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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Vitória perto de confirmar contratação de lateral-direito Daniel Borges

A diretoria do Vitória deve confirmar nas próximas horas a contratação de mais um jogador para o restante da temporada: o lateral-direito Daniel, que estava conversando com seu maior rival, o Bahia, nas últimas semana. 
Vice-artilheiro do time no Campeonato Paulista, com cinco gols, o jogador, de 20 anos, tem desembarque previsto na capital baiana para a próxima segunda-feira. Ele ficará na Toca do Leão até o fim do ano por empréstimo. 
Formado nas categorias de base do próprio clube paulista Daniel Fortunato Borges chega para brigar por uma posição com Nino Paraíba e Dimas. 
No Paulistão, o atleta atuou em dezoito oportunidades pelo Botafogo. FONTE:BAHIA NOTICIAS

Gretchen casa pela 17ª vez

A cantora Gretchen casou-se mais uma vez na semana passada, em Paris. É o 17º enlace matrimonial da dançarina, que aconteceu com o engenheiro civil português Carlos Matos. A cerimônia, que seria apenas no civil, teve direito a vestido branco e limusine. Um cover de Gretchen animou a festa, ao som de “Je Suis La Femme”, o melô do Piri Piri. 

Procon-BA lança campanha sobre a Lei dos 15 minutos em estacionamentos

O órgão de defesa do consumidor na Bahia, Procon-BA, iniciou, nesta quarta-feira (26), uma campanha educativa sobre a Lei dos 15 minutos em estacionamentos privados de Salvador. O intuito é alertar os fornecedores sobre a necessidade de cumprir com a Lei Municipal nº 8.055/2011, que garante a tolerância de tempo para permanência nos estacionamentos e a cobrança fracionada da tarifa minuto a minuto. A campanha será feita através de material educativo, em que ficará disponível o e-mail de denúncia do Procon (denuncia.procon@sjcdh.ba.gov.br), o qual poderá ser enviado quando o consumidor verificar práticas contrarias à legislação. Segundo o superintendente do órgão, Ricardo Maurício Freire Soares, a ação vai ajudar a conscientizar a população a questionar mais e recorrer sempre que os seus direitos sejam violados. A campanha faz parte da Operação Estacionamentos, realizada no mês de maio e que tem previsão para iniciar a segunda fase, no início do julho. Na primeira etapa foram fiscalizados 70 parques privados de Salvador. O Procon retornará aos estabelecimentos para verificar se há continuidade das irregularidades. Em casos de reincidiência, haverá autuação.

Dilma não convence sindicalistas a suspender greve geral

Em reunião com dirigentes de cinco centrais sindicais nesta quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff disse que "não existe tarifa zero" para transporte coletivo e detalhou o pacote de medidas para conter a onda de protestos no país. "O meu governo vai disputar a voz das ruas", afirmou Dilma, segundo relato de sindicalistas que participaram do encontro. A presidente, porém, não conseguiu convencer os sindicalistas a suspender a greve geral marcada para 11 de julho e muitos deles deixaram o Palácio do Planalto sem esconder a irritação com o que chamaram de "falta de propostas". Dilma pediu apoio aos dirigentes das centrais ao plebiscito popular para votar a reforma política. Para ela, é "primordial" que as mudanças já estejam em vigor na eleição de 2014, quando disputará o segundo mandato. Ela defende, por exemplo, o financiamento público de campanha, sob o argumento de que essa é a melhor forma de coibir o abuso do poder econômico. "A corrupção é um crime hediondo", disse Dilma, ao lembrar um dos pontos do pacto lançado pelo Planalto em resposta à onda de protestos. Em 2005, o PT foi alvejado pelo escândalo do mensalão e hoje os petistas condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) aguardam o julgamento dos recursos, na tentativa de diminuir suas penas. 

Valente: Funcionários de fábrica de calçados protestam contra atraso salarial

Funcionários da fábrica de calçados Via Uno de Valente, no nordeste baiano, fizeram manifestação nesta quarta-feira (26) para protestar contra atrasos salariais e irregularidades trabalhistas que, segundo eles, têm sido cometidas pela empresa. De acordo com os trabalhadores, o salário que deveria ser depositado no último dia 5 de junho, só foi pago em quatro parcelas – a última foi creditada nesta terça-feira (25). E os valores que deveriam ser pagos no dia 20 não o foram. Os funcionários acusam ainda a empresa de não depositar o FGTS desde outubro do ano passado, apesar de efetuar o desconto relativo ao benefício. No final do ano passado, a companhia deu férias coletivas aos 650 funcionários e ameaçou fechar as portas. A Via Uno é da cidade de Caxias do Sul (RS). Na Bahia, a empresa tem unidades fabris em Valente, Conceição do Coité e Serrinha.

Senado começa a votar projeto que torna corrupção crime hediondo

O Senado começou a discutir, na tarde desta quarta-feira (26), o projeto de lei que torna a corrupção crime hediondo. O texto, de autoria do senador Pedro Taques (PDT-MT), enquadra as práticas de concussão (recebimento de dinheiro indevido e obtenção de vantagens por servidor público) e corrupção ativa e passiva. O relator da matéria, senador Álvaro Dias (PSDB-PR), deu parecer favorável à aprovação do projeto, mas pediu que outras matérias que tinham sido apensadas sejam retiradas. O relator alegou que não teve tempo de analisar os outros projetos com cuidado e por isso quer que eles tramitem separadamente, apesar de tratarem do mesmo assunto. a proposta faz parte de um grupo que o Senado pretende apreciar ainda nesta quarta para dar resposta às reivindicações de manifestantes que têm ido às ruas de todo o país.

Pela primeira vez, STF manda prender deputado condenado



O STF (Supremo Tribunal Federal) manteve nesta quarta-feira (26) a condenação do deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO), por 8 votos a 1, e pediu que fosse expedido um mandado de prisão contra o réu. Em 2010 a corte o condenou a 13 anos e quatro meses de prisão por formação de quadrilha e peculato. Donadon é acusado de participação em desvio de cerca de R$ 8 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia em simulação de contratos de publicidade.  Ele é o primeiro parlamentar condenado à prisão desde a Constituição de 1988.

A decisão se deu num momento em que o Congresso e a Justiça adotam uma agenda 'positiva', após manifestações que entre outras pautas pedem o combate à corrupção se espalharem pelo país. Apenas o ministro Marco Aurélio Mello votou contra a a prisão de Donadon.

"O Supremo optou por nem tomar conhecimento dos recursos do réu, por considerar que o objetivo da defesa era apenas atrasar o processo", afirmou Gustavo Neves Forte, professor da EDB (Escola de Direito do Brasil) e advogado criminalista do escritório Castelo Branco Advogados Associados.

Para o jurista, o caso serve de termômetro com relação ao comportamento do STF no caso dos quatro parlamentares condenados à prisão no julgamento do mensalão."É provável que isso aconteça no caso dos réus deste processo. Eles recorreram, mas caso a corte considere que são apenas embargos protelatórios, para atrasar o processo, pode mandar que a pena seja cumprida imediatamente", afirma Gustavo.

A assessoria de imprensa do deputado informou que, até as 11h40 ele ainda não havia notificado pela Justiça, e que ele está em Brasília. A presidência da Câmara afirmou que ainda está definindo quais medidas serão tomadas frente à decisão do Supremo.

O líder da bancada do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) não foi localizado pela assessoria de imprensa. Já a presidência nacional do PMDB disse que "ainda está analisando a decisão do Supremo".

O caso
Natan Donadon foi denunciado pelo Ministério Público de Rondônia sob acusação de, no exercício do cargo de diretor financeiro da Assembleia Legislativa, ter desviado recursos daquele legislativo por meio de simulação de contrato de publicidade que deveria ser executado pela empresa MPJ Marketing Propaganda e Jornalismo Ltda. Outras sete pessoas também foram denunciadas.

O réu chegou a renunciar ao mandato na véspera do julgamento, em 27 de outubro de 2010, mas assumiu outro logo em seguida, após a condenação. Sua defesa pediu nos recursos a nulidade do processo.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Segundo PM, população mineira pode cancelar jogo do Brasil


A Polícia Militar de Mina Gerais admitiu em entrevista coletiva nesta terça-feira 925), que os manifestantes podem impedir a realização da partida entre Brasil e Uruguai, nesta quarta-feira (26), às 16h, no estádio do Mineirão. Segundo o coronel Márcio Martins Sant'ana, a PM vai permitir que a população vá para rua e feche as ruas e vias de acesso ao estádio.
"O evento fica comprometido com centenas de milhares de pessoas nas ruas. Se as pessoas quiserem se manifestar cerceando o direito de ir e vir dos outros, será assim. É impossível a polícia atuar contra a vontade de 100, 200, 300 mil pessoas e é impossível uma força bruta que possa impedir isso em determinado momento. Teria que acontecer uma mensagem clara de uma parcela significativa da população de Belo Horizonte para não querer o evento aqui", explicou o coronel da Polícia Militar.
Antes da partida entre México e japão, no último sábado (22),  milhares de pessoas foram às ruas da capital mineira. A manifestação foi marcada por confronto entre os manifestantes e a polícia e depredações. A polícia mineira promete acompanhar os protestos de forma pacífica.

Concessionária registra 89 acidentes no feriadão nas BRs 116 e 324


A concessionária Via Bahia registrou 89 acidentes, das 12h da quarta-feira (19) até às 12h desta terça-feira (25), segundo balanço da Operação São João. Aproximadamente 790 mil veículos trafegaram pelas rodovias administradas pela concessionária: BR-324, que liga Salvador a Feira de Santana, e BR-116 Sul, de Feira até a divisa com Minas Gerais. De acordo com a empresa, o fluxo é 40% maior do que o regsitrado em dias normais. O número de acidentes representou redução de 31% quando comparado ao mesmo período do ano anterior.

Mais da metade dos alunos do 3º ano do fundamental são analfabetos funcionais

Mais da metade (55,4%) dos alunos do 3º ano do ensino fundamental no país não leem e interpretam um texto de forma correta, segundo informações da 2ª Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização, a Prova ABC, divulgada nesta terça-feira (25) pelo movimento Todos pela Educação. Os dados mostram que 44,5% dos estudantes atingiram pontuação acima do nível 175, que indica proficiência adequada em leitura. O 3º ano é a série considerada limite para a alfabetização, segundo o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic). A avaliação, que segue a escala do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), foi aplicada no final de 2012 e teve a participação de 54 mil alunos de 1,2 mil escolas públicas e privadas distribuídas em 600 municípios brasileiros. Metade da amostra é composta por discentes do 2º ano do ensino fundamental e o restante por estudantes do 3º ano. Na comparação por região, o quesito leitura teve pior resultado na Região Norte, onde apenas 27,3% dos alunos do 3º ano tiveram avaliação acima de 175 pontos. Ao atingir essa pontuação, os estudantes conseguem identificar temas de uma narrativa, localizar informações explícitas, identificar características de personagens em textos e perceber relações de causa e efeito contidas nessas narrativas. O Nordeste (30,7%) também apresentou resultado de proficiência adequada em leitura abaixo da média nacional. Mais de um terço dos nordestinos (38,4%) fez menos de 125 pontos. O melhor percentual foi verificado no Sudeste (56,5%), seguido pelo Sul (51,2%) e Centro-Oeste (47,8%). A Prova ABC é uma parceria do Todos pela Educação com a Fundação Cesgranrio, o Instituto Paulo Montenegro e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Informações da Agência Brasil. 
Como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pretende reduzir o recesso parlamentar na Assembleia Legislativa da Bahia – que hoje é de 90 dias – não tem previsão de ir a plenário para ser votada, a deputada Luiza Maia (PT) propôs suspender o recesso da Assembleia Legislativa previsto para o dia 1º de julho. A sugestão foi feita pela parlamentar nesta terça-feira (25), na tribuna da Casa. Segundo a petista, o objetivo de retardar o período é para acompanhar mais de perto a movimentação política em curso na Bahia e em todo o Brasil. Na opinião da petista, o Legislativo estadual deve funcionar em regime extraordinário. “A proposta é fazer dessa Casa Legislativa um espaço aberto de debate que possa receber e ouvir as reivindicações dos movimentos sociais, dos estudantes, dos servidores públicos e de toda a população. Temos que ficar alertas para as questões do país”, afirma, ao propor que a AL-BA abra “discussão com o povo”. 
A Câmara de Vereadores de Salvador aprovou o projeto de lei que propõe a criação do Programa Cavalo de Lata, veículo elétrico ou de pedal que pode substituir os de tração animal em coletas de material reciclável nas ruas da cidade. O autor da proposta, Marcell Moraes (PV), sugere parcerias com cooperativas de coleta seletiva da capital para que a proposta seja implementada. Na avaliação do edil, o uso do “cavalo de lata” em substituição às carroças irá combater os maus tratos aos animais. “São muitos os casos de animais que morrem ou ficam inválidos devido ao peso das cargas. Além disso, a ideia é possibilitar uma coleta de material reciclável mais eficiente, colaborar com o trânsito da cidade, valorizar os profissionais catadores e entidades, além de evitar transmissão de doenças que são provocadas pelas fezes e urinas dos animais nas ruas”, defende. O vereador afirma que o seu projeto não vai proibir instantaneamente o uso de carroças na cidade, mas propõe a criação de um novo programa de coleta a ser implementado no município, através de uma parceria entre a prefeitura municipal, cooperativas e catadores individuais. “Trata-se de uma ideia sustentável, de proteção aos animais e de responsabilidade social e econômica”, completa.
Um dia após a presidente Dilma Rousseff ser alvo de críticas de congressistas e juristas por sugerir um plebiscito que autorizaria a convocação de Assembleia Constituinte específica para fazer a reforma política, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, esclareceu, na tarde desta terça-feira (25) que a presidente falou "em processo constituinte específico", sem defender uma tese. "Há várias maneiras de se fazer um processo constituinte específico, uma delas seria uma Assembleia Constituinte específica, como muitos defendem. A outra forma seria por meio de um plebiscito colocar questões que balizassem o processo constituinte específico feito pelo Congresso Nacional. Há várias teses. A presidenta falou genericamente disso", afirmou Cardozo, depois de audiência no Palácio do Planalto com Dilma, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado Coêlho, e o vice-presidente da República, Michel Temer.  "Se você vai discutir questões que estão colocadas na Constituição, precisa de um processo constituinte específico, seja comandado por uma Assembleia Constituinte específica, em que haveria delegação para que fosse feita assim ou um processo em que, balizado pelo plebiscito, essa modificação seria votada e decidida pelo Congresso. A presidenta não fechou as portas para nenhuma das teses que podem permear esse processo constituinte específico", prosseguiu Cardozo. A iniciativa lançada pela OAB propõe uma ampla reforma política que acabaria com o financiamento das campanhas por empresas. A proposta também estabelece um sistema de dois turnos para a eleição proporcional - no primeiro turno, os eleitores votariam em partidos; no segundo, em candidatos. "Essa proposta que hoje a OAB traz não fala em mudança da Constituição, permite que seja feita por uma mera mudança na legislação", comentou Cardozo. "Isso pode ser visto como uma vantagem, pela agilidade, pela situação que obviamente ela vai propiciar. Agora, essa é uma questão que não se encerra. Outros terão de ser ouvidos, compete ao Congresso Nacional tomar uma definição a respeito", opinou.

Pressionada, Câmara deve derrubar PEC 37

Agência Brasil – Pressionados pelas manifestações populares das últimas semanas, os deputados marcaram para hoje (25) a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, que reduz os poderes de investigação do Ministério Público. Alvo de protestos nas ruas, a proposta deve ser derrubada na Câmara. Se a proposta não tiver 308 votos favoráveis, será automaticamente rejeitada e arquivada. Além da PEC 37, os deputados pautaram para hoje a votação da proposta que estabelece novas regras de divisão dos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FEP), o projeto de lei que destina 100% dos recursos do petróleo para a educação e a Medida Provisória (MP) 611, que abre crédito para quatro ministérios. "A Casa não pode se omitir", disse o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que chegou a pautar, mas depois teve de cancelar a votação da PEC 37 por falta de acordo entre delegados e representantes do Ministério Público. “Como o acordo não foi possível, esta Casa não pode se omitir e, portanto, vai votar e, na minha avaliação, vai derrotar hoje a PEC 37”, afirmou Alves depois de reunião com os líderes partidários. Perguntado se a votação da PEC era uma resposta ao clamor popular, Henrique Alves respondeu que a Câmara sempre “vocalizou” as insatisfações da sociedade. “Foi assim na ditadura, em relação ao impeachment [do presidente Fernando Collor, em 1992], na [Assembleia Nacional] Constituinte [1987-1988], foi ela [a Câmara] quem vocalizou. Esta Casa tem que estar antenada, com ouvidos, olhos e consciência bem abertos para as ruas que estão clamando por uma atuação mais eficiente e mais enérgica. E ela fará, com muita consciência e responsabilidade”. Para o líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), a derrubada da PEC será “um gesto” da Câmara em resposta às manifestações. “Ocorre que houve manifestações de rua, com maior ou menor conhecimento [contra a PEC], e o fato é que a PEC 37 acabou virando sinônimo de uma péssima iniciativa. O presidente da Câmara tomou a decisão de colocar em votação e, na minha opinião, [a PEC] será derrotada. Estamos fazendo um gesto de encontro ao que a sociedade vem pleiteando.” O líder do PSB, deputado Beto Albuquerque (RS), ressaltou que a derrota da PEC 37 coloca a Câmara em sintonia com as ruas. “A PEC 37, quando quer dar exclusividade a um ente só para investigar, ela já nasce torta e, por isso, será derrotada. Vamos votar e derrotar porque, nas ruas, existe a mesma contrariedade dos que, aqui dentro, não são a favor. E são muitos. Vamos votar este tema e outros para sintonizar com a vontade popular. Temos que aprender com o povo”, enfatizou o deputado. Na reunião de líderes, ficou definido que, após a votação e a derrubada da PEC 37, será aprovada a urgência para uma proposta de lei complementar que defina o papel do Ministério Público nas investigações. Essa proposta deverá ser votada em agosto.

Mulher de Júlio César, Susana Werner desabafa sobre 'festinha' do marido com mulheres em Salvador

Parece que a atriz Susana Werner não gostou nada nada de ver seu marido, o goleiro Júlio César, em uma festa arrodeado de mulheres, quando esteve em Salvador no último final de semana. Através de seu perfil nas redes sociais, a loira fez um desabafo sobre a situação. "Uhu! Festinha de arromba! Aqui em casa deve ter sido melhor, kkk, pelo menos o nível das pessoas", alfinetou Susana, colocando link para a notícia, publicada em um jornal carioca. Em seguida, a atriz disse estar triste com tudo o que aconteceu. "Mesmo triste, sei que Deus está sempre comigo. Sou merecedora. Ele me conhece", disse ela. Logo depois a esposa do goleiro apagou a publicação e escreveu: "Quero dizer, mesmo quando nos sentimos tristes, Deus está sempre conosco, Ele nos conhece bem". Susana também usou a rede social para publicar uma foto, onde aparece a frase: "Família é o bem mais precioso. Valorize, ame, cuide e acima de tudo, preserve, pois ali está seu porto seguro. Quem ama, educa". E não parou por aí. A atriz, chateada, escreveu outro comentário: "Podem falar, opinar, dizer o que querem dizer. Mas da minha vida é Deus quem cuida". Para quem não viu, o colunista Léo Dias publicou algumas fotos da farra dos jogadores da Seleção brasileira após a vitória contra a Itália, em Salvador. Nas imagens, Neymar, Lucas e Júlio César aparecem com várias mulheres em uma festinha particular.

Igreja Mundial anuncia seguro e auxílio funeral "100% Jesus"

"O seguro que protege até o seu sono." Esse é um dos slogans usados no mais novo produto "oferecido" pela Igreja Mundial do Poder de Deus, do apóstolo Valdemiro Santiago. Trata-se de um seguro de residência e também auxílio funeral, chamado "100% Jesus". Os anúncios vêm sendo feitos durante intervalos da programação da Igreja Mundial nos canais UHF 21 (arrendado da Band), na própria Band e na RedeTV! O seguro começa a partir de cerca de R$ 25 mensais. Não é a primeira vez que a Igreja Mundial coloca ou apoia produtos no mercado. Recentemente, conforme este programa revelou, Santiago colocou à venda para os fiéis tijolinhos de plástico em miniatura a R$ 200 a unidade. O objetivo seria "ajudar na obra de Deus". O polêmico pastor-deputado Feliciano também é adepto da prática, já que, até o ano passado, anunciava um consórcio para compra de imóveis "com a benção de Jesus". Também é famoso outro produto, o guaraná Jesus. E assim, o nome der Jesus virou símbolo de "garantia" de produtos --evangélicos ou não. A Igreja Mundial já divulgou, cerca de três anos atrás, a água "100% Jesus", que "hidrata corpo e alma".

Barbosa diz que país vive crise de legitimidade e nega intenção de se candidatar


O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, disse nesta terça-feira (25), após reunião com a presidente Dilma Rousseff, que o país vive uma crise de legitimidade. O comentário foi feito em relação à onda de protestos que ocorre no país desde o início do mês.
"Num momento de crise como o atual, a propositura de reformas via emenda constitucional seria viável? Nós temos uma crise de legitimidade. Precisamos de medidas que mitiguem e suprimam essa crise de legitimidade", declarou.
Questionado sobre pesquisa do instituto Datafolha feita entre manifestantes de São Paulo, em que ele foi apontado como o candidato com a maior intenção de votos, Barbosa negou intenção de se candidatar a presidente. "Me sinto lisonjeado [pela pesquisa], apesar de nunca ter sido político. É excelente para a minha vida pessoal, para meu histórico. Aquilo [intenções de voto] são manifestações espontâneas, de poucas camadas da população brasileira", declarou em coletiva de imprensa no CNJ (Conselho Nacional de Justiça), o qual também preside.
De acordo com o instituto, Barbosa, que não é filiado a nenhum partido político, foi mencionado por 30% dos entrevistados, contra 22% da ex-senadora Marina Silva, que tenta montar a Rede Sustentabilidade para concorrer ao Planalto em 2014. Dilma (PT) aparece em terceiro na lista, com 10% das menções.
O ministro evitou comentar a proposta da presidente Dilma de fazer um plebiscito que autorizaria uma Constituinte sobre a reforma política. "Já houve corrigenda [do pronunciamento]. Cheguei [à reunião com Dilma] mais para dizer minha opinião pessoal do que para discutir as medidas concretas... nem sei se foram concretas... Anunciou algumas medidas pontuais", limitou-se a dizer.

Renan diz que apoia plebiscito de Dilma e sugere mais 2 pactos


O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta terça-feira (25), em pronunciamento na Mesa do Senado, que apoia o plebiscito sobre a reforma política proposta pela presidente Dilma Rousseff.

"Iremos ajudar ativamente a implementar os pactos propostos pela presidente Dilma Rousseff à nação. Vamos cooperar e nos comportaremos como facilitadores da mudança." Segundo ele, talvez a presidente Dilma Rousseff não tenha "tido tempo" de consultar os parlamentares sobre seu projeto de reforma política, sugerido ontem em forma de plebiscito que autorizaria uma Assembleia Constituinte sobre o assunto.

Renan disse ainda que o Congresso sugere "humildemente" mais dois itens ao pacto proposto por Dilma ontem. Segundo Renan, os dois novos itens, que devem se somar aos cinco da presidente, são os pactos pela segurança pública e o pacto federativo.

Sobre o pacto de segurança pública, Renan fez propostas como destinar recursos da União para investimento maciço em segurança pública e apreciar um projeto de crime contra a vida que já está em tramitação no Congresso e que endurece as penas dos crimes contra a vida, como homicídio e espancamento. Nesse projeto, os acusados não poderiam responder em liberdade e seria extinta a "bolsa-prisão", auxilio para mulheres de presidiários.

Em relação ao pacto federativo, Renan disse que o acordo teria que permitir "aos Estados recuperarem sua capacidade de investimento perdida frente à centralização dos recursos nacionais".

O senador disse ainda que propõe que juízes e promotores do Ministério Público sejam presos caso condenados, o que não ocorreria hoje.

Ainda no leque de iniciativas em resposta aos protestos, o presidente do Senado propôs que 10% do PIB (Produto Interno Bruto) seja direcionado à saúde.

O presidente do Congresso disse que vai propor em regime de urgência um projeto de lei que define o passe livre para estudantes em todo o país. "E desta vez a proposta chega fortalecida, na medida que já indicamos a fonte de onde estes recursos serão tirados", disse ele. Segundo o senador, este gasto pode sair dos royalties do petróleo.

Além das duas medidas, o senador propôs um pacote de ações, projetos de lei e votações no Congresso. "Nós apoiamos a redução do número de ministérios [são 39 atualmente], para que assim estes recursos possam ser gastados em prioridades maiores", disse Calheiros. "A sociedade, em sua maturidade democrática, está atenta e nos cobrando", afirmou ele.

Fora isso, Calheiros propôs aprofundar as desonerações no sistema de transporte público, Ficha Limpara os servidores públicos, punição com prisão para juízes e promotores condenados (o que segundo ele não acontece), criar a carreira pública de médico, obrigar médicos formados em universidades públicas a prestarem serviços ao SUS gratuitamente após formados por um período, ampliar a Lei de Acesso à Informação e a transparência na gestão pública, entre outros pontos.

"Não haverá recuo nem recesso. Vamos votar este pacote de medidas agora, nos próximos 10 ou 15 dias", disse ao encerrar. Ao sair do Congresso, Renan seguiu para reunião com a presidente Dilma Rousseff.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Dom Itamar Vian diz que manifestações devem acontecer de forma pacífica e ordeira


A arquidiocese de Feira de Santana apoia as manifestações que estão ocorrendo em diversas cidades do país. De acordo com o Arcebispo Metropolitano de Feira de Santana, Dom Itamar Vian, a iniciativa é excelente, porque os jovens estão reivindicando políticas públicas, mas ele ressaltou que as manifestações devem ser pacíficas e ordeiras.
“Infelizmente com tantas coisas importantes sendo denunciadas, há pessoas que abusam e se aproveitam dessa situação para saquear e destruir o patrimônio. Nós concordamos com as manifestações, porém de forma pacífica. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil publicou uma nota manifestando o apoio ao movimento, mas os patrimônios públicos e particulares devem ser resguardados”, ressaltou.
Dom Itamar afirmou que teve a oportunidade de ver uma manifestação parecida com a que está acontecendo, que foi o movimento Diretas Já.
“Os jovens daquela época se mobilizaram e foram as ruas como estão indo agora. Devemos ficar atentos, porque quando a juventude se mobiliza algo de importante deve ser tratado, como é a corrupção, a educação,  a habitação, a questão da impunidade e tantas outras prioridades que deveríamos ter no país”, afirmou.FONTE:ACORDA CIDADE

PM manda manifestante 'apagar' fotos: 'Se eu pegar, vou saber onde você mora e é daquele jeito'


Um vídeo recebido pelo Bahia Notícias revela mais um momento de abuso de poder de parte dos policiais militares que atuaram na manifestação do último sábado (22) na região do Iguatemi, em Salvador. Além da agressão a fotógrafosjornalistasinclusive do BN, cidadãos também foram abordados de forma truculenta e "orientados" a deletar registros dos excessos cometidos pelos defensores da ordem pública. Na filmagem, é possível verificar um PM a puxar uma mulher pelos cabelos e exigir que ela apague o conteúdo do seu telefone celular. Ela resiste, diz ter "direitos" e salienta: "Você é pago pelos meus impostos". Em meio à violência, outro agente chama um rapaz que acompanhava para o lado e, em tom amistoso, avisa: "Apague e o seu problema estará resolvido. [...] Estou conversando com você numa boa. Aqui, ninguém vai te fazer nada, né? Mas, se eu pegar a sua foto, eu vou saber onde você mora e é daquele jeito. [...] Eu estou te tratando mal? Estou te dando a real". Nas imagens, o PM "mediador" é identificado como Damasceno.

Duas mulheres morrem atropeladas durante protesto em GO


Pouco antes das 7 horas desta segunda-feira (24), quando interditavam a pista da BR 251, próximo à cidade de Cristalina, município goiano do Entorno do Distrito Federal, duas mulheres acabaram mortas por atropelamento durante um protesto. As vítimas foram atropeladas quando ajudavam a fechar a pista com pneus. Um levantamento preliminar apontou que o motorista de um Gol teria avançado contra o grupo de manifestantes. Ele teria fugido sem prestar socorro às mulheres, que morreram no local. As vítimas ainda não foram identificadas. A manifestação reivindica a legalização de lotes do setor Marajó e melhorias em serviços públicos como infraestrutura, saúde, segurança e transporte. A rodovia liga Cristalina a Unaí (MG), também no entorno do DF. Com esse caso, sobe para quatro o número de mortes ligadas à onda de manifestações pelo País. Na quinta (20), o estudante Marcos Delefrate, de 18 anos, foi atropelado e morto por um motorista que avançou sobre as pessoas que protestavam em Ribeirão Preto. Na sexta (21), morreu em Belém a gari Cleonice Moraes, de 54 anos, que foi intoxicada por gás lacrimogêneo ao tentar fugir da confusão de um protesto.

Mara Maravilha sobre homossexualidade: "Não concordo com essa aberração"


A cantora Mara Maravilha se declarou contra a união de pessoas do mesmo sexo e comparou a homossexualidade a uma aberração. As afirmações foram dadas durante o programa "Morning Show", da RedeTV!, desta segunda-feira (24).
"Têm muitos pais, muitas mães, muitas pessoas que não concordam com essa aberração. Eu não acho bonito nem um homem e uma mulher ficarem se atracando, esse tipo de coisa é particular. Imaginem duas mulheres, dois homens, em público? Eu não acho bonito. Agora, se acontecer de eu presenciar uma cena destas, se estiver me incomodando, eu não vou fazer baixaria, eu me retiro", disse Mara, que é evangélica.
Mara disse ainda que acredita que existe cura para os homossexuais. Ela defendeu o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos.
"Muitos pensam igual ao pastor Feliciano. Eu, particularmente, gosto muito do pastor Marco Feliciano e o respeito muito. E, assim como ele, eu e todos nós podemos ter as nossas opiniões. Você tem que respeitar o gay e tem que respeitar também a opinião de quem não pensa como o gay", disse Mara.
Para a cantora, cada homossexual pode buscar a cura. "Eu conheço muitos homossexuais que querem a cura, que queriam viver livre disso. Mas, isso é de cada um. Essa discussão tem um outro lado também. Nós, que não concordamos com muitos comportamentos, estamos sendo vítimas de preconceito. Eu não concordo com essa aberração. Eu não estou falando de forma generalizada. Estou falando dessas pessoas que pensam em dar um beijo na boca da companheira, porque vai se promover com essa causa".

Em artigo para jornal inglês, Romário critica Dilma e diz que só a Fifa lucrará com a Copa


O deputado federal Romário escreveu artigo para o jornal inglês The Guardian, onde deixou clara sua posição sobre os dinheiro público usado para a viabilização da Copa das Confederações e Copa do Mundo no Brasil. O ex-atacante criticou a presidente Dilma Rouseff por, segundo ele, não seguir à promessa de que os gastos não iria onerar os cofres públicos.

Pentacampeão mundial, o Brasil esportivo sempre cultivou o senso comum de que o futebol alienava a população dos problemas sociais. Mas, ironicamente, é a preparação do País para receber a Copa do Mundo que acaba mobilizando brasileiros. Levantando a bandeira sem cor partidária, a população pede o fim da corrupção e do desperdício do dinheiro público, lamentavelmente tão comum em nosso Brasil. Mas os jovens ignoraram o forte apelo do futebol no congraçamento de povos e nações e passaram a promover pacíficas passeatas nas capitais.

Em momento oportuno, essas fortes manifestações populares ocorrem em plena Copa das Confederações, reforçando o ambiente democrático que vivemos. É da rua que vem o apelo para o fortalecimento do Judiciário, por exemplo. Com legislação frágil, é comum se prorrogar o cumprimento das decisões da Suprema Corte, contribuindo para o avanço da corrupção e impunidade dos ladrões do dinheiro público.

Como deputado de primeiro mandato e já em meu terceiro ano legislativo, sinto-me à vontade para criticar, porque há bom tempo me manifesto contra algumas barbaridades que por aqui ocorrem.

Estive com o governo federal quando o Brasil conquistou a sede da Copa do Mundo. Naquele momento, os dirigentes do país e nossa realidade política e econômica eram outras. As projeções para que o Mundial fosse um instrumento eficaz para geração de empregos e renda, promoção do turismo e fortalecimento da imagem do Brasil incentivaram-me a apoiar a proposta para receber a  Copa.

Como campeão do mundo, tenho a dimensão do gigantismo e do poder desse evento para as cidades-sedes, em geral. Porém, fomos atingidos, também, pelas turbulências da economia mundial, aqui repercutindo na necessidade de o governo redimensionar sua política de gastos e investimentos, mas sem prejudicar a liberação de recursos para a Copa, mantendo os compromissos firmados com a poderosa FIFA.

Assim, a preparação das cidades para a Copa do Mundo passou a ter prioridade sobre outras necessidades da população. Os financiamentos foram direcionados para obras do futebol, em detrimento da saúde, da educação e da segurança, principalmente.  A falta de investimentos na educação, por exemplo, contribuiu para que crescesse o número de pessoas sem ocupação, repercutindo, lamentavelmente, em desocupados que foram para as ruas, aumentando a insegurança nas principais capitais do país.

Em muitas cidades, a situação das instalações escolares é deplorável, sem condições mínimas para que ali se processe um aprendizado adequado pelos jovens.  Os professores da rede pública, por sua vez, são muito mal remunerados. A desmotivação desses profissionais repercute no desempenho de suas funções e o resultado dessa falta de prioridades para o setor é que o Brasil figura em penúltimo lugar no índice de qualidade da educação, num ranking de 39 países, segundo a empresa Pearson. Pior: um a cada quatro alunos que inicia o ensino fundamental no abandona a escola antes de completar a última série, segundo Relatório de Desenvolvimento 2012 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNDU).

Na área da saúde a situação é grave e preocupante. São comuns os casos de doentes que recorrem aos hospitais públicos  e têm seus problemas agravados pela falta de profissionais e até medicamentos para os primeiros socorros. Seguidamente, a imprensa registra mortes de pacientes em longas filas de hospitais, sem que ele tenha o atendimento inicial. Quem responde por essa irresponsabilidade criminosa?

Os problemas na educação, saúde e segurança vêm de governos anteriores, colocando o país em situação de vulnerabilidade social, apesar do fortalecimento dos índices de nossa economia. O país está entre as 10 maiores potências mundiais, mas como entender esse honroso ranking diante de necessidades extremas da população, com prejuízos sociais evidentes?

É nesse contexto que o Brasil se prepara para 2014. Não creio que a Copa resolva todos os nossos problemas, mas, como tenho dito, há um grande risco de que esse megaevento aprofunde os que já temos.

Ainda no governo do então presidente Lula da Silva, a proposta era termos um evento com participação maciça da iniciativa privada e transparência nos gastos públicos. Ocorreu exatamente o contrário. De um orçamento inicial de R$ 25,5 bilhões para estádios, mobilidade urbana, melhorias em portos e aeroportos,  temos, hoje, investimentos de R$ 28 bilhões, segundo o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luiz Fernandes. Mas, na minha avaliação, este orçamento ainda pode aumentar muito.

Por que estamos organizando a mais cara das últimas Copas, sem os legados comunitários prometidos? A Copa no Brasil já está custando espetaculares R$ 28 bilhões de financiamentos e investimentos públicos, quase três vezes o aplicado na Alemanha, em 2006, e no Japão, em 2002. E o que dizer da África do Sul, que gastou quatro vezes menos do que o Brasil, R$ 7,1 bilhões? Além disso, os gastos de todas as cidades sedes foram além do previsto na reforma ou construção dos seus estádios. Em Brasília, capital da República, o Tribunal de Contas do Distrito Federal identificou o pagamento de serviços em dobro e até de serviços não realizados. Além disso, do orçamento inicial de R$ 650 milhões, o estádio de Brasília já consumiu R$ 1,2 bilhão, praticamente o dobro do previsto inicialmente.

Quanto às obras de mobilidade urbana para melhorar o tráfego nas cidades sede a situação é caótica. Dos 82 empreendimentos previstos, 25 não cumpriram o cronograma e apenas três mantêm orçamentos atualizados e prazos em dia. Se forem concluídas, estas reformas representarão apenas 5% do que estava previsto. Uma vergonha para o governo e ótimos motivos para a população protestar, com razão.

São números como esses que nos deixam indignados e contribuem para que apoiemos as manifestações populares, a fim de inverter a lógica desse sistema que privilegia o capital em detrimento do social. Não será para no estádio de futebol que os brasileiros buscarão a cura para suas doenças. E já não encontram socorro nos hospitais públicos, pois esse sistema está falido e precisa de uma reação enérgica do governo, sob pena de fragilizar a autoridade institucional.

Enquanto isso, a FIFA anuncia que terá um lucro de R$ 4 bilhões com a Copa no Brasil, livre de impostos. Esse contraste de lucro fácil contrasta com a total ausência de legados efetivos, como os da mobilidade urbana.  A presidenta Dilma Rousseff repete o ex-presidente Lula, afirmando que realizaremos "a melhor Copa de todos os tempos". Não creio, pois falhamos no item básico, o de deixar à população um legado que orgulhasse a todos nós. Até aqui, só a FIFA está lucrando e é por isso, também, que a população vai às ruas para protestar, com razão.

Oposição acusa Dilma de atropelar o Congresso ao propor plebiscito da reforma política


A oposição acusou nesta segunda-feira a presidente Dilma Rousseff de atropelar o Congresso Nacional ao propor a realização de plebiscito sobre a reforma política. Com críticas ao discurso de Dilma sobre os protestos que se espalham pelo país, os presidentes do PSDB, DEM e MD (Mobilização Democrática) avaliam que a presidente não deu respostas suficientes aos brasileiros que protestam por melhores condições de vida.

"É uma competência exclusiva do Congresso convocar plebiscito. Para desviar atenção, ela transfere ao Congresso uma prerrogativa que já é do Legislativo e não responde aos anseios da população", disse o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG).

Em reunião com governadores e prefeitos, Dilma sugeriu hoje a realização de plebiscito para ouvir os brasileiros sobre a convocação de um Assembleia Constituinte exclusiva para discutir a reforma política. Como as consultas populares são de competência do Congresso, caberá ao Legislativo viabilizar a proposta da presidente.

A oposição diz ser favorável à consulta popular, mas discorda da convocação de Assembleia Constituinte específica para discutir a reforma política. "Nenhum de nós é contra consulta popular, mas fazer plebiscito sobre o que o Congresso precisa fazer? Não adianta querer entrar agora com manobra diversionista. A reforma é importante, mas vamos cuidá-la com o devido amparo legal", atacou o presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN).

Os presidentes dos partidos de oposição avaliam que Dilma adotou um "discurso velho" ao dialogar com os manifestantes, que têm uma nova forma de protesto --além de ter "transferido" ao Congresso, governadores e prefeitos problemas que são de sua administração.

"A presidente esqueceu que seu partido governa o país há mais de 10 anos, mas parece alguém que acabou de assumir o mandato. Ela transfere ao Congresso essa responsabilidade e aos Estados e municípios a competência para desonerar transporte público", afirmou Aécio.

O presidente do MD, Roberto Freire (PE), disse que a presidente deveria orientar sua base de apoio no Congresso a aprovar propostas que são de interesse da população. "Por que o governo não orienta a sua maioria a derrotar a PEC 37? Por que não orientar a base a apoiar uma CPI para investigar as obras da Copa?", questionou.

Em defesa do plebiscito, aliados da presidente Dilma Rousseff afirmaram que a única maneira de o Congresso aprovar a reforma política é com a realização de Assembleia Constituinte específica para discussão do tema. "Se não tiver um Congresso específico, a gente debruçado em tantos temas não vai conseguir fazer isso", disse o líder do PT, senador Wellington Dias (PI).

Líder do governo, o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) afirmou que uma decisão da população vai forçar o Congresso a modificar o sistema político brasileiro. "Eu sou a favor da ideia da Constituinte. Já fizemos várias votações sobre a reforma política, em diversos momentos, mas essa reforma não andou. Talvez um pacto com a população faça com que a reforma ganhe um outro ritmo."

Os presidentes da Câmara e do Senado, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e Renan Calheiros (PMDB-AL), não se manifestaram sobre a proposta de Dilma. Renan estava no Senado quando Dilma fez discurso a governadores e prefeitos com a proposta, mas deixou a Casa sem se manifestar. "Eu estava em outra reunião quando ela falou", desconversou o peemedebista.

MANIFESTO:

A oposição divulgou um manifesto com propostas a serem adotadas pelo governo e pelo Congresso em resposta às reivindicações da população. Intitulado de "Os brasileiros querem um Brasil diferente", o manifesto assinado pelos presidentes do DEM, PSDB e MD diz que a "agenda" proposta pela oposição se contrapõe a "discursos vazios e reiteradas promessas não cumpridas pelo governo federal que comanda o país há mais de dez anos".

Uma das propostas é a instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito no Congresso para investigar os gastos com a Copa do Mundo de 2014, além da realização de auditoria nas despesas investidas pelo Executivo no mundial de futebol.

Os partidos dividiram a "agenda" em três áreas, com propostas de transparência e combate à corrupção, gestão e federação, e no campo ético e democrático.

Entre as propostas, estão a revogação imediata do decreto que proíbe a divulgação de gastos da Presidência da República em viagens internacionais, a liberação do acesso aos gastos do governo com cartões corporativos, a divulgação de valores e custos de financiamentos do BNDES, assim como a revelação dos negócios realizados pela Petrobras nos últimos dez anos.

Também há sugestões nas áreas de educação, saúde e segurança, a redução pela metade no número de ministérios e adoção de política de "tolerância zero" com a inflação.

"A presidente frustrou todos os brasileiros. Nossas propostas podem ser adotadas pelo governo e vamos ficar atentos para que não se reedite aqui a falta de respostas do Poder Executivo", afirmou Aécio.FONTE:UOL

Dilma quer plebiscito que autorize Constituinte para reforma política


Em reunião com prefeitos e governadores das 27 unidades federativas, a presidente Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-feira (24), no Palácio do Planalto, em Brasília, que irá pedir um plebiscito que autorize uma Constituinte para fazer a reforma política. O último plebiscito do país ocorreu em 2011  -- foi sobre sobre a divisão do Estado do Pará, que foi rejeitada.

"Eu trago propostas concretas e disposição política para construirmos pelo menos cinco pactos em favor do Brasil", anunciou. São eles:

1- pacto pela responsabilidade fiscal nos governos federal, estaduais e municipais, para "garantir a estabilidade da economia" e o controle da inflação;

2 - pacto pela reforma política: incluindo um plebiscito popular sobre o assunto e a inclusão da corrupção dolosa como crime hediondo. "O segundo pacto é em torno da construção de uma ampla e profunda reforma política que amplie a participação popular e amplie os horizontes para a cidadania. Esse tema, todos nós sabemos, já entrou e saiu da pauta do país por várias vezes (clique aqui para ver a tramitação do assunto no Congresso Nacional) e é necessário, ao percebermos que nas últimas décadas, entrou e saiu várias vezes, tenhamos a iniciativa de romper o impasse. Quero nesse momento propor o debate sobre a convocação de um plebiscito popular que autorize o funcionamento de um processo constituinte específico para fazer a reforma política que o país tanto necessita", declarou;

3 - pacto pela saúde: "importação" de médicos estrangeiros para trabalhar nas zonas interioranas do país e mais vagas para estudantes de medicina. "Sempre oferecemos primeiro aos médicos brasileiro as vagas a serem preenchidas", disse. "37% dos médicos que trabalham na Inglaterra se graduaram no exterior", acrescentou, dizendo que esse percentual no Brasil é de 1,79%.A presidente disse que é preciso "acelerar os investimentos em hospitais, UPAs (unidades de pronto atendimento) e unidades básicas de saúde. Por exemplo, a ampliar também a adesão dos hospitais filantrópicos ao programa que troca dívidas por mais atendimentos." Segundo Dilma, está em curso "o maior programa da história de ampliação das vagas em cursos de medicina. Isso vai significar 11.447 novas vagas de graduação em cursos de medicina e 12.376 novas vagas de residência para estudantes brasileiros até 2017";

4 - pacto pelo transporte público: a presidente anunciou que o governo destinará "50 bilhões de reais a novos investimentos em obras de mobilidade urbana" e afirmou que o país precisa dar um "salto de qualidade no transporte públicos nas grandes cidades", com mais metrôs, VLTs e corredores de ônibus. "O governo já desonerou impostos, o que permitiu a redução das tarifas de ônibus em 7,23% e 13,75% na tarifa do metrô e dos trens", declarou Dilma. Além disso, segundo Dilma, o governo desonerou o IPI para a compra de ônibus e está disposto "a ampliar a desoneração do PIS/Confins sobre a energia elétrica consumida por metrôs e trens". A governante anunciou a criação do Conselho Nacional de Transporte Público, com participação da sociedade civil e dos usuários;

5 - pacto pela educação pública: A presidente voltou a falar que é necessário que o Congresso aprove a destinação de 100% dos recursos dos royalties do petróleo para a educação.  "Precisamos, vou repetir, de mais recursos." O Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Senado, destina 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a área, além dos royalties. "Todos nós sabemos que esse esforço na educação transforma um país em nação desenvolvida".

Plebiscito:
A Constituição de 1988 prevê, em seu artigo 14, que "a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular". No entanto, o artigo 49 da Constituição afirma que é  "da competência exclusiva do Congresso Nacional" autorizar referendo e convocar plebiscito.

A presidente, ainda de acordo com a Constituição, não teria a atribuição de convocar uma Assembleia Constituinte.

Segundo o ministro Aloizio Mercadante, da Educação, há duas datas sendo estudadas pelo governo para a realização da consulta: 7 de setembro e 15 de novembro. A data, no entanto, será marcada pelo Congresso Nacional.

O anúncio da presidente veio no mesmo dia em que a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) lançou uma campanha popular sobre a reforma política.

A presidente voltou a comentar a onda de manifestações que ocorre no país há duas semanas. "O povo está nos dizendo que quer mais cidadania. Quer uma cidadania plena. As ruas estão nos dizendo que o país quer serviços públicos de qualidade", disse Dilma.

"É preciso saber escutar as vozes das ruas. É preciso que todos, sem exceção, entendam esse sinais com humildade", falou aos governadores e prefeitos (clique aqui para ler a íntegra do discurso).

Após reunião com MPL, ministro das Cidades diz que transporte público é de má qualidade
Em vários atos pelo país, os manifestantes têm afirmado que não se sentem representados por nenhum partido político e chegaram a hostilizar integrantes de legendas partidárias que participam das manifestações. "O povo, unido, não precisa de partido!" e "Sem partido, sem partido" foram gritos de guerra comuns nos protestos pelo país.

Em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão na última sexta, Dilma disse que anunciaria um pacto com governadores e prefeitos pela melhoria dos serviços públicos. "Vou convidar os governadores e os prefeitos das principais cidades do país para um grande pacto em torno da melhoria dos serviços públicos."

Os integrantes do MPL, ao sair da reunião, disseram que "a luta continuará" até o governo apresentar medidas concretas para reduzir a tarifa de transporte público no país. "Foi importante para iniciar um diálogo, mas a luta pela tarifa zero continua até haver medidas concretas neste sentido", afirmou Mayara Vivian. "A presidente reconheceu o transporte como direito social e a gente vai cobrar isso".

Após a reunião com o MPL, o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, reconheceu que o transporte público no Brasil é de má qualidade.

Antes da reunião de hoje, o MPL divulgou nesta segunda-feira (24) uma carta aberta à presidente Dilma Rousseff, na qual criticam o tratamento dispensado pelo governo federal aos movimentos sociais e criticam a "máfia dos transportes".

"Ficamos surpresos com o convite para esta reunião. Esse gesto de diálogo que parte do governo destoa do tratamento aos movimentos sociais que tem marcado a política desta gestão", diz a carta.

domingo, 23 de junho de 2013

Numa manifestação pacífica coiteenses vão ás ruas e focam Terminal Rodoviário


As manifestações que vem acontecendo em todo o Brasil, iniciadas nas grandes metrópoles brasileiras a cerca de uma semana continuam ganhado força e já chegou ao interior do Brasil. Tudo começou por conta de R$ 0,20 centavos de reajustes no preço da passagem de ônibus coletivo, porém, com a grande mobilização realizada em todo país pelas redes sociais, o brasileiro oprimido e tendo que tolerar calado tanta coisa, incorporou o espírito do brasileiro do Impeachment de Fernando Collor de Melo em 1992 e resolveu cobrar tudo que é de direito do cidadão.

Da mesma forma que ocorreu nas capitais não houve exploração politica partidária
Cada município escolheu algo que está “travado” no entra e sai de governo e nada é resolvido, e a população coiteense de maneira particular espera melhorias imediatas na saúde, pois, apenas um hospital para atender a cerca de 65 mil habitantes, e nem sempre encontra especialistas e algo do ponto de vista clinico que poderia ser resolvido na cidade, por falta  ás vezes de um simples raio-x ou fratura não tão complicadas, precisam ser encaminhadas para Feira de Santana, situação que o paciente ao chegar no Cleriston Andrade ás vezes é atendido ainda na ambulância e mandado de volta.

Mas o que foi escolhido como foco da manifestação na tarde desta sexta-feira, 21, em Coité foi o terminal rodoviário da cidade, um dos maiores terminais do interior da Bahia em extensão, porém, a muitos anos vem abandonado e ninguém sabe ao certo de quem é a responsabilidade, se do município ou do estado. Certo mesmo é que já esteve sob a responsabilidade dos dois.

O terminal rodoviário foi ocupado por cerca de 400 manifestantes, a grande maioria com idade inferior a 20 anos, que tiveram a consciência de manter pelo menos as vidraças dos guichês das empresas São Mateus e Gontijo, como também as três ou quatro lâmpadas que iluminam de forma precária toda área.  

Eles também não se preocuparam em visitar os sanitários, se isso tivesse feito, o máximo que poderia fazer era tapar o nariz, pois as portas já estão praticamente soltas e os vidros das janelas quebradas por vândalos, antes mesmo de imaginarem que tal ato aconteceria no Brasil.

Mas o terminal rodoviário não é 100% ruim, pois tem servido a pouco mais de um mês, a um casal de andarilho que saiu de Serrolândia e pretende chegar a Ribeira do Pombal, mas sem recursos financeiros estão alojados em um dos cômodos, fato que deixou Vitor Pinto um dos articuladores da manifestação a lamentar.O homem disse que muitas vezes limpa o banheiro, mas nem sempre tem dinheiro para comprar material.

Vitor disse que a escolha da rodoviária foi por entender que é a porta de entrada e saída da cidade e não é possível ficar como está. O abandono do terminal é visível já da parte externa com o matagal tomando conta.

O açude de Itarandi é outro foco interessante para a manifestação e horrível foco de doença. Este pelo menos foi interditado e a prefeitura ficou com o compromisso de apoiar as famílias que vivem da pesca e do cultivo de hortaliças. Já foi publicado também pela Prefeitura, que através da obra do PAC do Governo Federal irá ser construído uma estação de tratamento de 100% do esgotamento sanitário da cidade, pois é o principal responsável pela poluição do açude. Só que está previsto para iniciar em julho de 2014.

Quem poderia deixar por um minuto a segurança da manifestação e protestar, já que não teve nenhum trabalho no ato, foi a policia militar, pois no fim da manhã precisou se deslocar próximo a Serrinha em perseguição ao um motorista de uma van de Simões Filho que havia abastecido em um posto da cidade e saiu em disparada sem pagar, a guarnição alcançou o motorista, o conduziu a delegacia da cidade e quando menos espera, a polícia depara com o motorista (camisa branca) do lado de fora da Delegacia e sem acompanhamento de policial.” Ninguém tem culpa, a culpa é da lei”, bradou um PM.

Por: Raimundo Mascarenhas

Copa das Confederações: Balotelli está praticamente fora da semifinal, diz médico

O atacante Mario Balotelli, da Itália, está praticamente fora da semifinal da Copa das Confederações, na quinta-feira contra a Espanha, em Fortaleza, por conta de uma lesão na coxa esquerda. Segundo Enrico Castellacci, médico da Azzurra, as chances do jogador se recuperar a tempo são poucas.
"É bem difícil ele ir para o campo. E, numa possível final, ele também, provavelmente, será desfalque. É uma lesão que tem de ser cuidada. Mas ele será avaliado dia a dia", disse o médico em coletiva neste domingo (23).
Balotelli se lesionou na derrota da Seleção Italiana para o Brasil, em Salvador, no sábado. Ele foi visto mancando depois do jogo. O atacante é o artilheiro da Itália na competição, com 2 gols. Outro desfalque da Itália no torneio é o lateral Abate, que sofreu luxação no ombro direito também no jogo contra o Brasil e não joga mais a competição. Montolivo e Pirlo estão em recuperação e ainda não se sabe se enfrentam a Espanha.

Polícia para quem precisa; breve relato sobre minha detenção

Fui detido porque revidei ao xingamento desferido por um policial, depois de, junto com a equipe do Bahia Notícias, representada pelo seu editor Evilásio Júnior e o repórter Alexandre Galvão, ter questionado a agressão sofrida por um colega de imprensa, o repórter fotográfico Almiro Lopes, quando ele cobria as manifestações que ocorriam neste sábado (22) em Salvador. A cidade inteira acompanha os protestos que se iniciaram desde a última quinta-feira (20), reflexo de um movimento nacional que exige uma série de demandas, a exemplo da redução do preço de passagens de transporte público, melhoria na mobilidade urbana, esclarecimento dos gastos com a Copa do Mundo, fim da corrupção e da insegurança, entre outras coisas, e que nós estávamos ali, assim com a policia, para trabalhar. Cada um na sua e com respeito recíproco. Pois bem, a fatídica cena ocorreu nas imediações do Shopping Iguatemi quando flagramos o ocorrido e fomos procurar o porquê da ação. Foi quando se iniciou uma discussão entre um policial e Evilásio sobre se o colega tinha feito imagem ou não do agente. Houve primeiro, a recusa do PM em informar o ocorrido sobre o fotógrafo e, ato contínuo, o acirramento do conflito, quando o soldado partiu para cima do jornalista, desaprovando a atitude do editor do BN. Mas não ficou por aí. Ele o empurrou, o atingiu em seguida com spray de pimenta e desforrou xingamentos. Foi quando questionei tal atitude, e, para espanto, o cidadão veio na minha direção e me xingou repetidas vezes “vá tomar n...”. Sei que o revide, muitas vezes, não é o melhor caminho, mas devolvi o palavrão ipsis literis com a força da indignação. Depois, recebi um spray de pimenta no rosto, fui jogado no chão e algemado. Logo após, me encaminharam para a 16ª Delegacia de Policia, na Pituba, não sem antes passar pela frente e pelo estacionamento do shopping na condição de detido. Na chegada da viatura, tiraram as algemas e fui conduzido no banco de trás do veículo. Dali até o final mais nenhuma agressão. Quando lá, tive que esperar a chegada do coronel Nascimento que encaminhou a minha liberação. O fato, no meu caso, exprime um ato de soberba policial, mas sei que se reproduz em muitos da mesma forma, todos os dias nas cidades desse estado. Principalmente contra aqueles menos favorecidos social e economicamente, o que é, na maioria das vezes, um contrassenso, pelo fato de a polícia também ser povo e sofrer na pele o que isso significa. Mas também sei que a truculência nunca foi o pensamento de muitos da Policia Militar da Bahia, desde os chamados praças até os de escalões mais prestigiados da corporação. E eu tenho amigos na PM-BA que jamais fariam aquilo. Mas o buraco é mais embaixo, e o incidente só reafirma o quanto temos pessoas despreparadas para a função do policiamento ostensivo. Todos estavam de cabeça quente na ocasião, mas quem é pago para servir ao cidadão em situações de emoções à flor da pele tem de ter o mínimo de preparação. Ou então, não serve para o serviço público. Tomara que o episódio sirva para a corporação refletir sobre o ocorrido e pensar melhor sobre a sua necessária e vital atribuição. Não fui o primeiro a sofrer truculências e, do jeito que vai, não serei o último. O bordão é cansado, mas nunca deixa, infelizmente, de ser atual: policia para quem precisa de polícia.

Tarifa menor não é debatida em Salvador, diz prefeito

Com tarifa de R$ 2,80, o transporte público de Salvador não terá reajustes - nem redução de preços - este ano, diz a prefeitura. O mais recente aumento, de R$ 2,50 para R$ 2,80, começou a valer em 4 de junho do ano passado, após uma greve dos trabalhadores do sistema, que exigiam reajuste de salários. O aumento foi concedido e a prefeitura, ainda comandada pelo ex-prefeito João Henrique Carneiro (PP), autorizou o reajuste para compensar as empresas. Segundo o atual prefeito, ACM Neto (DEM), a manutenção da tarifa já integrava o plano de governo, assim como uma nova licitação do sistema de transporte público, programada para este ano - a última foi em 1994. Além disso, o prefeito destaca o projeto Domingo é Meia, uma promessa de campanha colocada em prática no início da gestão, no qual qualquer passageiro passou a pagar metade da tarifa aos domingos. De acordo com ACM Neto, a redução de tarifa em Salvador "não está no debate" das manifestações na cidade. De fato, entre os 24 itens da pauta de reivindicações do Movimento Passe Livre em Salvador, divulgada pelas redes sociais, não está citada a diminuição no preço das passagens na cidade. O segundo item da lista, porém, é "assegurar passe livre para estudantes e desempregados" - o que, para a prefeitura, "é inviável". "A gente reconhece que o transporte público em Salvador é muito deficiente, mas estamos concluindo o estudo de readequação do sistema, para abrir a licitação para a concessão", diz o prefeito. De acordo com ele, o edital deve ser publicado até 30 de julho. Outra ação da prefeitura citada por Neto é a portaria, publicada no início do mês, que obriga as atuais empresas do sistema a substituir todos os veículos com mais de oito anos. O prazo para a mudança da frota é 31 de outubro. "Serão retirados das ruas e substituídos cerca de 230 veículos antigos", diz o secretário de Infraestrutura e Transporte de Salvador, José Carlos Aleluia. O sistema opera com 2.813 veículos, no total.

Diversidade de pedidos marca manifestação no Rio

A diversidade de reivindicações marca a passeata na Praia de Copacabana contra a PEC 37, que restringe o poder de investigação do Ministério Público. Os manifestantes acabam de chegar ao Posto Seis, depois de percorrer pouco mais de um quilômetro. Há palavras de ordem contra a corrupção; por "faxina no Congresso"; em defesa da reforma política e por mais recursos para saúde e educação. O protesto transcorre sem incidentes, com o policiamento normal da orla de Copacabana aos domingos. Os manifestantes ocupam a pista que já fica fechada para o lazer, esvaziada por causa do tempo chuvoso. Há cartazes contra o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, pastor Marco Feliciano (PSC-SP), e um de "fora Dilma". Marcelo Machado, presidente da Associação Nacional de Militares do Brasil, levou um cartaz com a inscrição "Forças Armadas prontas com o povo". A rejeição à PEC 37 foi um dos motivos que levaram Machado à rua. "A PEC inibe a investigação dos crimes de corrupção", afirmou. A passeata deve seguir até o Leblon, onde os manifestantes se juntarão ao movimento Ocupe Delfim Moreira - um pequeno grupo de jovens acampados desde a noite de sexta-feira na orla do Leblon, a poucos metros do edifício onde mora o governador Sérgio Cabral (PMDB), na rua Aristides Espínola.
O estado de saúde do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela é crítico, informou neste domingo (23) a Presidência do país. "O estado do ex-presidente Nelson Mandela, que ainda está hospitalizado em Pretória, tornou-se crítico", disse em nota o porta-voz da Presidência, Mac Maharaj. Mandela, de 94 anos, foi hospitalizado em 8 de junho por causa de uma infecção pulmonar recorrente, e seu estado piorou nas últimas 24 horas. O presidente do país, Jacob Zuma, visitou Mandela no hospital neste domingo e disse que os médicos estão fazendo o possível para que seu estado melhore. "Ele está em boas mãos", afirmou. Nelson Mandela, ícone da luta contra o apartheid, ficou preso por 27 anos sob o regime de segregação racial e foi libertado em 1990. Depois disso, desempenhou um papel importante na transição do país do apartheid para a democracia, e tornou-se o primeiro presidente negro da África do Sul, em 1994. Fonte: .
O zagueiro do Corinthians Paulo André, que foi amigo do ídolo do time, Sócrates, se diz a fim de participar das manifestações que ocorrem em todo o país e se posicionou contra a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Em entrevista ao Lance, o jogador alega que seu treinador, Tite, não deixaria o elenco alvinegro participar dos protestos em tempos de intertemporada, mas não deixa de “convocar” seus companheiros de profissão. “Acho fundamental, pois a sociedade se espelha na gente para chegar em algum lugar, como ídolo, herói ou prova de superação. Tenho certeza de que quando disse que apoio o movimento pacífico, que sou contra a violência mas que estou junto deles nas reclamações, muitas pessoas que gostam de mim começaram a tentar entender melhor o movimento. A força dos atletas é grande, mas mal explorada. Vale só apoiar? Vale muito. Os jogadores hoje são capazes de fazer só isso”, opinou. Paulo André disse que não teme “ser silenciado”. “Uma vez o Andrés [Sanchez, ex-presidente do Corinthians] falou que primeiro eu tinha de jogar para depois falar, porque eu estava machucado. Ele estava na CBF e eu era contrário às decisões. Faltavam projetos a longo prazo. Foi a única invertida que tomei. Tenho um grande apreço por ele, mas continuarei falando porque são minhas opiniões, é ideológico”, completou.
O governo, que contava com a continuidade do forte recuo dos preços dos alimentos e a estabilidade do câmbio para segurar a inflação deste ano, está perdendo aliados. Os preços no atacado dos produtos agropecuários voltaram a subir este mês, apesar da supersafra. E o dólar disparou: o câmbio fechou a semana cotado a R$ 2,24, com alta de 10% em 30 dias. Ainda é cedo para saber qual será o impacto dessas pressões na inflação ao consumidor.

Embora ainda não tenham revisado para cima as projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a medida oficial da inflação, economistas dizem que aumentou o risco de fechar o ano com um índice superior a 6%. No último Boletim Focus do Banco Central (BC), a expectativa do mercado para o IPCA de 2013 era de 5,83%. E em 12 meses até maio, o indicador acumula alta de 6,5%.

"Ninguém esperava que a alimentação fosse ficar mal comportada de novo e houvesse uma explosão do câmbio tão forte", afirma o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale. Segundo ele, esses dois elementos novos combinados têm efeito devastador sobre a inflação. O economista, que já previa IPCA de 6% para este ano, acredita que essa marca possa ser superada. Ele diz achar difícil "comprar" a visão do BC de que há uma queda drástica nos preços dos alimentos e cita o feijão como o próximo vilão.

Em 12 meses até maio, o preço do feijão carioca ao consumidor subiu 44%. Na sexta-feira, o governo propôs à Câmara de Comércio Exterior (Camex) a isenção até dezembro da incidência da Tarifa Externa Comum (TEC) nas importações do produto para aumentar a oferta e aliviar a pressão na inflação. O feijão tem peso grande no cálculo da inflação (0,5%), o dobro do macarrão, por exemplo.

"Os preços das matérias-primas, que ajudaram a alimentação no varejo a ter uma desaceleração forte em maio, trocaram de sinal este mês. Algumas podem ainda estar com variação negativa, mas todas estão em trajetória de elevação", diz o superintendente adjunto de inflação da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros. Na segunda prévia de junho do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), as matérias-primas agropecuárias voltaram a subir no atacado e tiveram alta de 1,25%, depois da deflação de 2,22% em maio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O cantor Bell Marques disse em entrevista ao jornal Correio que apoia as manifestações que tomam conta de diversas cidades brasileiras. “Acho extremamente justo e necessário protestar. É muito bonito. Infelizmente, uma minoria acaba não fazendo da maneira correta, mas precisamos ser ouvidos”, afirmou o líder da banda Chiclete com Banana em show realizado no Forró do Bosque, na cidade de Cruz das Almas. Bel ainda completou que nunca viu “o Brasil passar por um momento tão importante” e que está satisfeito com o que está vendo. 
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) farão nesta segunda-feira (24), às 10h, um ato público em apoio às reivindicações da sociedade que ecoam nas ruas desde a semana passada. Haverá o lançamento de um anteprojeto de lei de iniciativa popular, para a coleta de um milhão e meio de assinaturas, com o objetivo de obrigar o Congresso a votar imediatamente reivindicações como a reforma política que ataque a corrupção eleitoral e assegure liberdade ampla na internet; além de estimular a instalação de Comitês de Controle Social dos Gastos Públicos, inclusive sobre gastos da Copa de 2014 e sobre planilhas de tarifas de transporte coletivo. O ato também tem o objetivo de obrigar o governo a ampliar o investimento em saúde e educação, com a fixação de 10% do orçamento geral da União e do PIB destinado a cada uma dessas áreas. E, ainda, a criação urgente de um Código de Defesa dos Usuários dos Serviços Públicos. O evento será realizado no plenário da sede da OAB, em Brasília. Os três temas principais que constarão do anteprojeto de lei de reforma política são a defesa do financiamento democrático das campanhas, do voto transparente e da liberdade de expressão na internet. "Não adianta apenas se queixar da corrupção sem combater a raiz do problema, que é a forma de financiamento das campanhas eleitorais no Brasil", afirmou o presidente nacional da OAB Marcus Vinicius, por meio de nota. "Defendemos o financiamento democrático das campanhas, para que todos os políticos tenham um mínimo de estrutura para apresentar suas ideias sem se submeter a relações espúrias com empresas", acrescentou.
Em artigo intitulado “Bonito”, publicado no jornal A Tarde deste domingo (23), o cantor e compositor Caetano Veloso volta a falar sobre os protestos que acontecem em todo o Brasil. O artista aproveita seu texto para se referir especificamente às manifestações que aconteceram em Salvador: “estamos no meio dessa complexidade fascinante, exaltante e aterradora. Vi os atos violentos em Salvador, direcionados sobretudo ao estádio de futebol. A polícia afastou os manifestantes das imediações da Arena Fonte Nova. A polícia afastou os manifestantes das imediações da Arena Fonte Nova, mas no centro da cidade o tema dos gastos com os eventos esportivos dava a tônica”. Caetano estabeleceu relação  direta entre o movimento dos soteropolitanos e uma jogada de Neymar: “Na véspera, eu tinha assistido àquele passe de Neymar que resultou no segundo gol do Brasil contra o México. Neymar saiu do armário. O drible que ele deu nos adversários antes de passar, com precisão absoluta, a bola para Jô golear, foi tudo o que desejamos que qualquer coisa produzida por brasileiros seja. Com os ânimos divididos, dentro da gente, com relação à preparação do país para a Copa, entre simplesmente apoiar o gesto que esboça demolir os estádios e torcer pelo renascimento da grandeza de nosso futebol, o jogo de Neymar ensina que o movimento emaranhado das ruas tem que achar o jeito inspirado de acertar no melhor. Que saibamos chegar ao mais bonito”.
Duas mulheres apedrejaram na madrugada deste domingo (23) um posto de combustíveis, uma agência bancária e uma boutique, em Brumado. Os ataques começaram por volta das 4h da manhã no posto de combustíveis de propriedade do ex-prefeito Eduardo Vasconcelos (Sem Partido. De acordo com o site Brumado Notícias, as mulheres aproveitaram o momento em que o vigia conversava com um caminhoneiro para quebrar a porta de vidro da cabine de atendimento do local. No posto, elas ainda quebraram o computador e as máquinas de cartão de crédito. O vigia tentou impedir a ação, mas enquanto cercava uma das mulheres a outra danificou alguns cones de sinalização. Antes de fugir, a dupla ainda quebrou a pedradas duas portas de vidro da agência do Bradesco, que fica localizada na Praça Armindo Azevedo. Na mesma praça, as meliantes ainda danificaram a vidraça de uma boutique, de onde levaram duas bolsas de grife avaliadas em R$ 1.200. As câmaras de segurança flagraram o momento exato em que uma das criminosas arremessou a pedra e com chutes quebrou a vidraça. A polícia já identificou e tenta capturar as suspeitas.
O ex-jogador e atual comentarista da Rede Globo, Ronaldo, resolveu se desculpar publicamente na manhã deste sábado (22), em coletiva realizada em Salvador. Antes do jogo Brasil x Itália, ele se disse arrependido da polêmica declaração dada em 2011 de que a Copa do Mundo não pode ser feita com hospitais. Ronaldo, que também é integrante do Comitê Organizador Local (COL), afirma que o vídeo foi "manipulado e tendencioso". "Pegam uma frase solta e tiram do contexto", reclama, "Todo mundo sabe: não se faz Copa do Mundo sem estádio, é um legado para nosso país. Não quer dizer que era uma escolha entre estádio e hospital". Ronaldo diz ainda que não possui nenhum cargo público e que, portanto, essa responsabilidade não pode recair sobre si. Ainda assim, ele pediu desculpas. "Me arrependo e peço desculpas, não foi minha intenção em nenhum momento magoar ou estar contra o povo, nada disso". O ex-jogador disse ainda que concorda com as demandas feitas pelos manifestantes: "Eu estou com o povo. Não é somente por 20 centavos, povo quer dar fim à corrupção, ao dinheiro desviado de obras, o povo quer hospitais, educação de qualidade. Gostaria de ver o país justo", disse, acrescentando que não acha que o povo seja contra a Copa do Mundo.
Na defesa do fim da violência contra a mulher, cerca de 1,5 mil pessoas participaram da Marcha das Vadias, que aconteceu neste sábado (22) em Brasília. Com gritos "eu quero tchu, eu quero tcha, eu quero liberdade já" e "vem pra rua, vem, contra o machismo", o grupo circulou pela área central da capital. Grande parte dos cartazes criticava o projeto da "Cura Gay" e o deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP), além de defender a legalização do aborto. Uma das organizadoras do evento, Julia Zamboni, avaliou que a população brasileira "está com muita vontade de ir para as ruas". Questionada sobre o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff, Julia avaliou que ela cumpriu o papel dela e disse que considerou o pronunciamento bom. "Mas não serviu para calar a nossa voz", concluiu. Apesar de não ter ocorrido violência física durante a marcha, uma repórter do jornal Correio Braziliense foi hostilizada por manifestantes. Ao se aproximar de um homem que havia sido expulso da marcha, para entrevistá-lo e ouvir o motivo, ela ouviu gritos de "mídia fascista". A organização da Marcha das Vadias explicou à reportagem que a marcha é espontânea e que, em muitos momentos, as pessoas têm atitudes que não estavam programadas.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (Sinjorba) enviou nota à imprensa repudiando atos de repressão praticados neste sábado (22), por policiais militares contra os jornalistas Francis Juliano, Evilásio Júnior e Tiago di Araújo durante a repressão a manifestantes na região do Iguatemi. O repórter Francis Juliano, do Bahia Notícias, foi preso e conduzido para a 16ª Delegacia Territorial, na Pituba ao questionar a policiais sobre o motivo de espancarem um fotógrafo. Em seguida, o editor-chefe Evilásio Júnior foi agredido com palavrões, empurrões e spray de pimenta no rosto, por determinação do capitão PM Themístocles. Os policiais, além da prisão arbitrária, agrediram os jornalistas com palavrões. Policiais também forçaram  na região dos Barris, o fotógrafo Tiago di Araújo, do Ibahia, a apagar fotos de sua máquina sobre a repressão ao movimento de protesto”, descreve. Além do registro público das agressões, o Sinjorba encaminhará ao governo da Bahia protesto formal e também solicitará ao Ministério Público Federal, que já avalia excessos cometidos pela PM na repressão aos manifestantes, solicitação de apuração dos fatos. “O Sinjorba apoia as manifestações do povo brasileiro realizadas ao longo dos últimos dias, pedindo respeito à integridade física e ao direito de expressão garantidos pela Constituição Brasileira. É função dos jornalistas registrar os fatos decorrentes da ida da população às ruas e quando esta atividade é cerceada pela brutalidade policial, trata-se de um grave sintoma da tentativa de encobrir o descontrole, abuso de autoridade e falta profissionalismo dos que atuam nas ruas para manter a ordem pública”.