do PT de mexer na legislação que estabelece a imprensa livre.” Mendonça foi ao ponto: “A obsessão petista em controlar a imprensa volta e meia aparece com eufemismos que tentam esconder verdadeiro objetivo: calar quem incomoda.”

Líder do PPS, o deputado Rubens Bueno afirmou que sua bancada rejeitará o projeto anunciado por Berzoini: “Este é um governo que não controla a qualidade da gestão, por isso quer regular a imprensa. A posição da bancada será contrária a qualquer tipo de controle da mídia, seja ele, por meio de conteúdo jornalístico, econômico das empresas ou qualquer outro.''

Candidato do PSB à presidência da Câmara, o deputado Julio Delgado declarou que não há o que discutir: “Sou veementemente contrário a qualquer proposta de regulação da mídia. Em um Estado Democrático de Direito, a imprensa deve ser livre. Não há o que debater no Congresso Nacional sobre regulamentação econômica da mídia como deseja o novo ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini. A liberdade de imprensa foi uma das maiores conquistas da redemocratização brasileira.”Fonte:Coluna do Josias

Lula fez tratamento sigiloso e controlou novo câncer

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva combateu de um ano para cá um novo câncer e o controlou, dizem fontes ligadas ao petista. Lula se curou da doença na laringe, mas foi acometido de um câncer no pâncreas, que teria sido descoberto no início de 2014. O ex-presidente passou a visitar esporadicamente o Hospital Sírio Libanês em São Paulo durante a madrugada, entrando de carro pela garagem privativa do corpo clínico para evitar boataria. E tomou um forte medicamento para evitar a quimioterapia.
Há dois meses o repórter teve acesso a informações sigilosas sobre o estado de saúde do ex-presidente, e desde então confirmou a informação com quatro fontes distintas, que pediram anonimato – um médico do Sírio, que não compõe a equipe que cuida de Lula; um diretor do PT; um assessor especial do Palácio do Planalto; e um parlamentar amigo de Lula.
O ex-presidente não faz tratamento intensivo no hospital – onde se curou do primeiro câncer – porque estaria tomando diariamente um medicamento importado dos Estados Unidos, que custa cerca de R$ 30 mil por mês (ainda não comercializado no Brasil). Seria sob o princípio do Bevacizumab, com uma versão mais recente e potente do popular Avastin, que ameniza o quadro clínico e a dor, e evita a quimioterapia.
O quadro de saúde impediu Lula de intensificar a agenda de campanha junto à presidente Dilma Rousseff, embora tenha feito visitas a algumas capitais, mas sempre sob orientação e cuidados médicos. A presença do médico Roberto Kalil na festa da vitória de Dilma, no Palácio da Alvorada, onde Lula se encontrava na noite do dia 26 de outubro, não seria mera visita à amiga que também combateu a doença sob os cuidados do mesmo médico de Lula.
Questionada há mais de um mês, a assessoria do Instituto Lula, que responde por assuntos pessoais do ex-presidente, negou veementemente a nova doença, e informou que só se comunicaria oficialmente diante de nota do Hospital Sírio e Libanês. Procurada para uma nota oficial, a assessoria do hospital informou que não vai se pronunciar – e assim não confirmou, mas também não negou.
Neste sábado (3), a Coluna conseguiu contato com mais dois médicos do Sírio. Um repórter colaborador conversou com o médico de Lula, Dr. Roberto Kalil. Indagado sobre a nova doença, ele avisou que não se pronunciaria, e citou o último boletim médico de Lula como o único informe oficial a respeito da saúde do líder petista e paciente.
O documento porém não cita novo câncer, e apenas informa que o quadro de Lula é bom. Uma outra fonte ligada ao hospital confirmou as visitas de Lula pela madrugada, e informou que o ex-presidente passará a fazer seus check-ups a cada seis meses a partir de agora.
A situação da saúde do maior líder político do Brasil na atualidade pode mudar todo o cenário político-eleitoral para a próxima eleição presidencial em 2018.
Apesar de negar que não será candidato a presidente, Lula o é, desde agora, porque o PT balança no Poder: o País está como nunca rachado ao meio entre petistas e não-petistas, e o partido não tem uma figura nacional de peso eleitoral para concorrer à Presidência no pós-Dilma. O PT vai depender da saúde de Lula, para se lançar, ou para endossar um novo nome.
Nomes não faltam, e veladamente iniciam involuntariamente uma disputa dentro do PT: Sem Lula no futuro cenário, os pré-candidatos ao Planalto hoje são os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Jaques Wagner (Ministro da Defesa) e Patrus Ananias, de volta ao Governo, no Ministério do Desenvolvimento Agrário.
O mais forte – o que dependerá de sua atuação – vive fora de Brasília, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel. Ele é amigo de décadas de Dilma, são confidentes, foi ministro bem avaliado e comanda o segundo maior colégio eleitoral do Brasil.Fonte:Blog coluna esplanada

Noite de sexta-feira marcada por homicídios em Serrinha e Barrocas

O 2º dia do ano de 2015 foi marcado pela violência na vizinhas cidades de Serrinha e Barrocas, com dois assassinato s e uma tentativa de homicídio. Os casos estão sendo investigados pela 15ª Coordenadoria de Policia Civil de Serrinha.

A primeira ocorrência foi por volta das 20h30, quando foi morto a tiros Marcelo Ribeiro dos Santos, conhecido por “Marcelão” que estava na companhia de Tiago Jesus santos, que foi baleado e transferido para Feira de Santana após dar entrada no hospital municipal de Serrinha. Segundo o blog Ferraz e o Povo, homens a bordo de um veiculo de cor preta, placa não anotada, fizeram vários disparos.Ainda de acordo com o blog, Marcelão tinha várias entradas na delegacia.o corpo foi encaminhado ao DPT Feira de Santana.

O segundo caso foi em Barrocas que fica a 18 km de Serrinha e teve como vítima Weliton Luiz,29 anos, conhecido como Branco, ele foi morto a tiros por volta das 22h na casa onde morava nas proximidades do antigo matadouro.

Segundo informações, Branco foi atingido por três dos cinco disparos que teriam sido efetuados contra ele, por um homem que fugiu numa moto Honda Bros, junto com um comparsa.

A vítima chegou a ser socorrida para o Hospital Municipal de Barrocas, mas não resistiu aos ferimentos que atingiram; virilha, peito e pescoço.

Redação CN * Foto: Raimundo Mascarenhas

Com início neste sábado, Copa São Paulo tem quatro times baianos na luta pelo titulo sub-20

Considerado um dos torneios mais tradicionais da divisão de base brasileira, a Copa São Paulo de Futebol Júnior chega a sua 46ª edição neste sábado (3), com 104 equipes de todo o Brasil na busca pelo reconhecimento do trabalho realizado na formação dos atletas do futebol nacional. E dentre diversos participantes, quatro equipes lutam por um inédito triunfo do estado na competição.

Com jogos em todo o estado paulista, cada uma das 26 chaves da primeira fase tem uma cidade-sede com quatro equipes jogando dentro de seu próprio grupo em turno único. Classificam-se para a segunda fase os vencedores de cada quadrangular e os seis melhores segundos colocados na classificação de todo o campeonato. Com isso, as 32 equipes iniciam uma fase eliminatória, também em jogos únicos, que terminam com a final a ser realizada no dia 25 de janeiro, aniversário da cidade de São Paulo.

Vice-Campeão da Copinha em 2011, o Bahia se encontra no Grupo E, em Presidente Prudente, onde enfrenta o Grêmio Prudente, o Audax-SP e o Comercial-MS. Já o Vitória, campeão da Copa do Brasil sub-20 de 2012 e segundo colocado da edição 2014 do mesmo torneio, se encontra em Atibaia, onde tem pela frente os donos da casa e os times da Portuguesa de Desportos e o Porto de Caruaru.

Respectivamente 3º e 4º colocados do sub-20 baiano do ano passado, Galícia e Serrano também ganharam uma oportunidade de disputar o torneio. Enquanto os granadeiros tem uma chave em Itu contra Ituano, Internacional de Porto Alegre e São Bento, o Time Mongoió debuta na Copinha contra o Taubaté, Vasco da Gama e Araxá.

Enquanto Bahia, Vitória e Serrano iniciam suas campanhas neste domingo (4), o Galícia tem estreia marcada para a segunda (5). Confira todos os jogos dos clubes do estado na Copinha em seus respectivos grupos. Vale lembrar que a programação prévia, divulgada oficialmente pela Federação Paulista sobre os jogos que serão transmitidos pelas TVs, poderá ser modificada pelos respectivos canais sem aviso prévio.Fonte:Bahia Noticias
Bahia – Grupo E (Presidente Prudente – Estádio Prudentão)


Data
Horário (da Bahia)PartidaTV
04/0115:00Bahia x Comercial-MS 
07/0121:00Audax-SP x BahiaRede Vida
11/0119:00Grêmio Prudente-SP x BahiaESPN

Galícia – Grupo L (Itu – Estádio Novelli Júnior)


Data
Horário (da Bahia)PartidaTV
05/0113:00Ituano-SP x GalíciaESPN
08/0115:00Galícia x Internacional-RSSportv
11/0119:00Galícia x São Bento-SP 

Vitória – Grupo N (Atibaia – Estádio Salvador Russani) 

DataHorário (da Bahia)PartidaTV
04/0115:00Vitória x Porto de Caruaru-PE 
07/0115:00Portuguesa-SP x Vitória 
10/0115:00Atibaia-SP x Vitória

Serrano – Grupo P (Taubaté – Estádio Joaquinzão) 

DataHorário (da Bahia)PartidaTV
04/0113:00Taubaté-SP x Serrano 
07/0115:00Serrano x Vasco da Gama-RJSportv
10/0115:00Araxá-MG x Serrano

Novo ministro de Dilma diz que CPI não é o instrumento mais eficaz para combater corrupção

Após assumir a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, o novo ministro Pepe Vargas prometeu cumprir a missão de representar o governo nas relações com o Congresso Nacional. Ele substitui Ricardo Berzoini na pasta responsável pela articulação do Executivo com o Legislativo. Em seu discurso, Vargas ressaltou a importância de trabalhar para uma coalizão entre os partidos que dão sustentação ao governo, sem esquecer o diálogo “fundamental” com a oposição. Vargas comentou sobre a possibilidade de criar uma nova comissão parlamentar de inquérito (CPI) sobre as denúncias da Petrobras. Segundo ele, as CPIs não têm o mesmo papel que tiveram no passado, quando havia revelações em depoimentos, pois atualmente o depoente pode se manter calado durante toda a audiência. “Não vejo necessidade de uma CPI para ter eficiência no combate à corrupção. Acho que o Ministério Público [MP], a Controladoria-Geral da União e a Polícia Federal [PF] estão dando demonstrações claras de combate à corrupção. Então não vejo necessidade de CPI para fazer investigação de corrupção”, declarou, exemplificando que, em 2014, os trabalhos do MP e da PF conferiram mais “agilidade” ao processo. Deixando a pasta que ocupa no Palácio do Planalto para chefiar o Ministério das Comunicações, Berzoini se disse consciente de que a articulação política não é uma exclusividade da Secretaria de Relações Institucionais, e que todos os integrantes do governo têm a obrigação de dialogar com o Legislativo.

Decreto da prefeitura de Feira de Santana pode cortar mais de 20% dos gastos em 2015

A Prefeitura Municipal de Feira de Santana publicou decreto, esta semana, estabelecendo uma série de medidas para contenção de gastos, vigentes da próxima segunda-feira (5) a 31 de dezembro de 2015, quando serão reavaliadas. A justificativa apresentada para os cortes de despesas é que “a crise atual e as consequentes medidas adotadas pelo governo federal, no que se refere à isenção de impostos e/ou redução de alíquotas vêm afetando diretamente as receitas, gerando queda brutal no repasse do Fundo de Participação dos Municípios”. Segundo o Acorda Cidade, o decreto proíbe, dentre outras ações, ligações telefônicas particulares através de aparelhos fixos ou móveis pertencentes aos órgãos municipais; uso em benefício próprio de computadores, impressoras e acesso à internet, assim como de veículos da frota municipal em finais de semana, feriados e fora do horário de trabalho sem autorização por escrito; e extensão do horário de trabalho, que acarrete em pagamento de horas extras, a não ser no caso de serviços essenciais. Ainda conforme o decreto, os secretários municipais, presidentes de autarquias e chefes das unidades administrativas “deverão exercer controle rigoroso quanto ao consumo de energia elétrica, água, telefone e outras despesas de manutenção”, com a finalidade de reduzir o consumo em 20%. Os mesmos devem apresentar um relatório mensal do controle de despesas ao prefeito José Ronaldo. 

Morador de Conceição de Coité diz ter perdido Mega da Virada por chegar atrasado na Lotérica

O sonho de ser um dos vencedores da Mega Sena esteve perto de ser alcançado por um morador do Distrito de Salgadália, município de Conceição do Coité, cidade do interior baiano. É o representante comercial Maurício dos Santos Fiais, 27 anos, afirma ter anotado em um jogo os números sorteados, mas acabou perdendo o horário da lotérica e deixou de ganhar o prêmio, que ficaria em torno de R$ 52 milhões para o coiteense. Segundo matéria publicada pelo site Calila Notícias, Maurício descobriu que tinha perdido a chance de ficar milionário no último sábado (3), quando ligou para sua cunhada e pediu os númeroes sorteados. "Neide (noiva de Maurício) começou a me dizer os números e eu (fui) conferindo. Depois, me disse: 'Maurício, todos os seus números marcados nesse cartão saíram'. Aí, eu comecei a gelar e minhas vistas escureceram. Fiquei por alguns minutos parecendo que estava voando, não sabia para onde ia. Peguei a moto e fui para a casa dos meus pais, que moram em uma Fazenda, na região de Bandiaçu. Não tive nem coragem de contar a eles, pois no dia que perdi o horário eu disse ao meu pai que iria ganhar na Mega-Sena", contou Maurício ao Calila Notícias. Segundo o representante comercial de Coité, ele saiu do distrito de Salgadália, que não possui casa lotérica, e foi para sede do município por volta de 11h com alguns jogos marcados e outros em branco. Ao chegar em Coité, Maurício foi a uma barbearia para cortar o cabelo e esperou seu primo, que trabalhava no local, atender alguns clientes. Lá, Maurício marcou os jogos que estavam em branco. "Eu tinha sonhado com três números e marquei o 05, 11 e 56. Queria juntar meu palpite com mais três números de Neide. Como ela não estava, resolvi marcar os outros três e fechei o jogo com 16, 20 e 56. De lá para cá não conferir, quando hoje resolvi verificar se os números que tinha sonhado saíram e lá estavam os que sonhei com os que marquei de última hora", lamentou Maurício, que perdeu o horário da aposta por imaginar que a lotérica estaria aberta até as 16h. Segundo ele, o local fechou por volta de 13h.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Número de acidentes graves em rodovias federais no réveillon cai 47%

O número de acidentes graves nas rodovias federais do país caiu 47% no período de réveillon deste ano, em relação ao ano passado, segundo a Polícia Rodoviária Federal. Foram 227 ocorrências entre os dias 27 de dezembro e 1º de janeiro. O balanço foi divulgado nesta sexta-feira (2).

A PRF contabiliza as estatísticas de acordo com a frota de veículos. No réveillon deste ano, o índice foi de 2,6 acidentes graves por milhão de veículos. No mesmo período do ano anterior, este índice foi 4,97.
O número de acidentes com mortes também caiu. Segundo a PRF, foram 1,46 mortes por milhão de veículos, número 26% menor do que o índice de 1,98 registrado no mesmo período do ano passado. Foram 127 mortes neste ano. Ao todo, 2.135 acidentes foram registrados nas rodovias federais, que deixaram 1.592 pessoas ficaram feridas.

Nos seis dias de fiscalização, a PRF notificou 822 motoristas dirigindo após consumo de bebida alcoólica. A corporação informou que 1 em cada 53 motoristas abordados em blitze haviam consumido álcool antes de pegar a direção.
Em comparação com o periodo de Natal de 2014, quando ocorreram 3.258 acidentes graves, o Ano Novo registrou 34,47% menos ocorrências. O número de mortes também foi menor. Foram 183 entre os dias 20 e 25.

Berzoini assume e já cita projeto de censura da imprensa

 Nos primeiros minutos depois de assumir o Ministério das Comunicações, nesta sexta-feira, o petista Ricardo Berzoini deu declarações autoexplicativas sobre as razões de ter sido instalado no cargo: disse que o governo vai tentar implementar seu projeto de censura da imprensa, agora batizado pelo PT de regulação econômica da mídia.

Fiel escudeiro do ex-presidente Lula, de quem foi ministro, Ricardo Berzoini tem raízes no sindicalismo bancário, foi presidente do PT e é conhecido na Câmara dos Deputados pelo estilo truculento e pela ligação com as alas mais radicais do partido. A pedido de Lula e do comando do PT, ele assume a cadeira que era ocupada pelo paranaense Paulo Bernardo, que não encampava a proposta de censura aos meios de comunicação.

“O Poder Executivo pode fomentar a discussão. Todos os setores da economia que têm grande impacto social e econômico são regulamentados”, justificou. Para o ministro, o projeto fala "regulação econômica" porque o debate começará sobre as concessões públicas.

Após receber o cargo de Bernardo, Berzoini disse que empresários, sindicalistas e representantes de movimentos sociais serão chamados para discutir a proposta que o Executivo apresentará para votação no Congresso. De acordo com o novo ministro, inicialmente não há a intenção de incluir na proposta a regulação de conteúdo – como pretende o PT. Mas isso inicialmente: o próprio Berzoini admitiu que, “se for bem conduzida”, essa proposta “pode ser bem sucedida” e não conseguiu esconder o DNA bolivariano da proposta. "Se houver participação popular, tanto melhor."

Pela proposta do PT, para quem a imprensa livre é tratada como oposição, além de direcionar sua artilharia contra os grandes grupos de comunicação, um dos focos é a distribuição da receita publicitária aos veículos de informação – o que poderia redundar, no futuro, no controle indireto do conteúdo pelo governo.

Desde que assumiu o Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff procurou manter distância do projeto petista de censura da imprensa: sepultou, inclusive, o projeto de lei para "regulação das comunicações", elaborado pela legenda durante o governo Lula, e que trazia na raiz o embrião autoritário da censura. Na gestão Lula, o principal entusiasta do projeto era o ex-ministro Franklin Martins, um dos responsáveis pela baixaria nas redes sociais disseminada pela campanha à reeleição de Dilma.

No ano passado, Dilma havia afirmado que pretende abrir um "processo de discussão" sobre a regulação econômica da imprensa. Disse que não sabia ainda como seria esse processo, mas afirmou que "isso jamais poderá ser feito sem consultar a sociedade". Pelas palavras de Berzoini, a sociedade a ser ouvida são grupos de sindicalistas e movimentos sociais aliados do PT.Fonte:Veja

Rui despacha com Maurício Barbosa e recepciona presidente Dilma na Base Aérea de Salvador

No primeiro dia útil como governador da Bahia, Rui Costa (PT) se reuniu com o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, e recepciona a presidente Dilma Rousseff (PT), que desembarca no final da tarde desta sexta-feira (2) na Base Aérea de Salvador – por enquanto, este é o único encontro programado entre o governador e presidente, que fica na praia de Inema nos próximos quatros dias. A agenda de Rui para a próxima semana inclui a inauguração da alça de ligação entre a BR-324 e a Avenida Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, e a entrega de obras de abastecimento de água nos municípios de Nova Redenção e Muritiba, além de participar da inauguração da fábrica da Torres Eólicas do Nordeste, em Jacobina.

Governador nomeia coronel Anselmo Brandão para comandante-geral da PM-BA

O novo comandante-geral da Polícia Militar foi definido nesta sexta-feira (2) pelo governador Rui Costa (PT). O cargo, atualmente ocupado pelo coronel Alfredo Castro, será ocupado pelo coronel Anselmo Alves Brandão, que estava lotado como comandante do Policiamento Regional Atlântico de Salvador. "Acredito na polícia cidadã e vamos contar com cada policial militar para garantir a segurança da população da Bahia”, afirmou Brandão, ao saber da nomeação. A transmissão de cargo deve acontecer até a próxima sexta (9). O secretário de Segurança, Maurício Barbosa, destacou a experiência de Anselmo no fortalecimento das ações de policiamento comunitário e de aproximação da sociedade com a polícia, itens que o novo governador da Bahia quer fortalecer e ampliar. Nascido em Juazeiro (BA), Anselmo ingressou na PM há 32 anos. No período, foi comandante da Academia de Polícia Militar, atuando na formação de oficiais; comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar do Centro Histórico. Coordenou a implantação do programa federal Território de Paz na 23ª Companhia Tancredo Neves, em Salvador, onde também comandou a equipe. Ele comandou ainda a 11ª Companhia Independente da Barra e a 10ª Companhia Independente de Candeias. Por seis anos, assumiu o posto de ajudante de ordem do presidente do Tribunal de Justiça.

Edylene Ferreira:"Vou continuar trabalhando com transparência"


Caros amigos

Foi empossada na Câmara Municipal a nova mesa diretora para o biênio 2015/2016. Na função de presidente reeleita e ao lado dos colegas José Francisco (Kaliptchô), como vice, Cássio Ramon 1º Secretário e Rosineide Lima (Rose Grilo), 2ª Secretária, espero continuar realizar um bom trabalho à frente da Casa da Cidadania, procurando com isso corresponder à expectativa de toda a sociedade serrinhense.

Agradeço mais uma vez à Deus, aos eleitores que confiaram nas minhas propostas, aos companheiros de parlamento que me deram mais uma oportunidade para continuar dirigindo os destinos do nosso legislativo por mais dois anos, ao Prefeito Osni pela sua importância no processo, ao meu líder político Ferreirinha, figura também de destaque no nosso cenário e à minha família que me inspira para a luta do dia a dia.

Tenham certeza que trabalharemos com democracia, com transparência e com lisura, tudo dentro do regimento e das leis vigentes.

 Os dados da Câmara estão à disposição para verificação de quem de direito, não há o que esconder, não há porque temermos nada. O TCM recentemente deu prova de que trabalhamos corretamente, tanto que referendou nosso trabalho aprovando nossas contas.

Desejo aos serrinhenses de um modo geral um ano de 2015 cheio de vitórias. Sacrifícios e obstáculos sei que teremos, mas disposição para enfrentá-los nãos nos faltará. Um abraço.

Edylene Ferreira

Vereador Flávio Ferreira:"Já fiz a doação do terreno para construção de uma quadra aberta"


Há sete anos atrás, doei o terreno para a construção da escola estadual de santana, a qual foi construida e inaugurada, doei também o terreno para construção da unidade básica de saúde, a qual está em conclusão final, e apartir da próxima segunda, dia 05/01/2015 começará a construção de uma quadra coberta, que será construida ao lado do campo socaite que pertence a associação recreativa CAJUEIRO., Estarei sempre atento para que possa proporcionar ao morador de zonas rurais, uma vida digna, com lazer, educação, saúde, e também reinvindincando aos órgãos competentes mais segurança.Texto:Vereador Flávio Ferreira.

Cinco ministros formam novo 'núcleo duro' de Dilma

A escolha de dois amigos gaúchos – Miguel Rossetto na Secretaria Geral da Presidência e Pepe Vargas nas Relações Institucionais – para ocupar gabinetes no Palácio do Planalto e do também camarada Jaques Wagner para a Defesa vai acirrar a disputa sobre qual setor da Esplanada terá mais influência nas decisões da presidente Dilma Rousseff durante seu segundo mandato.

Até agora, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, reinava sozinho como conselheiro direto de Dilma. Os antigos titulares da articulação política e da Secretaria Geral, Ricardo Berzoini (agora nas Comunicações) e Gilberto Carvalho (fora do governo) eram considerados mais ligados ao ex-presidente Lula do que a Dilma.

Mercadante participou de todas as conversas com a presidente para a escolha dos novos ministros, fossem do PT, fossem de partidos aliados. Ele foi também peça-chave na administração da crise durante as manifestações de rua de junho de 2013, quando a popularidade de Dilma despencou.

Atuou ainda ativamente na campanha à reeleição da presidente, dividindo a posição com Miguel Rossetto. Além de influenciar na governança durante os próximos quatro anos, ter a preferência presidencial pode ser determinante na escolha do próximo candidato petista à Presidência em 2018, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não entre na disputa, a despeito do ostensivo movimento pró-Lula consolidado no PT durante a campanha de 2014.

Mercadante, que foi candidato a vice-presidente na chapa de Lula em 1994, sonha em ser o escolhido do PT e da presidente para a disputa numa eventual recusa do ex-presidente. O mesmo desejo tem Jaques Wagner, ex-governador da Bahia cacifado por manter o partido no comando do Estado e novo queridinho de Dilma. Segundo interlocutores de Wagner, ao convidá-lo para o Ministério da Defesa, a presidente Dilma afirmou que vai precisar dos conselhos dele no dia a dia da política.

Residência – Wagner decidiu lutar pela casa que o Patrimônio da União cedeu ao então ministro José Dirceu (Casa Civil) no primeiro governo de Lula, até surgir o escândalo do mensalão, que o derrubou. A casa, que fica na Península dos Ministros, no Lago Sul, costuma ser reservada a um auxiliar que frequenta o gabinete presidencial. Mercadante mora no outro extremo, no Lago Norte.

O ex-governador se aproximou muito da presidente quando ambos foram ministros de Lula. Na campanha à reeleição, Wagner garantiu a Dilma a vitória no 4º maior colégio eleitoral do Brasil. Ela fez elogios públicos ao ex-governador e o apelidou de “Data-Wagner”, para evidenciar que confiava nas previsões eleitorais do petista. A presença marcante do ex-governador baiano nesta gestão também funcionará como uma ponte da presidente com o Nordeste.

Outro ministro que não despacha no Palácio do Planalto desponta como conselheiro da presidente: o petista José Eduardo Cardozo, que continuará à frente da Justiça. Dilma tem a intenção de indicá-lo para o Supremo Tribunal Federal (STF).

Junto com os outros quatro ministros, Cardozo deverá participar do chamado "núcleo duro" do governo, que funcionará como uma espécie de comitê informal de aconselhamento presidencial, prometido para o segundo mandato por Dilma em nome do "diálogo" e como gesto de descentralização.

(Com Estadão Conteúdo)

Shakhtar Donetsk anuncia amistoso contra o Bahia

O Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, vem ao Brasil para participar de uma série de amistoso no mês de janeiro. E, dentre os adversários, está o Esporte Clube Bahia, segundo publicação no site oficial do clube ucraniano. Nesta sexta-feira (2), o Shakhtar divulgou a programação oficial do período em que estará no Brasil. De acordo com eles, o amistoso contra o tricolor baiano será o primeiro da lista, no dia 16 de janeiro. Apesar do Bahia ainda não confirmar oficialmente o jogo, a partida diante do time ucraniano deve acontecer na Arena Fonte Nova, em uma sexta-feira, mas com horário a ser definido entre os clubes. Além do Bahia, o Shakhtar enfrenta o Flamengo, Atlético Mineiro, Internacional e o atual bicampeão brasileiro, Cruzeiro.

Gaban se envolve em confusão em Alagoas; 'deu garrafada em garçom', diz empresário

Deputado estadual da Bahia pelo DEM, Carlos Gaban se envolveu em uma briga em um restaurante na Praia do Francês, em Marechal Deodoro, na região Metropolitana de Maceió, nesta quarta-feira (31), e acabou indo parar na Central de Flagrantes. De acordo com o deputado, que está em Alagoas para passar o réveillon com a família, a confusão começou depois que o filho dele teve o boné furtado e foi cobrar uma providência dos donos do restaurante. Segundo o G1, além do deputado, outras nove pessoas da família estavam com ele no momento da confusão. "Nós estávamos almoçando dentro do restaurante, quando o boné do meu filho desapareceu. Nós chamamos um garçom e ele disse que não poderia fazer nada. Falamos então com o dono do restaurante, que também se negou a tomar alguma providência. Ele nem quis chamar a polícia. Quando nós íamos sair do restaurante, começaram a nos agredir", conta Gaban. Na Central de Flagrantes, em Maceió, onde o deputado e os familiares dele se dirigiram para prestar queixa, as informações eram confrontadas por um dos donos do estabelecimento, Henry Júnior, de 21 anos, e dois garçons. "Nós dissemos a eles que não poderíamos fazer nada, porque [o furto] não foi nas dependências do restaurante, mas eles queriam pôr a culpa em um dos nossos funcionários. A família do deputado disse que iria embora sem pagar a conta, xingou um garçom e deu uma garrafada na cabeça de outro garçom. Foi quando começou a bagunça generalizada", rebateu o empresário.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

2015 terá dobro de feriados prolongados em relação ao ano passado

No quesito feriado prolongado, o ano de 2015 será bem menos injusto que o passado. Os feriados da Independência do Brasil (7 de setembro), Nossa Senhora Aparecida (12 de outubro) e Finados (2 de novembro), que caíram no domingo em 2014, passarão a ser na segunda-feira, o que ajuda a aumentar a conta dos feriadões.Ao todo serão dez, o dobro de feriadões nacionais em relação a 2014: Confraternização Universal (1º), Carnaval, Páscoa, Tiradentes, Dia do Trabalho, Corpus Christi, Independência, Nossa Senhora Aparecida, Finados e Natal.

A posse de Dilma, em 10 pontos

Em 10 pontos, veja destaques do que a presidente Dilma Rousseff falou em discursos no Congresso Nacional, ao tomar posse, e no Palácio do Planalto:

1- Educação: anunciou o lema do 2° mandato ("Brasil, pátria educadora") e afirmou que a educação é a "prioridade das prioridades". Assista.

2- Corrupção: reafirmou a proposta de um pacto nacional contra a corrupção e de um pacote de medidas para enfrentar o problema. Assista.

3- Contas públicas: afirmou que o ajuste nas contas públicas, que tiveram em novembro o pior resultado da história, é condição para a retomada do crescimento. Assista.

4- Petrobras: pregou a defesa da estatal contra "predadores internos" e "inimigos externos". Segundo ela, a empresa não pode virar alvo do "cerco especulativo dos interesses contrariados com a adoção do regime de partilha e da política de conteúdo local". Assista.

5- Eleição: "A população quis que ficássemos porque viu o resultado do nosso trabalho", disse Dilma, que venceu Aécio Neves (PSDB) em um apertado segundo turno. Mas ela ressalvou que o recado das urnas é que agora os eleitores "querem mais e melhor". Assista.

6- Direitos sociais: afirmou que os programas sociais do governo serão mantidos e aprimoradas e falou em defesa das garantias de salário e emprego. "Nenhum direito a menos, nenhum passo atrás", afirmou. Assista aqui e aqui.

7- Reforma política: a exemplo do que defendeu no discurso de posse em 2011, a presidente destacou a necessidade da reforma política. Mas não propôs a reforma por meio plebiscito, como vem fazendo desde 2013, como resposta aos protestos de junho daquele ano. Assista.

8- Política externa: afirmou que a prioridade será o Mercosul e os países da América Latina e Caribe. Também ressaltou a necessidade de aprimorar o relacionamento com os Estados Unidos. Assista.

9 - Microempresas: prometeu enviar ao Congresso um projeto para "acabar com o abismo tributário que faz os pequenos negócios terem medo de crescer". Assista.

10 - Segurança pública: reiterou que instalará em todas as capitais centros de comando e controle a exemplo do que foi adotado durante a Copa do Mundo. Ela também disse que será reforçada a segurança nas fronteiras para conter o tráfico de drogas e o de armas.Fonte:G1

Dilma põe educação em lema de governo e fala em extirpar corrupção

A presidente Dilma Rousseff apontou a educação como o lema de seu novo governo e reafirmou o compromisso de "extirpar" a corrupção durante o discurso de posse de seu segundo mandato, realizado na tarde desta quinta-feira (1º), no Congresso Nacional, em Brasília.

"Nosso lema será: Brasil, pátria educadora", disse Dilma, que apontou a democratização do conhecimento como uma das metas de seu governo: "significa universalizar o acesso a um ensino de qualidade em todos os níveis."

Segundo ela, ao longo deste novo mandato, a área começará a receber volumes mais expressivos de recursos oriundos dos royalties do petróleo. "Vamos continuar expandindo o acesso às creches, pré-escolas para todos, garantindo o cumprimento da meta de universalizar até 2016, o acesso de todas as crianças de 4 a 5 anos à pré-escola", relatou a presidente, que também citou avanços no Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), no Ciências sem Fronteiras e na educação em tempo integral.

Ela também dedicou boa parte de seu discurso, que durou cerca de 40 minutos, para criticar a corrupção. "A corrupção ofende e humilha os trabalhadores, os empresários e os brasileiros honestos e de bem", disse ela, que propôs um "grande pacto nacional contra a corrupção, que envolve todas as esferas de governo e todos os núcleos de poder."

Eleições 2014
Na disputa mais apertada da história da política brasileira, Dilma foi reeleita com 51,64% dos votos e impediu a virada do senador mineiro Aécio Neves, candidato do PSDB, com uma diferença de 3,4 milhões de votos. Com essa vitória, o PT se consolida como o partido que ficou mais tempo no poder desde a redemocratização. Serão 16 anos à frente do Palácio do Planalto.

No primeiro discurso após a vitória, Dilma pediu união aos brasileiros e disse não acreditar que o país tenha saído dividido das eleições. "Não acredito, sinceramente, do fundo do meu coração, não acredito que essas eleições tenham dividido o país ao meio. Entendendo, sim, que elas mobilizaram ideias, emoções às vezes contraditórias, mas movidas por um sentimento comum, a busca de um futuro melhor para o país", afirmou.

Na ocasião, a exemplo do que ocorreu após os protestos de junho de 2013, a presidente voltou a falar em plebiscito pela reforma política. "Quero deflagrar essa reforma que é responsabilidade constitucional do Congresso e que deve mobilizar a sociedade num plebsicito por meio de uma consulta popular", afirmou. Ela também enfatizou o compromisso de estar "aberta ao diálogo" e de dar impulso à atividade econômica combatendo a inflação e a corrupção.

1º mandato
Indicada por Lula, disputou sua primeira eleição em 2010 e já como candidata a presidente. Foi ao segundo turno contra José Serra (PSDB) e, com 55,7 milhões de votos, tornou-se a primeira mulher eleita presidente na história do país. Tomou posse em 1º de janeiro de 2011 e teve altos índices de aprovação nos primeiros anos de gestão. Em março de 2013, a aprovação ao modo de governar da presidente atingiu o recorde de 79%, de acordo com pesquisa CNI/Ibope.

Entre as realizações de seu primeiro mandato, estão o programa Mais Médicos, o Pronatec (Programa Nacional Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), a expansão do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida e investimentos em obras de infraestrutura e mobilidade. Em setembro, o governo comemorou a exclusão do país do Mapa da Fome da ONU (Organização das Nações Unidas).

A avaliação do governo piorou após os protestos de junho de 2013, mas os levantamentos continuaram a apontar o favoritismo de Dilma na disputa eleitoral. A petista passou o ano de 2014 enfrentando denúncias relacionadas à Petrobras, que abalou o PT e os partidos da base aliada. A presidente também enfrentou críticas em relação à condução da política econômica. O PIB (Produto Interno Bruto) do país teve um crescimento médio de 2% por ano entre 2011 e 2013, o nível mais baixo desde o governo Collor.Fonte:Uol

RUI COSTA:"Não serei um gerente. Levarei a voz dos baianos, dos nordestinos, ao plano nacional."


O agora governador da Bahia, Rui Costa (PT), e o vice-governador João Leão (PP), tomaram posse nesta quinta-feira (1°), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), sede do governo em Salvador. Rui chegou junto à esposa e filha, e foi recebido pelo presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), o deputado estadual Marcelo Nilo (PDT), por volta das 9h. Costa sucede Jaques Wagner (PT), nomeado ministro da Defesa e que esteve à frente do governo por dois mandatos consecutivos.

"Não serei um gerente. Levarei a voz dos baianos, dos nordestinos, ao plano nacional. E, para essa missão, quero convidar todos os prefeitos, deputados, em especial, os federais e os senadores", disse Rui Costa, em discurso de posse no plenário da Alba, após juramento firmado.

Ele saiu em defesa do maior repasse de verbas federais para os municípios brasileiros "É urgente a revisão do nosso pacto federativo. Os estados e municípios devem ampliar sua capacidade de arrecadação. Não é aceitável o nível de concentração dos recursos no plano federal. Brasília se agiganta a cada dia, a burocracia custa caro e atrasa os investimentos no país", afirmou.

O senador eleito e atual vice-governador, Otto Alencar, o prefeito de Salvador, ACM Neto, o arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, e políticos como deputados estaduais e federais, além de prefeitos, acompanharam a cerimônia. Jaques Wagner não compareceu à primeira parte do processo de transferência de cargo na Bahia. Ele viaja para Brasília para, à tarde, ser empossado como ministro da Defesa e participar da posse da presidente Dilma Rousseff.

Ainda em tom crítico, Rui defendeu  "urgência" da reforma tributária. "Não é possível que o ICMS pago no comércio eletrônico pelos baianos e nordestinos seja apropriado apenas pelo estado de São Paulo", afirmou, sequenciando com a defesa das mudanças na forma de financiamento da saúde pública do país. "Novas fontes de recursos são imprenscindíveis para que o Sistema Único de Saúde esteja à altura das exigências da nossa gente".
Costa se emocionou ao citar o pai, Clovis dos Santos, e a sua mãe, Maria Luzia Costa dos Santos. Durante a fala, Rui Costa afirmou que o "fio condutor" de sua administração será a participação, apontando a construção do seu programa ainda nas eleições. "Foi a primeira vez que um programa de governo foi construído pelas mãos da sociedade, representada por organizações sociais, culturais, políticas, religiosas e econômicas dos 27 territórios de identidade do estado da Bahia", disse.

Em sua primeira entrevista coletiva como governador, Rui disse que vai anunciar os nomes do segundo escalão do governo, como os do comandantes da Polícia Militar e Polícia Civil, na sexta-feira (2). Logo após a posse do secretariado, ele viaja para Brasília para a posse de Dilma.

Rui Costa assume o governo da Bahia após vencer Paulo Souto (DEM) em primeiro turno das eleições, com 54,53% dos votos válidos, ou 3.558.975 votos. A vitória marca a continuidade do PT no governo baiano. Nos últimos oito anos, a Bahia foi governada por Jaques Wagner, do qual Rui Costa foi secretário de estado.

Novo secretariado

Após a cerimônia de transmissão de posse entre o ex-governador Jaques Wagner e o agora atual gestor Rui Costa, foi nomeado o primeiro escalão da gestão de Rui Costa. Os secretários foram escolhidos pelo governador eleito. O ato foi realizado na tenda instalada no estacionamento da Governadoria.

"Quero que cada um entre com muita vontade para que, ao final, cada secretário possa dizer que conseguiu superar os indicadores, que já são bons, do governo Jaques Wagner. Peço a cada um de vocês que entre com amor, com paixão e com dedicação. Termino agradecendo, de coração, a aceitação do convite para ocupar qualquer um dos cargos, para que cada um de nós possa dar o melhor de si para que o estado corrija deficiências históricas. No mais, quero abraçar cada um de vocês e desejar um ótimo 2015 e vamos por mãos à obra, trabalhar e demonstrar ao povo da Bahia, todo carinho, toda afeto", anunciou o governador Rui Costa.

Confira abaixo o nome de todos os secretários:

Casa Civil: Bruno Dauster
Secretaria da Administração (Saeb): Edelvino Góes (permanece)
Secretaria do Desenvolvimento Urbano (Sedur): Carlos Martins
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti): Manoel Gomes de Mendonça
Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), atual Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração: James Correia (permanece)
Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR): Jerônimo Rodrigues
Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação e Aquicultura: Fernanda Mendonça
Secretaria do Turismo (Setur): Nelson Pelegrino
Secretaria da Cultura (Secult): Jorge Portugal
Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi): Vera Lúcia Barbosa
Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM): Olívia Santana
Secretaria de Segurança Pública (SSP): Maurício Barbosa
Secretaria de Educação: Osvaldo Barreto Filho
Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap): Nestor Duarte
Secretaria do Meio Ambiente: Eugênio Spengler
Secretaria da Fazenda: Manuel Vitório
Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento: Cássio Peixoto
Secretaria de Infraestrutura (Seinfra): Marcus Cavalcanti
Secretaria de Comunicação: André Curvello
Secretaria de Saúde: Fábio Vilas-Boas
Secretaria de Trabalho Emprego, Renda e Esporte: Álvaro Gomes
Secretaria de Relações Institucionais: Josias Gomes
Secretaria de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social: Geraldo Reis
Procuradoria do Estado Geral: Paulo Moreno

Perfil

Rui Costa, economista por formação, nasceu no bairro da Liberdade, em Salvador, no dia 18 de janeiro de 1963. Filho de metalúrgico e dona de casa, chegou a concluir o curso de instrumentação da Escola Técnica Federal (hoje IFBA) e a cursar Ciências Sociais antes de migrar para economia, na Universidade Federal da Bahia (UFBA).

A vida política começou no Polo Petroquímico de Camaçari, na década de 1980, quando passou a frequentar assembleias de trabalhadores em crítica às condições da fábrica. Aos 22 anos, foi um dos líderes da greve que paralisou o Polo. Foi presidente do Sindiquímica e ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores (PT). Em 2000, foi eleito vereador pela capital baiana e reeleito em 2004. Entrou no governo de Jaques Wagner em 2007 como Secretário de Relações Institucionais. Em 2010, deixou o cargo para ser deputado federal. Dois anos depois assumiu o cargo de Secretário-Chefe da Casa Civil da Bahia, no segundo mandato de Jaques Wagner.Fonte:G1

Dilma assume novo mandato para fazer o contrário do que pregou na campanha

A presidente Dilma Rousseff foi empossada para seu segundo mandato às 15h20 desta quinta-feira em cerimônia no Congresso Nacional. Em muitos aspectos, a presidente toma posse como quem passa a cumprir uma pena: o novo governo começa sem lua de mel, com parte da base aliada ainda insubordinada, a necessidade de ajustes econômicos profundos e as imprevisíveis consequências do maior esquema de corrupção já descoberto na história no horizonte. E se há culpado pelo clima enuviado, é a própria presidente.

Sempre orientada pelo marqueteiro João Santana, Dilma transformou a mentira em estratégia de campanha. Pintou os adversários como inimigos que iriam entregar o comando da economia para banqueiros e especuladores, mexer em direitos trabalhistas e praticar uma política de arrocho. Eleita, a presidente cometeu estelionato eleitoral. Seguiu passo a passo a cartilha que jurara condenar: convidou um banqueiro para a Fazenda e, após ele rejeitar o convite, designou um nome plenamente alinhado com as ideias de Armínio Fraga, o renomado economista que foi transformado em anátema pela propaganda petista pelo simples fato de integrar a equipe do adversário Aécio Neves. Joaquim Levy, que foi secretário do Tesouro do primeiro governo Lula e chefiava a área de fundos do Bradesco, foi o nome escolhido pela presidente para substituir Guido Mantega num processo atrapalhado de reforma ministerial. O economista é conhecido por ter tolerância zero com a gastança pública e há cerca de um mês vem trabalhando num pacote de ajustes não muito distinto daquele que o PT acusara a oposição de querer implementar.
As mudanças anunciadas até o momento agradam aqueles que observam a economia brasileira com olhar cuidadoso, mas terão impacto negativo no bolso do trabalhador. Ou seja, são impopulares. Uma torneira de reajustes está para ser aberta com o intuito de melhorar as contas públicas. A volta de tributos como a Cide (o imposto da gasolina), novos aumentos na conta de luz, possíveis elevações na taxa Selic, além de uma alta inflacionária já prevista pelo Banco Central para 2015 estão na lista de más notícias com as quais os brasileiros terão de lidar. Na esteira da maré ruim está a Petrobras, que, no centro da Operação Lava Jato, enfrenta a pior crise de seus 60 anos de história. Endividada, a estatal pode elevar novamente o preço da gasolina no primeiro semestre para ajudar a sanear suas contas — mais um reajuste que deve pesar no bolso da população.

A vaca tossiu – No apagar das luzes de 2014, quando já não se esperava rompantes de ortodoxia vindos de Brasília, um aperitivo do que será 2015 foi anunciado pelo ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e pelo novo chefe do Planejamento, Nelson Barbosa: o aperto nas regras para a liberação de benefícios previdenciários, como o seguro-desemprego. Tal pleito foi amplamente discutido durante as eleições pelos candidatos de oposição, Marina Silva e Aécio Neves, que foram prontamente atacados pela máquina petista por sequer cogitarem a reversão de ganhos do trabalhador com o intuito de melhorar as contas – o famoso "Nem que a vaca tussa" entoado por Dilma na campanha. De quebra, a presidente vetou até mesmo o arredondamento de dois reais no salário mínimo de 2015. Tudo em nome da economia.

Tanto os reajustes quanto as medidas de aperto fiscal são necessárias — e imprescindíveis. É, afinal, um alento saber que a presidente está disposta a encampá-las e que a realidade finalmente se impôs ao populismo irresponsável. O problema é que as mudanças não têm coerência alguma com o discurso defendido antes da vitória. Para o eleitor que tomou sua decisão de voto com base no discurso de Dilma, o sentimento, invariavelmente, será de pura enganação. Em nome do vale-tudo eleitoral, a presidente escondeu o descumprimento do superávit fiscal, o avanço no desmatamento da Amazônia, o aumento do porcentual de miseráveis, entre outros indicadores, no mínimo, desagradáveis. Segurou artificialmente o preço da gasolina e a elevação da taxa de juros até a semana que sucedeu o segundo turno, para depois liberar os reajustes.

O velho loteamento – A escolha dos ministros foi um capítulo à parte: com dificuldades no Congresso, Dilma distribuiu cargos sem critérios claros. O escolhido para o Esporte, por exemplo, foi o deputado George Hilton (PRB). Pastor da Igreja Universal, ele nunca deu qualquer atenção ao esporte em sua passagem pelo Congresso. Como destaque em sua biografia, está o fato de ter sido expulso do PFL em 2007 após ser flagrado com 600 000 reais em espécie em um aeroporto.

Helder Barbalho (PMDB), o próximo ministro da Pesca, ganhou o cargo como prêmio de consolação após perder a disputa pelo governo do Pará. O herdeiro do senador Jader Barbalho, nome frequente no noticiário político-policial da década passada, certamente não chega à equipe ministerial por seu conhecimento de piscicultura. Quem também ganhou um lugar na Esplanada foi Eliseu Padilha: que foi ministro dos Transportes na gestão tucana e tem uma história de proximidade com o PSDB. Amigo de José Serra, o peemedebista nem mesmo apoiou Dilma Rousseff nas eleições de 2010.

As atitudes da presidente após as eleições irritaram ao mesmo tempo a oposição, derrotada por uma margem estreita e com o uso da máquina da "propaganda do medo" petista, e uma grande parcela dos que apoiaram a presidente, decepcionados por decisões que em nada lembram a personagem criada durante as eleições: a da socialista implacável com os gananciosos exploradores, dura com corruptos, generosa com os trabalhadores – a Dilma "coração valente".

Da oposição, prenuncia-se um combate acirrado e alentador no próximo mandato, como ocorreu nas últimas semanas da atual legislatura. Do petismo, um apoio pouco entusiasmado, quando não crítico – como as que soaram quando o governo anunciou a nomeação de Kátia Abreu (PMDB, ex-DEM) para o Ministério da Agricultura ou pela saída da petista Ideli Salvatti da pasta de Direitos Humanos.

No discurso da vitória, a presidente reeleita prometeu dialogar com a sociedade, mas fez o oposto disso. Dilma só se expôs a entrevistas coletivas durante a campanha. Tem evitado a imprensa desde então. O contato com parlamentares é escasso. A maior parte dos ministros não despacha diretamente com a chefe há meses. Como nenhum auxiliar ousa confrontá-la, a chefe da nação governa encastelada.

Um dia depois de ser eleita, ainda usando a fantasia de candidata, Dilma prometeu “não deixar pedra sobre pedra” nas investigações do petrolão. Mas nada mudou: Graça Foster continua no comando da Petrobras apesar das evidências de que ela foi alertada sobre desvios em contratos da estatal. O modelo de loteamento de cargos entre partidos políticos, uma das causas do roubo na companhia e dos numerosos escândalos de corrupção da gestão Dilma, não só continuou sendo uma política de governo como resultou em nomeações indefensáveis, que constrangeram o governo. No próximo mandato, o escândalo da Petrobras deve continuar em pauta, especialmente porque a criação de uma nova CPI no Congresso é praticamente inevitável. Fonte:Veja

Ao transmitir cargo para Rui, Wagner aconselha sucessor a 'não guardar rancor'

O agora ex-governador Jaques Wagner (PT) se emocionou na cerimônia de transmissão do cargo ao sucessor Rui Costa (PT) nesta quinta-feira (1º). Ao lado da mulher Fátima Mendonça e com a mesma roupa que usou no seu casamento, em 1998, Wagner brincou com Rui: “Guarde seu fígado para os bons vinhos e bons uísques. Não guarde rancor”. Em recado aos opositores, ele disse que a capacidade de síntese e de ouvir opiniões divergentes é o que deverá garantir a continuidade do projeto petista. Ele agradeceu tanto ao PT quanto aos partidos da base do governo. “Ninguém faz nada sozinho”, resume. Ao lembrar a trajetória dele e de Rui, na liderança de sindicatos, Wagner diz que eles inauguraram “novos tempos” no estado. “Em que um povo que vem lá de baixo chega ao cargo de governador da Bahia”, defendeu. “Rui não me deve nada, ao contrário eu devo a dele”, disse. Prestes a tomar posse como ministro da defesa do governo da presidente Dilma Rousseff, o ex-gestor diz que se sente um ser humano realizado, para ajudar “uma mulher que acredito profundamente, minha querida amiga Dilma Rousseff”.

Rui Costa alerta para ano de aperto e ajuste fiscal e diz estar preparado para ser 'correria'

O governador Rui Costa (PT), após a cerimônia de posse do cargo, alertou que 2015 será um ano de aperto para os baianos. “Não diria um arrocho, mas o cenário no Brasil é claro. Todos sabem que será um ano de aperto e de ajustes fiscal e macroeconômico. Não será um ano de folgas nem para estados nem para municípios, portanto é um ano que na dificuldade você tem mais do que a obrigação de refinar a gestão, então nós faremos um esforço extraordinário de melhorar a gestão em todas as áreas pra economizar recursos para que possamos seguir o ritmo de investimento”, disse o petista. O governador afirmou que tem recursos em caixa e em andamento que serão suficientes para dar a arrancada inicial do governo, mas que novos investimentos só irão acontecer no segundo semestre, “na melhor das hipóteses. Não creio que no primeiro semestre haverá o aporte de novos recursos”, declarou Rui. O acordo assinado pelo ex-governador Jaques Wagner com o Banco Mundial, que rendeu R$ 200 milhões para a Bahia, será aplicado para a saúde. Rui pretende regionalizar a área através da implantação de um modelo cearense de consórcio interfederativos, policlínicas e hospitais regionais. “Vai ser correria, com certeza. Vamos apertar o passo e correr bastante”, finalizou.Fonte:Bahia Noticias

Maioria dos que estão fora das salas de aula é de pobres

O maior desafio de acesso que o Brasil enfrenta atualmente é o de conseguir incluir os mais desfavorecidos, como a população mais pobre, negros e deficientes físicos. Apesar de avanços nos últimos anos, também persistem diferenças regionais de acesso.

A maioria das crianças e jovens que está fora da escola é das famílias mais pobres do País. No Brasil dos 25% mais ricos, 98,1% dos jovens de 4 a 17 anos estão na escola. Já entre os brasileiros 25% mais pobres, esse porcentual é de 92,6%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2013 tabulados pelo Movimento Todos Pela Educação para o Estado.

A diferença é de mais de 5 pontos porcentuais. Na Região Sul, entretanto, esse abismo é ainda maior: 98,4% dos mais ricos de 4 a 17 anos estão na escola, enquanto somente 89,7% dos mais pobres têm a mesma oportunidade - uma distância de quase 9 pontos porcentuais. Mais de 61% das crianças de 4 e 5 anos fora da escola estão entre os 25% mais pobres. No ensino médio, mais de 50% dos excluídos são mais pobres.

A diferença socioeconômica de atendimento também se reflete quando se compara regiões e populações urbana e rural. "Para ampliar o atendimento do País, é necessário olhar especificamente para essas populações. Precisamos atender as especificidades", diz Ricardo Falzetta, do Todos Pela Educação. "Essa é a luta, não podemos aceitar essas deficiências."

Raça e escolaridade - As dificuldades da universalização passam pelo desafio de manter o aluno na escola. E também nesse indicador as diferenças sociais e raciais aparecem. Estudo de 2013 da pesquisadora Paula Louzano, da USP, mostra que alunos autodeclarados pretos têm maior probabilidade de fracasso escolar do que brancos.

Essa probabilidade varia a cada região e de acordo com a escolaridade dos pais. Pode ser, por exemplo, 19% maior, caso esse jovem esteja na Região Sul e os pais tenham apenas o ensino fundamental completo. Mesmo na Região Sudeste, a mais rica do Brasil, a diferença de probabilidade de fracasso dos pretos e brancos é de no mínimo 12%.

Só 45,3% dos jovens pretos e 49,3% dos jovens pardos estavam no ensino médio na idade certa em 2014, segundo o Anuário Estatístico da Educação Básica (Editora Moderna). Entre os 25% mais pobres, eram somente 44,2% - ante 75% entre os 25% mais ricos.

(Com Estadão Conteúdo)

Em discurso de posse, Rui chora e promete não decepcionar baianos

Em discurso de posse, Rui chora e promete não decepcionar baianos
Fotos: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
O governador Rui Costa (PT) citou, em seu discurso de posse nesta quinta-feira (1º), um poema de nome desconhecido, enviado por um amigo. “Sonhe com aquilo que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que se quer”, disse o petista, em cerimônia na Assembleia Legislativa do Estado. Ele cumprimentou os presentes, agradeceu o apoio dos familiares e se emocionou ao se referir ao pai, o metalúrgico Clovis dos Santos, e a mãe, Maria Luzia Costa, que faleceu há 20 anos. “Agradeço, de forma particular, ao ex-governador Jaques Wagner, pela sua amizade ao longo de 32 anos. Agradeço pela sua importância, pela vida pública, e nessa conquista, que é de todas nós”, declarou. No discurso, Rui relembrou que é “filho da Liberdade” e nasceu “na encosta desse bairro negro”. “Foi assim que aprendi o significado da palavra comunidade, não tive que ir primeiro aos dicionários (...) Esses mesmos conceitos de comunidade e solidariedade se materializavam nos mutirões dos adultos aos domingos, com direito a feijoada, para bater a laje do vizinho”, afirmou o governador. Ele quebrou o protocolo e chorou ao agradecer o apoio de uma amiga da mãe, Dona Marilene, presente na cerimônia. “Todos nós, negros, pardos, baianos, queremos uma Bahia com mais oportunidades. Somos um povo só, parte de um país continental e estamos entre os estados com maior extensão territorial”, continuou. Ele elogiou Wagner “como um dos melhores governadores” do estado e disse que ele realizou uma “revolução silenciosa, democrática, feita com lápis e papel”.
 
Rui chegou a carregar a filha pequena nos braços, no meio do discurso, mas a criança teve que sair depois de mexer no microfone. “Quero conclamar todas as lideranças políticas (...) a serem sujeitos históricos na construção de uma nova Bahia. Essa é uma tarefa de múltiplas mãos”, pediu o governador. Ele convidou ainda categorias como os professores e os policiais militares baianos, que protagonizaram greves no governo Jaques Wagner, para pactos de desenvolvimento e melhorias nas áreas. “Quero convidá-los a superar as dificuldades e firmar um duradouro Pacto Pela Vida”, conclamou aos policiais. Rui incluiu ainda, de última hora, uma mensagem pedida por uma pessoa conhecida: “Alcançou o sucesso aquele que viveu bem, riu com frequência, amou muito e teve Deus como centro de tudo”, discursou. O governador também fez apelo aos deputados para poder contornar a dificuldade de arrecadação do estado. "Não serei um gerente; levarei a voz dos baianos e nordestinos ao plano nacional. Convoco senadores e deputados pela revisão do pacto federativo para ampliar a capacidade de arrecadação", disse. Rui diz que trabalhará com todas as forças para fazer a diferença na vida de cada baiano em sua gestão. "Podem ter certeza, não vou decepcioná-los", promete.Fonte:Bahia Noticias

Bahia completa 84 anos e terá o terceiro presidente mais novo da sua história

Bahia completa 84 anos e terá o terceiro presidente mais novo da sua história
Fotos: Divulgação
Primeiro dia do ano. Para alguns, momento de renovar promessas, planejar os doze meses que estão por vir e traçar novos objetivos para carreira. Mas, o dia 1º de janeiro também é muito importante para cerca de 3,5 milhões de pessoas, de acordo com pesquisa realizada pelo Ibope: torcedores do Esporte Clube Bahia. Nesta quinta-feira, dia 1º de janeiro de 2015, o tricolor baiano, único clube nordestino duas vezes campeão nacional, completa 84 anos de fundação e dá início a um ano que, para o torcedor, servirá de aprendizado. Pelo menos, esta é a intenção de todos eles. Após três temporadas consecutivas brigando para não cair, o Bahia não conseguiu repetir a dose: brigar e ficar. Em 2014, foi rebaixado para segunda divisão, na terceira queda à Série B da sua história. História essa que, com o presinte Marcelo Sant'Ana, ganhou um novo capítulo. Com 33 anos, o jornalista, na segunda eleição direta do clube, foi eleito o terceiro mandatário mais novo do tricolor baiano. Perdeu apenas para Fernando Schmidt, que assumiu com 31 anos na primeira gestão, e Marcelo Guimarães Filho, escolhido presidente com 32 anos, em 2008.
 
Série de erros
Marcelo Sant'Ana, eleito presidente para os próximos três anos, tem na última gestão um exemplo a não ser seguido no departamento de futebol. Sem apostar na base desde o início do ano, apesar do discurso empregado na pré-temporada, o Bahia encarou um ano com três treinadores, quatro diretores de futebol e mais de 25 contratações para compor o elenco profissional. 
 
Desafios
Com o time na segunda divisão, o que neste ano não vai afetar diretamente no orçamento tricolor, pelo menos quando se trata de cotas da TV, o novo gestor do Bahia tem três grandes responsabilidades. A primeira dela, depois de dois anos sem passar da primeira fase, é recolocar o Bahia no topo da competição regional. A segunda delas, ainda em campo, é devolver o esquadrão à primeira divisão. E, por último, após uma negociação bem sucedida do ex-presidente, administrar pela primeira vez na história do clube dois grandes centros de treinamento: Fazendão e a Cidade Tricolor.Fonte:Bahia Noticias

Bebida alcoólica engorda e pode aumentar o risco de infarto


 Em um happy hour com as amigas, pode surgir uma dúvida: será que este copinho de cerveja vai comprometer a minha dieta? A má notícia é que as bebidas alcoólicas são cheias de calorias e uma dose, ainda que pequena, pode dificultar a perda de peso.

O álcool é obtido através da fermentação do açúcar e, por isso, tem 7 kcal por grama, uma fonte de energia considerável, se comparada aos carboidratos e proteínas, que contêm 4 kcal na mesma quantidade e até mesmo aos lipídeos, com 9 kcal por grama. Mas, diferente dos itens acima, o álcool é o que chamamos de caloria vazia, pois não traz qualquer benefício à saúde.

Álcool em excesso aumenta o risco de doenças cardiovasculares

O estoque de gordura abdominal aumenta o risco de doenças do coração.
“Além disso, o etanol é um componente com alta capacidade de absorção. Isso significa que, mesmo aumentando o gasto energético, os indivíduos que consomem álcool regularmente dificilmente vão compensar a grande quantidade de calorias ingeridas”, afirma a nutricionista da clínica Super Healthy, Paola Moreira.

A especialista ainda explica que, por ser uma substância tóxica, o álcool não pode ser armazenado no organismo, que para tentar eliminá-lo, desequilibra todo o metabolismo. “O composto resultante da degradação do álcool inibe a utilização de gorduras e favorece o armazenamento delas no corpo. Este estoque se deposita principalmente na região abdominal, levando a um aumento da circunferência da cintura”, afirma.

O tecido adiposo localizado na região do abdome (ou a famosa barriga de chope) produz substâncias inflamatórias que impedem a passagem do sangue, aumentando o risco de infarto e doenças do coração, além de obesidade e esteatose hepática.

O que engorda mais: cerveja ou vinho?

A quantidade de calorias de uma bebida varia de acordo com seus ingredientes, mas, principalmente, de acordo com o seu teor alcoólico. Uma taça de vinho tinto de 125 ml tem cerca de 107 calorias, enquanto uma lata de cerveja tem 150 kcal.

Como o teor de álcool do vinho é maior do que o da cerveja (12% contra 5% em média), é provável que a quantidade de cerveja ingerida seja sempre maior do que a de vinho – uma pessoa pode beber oito latas de cerveja, com 350 ml cada, mas pouco provavelmente vai tomar os mesmos 2800 ml de vinho.

O segredo da bebida está na moderação. Intercalar um copo de água entre uma dose e outra ajuda o corpo a se hidratar e evita tanto a embriaguez quanto a ressaca. E nunca se esqueça: se dirigir, não beba.FONTE:VEJA