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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

sábado, 24 de novembro de 2012

Serrinha é uma das cidades com maior foco de dengue no estado

Especialistas brasileiros e estrangeiros estarão em Salvador, do próximo domingo (25) até quarta-feira (28), para discutir estudos relacionados à dengue no mundo, sobretudo no Brasil. O 4º Fórum Internacional de Ciência e Tecnologia em Dengue é coordenado pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto de Saúde Coletiva (ISC) da Ufba. Durante o evento, que será realizado no Othon Palace Hotel, serão apresentadas e discutidas vacinas contra dengue que estão em fase adiantada de desenvolvimento. O estado da Bahia computou, até o mês de outubro deste ano, 68.414 registros da doença, o que representou um aumento de 31,6% em relação ao ano de 2011. Dos 417 municípios baianos, 96% notificaram casos de dengue nos seus territórios de abrangência. Salvador, Itabuna, Feira de Santana, Ihéus, Senhor do Bonfim, Guanambi, Serrinha, Jacobina, Jequié e Teixeira de Freitas concentram aproximadamente 45% das ocorrências. Na Bahia, 27 pessoas morreram vítimas da doença até outubro de 2012; quatro delas eram de Salvador. Pesquisadores de importantes instituições internacionais, a exemplo do CDC, dos Estados Unidos, Oxford, do Reino Unido/Vietnã, dentre outras. Do Brasil, vão participar profissionais de saúde e pesquisadores de vários estados e instituições de pesquisa como a Ufba, Fiocruz, UFRJ, USP, Instituto Evandro Chagas, além de secretarias estaduais e municipais da Saúde.FONTE:BAHIA NOTICIAS

Vereador de Feira de Santana oferece R$ 35 mil por virgindade de jovem de Sapeaçu

O caso da jovem paulista que mora em Sapeaçu, no Recôncavo baiano, e leiloa a sua virgindade ganhou mais um capítulo nesta sexta-feira (23). Rebeca Bernardo Ribeiro, 18 anos, contou que a primeira oferta recebida partiu de um vereador da cidade de Feira de Santana e que teria oferecido R$ 35 mil. Em entrevista ao programa Brasil Urgente, da TV Band, a jovem afirmou que o político pediu para que sua identidade não fosse revelada. De acordo com a promotora Sônia Sugar, da comarca da cidade onde Rebeca mora, a prática de venda da virgindade é considerada um caso de prostituição e a compra pode ser enquadrada como crime, bem como a intermediação de quem filma ou busca ofertas.

Record indenizará William Waack por dizer que ele era espião da CIA

A Justiça de São Paulo condenou a Rede Record a pagar uma indenização de R$ 50 mil ao jornalista da Globo William Waack por danos morais. A ação se deu porque a emissora publicou no seu portal, o R7, uma notícia informando que Waack seria espião da CIA. A reportagem disponível na internet desde o dia 27 de outubro de 2011 diz "Wikileaks aponta William Waack como informante do governo dos EUA" e foi baseada em um texto do blog Brasil que Vai do economista Luiz Cezar. Segundo o juiz responsável pelo caso, Vitor Frederico Kümpel, “restou comprovado que inexiste qualquer documento do WikiLeaks apontando o autor como informante dos EUA, como infiltrado da CIA e outros fatos ofensivos que foram dirigidos ao jornalista William Waack”. De acordo com Kümpel a Record não se baseou em fontes fidedignas ao divulgar a informação. “A ré lançou palavras de forma totalmente sem fundamentação e que repercutiram negativamente ferindo a imagem e o nome do autor”, disse na sentença. O juiz relatou que o blogueiro responsável por divulgar a informação se retratou desde setembro desse ano, quando publicou um pedido de desculpas. "Nunca será demais ressaltar que a matéria por mim publicada no Brasil que Vai baseou-se em notícias sem comprovação, colhidas de outros blogs, e que, à passagem do tempo e após permitir conhecimento da sua repercussão negativa e quiçá danosa à pessoa do jornalista William Waack — profissional por quem tenho grande admiração e respeito — levou-me a refletir sobre suas perversas consequências”, diz trecho. William Waack disse que a reportagem da Record provocou sérios danos a sua imagem já que ele exerce trabalho regular para as Forças Armadas com estudos sobre a defesa nacional e como palestrante dos cursos de formação de oficiais. Segundo ele depois da publicação ter sido veiculada, ele teve que dar explicações ao comandante do exército sobre o assunto. “Em português não tão educado, tentaram sujar meu nome junto às Forças Armadas”, disse Waack. A Record alegou que apenas reproduziu a opinião do blogueiro e que citou a fonte. Para a emissora, a divulgação da notícia estaria dentro do limite da liberdade de pensamento e expressão.

Autobiografia de Edir Macedo é o livro mais vendido no Brasil

Acusações de charlatanismo, curandeirismo e enriquecimento com a exploração da fé dos mais humildes não impediram a Igreja Universal do Reino de Deus de se transformar em um dos maiores fenômenos religiosos das últimas décadas. Nem mesmo a prisão de seu principal líder interrompeu o crescimento da denominação evangélica criada por Edir Macedo há 35 anos e hoje presente em 182 países. Certamente o contingente de fiéis conquistados pela IURD é que levou seu fundador a ser o principal protagonista de outro fenômeno que vem ocorrendo no Brasil desde 30 de agosto e na semana passada começou a ecoar também no Exterior. Trata-se de um fenômeno editorial. “Nada a Perder”, primeiro livro da trilogia autobiográfica de Edir Macedo, lançado pela Editora Planeta há menos de três meses, já vendeu mais de 350 mil exemplares e ostenta o título de livro mais vendido no Brasil em 2012, de acordo com o portal Publishnews, referência para o mercado editorial. A biografia do bispo superou o best-seller mundial “50 Tons de Cinza” e deixou para trás as biografias de Eike Batista, Danuza Leão e Steve Jobs. Com uma eficiente estratégia de divulgação, os lançamentos feitos em diversas cidades atraem milhares de pessoas. No sábado 10, por exemplo, mais de 25 mil exemplares de “Nada a Perder” foram vendidos apenas na livraria Nobel do Shopping Metrô Tatuapé, em São Paulo (leia quadro à pág. 71). Na última semana, Edir Macedo começou a fazer os lançamentos internacionais, com eventos na Argentina, Colômbia e Venezuela. O resultado surpreendeu até os discípulos mais próximos. No sábado 17, em dez horas foram vendidos 56,3 mil exemplares na centenária livraria El Ateneo, em Buenos Aires, um recorde na história do mercado editorial argentino, segundo Antônio Dalto, gerente-comercial da rede de livrarias El Ateneo. “Um líder carismático tende a agregar pessoas e qualquer coisa que ele lançar será disputada por seus admiradores”, diz o professor de pós-graduação em ciências da religião da Universidade Metodista de São Paulo, Leonildo Silveira Campos. “Vivemos em uma sociedade que gera tristeza e depressão. Com isso, as pessoas buscam falas confortantes como as que são feitas por Edir Macedo”, avalia João Batista Libanio, da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia de Belo Horizonte (MG). Com a publicação de sua autobiografia, Macedo provavelmente provocará algumas polêmicas. Ele afirma, por exemplo, que “a sina da Universal é barrar a Igreja Católica”. O bispo conta que ainda jovem ocupava um emprego público na Loteria do Rio de Janeiro, obtido com o auxílio do ex-governador Carlos Lacerda, com quem a família tinha alguma proximidade. Era uma mistura de contínuo com auxiliar de escritório, que determinado dia, levando ao pé da letra uma ordem interna, impediu a entrada de um monsenhor, enviado pelo arcebispo para recolher dinheiro que na época algumas sociedades católicas recebiam das loterias. “Eu barrei a Igreja Católica naquele dia”, diz Macedo. “E, simbolicamente, seria um prenúncio do que se tornaria a sina da Igreja Universal ao longo dos anos.” No livro, o bispo detalha os questionamentos sobre si mesmo desde a infância até a vida adulta. “Nada a Perder”, no entanto, é mais do que uma leitura sobre o interior de Edir Macedo. Ele não poupa as demais religiões, inclusive evangélicas, e dispara forte contra os católicos, cujos líderes são apontados como os principais responsáveis por seus infortúnios. No capítulo em que narra os 11 dias em que passou na prisão acusado de charlatanismo, curandeirismo e estelionato, em 1992, Macedo assegura ter sido alvo de perseguição do “Clero Romano”. “Eram políticos de prestígio, empresários da elite econômica e social, intelectuais, juízes, desembargadores e outras autoridades do Poder Judiciário que tomavam decisões sob a influência do alto comando católico.” Edir Macedo nasceu em um lar católico e durante anos foi devoto de São José. Fez seus primeiros contatos com espíritas e evangélicos a partir do sofrimento vivido por uma irmã asmática e, no livro, relaciona uma série de frustrações com o Vaticano. Lembra o dia em que, com 15 anos, foi levado pelos pais para cultuar a imagem de Jesus morto em uma Sexta-Feira Santa e saiu assustado com a violência expressa naquela imagem. Macedo também se recorda que, depois de frequentar alguns cultos evangélicos em uma igreja chamada Nova Vida, destruiu as imagens e medalhinhas religiosas que carregara consigo. “Botei todos aqueles objetos no chão, fitei os olhos deles e, apontando o dedo com desdém, desabafei: ‘Desgraçados! Vocês me enganaram!’, gritava, pisando com raiva naqueles pedaços de papel e na gargantilha.” “A história do bispo Edir Macedo é um relato que pode ajudar a explicar um dos maiores fenômenos sociológicos da história recente do País”, diz o jornalista Douglas Tavolaro, vice-presidente de Jornalismo da Rede Record e coautor do livro, produzido a partir de mais de 100 horas de conversas gravadas e intensa pesquisa jornalística. Em 237 páginas, o fundador da Universal transcreve e interpreta de forma bem popular uma infinidade de passagens bíblicas. Mas, àqueles que buscam explicações mais racionais para a liderança de um pastor que em 35 anos construiu uma das maiores igrejas do mundo, não são raras as passagens compostas por argumentos absolutamente terrenos para falar sobre a multiplicação de templos e de fiéis. Macedo deixa claro, por exemplo, que um dos segredos da Universal é a sua inserção social, principalmente no que diz respeito à recuperação de criminosos e no atendimento à saúde. “A Igreja Universal permite ao Estado economizar bilhões em tratamento hospitalar e na ressocialização de presos”, descreve o bispo, que reafirma a ocorrência de milagres em seus templos. Duas passagens chamam a atenção. Na primeira, Macedo conta a história de duas mulheres adornadas usando roupas de grife que passeavam em uma rua conhecida pelo comércio de luxo em São Paulo. Na conversa, ambas se referiam a ele como um charlatão. Durante o diálogo, narra o pastor, teriam sido interrompidas por um homem que escutara o bate-papo e não se fez de rogado ao abordá-las. “Me desculpe, mas as madames não sabem o que dizem sobre esse homem”, afirmara o rapaz. “Não fosse por ele, as senhoras estariam sendo assaltadas agora. Sou ex-bandido. E fui recuperado por Deus na Igreja Universal.” Em outra passagem, Macedo conta que um taxista atendeu um senhor no Rio de Janeiro. Durante o trajeto, o motorista começou a falar mal das igrejas evangélicas. O passageiro, segundo narrado no livro, pediu que o taxista parasse onde estavam, pagou a corrida até aquele ponto e ao descer do carro teria dito ao motorista: “O senhor está com Deus. Até bem pouco tempo eu era assaltante de táxi e se não fosse o trabalho da Universal o senhor seria assaltado por mim e quem sabe não seria até assassinado.” A ênfase dada ao trabalho com a população carcerária, segundo o próprio bispo, veio após a sua experiência. No livro, Macedo revela que, apesar de permanecer 11 dias em uma cela especial, teve que dormir no chão em um colchonete fino e diz que não sucumbiu graças às manifestações dos fiéis na porta da delegacia. “Na cadeia o ar pesava. O cheiro forte incomodava. Foi possível entender a revolta da população carcerária no Brasil”, afirma o bispo. Sem nenhum compromisso com a cronologia dos fatos, o bispo conta pela primeira vez que sofreu bullying na infância em razão de um problema físico nas mãos. Seus dedos indicadores são tortos, os polegares finos e todos se movem pouco. “Muitas vezes senti um certo complexo de inferioridade, me considerava o patinho feio da escola e até da família. Sempre fui motivo de zombaria. Muitos adultos e meninos da minha idade me chamavam de dedinho.” O bispo lembra ainda que adolescente chegava a ironizar os evangélicos da Assembleia de Deus que se reuniam para orar no campo do São Cristóvão. “Aleluia, aleluia! Como no prato e bebo na cuia”, gritava o garoto Edir Macedo, enquanto corria de bicicleta ao redor do culto evangélico e ainda carregava uma medalhinha no pescoço.FONTE:ISTOE

São oito horas mensais dedicadas à rede social por pessoa

Desde que destronou o Orkut no Brasil, em dezembro de 2011, o Facebook vem se mostrando pródigo em produzir números impressionantes. Hoje, são mais de 60 milhões de cadastrados na rede social no país, o que faz do Brasil o segundo mercado mundial da rede social – a liderança permanece com os Estados Unidos, com 168 milhões. Uma pesquisa feita em parceria entre o Facebook e a empresa de medição comScore obtida com exclusividade pelo site de VEJA mostra que um quarto do tempo que os brasileiros gastavam na internet em agosto era dedicado à rede social. São oito horas mensais dedicadas à rede social por pessoa. O número é bem superior ao registrado pelos concorrentes Google (3 horas e 45 minutos) e Twitter (26 minutos). Quase 60% dos usuários que visitam o Facebook têm entre 13 e 34 anos e 35%, entre 35 e 54 anos, conforme descrito a seguir:

Na mira do MP, prefeita de Natal tem gastos de rainha

Folha salarial de dezenove funcionários domésticos, como motorista, faxineira, governanta e secretária: 21 500 reais. Gastos com roupas e relógios: 5 800 reais. Viagens internacionais: 35 000 reais. Reparos na casa: 11 600 reais. Esses são alguns dos gastos mensais de Micarla de Sousa (PV), afastada da prefeitura de Natal no mês passado sob acusação de desviar dinheiro de contratos públicos. A conta chegava a 180 000 reais por mês - mais do que todo o ganho declarado por Micarla durante um ano, de 168 000 reais (seu salário era de meros 14 000 reais). A investigação do Ministério Público do Rio Grande do Norte começou em 2011 e detectou problemas em várias áreas da prefeitura. Os primeiros indícios de irregularidades surgiram em contratos da Secretaria de Saúde, que somavam 65 milhões de reais - e, segundo os promotores, eram superfaturados. O episódio alcançou, por acaso, a pasta da Educação. Em apreensões feitas nas casas de secretários municipais, foram encontradas planilhas sobre distribuição de propina. Esses documentos informavam que Micarla ficava com 10% do valor total dos contratos de uniformes escolares e merenda. O marido da prefeita, Miguel Weber, levava 5% dos uniformes e 2% da merenda, de acordo com as planilhas. Só nesse caso, concluiu o Ministério Público, o casal amealhou 194 000 reais. Foi nesses arquivos que os promotores localizaram as tabelas com os gastos pessoais da prefeita afastada de Natal, totalmente incompatíveis com os seus rendimentos - ao menos os oficiais. A irregularidade típica do dinheiro sujo - que não cai todo mês na conta, como o salário dos funcionários honestos - ajuda a explicar o malabarismo que assessores de Micarla tinham de fazer para lidar com os problemas bancários da chefe. Francisco de Assis, coordenador da Secretaria de Saúde mas na prática secretário particular da prefeita, era um dos mais atarefados. Em uma das interceptações autorizadas pela Justiça, Micarla lhe enviou a seguinte mensagem de celular: “Assis, dá uma olhada na minha conta e nos meus cartões. Me diga quanto eu tenho disponível e veja se minha conta tá o.k. ou se voltou algum cheque”. Em seguida, Assis respondeu: “Saldo devedor de 27 500 reais. Temos que resolver essa situação, pois os cartões estão no momento bloqueados”. Em outra, ele ligou para a gerente da prefeita no Banco do Brasil. Perguntou como estavam os saldos da conta-corrente e dos cartões de crédito de Micarla, porque ela viajaria para Miami. A gerente informou: “Entrou um cheque hoje e faltaram 200 reais. O total do saldo devedor é 32 900 reais. O cartão dela está com restrições”. Em algum momento, pressupõe-se, a conta deixou o vermelho, já que Micarla continuou com crédito. Mas só no banco. Entre a população, não se pode dizer o mesmo: a rejeição é de 92%. Descrédito total. FONTE:VEJA

Psicologia: Como nasce o mal

Um novo artigo publicado na edição desta semana da revista PLOS Biology revisita as conclusões desses estudos e afirma que as pessoas que agiram daquela maneira não eram apenas motivadas pela obediência cega, mas também demonstravam entusiasmo ao realizar atrocidades. Pessoas capazes de cometer atos cruéis não são penas receptoras passivas de ordens; elas também se identificam com autoridades abusivas, e acreditam estar fazendo a coisa certa mesmo quando são violentas. Essa discussão começou no início da década de 1960, logo após o julgamento de Adolf Eichmann, um burocrata nazista que ajudou a elaborar os planos de extermínio de judeus. Eichmann, que conseguiu se esconder durante dez anos na Argentina, estava sendo julgado por ter ajudado a transportar milhões de pessoas para os campos de concentração. No entanto, o que espantou os pesquisadores da época é que ele parecia ser um sujeito normal, que apenas cumpria ordens de autoridades — mesmo que essas ordens implicassem no genocídio. No livro Eichmann em Jerusalém, a filósofa alemã Hannah Arendt cunhou a expressão "banalidade do mal" para explicar por que grandes crimes da humanidade não foram cometidos por monstros, mas por gente comum que aceita ordens superiores. Nos anos seguintes, a tese de origem a um grande número de pesquisas sobre o assunto. Autoritarismo de laboratório — Em 1963, Stanley Milgram conduziu um experimento para comprovar a ideia de que pessoas comuns obedeciam de modo cego às ordens das autoridades. Pesquisador da Universidade Yale, ele convocou 40 voluntários para participar do estudo, mas avisou apenas que iriam fazer parte de um teste de memória. Todos foram designados para a posição de "professor" e instados a ajudar um segundo voluntário, que seria o "aluno", a memorizar uma série de palavras. A cada palavra errada, deveriam aplicar um choque elétrico no aluno. Os choques começavam leves, com apenas 15 volts, mas cresciam a cada resposta errada até atingir o valor de 450 volts, que pode ser mortal para um ser humano. O que os voluntários não sabiam é que o homem respondendo às perguntas era um ator, e os choques não eram reais. Milgram não estava interessado na memória, mas em quão longe os voluntários iriam ao aplicar os choques elétricos. E eles foram longe: todos os participantes deram choques de até 300 V. Desses, 65% não pararam de aplicar os choques até atingir os 450 volts – mesmo com os atores fingindo extremo sofrimento. Segundo o psicólogo, o experimento mostra que pessoas normais estariam dispostas até a matar um completo estranho simplesmente por terem recebido a ordem de uma autoridade. Já o estudo realizado por Philip Zimbardo na Universidade de Stanford, em 1971, buscou analisar como as pessoas estão dispostas a assumir papéis abusivos se esses lhes forem designados por autoridades. Zimbardo escolheu 24 voluntários, e os separou de modo aleatório em dois grupos: guardas ou prisioneiros. Eles foram colocados dentro de uma falsa prisão construída no Departamento de Psicologia da universidade, e os guardas instruídos a agir do modo que fosse necessário para manter o controle. Seu objetivo era observar a interação entre os dois grupos, e ver como se comportariam sem uma autoridade por perto. Os resultados foram chocantes. Os guardas começaram a agir de modo tão abusivo e violento que o estudo precisou ser interrompido depois de apenas seis dias. Zimbardo concluiu que os voluntários assumiram um comportamento autoritário porque se adequaram de modo automático ao papel que lhes foi designado, mesmo sem receber ordens específicas para isso. Segundo o psiquiatra, a brutalidade era apenas uma consequência da representação do papel de guarda e da pressão do resto do grupo. Tanto o estudo de Milgram quanto o de Zimbardo se tornaram referências na área. Falavam sobre a natureza humana e a submisso do homem à autoridade — e ambos deram origem a filmes, documentários e livros diversos. Fé na autoridade — No entanto, o novo artigo escrito por Alex Haslam, psicólogo da Universidade de Queensland, na Austrália, publicado na PLOS Biology, questiona o resultado de ambos os trabalhos e nega o fato de a obediência à tirania resultar da submissão cega às regras e aos papéis estipulados. Haslam afirma que esses seguidores não são passivos, mas criativso, e suas ações brotam do fato de eles se identificarem com as autoridades e acreditarem em suas premissas. "Pessoas decentes participam de atos horríveis não porque se tornam funcionários negligentes que não sabem o que estão fazendo, mas porque eles começam a acreditar — normalmente sob a influência de uma autoridade — que estão fazendo a coisa certa", diz o pesquisador. A tese de Haslam foi formulada a partir de um experimento que ele conduziu em parceria com a rede de televisão inglesa BBC em 2002. Ele replicou o experimento da prisão feito por Zimbardo, mas garantiu que não houvesse nenhuma interferência por parte dos pesquisadores e os guardas não soubessem, a princípio, como deviam agir. Dessa vez, os voluntários demoraram muito mais tempo para assumir seus papéis. Os prisioneiros foram os primeiros a se identificar como um grupo, e encontraram um modo de resistir à autoridade dos guardas, criando um sistema mais igualitário na prisão. Segundo Haslam, isso mostra que as pessoas não se submetem automaticamente aos papéis que lhes são incumbidos, e que elas podem resistir a esses papéis quando não gostam das consequências. Com o passar do tempo, no entanto, uma parte dos guardas e dos prisioneiros passou a acreditar que a situação estava fugindo do controle e conspirou para criar uma nova hierarquia na prisão. No final, o experimento desencadeou o mesmo tipo de abusos que o realizado nos anos 1970 por Zimbardo. Mas, segundo Haslam, isso não aconteceu porque os voluntários aceitavam cegamente o papel de guarda. Ao contrário, foi só quando os indivíduos passaram a acreditar no novo papel, e a se entusiasmar com as ações, que a nova ordem autoritária se impôs. Para o psicólogo, o estudo de 2002 demonstrou que aqueles que obedecem à autoridade não o fazem de modo cego, mas de modo ativo. O fazem por escolha e não necessidade e, por isso deveriam ser vistos como seguidores engajados, e não conformistas cegos. Ao analisar o estudo de Stanley Milgram, Haslam diz que os voluntários só aceitaram aplicar os choques porque acreditavam e se identificavam com os objetivos científicos do pesquisador. Sob esse ponto de vista, Adolf Eichmann, o burocrata nazista, tinha total conhecimento das consequências de seus atos. "Esses burocratas sabiam muito bem o que faziam, mas acreditavam que isso era a coisa certa. Matar pessoas inocentes é difícil, e requer um grande nível de convencimento. Era a fé no regime nazista que lhes permitia fazer isso", diz Haslam em entrevista ao site de VEJA. Para o psicólogo, o alemão não era apenas um funcionário obediente e passivo, mas um participante ativo no massacre de judeus. A corte que julgava Eichmann concordou com essa visão: ele foi considerado culpado de uma série de crimes, incluindo crimes contra a humanidade, e enforcado em 1962 em Israel.FONTE:VEJA

Morre o ator Larry Hagman, o vilão da série 'Dallas'

O veterano ator Larry Hagman, conhecido por viver o vilão J.R. Ewing na cultuada sérieDallas, morreu nesta sexta-feira aos 81 anos. Hagman travava uma batalha contra o câncerdesde o final de 2011. De acordo com um comunicado divulgado pela família do ator para o jornal Dallas Morning News, Hagman morreu no hospital, na tarde de sexta, cercado por parentes e amigos. "Ele foi em paz, assim como tinha desejado", diz a nota. J. R. Ewing - Nascido em 21 de setembro de 1931, em Fort Worth, no Texas, o ator alcançou fama mundial ao interpretar o carismático vilão John Ross Ewing na série Dallas. Recheado de intrigas familiares e reviravoltas mirabolantes, o programa marcou época na televisão americana e ficou no ar por 14 temporadas, entre 1978 e 1991. Parte desse sucesso pode ser creditado ao personagem de Hagman, J.R. Ewing, um ardiloso barão do petróleo que os telespectadores amavam odiar. Cultuada também no Brasil, a série foi exibida pela Globo durante a maior parte da década de 1980. Recentemente, Hagman voltou a viver o seu papel mais famoso, quando uma nova versão deDallas foi produzida pela televisão americana. O programa estreou em 2012 e atualmente o ator se preparava para gravar a segunda temporada do seriado. Outro personagem marcante na carreira de Hagman foi o Capitão Anthony Nelson no seriadoJeannie é Um Gênio, um clássico da televisão exibido na década de 1960. Na sitcom, o astronauta Tony Nelson vê sua vida regrada virar de pernas para o ar pelo surgimento da sexy e impulsiva Jeannie, que sai de uma garrafa e se apaixona perdidamente por ele. Hagman era casado desde 1954 com a decoradora sueca Maj Axelsson, com quem tinha dois filhos.

Transtorno de identidade sexual na infância divide especialistas


Aos quatro anos, um menininho inglês que se chamava Jack disse para a mãe: "Deus cometeu um erro, eu deveria ser uma menina".
Aos oito, ele mandou um e-mail para as pessoas da escola onde estudava (e sofria bullying) avisando ser "uma menina presa em um corpo de menino". E passou a se vestir como garota. Aos dez, disse à mãe que se mataria se começasse a "virar homem".
Steve Meddle/Rex Features
Jackie Green, primeira transexual finalista do concurso de Miss Inglaterra
Jackie Green, primeira transexual finalista do concurso de Miss Inglaterra
Aos 11, Jack teve uma overdose e fez outras seis tentativas de suicídio antes de completar 16 anos.
Como a lei inglesa não permite cirurgia de mudança de sexo antes dos 18, Jack foi operado na Tailândia, aos 16.
A história de Jack, que a rede de TV britânica BBC exibe hoje, mostra os contornos e as dores do transtorno de identidade sexual na infância. Jackie Green tem agora 19 anos, é modelo e foi a primeira finalista transexual do concurso de Miss Inglaterra.
A OMS define o fenômeno como o desejo, manifesto antes da puberdade, de ser (ou de insistir que é) do outro sexo. O termo "transexualismo" só é usado para adultos.
Não há estatísticas de incidência do fenômeno. Entre pessoas acima de 15 anos, estima-se que um a cada 625 mil seja transexual, segundo o psiquiatra Alexandre Saadeh (leia entrevista abaixo).
De acordo com Carmita Abdo, do programa de estudos em sexualidade da USP, a experiência clínica mostra que só um terço das crianças com o transtorno serão transexuais.
Na visão da psiquiatria, transexualidade não é escolha, como querem alguns setores. Como psiquiatra, é claro que Alexandre Saadeh defende o diagnóstico de transtorno de identidade sexual na infância --embora critique seu uso estigmatizante.
Professor da PUC-SP e coordenador do Ambulatório de Transtorno de Identidade de Gênero e Orientação Sexual do Hospital das Clínicas de São Paulo, ele conta como a medicina caracteriza o problema, à luz das últimas pesquisas.
*
Folha - Como saber se a criança sofre de transtorno de identidade de gênero?
Alexandre Saadeh - Pode ser que a criança esteja só brincando de assumir um papel, o que é comum entre os quatro e os seis anos, faz parte do desenvolvimento. Para constatar o transtorno é preciso que o comportamento ocorra por tempo prolongado.
Quais são os indícios?
Não é só o uso de roupas ou a criança se chamar por nome do outro gênero. Ela apresenta outros sinais: fica deprimida, irritada e agressiva se é obrigada a se comportar segundo o sexo anatômico. A necessidade de ser tratada como se fosse do outro gênero é constante. Muitas percebem que o comportamento incomoda os pais, aí o escondem.Os primeiros indícios surgem na infância, mas são raros os casos em que é claro desde o início se tratar de transexualismo.
Nem toda criança com o transtorno fará cirurgia de mudança de sexo quando adulta. Mas todo transexual teve o transtorno. A criança deve ser avaliada por profissionais para evitar diagnósticos equivocados.
Quais são as causas?
Há evidências de que a diferenciação cerebral intrauterina pode ser influenciada por níveis de andrógenos [hormônios que desenvolvem as características sexuais masculinas] circulantes na gestação, o que pode gerar um cérebro masculino ou feminino, independentemente da anatomia já definida. Apesar da importância do ambiente e da cultura, não há evidências de como esses fatores se acrescentam aos fenômenos biológicos.
Quais são as alternativas após o diagnóstico da criança?
Pais e profissionais devem ajudar a criança a vivenciar o transtorno e, se for o caso, superá-lo; se não, a vivenciá-lo de maneira integral, sem censura. Não é fácil para nenhum pai ou mãe se adaptar a essa transformação, mas quando se pensa em respeito e aceitação pela diferença e por quem é de verdade o filho ou filha, fica mais palatável.
No Brasil, a cirurgia só pode ser feita após os 21 anos, mas o uso dos hormônios pode começar a partir dos 18. Se tivermos certeza de que o adolescente já é um transexual, é possível tentar autorização junto ao Conselho Federal de Medicina para começar o tratamento hormonal antes.
Os efeitos do tratamento hormonal para impedir a puberdade são reversíveis?
Há a possibilidade de se bloquear o desenvolvimento das características masculinas ou femininas do adolescente, ou já fazer o tratamento hormonal específico para o gênero desejado. Alguns efeitos são reversíveis, outros não, por isso a controvérsia e a responsabilidade da indicação desse tipo de intervenção, o que aumenta mais a importância do diagnóstico.
Sou a favor do bloqueio e do tratamento hormonal, já que impedem que a pessoa passe pelo sofrimento de desenvolver caracteres sexuais de seu sexo anatômico e não de sua identidade de gênero.
A visão do transexualismo como transtorno é unânime?
Para os [profissionais] que se preocupam em se atualizar nas pesquisas, é, sim. O problema é confundir transexualismo e homossexualidade ou tratar como doença mental. É um transtorno do desenvolvimento cerebral. As explicações psicológicas clássicas não conseguem mais caracterizar o fenômeno. As ciências humanas tendem a ser contra o diagnóstico e o consideram estigmatizante, do que discordo. Pode haver esse uso do diagnóstico, mas não é essa a finalidade.
Qual sua opinião sobre os movimentos pela "despatologização" do transexualismo?
Acredito no diagnóstico como delineador, não como estigmatizante. Como psiquiatra, não posso achar que o transexualismo seja questão de escolha. É questão de desenvolvimento embrionário, relacionada ao desenvolvimento cerebral na fase de diferenciação entre cérebro masculino e feminino.
Como vê o "gender-neutral parenting", essas tentativas de criar uma educação sem estereótipos sexuais, a exemplo de uma escola na Suécia que não usa "ele" ou "ela" para se referir às crianças?
A sociedade funciona com diferenciação de gêneros. A criança terá contato com os gêneros cedo ou tarde e isso pode gerar confusão.FONTE:FOLHA

Servidor preso pela PF foi aprovado no Senado graças a pressão de Lula e manobra de Sarney

Preso pela Polícia Federal na Operação Porto Seguro, Paulo Rodrigues Vieira, diretor de Hidrologia da ANA (Agênca Nacional de Águas), foi guindado ao cargo graças a uma forte pressão de Lula e a uma manobra patrocinada por José Sarney (PMDB-AP). Como ocorre com todos os indicados para diretorias de agências reguladoras, o nome de Paulo Vieira teve de passar pelo Senado. Uma pesquisa nos anais do Legislativo revela que, neste caso, a aprovação foi tumultuada, atípica e violou as regras regimentais. Assinada por Lula, a mensagem presidencial que indicou Paulo Vieira para uma poltrona da agência de águas teve tramitação relâmpago. Em sabatina precária, o indicado foi aprovado pela Comissão de Meio Ambiente do Senado em 16 de dezembro de 2009. No mesmo dia, o nome seguiu para o plenário. Ali, realizaram-se duas votações. Numa, houve empate. Noutra, o nome de Paulo Vieira foi rejeitado por diferença miúda: 26 votos contra, 25 a favor e uma abstenção. Como manda o regimento, o Senado enviou ao Planalto ofício comunicando a Lula que seu escolhido não passara pelo crivo dos senadores. Não restava ao presidente senão sugerir outro nome. Passaram-se quatro meses. E nada. De repente, quando se imaginava que o jogo estivesse jogado, Sarney valeu-se de sua autoridade de presidente do Senado para reinserir na pauta de votações o nome de Paulo Vieira. Na tarde do dia 14 de abril de 2010, uma quarta-feira, a indicação de Paulo Veira foi votada pela terceira vez. O nome foi, então, aprovado por 28 votos a 15. Houve uma abstenção (a foto lá do alto exibe o resultado no painel). A votação foi atípica porque o Senado não poderia ter aprovado o nome que rejeitara. Foi antiregimental porque a decisão anterior jamais foi revogada. Foi tumultuada porque um parecer da Comissão de Justiça tachara a ‘revotação’ de ilegal. Descobre-se agora que aquilo que começou errado terminou em desastre. Na operação deflagrada nesta sexta (23), a Polícia Federal indiciou 18 pessoas e prendeu seis. Entre os presos estão Paulo Vieira e um irmão dele, o diretor de Infraestrutura da Agência Nacional de Aviação Civil Rubens Carlos Vieira (também indicado por Lula e aprovado pelo Senado e 7 de julho de 2010, sem manobras). Entre os indiciados está Rosemary Novoa de Noronha, a Rose, chefe de gabinete do escritório regional da Presidência da República em São Paulo. Descobriu-se que foi Rose, uma servidora nomeada por Lula e mantida por Dilma Rousseff, quem patrocinou as indicações dos irmãos Vieira. Mais: os três participavam de um esquema de venda de pareceres de interesse de empresas nas agências reguladoras e em outros órgãos públicos. Pior: suspeita de corrupção, tráfico de influência e falsidade ideologica, Rose é investigada por ter supostamente exigido e recebido por intermédio dos Vieira vantagens monetárias e favores que vão do custeio de uma cirurgia plástica a viagens. Além dos indiciamentos e das prisões, a PF realizou batidas de busca e apreensão de documentos e computadores em Brasília e São Paulo. para constrangimento do governo, varejaram-se inclusive os gabinetes de Rose, de Rubens Vieira e de Paulo Vieira. No caso deste último, o diretor que o Senado aprovou na marra, sua sala na ANA foi varejada por quatro horas e 15 minutos –das 6h30 às 10h45. Depois de coletar papéis e computador, a PF lacrou o recinto. De passagem pela Índia, Lula foi informado pelo telefone sobre a encrenca que engolfou sua ex-assessora Rose e os dois diretores que ela indicou e ele patrocinou no Senado. Os arquivos do Senado revelam que Lula empenhou-se pelos Vieira com um interesse revelador do prestígio de Rose, a quem conhecera na década de 90. Por 12 anos, ela assessora José Dirceu na máquina partidária do PT. Eleito, Lula fez de Rose, em 2003, assessora especial da Presidência em São Paulo. Em 2005, promoveu-a a chefe de gabinete. Em toda a história do Senado, só havia dois casos de autoridades que, tendo sido rejeitadas pelo plenário, foram aprovadas em votações posteriores –Alexandre Morais, para o Conselho Nacional de Justiça; e Diaulas Costa Ribeiro, para o Conselho Nacional do Ministério Público. Num dos casos, a segunda votação fora precedida de decisão da Mesa diretora do Senado. Noutro, fora referendada pela unanimidade dos líderes partidários. No episódio de Paulo Vieira, Sarney decidiu sozinho pela realizaçã de uma terceira votação. Líder de Lula no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) recebera ordens do Planalto para reverter a rejeição ao nome de Paulo Vieira. O senador alegara que obtivera o assentimento dos líderes. Foi com base nesse suposto entendimento que Sarney devolveu o nome ao plenário. Os desdobramentos revelariam que Jucá mentira. Em 15 de abril de 2010, um dia depois da violação das regras, o PSDB e o DEM entregaram a Sarney um pedido de anulação da pantomima. Assinaram a peça os líderes do DEM, José Agripino Maia; e do PSDB, Arthur Virgílio, hoje prefeito de Manaus. Ficou entendido que o alegado acordo de lideranças era lorota.FONTE:BLOG DO JOSIAS(FOLHA)

Macarrão é condenado a 15 anos por sequestro e morte de Eliza; ex de Bruno pega cinco anos

O réu Luiz Henrique Romão, o Macarrão, 27, amigo de infância e ex-braço-direito do goleiro Bruno Souza, foi condenado nesta sexta-feira (23), pelo Tribunal do Júri de Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte), a 15 anos pelo sequestro, cárcere privado e morte da modelo Eliza Samudio, ex-amante do atleta, além do sequestro e cárcere de seu filho Bruninho. Ele foi inocentado da acusação de ocultação do cadáver. Já a ré Fernanda Gomes de Castro, 35, ex-amante do goleiro, recebeu uma condenação de cinco anos pelos crimes de sequestro e cárcere privado de Eliza e seu filho, hoje com dois anos e meio de idade. Como a condenação foi menor do que seis anos, Fernanda cumprirá pena em regime semiaberto. Segundo a Promotoria, Macarrão coordenou toda a trama que começou com o sequestro de Eliza, em 4 de junho de 2010, no Rio de Janeiro, e terminou com sua morte, na casa de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, seu executor, em Vespasiano (região metropolitana de Belo Horizonte), em 10 de junho do mesmo ano. Coube a Macarrão a tarefa de atrair Eliza para Belo Horizonte, prometendo a ela que Bruno iria fazer um teste de DNA para reconhecer o filho, além de entregar a modelo o dinheiro referente a pensão de Bruninho, conforme sustentou a acusação. Para realizar a tarefa, Macarrão contou inicialmente com a ajuda de Jorge Rosa, primo de Bruno, menor a época dos fatos, que agrediu a vítima com coronhadas na cabeça dentro da Land Rover do goleiro. Em seguida, ambos levaram Eliza para a casa de Bruno no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio, seu primeiro cárcere privado. Lá, tiveram ajuda de Fernanda, que ficou com o filho de Eliza enquanto a modelo era mantida no cárcere até a noite do dia seguinte, sábado, 5 de junho, quando foi levada para Minas Gerais. Ainda de acordo com o Ministério Público, Eliza e o bebê foram para Minas na Land Rover, dirigida por Macarrão, junto com Jorge, enquanto Bruno foi com Fernanda em uma BMW. Ao chegarem na Grande Belo Horizonte, eles se hospedaram em um motel no município de Contagem. Macarrão, Jorge e Eliza chegaram antes. Bruno e Fernanda foram buscar outro primo do goleiro, Sérgio Rosa Salles, e se dirigiram para o motel. No dia seguinte, domingo, 6 de junho, todos foram a um jogo de futebol do time 100%, patrocinado por Bruno, em Ribeirão das Neves. Eliza não. Ela foi levada por Macarrão ao sítio do goleiro em Esmeraldas (região metropolitana de Belo Horizonte), onde foi mantida em cárcere privado até quinta-feira, 10 de junho. Nesta data, Macarrão, Jorge e Sérgio a levaram até um local situado perto da Toca da Raposa, centro de treinamento do Cruzeiro na região da Pampulha, em Belo Horizonte. No local, aguardava eles, em uma moto, Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que os guiou até a casa dele em Vespasiano (região metropolitana de Belo Horizonte), onde Eliza foi morta por estrangulamento. Seus restos mortais, segundo a Promotoria, foram destruídos. Bola teria se recusado a matar a criança, o que obrigou Macarrão a procurar Dayanne de Souza, ex-mulher de Bruno, para arrumar um destino ao bebê. Ela ficou com a criança por alguns dias no sítio em Esmeraldas, até entregá-la a vizinhos de Bruno no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves --Bruninho foi encontrado pelo dias depois, em uma casa do bairro. Macarrão está recluso desde julho de 2010 na penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem. Fernanda chegou a ser presa em agosto de 2010, mas ganhou a liberdade em dezembro do mesmo ano e, desde então, responde em liberdade. O júri de Bruno, Bola e Dayanne foi desmembrado e adiado para 4 de março de 2013. Outros réus do caso, Wemerson Marques de Souza, amigo de Bruno, e Elenílson Vítor da Silva, o Coxinha, ex-caseiro do sítio do goleiro, também irão a júri, sem data definida. Na sua sentença, Marixa Fabiane escreveu que "após a análise de todo o contexto probatório na fase de inquérito policial e em juízo, com base pericial, documental e testemunhal, por ocasião da instrução do processo, externei meu convencimento de que materialidade do crime estava comprovada pela prova indireta que Eliza Samudio, de fato, foi morta". Marixa continua: "No entanto, alguns dos advogados, no exercício legítimo da defesa, semearam de forma exitosa a dúvida na mente de milhares de pessoas, ao longo de dois anos e cinco meses, que questionavam-se se de fato Eliza Samudio estava realmente morta. Tenho que a admissão do réu Luiz Henrique, que realmente levou Eliza Samudio para o encontro com a morte, foi de extrema relevância para tirar do Conselho de Sentença qualquer dúvida sobre a materialidade do crime de homicídio". Sobre a confissão de Macarrão, a juíza escreveu que "prestigio sua confissão em plenário para a redução da pena [do crime de homicídio] para o mínimo legal (12 anos)". Outro lado: Carla Silene, advogada de Fernanda Castro, afirmou, após o julgamento que vai recorrer da decisão --mesmo ela colocando sua cliente em regime aberto. "Não quero que a Fernanda tenha antecedentes criminais", afirmou. Leonardo Diniz, advogado de Macarrão, afirmou que ainda vai analisar o processo para ver se recorre da sentença. Ele disse não saber quando o ex-braço direito de Bruno poderá deixar a prisão. "Vamos analisar para fazer o cálculo", afirmou. Sobre a confissão de seu cliente da morte de Eliza, ele disse se tratar de "um direito dele". "O julgamento mudou de dinâmica", afirmou. Diniz disse que não havia falado com Macarrão, após a sentença. "Ele [Macarrão] está muito emocionado", afirmou. Segundo o promotor Henry Castro, Macarrão poderá pedir a progressão de sua pena daqui a dois anos e meio.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Pai recupera recém-nascido vendido pela mãe por R$ 300

Uma mulher que até o momento teve apenas o primeiro nome divulgado (Suely), moradora de São Pedro do Ivaí, norte do Paraná, foi denunciada pelo próprio marido após supostamente vender o próprio filho recém-nascido por R$ 300. A polícia conseguiu recuperar a criança, que estava com uma família do Mato Grosso do Sul. O homem relatou que deixou a esposa grávida em São Pedro do Ivaí e foi viajar a trabalho, quando voltou para ver o filho, ela não estava com a criança. O menino teria nascido no dia 3 de novembro e a mulher efetuou a suposta venda no dia 7, em Jandaia do Sul. A compradora seria uma mulher de Glória de Dourado (MS), que conheceu a mãe do bebê pelo facebook. “O que nós sabemos é que a mãe, em conversa pela internet, combinou com a mulher a venda da criança. A compradora tinha perdido o filho no sexto mês de gestação e, em seguida, fantasiou uma gravidez por motivos que ainda são investigados. Após tudo acordado, ela veio do Mato Grosso (do Sul), as duas se encontraram em Jandaia, e no local registraram a criança e finalizaram a negociação”, afirmou o delegado de Jandaia do Sul, Ítalo Sega, ao jornal Tribuna do Norte. Após a denúncia, o delegado e o superintendente Laércio Rodrigues viajaram para o Mato Grosso do Sul e retornaram na madrugada desta quinta-feira (22), trazendo o bebê. A criança de apenas 18 dias já foi entregue ao pai. A mãe disse ao Conselho Tutelar que sofreu de depressão pós-parto e que passa por tratamento psicológico. Nem ela nem a mulher que recebeu o bebê foram presas. A mãe vai responder pelos crimes de abandono de incapaz e adoção ilegal. Já a outra mulher, por adoção ilegal e subtração de incapaz.

RADIALISTA PEDE PROVIDÊNCIAS AO MINISTÉRIO PÚBLICO DE SERRINHA




Mensagem recebida: Senhores, Sugerimos que seja feita uma fiscalização nos postos de combustíveis de Serrinha - Bahia, pois como há o cartel, os seus proprietários definem o preço do combustivel como desejam. Hoje, o litro da gosolina comum está custando 2,79 enquanto que num municipio vizinho custa 2,66. Outro problema, é a qualidade da gasolina que é extremamente duvidosa.
Por esse motivo, solicitamos desse orgão a devida fiscalização:


Prezado (a) Senhor (a)  WERNER RODRIGUES NOGUEIRA,

Em atendimento à sua solicitação, informamos que de acordo com a Lei 9.478/1997, alterada pela Lei 9.990/2000, vigora no Brasil, desde janeiro de 2002, o regime de liberdade de preços em toda a cadeia de produção, distribuição e revenda de combustíveis e derivados de petróleo. Não há qualquer tipo de tabelamento, valores máximos e mínimos, nem necessidade de autorização prévia para reajustes de preços dos combustíveis em qualquer etapa da comercialização. Diante do exposto, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) faz uma prestação de serviço à sociedade realizando o Levantamento de Preços e de Margens de Comercialização de Combustíveis. Esse levantamento é semanal e visa garantir à sociedade o conhecimento dos preços e das margens praticados pelos agentes econômicos, o qual está disponível na página da ANP na internet (www.anp.gov.br). Para acessar o Levantamento de Preços, a partir da página inicial Vossa Senhoria deverá seguir o seguinte caminho: Defesa da Concorrência - Preços > Relatórios de Acompanhamento de Mercado >Levantamento de Preços ANP. A ANP irá analisar os preços praticados nos postos revendedores de combustíveis da cidade de SERRINHA- BA e havendo indícios de infração contra a ordem econômica, encaminhará à Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça (órgão responsável pela abertura e instrução de processos de infrações contra a ordem econômica), e ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, para as providências cabíveis no âmbito da Lei n.º 8.884/94. Quaisquer informações adicionais que o Sr. julgue importante para a complementação de sua manifestação poderão ser enviados a esta Agência a qualquer momento. Informamos adicionalmente que V. Sa. poderá formular sua denúncia diretamente à SDE, Departamento de Proteção e Defesa Econômica / Esplanada dos Ministérios / Bloco T / 5º andar / CEP 70048-99 / Brasília - DF.Ou na página da SDE na internet: http://www.mj.gov.br/sde:



Gostaríamos de reiterar que estamos ao dispor para qualquer informação adicional, seja através do "Fale com a ANP", desta Agência, disponível em nosso site www.anp.gov.br , ou na Central de Atendimento/ ANP: 0800 970 0267.

Atenciosamente,
Centro de Relações com o Consumidor - CRC/ ANP:

Endereço eletrônico: werner.rodrigues@hotmail.com:

Número do Atendimento:  113131

Será que o prefeito Osni sabe realmente quais são suas obrigações?

A cada quatro anos no Brasil, em um domingo do mês de Outubro, um evento tem se repetido: os brasileiros vão às urnas escolher novos chefes para o poder executivo de seus municípios. Assim como votar para presidente, governador e deputados, eleger um prefeito para o mandato de quatro anos é algo de extrema importância e, ao mesmo tempo, de responsabilidade por parte de cada eleitor, pois o futuro da cidade estará nas mãos de quem vencer. Dessa forma, vale a pena refletirmos um pouco sobre as atribuições e funções da figura política do prefeito municipal. A elaboração de políticas públicas para saúde, educação, habitação, entre outros fatores pertinentes ao bem-estar e qualidade de vida dos munícipios estão entre suas ações. Como representante do poder executivo, é o prefeito quem encabeça a administração da cidade, empreendendo a gestão da coisa pública, do controle do erário ao planejamento e concretização de obras, sejam elas em termos de construção civil ou da área social. Logo, pode parecer redundante, mas é preciso frisar a ideia de que o poder executivo é de fato aquele quem executa, coloca em prática um conjunto de intenções do governo, realiza determinada obra, projeto, programa ou política pública. Além disso, cabe ao prefeito não apenas sancionar as leis aprovadas em votação pela câmara, mas tanto vetar quanto elaborar propostas de leis quando achar necessário. Contudo, o prefeito não governa sozinho, e por isso depende de apoio político da câmara municipal, assim como de outras esferas governamentais, ou seja, do governo estadual e federal. A ajuda destes dois últimos se dá através de repasses de verbas, convênios e auxílios de toda natureza para a realização de obras e implantação de programas sociais, os quais, principalmente no caso de prefeituras de pequenos municípios, tornam-se fundamentais para o atendimento das demandas locais. Dessa forma, dada a importância da figura do prefeito municipal como chefe do poder executivo, o voto consciente enquanto fruto direto da avaliação dos candidatos e coligações é uma arma importantíssima no enfretamento à corrupção, ao desmando, à coisa mal feita e à falta de capacidade administrativa, tão maléficos ao bem da coletividade. Assim, votar sem consciência equivale, em um jogo de futebol, a chutar para o gol sem se preocupar com questões básicas como direção da bola e força do chute. Em muitos casos, pior do que chutar para fora, é marcar um gol contra.Em Serrinha por exemplo,a população não se fez de rogada e mandou ver,confirmou o prefeito Osni no poder.Pelo aspecto da cidade,percebe-se logo que o eleitorado pagou pra ver mais uma vez,e já está vendo o que não gostaria.FOTO:(José Ribeiro é Radialista desde 1980)

Jovem de Sapeaçu que leiloa virgindade rejeita proposta de empresário

A estudante Rebeca Bernardo Ribeiro, de 18 anos, que ganhou fama depois de lançar na internet um vídeo colocando sua virgindade em leilão, recusou nesta quinta (22) uma proposta de R$ 7 mil para bater o martelo. Segundo ela, um empresário do ramo de informática, da cidade de Amargosa, foi até Sapeaçu, a 156 quilômetros de Salvador, para oferecer o dinheiro pessoalmente. “Por esse valor, nem pensar. Ele disse que transferia na hora, mas já me ofereceram R$ 60 mil”, disse Rebeca. Durante o dia, ela concedeu entrevistas para rádios da região e avaliou outra proposta. “Fui convidada para fazer uma propaganda de fralda”, contou, sem especificar a marca do produto nem a relação existente entre fraldas e o leilão de sua virgindade. De acordo com a jovem, a decisão de colocar sua primeira vez à venda foi motivada pela falta de dinheiro. Ela vive sozinha com a mãe, que já foi duas vezes vítima de Acidente Vascular Cerebral (AVC), a mas recente há cerca de dois meses. “Preciso pagar os remédios e a fisioterapia dela”, explica a estudante.

VALDOMIRO SILVA: Arimatéia diz que não fará "oposição acirrada" ao governo José Ronaldo

A declaração, do deputado José de Arimatéia, do PRB, em entrevista ao programa "Subaé Notícias", nesta sexta-feira (23) mostra que o seu grupo político pode dialogar com o prefeito eleito José Ronaldo, em vez de se firmar na oposição ao futuro governo. Ele disse que espera uma boa gestão de Ronaldo: "A população assim escolheu. Temos que fazer política com coerência. O partido é pequeno, mas 0caminha respeitando decisões daquilo que é bom para o município. Jamais seremos opostos ao que é bom. Não faremos oposição acirrada". Na campanha passada, Arimateia apoiou a tentativa de reeleição do prefeito Tarcízio Pimenta, que não vingou. Na entrevista à Rádio Subaé AM, ele comentou os números da eleição, especialmente o surpreendente votação de Tarcízio, que ficou atrás do candidato Jhonatas Monteiro. "Foi uma surpresa, realmente. Quando a gente faz avaliação do governo do prefeito Tarcízio Pimenta, com os avanços na educação, saúde, em obras, não consegue entender", disse ele. O deputado aproveitou para alfinetar lideranças que teriam abandonado o prefeito tarcízio Pimenta antes e durante a campanha. "Como presidente do PRB, mantive minha posição até o fim. Não tive comportamento como muitos tiveram, de estar com o prefeito e no final pular. Se dou minha palavra, vou até o fim".FONTE:TRIBUNA FEIRENSE-VALDOMIRO SILVA(FOTO)

Cadeirante é conduzido a delegacia acusado de agredir enteado

Wellington Pedreira dos Santos, 38 anos, foi conduzido ao plantão do Complexo Policial de Feira de Santana na tarde desta quinta-feira (22), acusado de ter agredido fisicamente o enteado de 10 anos das iniciais M.T.S. De acordo com policiais da equipe Lobo 20, da 66ª CIPM (Companhia Independente), o cadeirante causou um ferimento na perna direita do garoto, usando um ferro que foi retirado da cadeira. Em entrevista ao Acorda Cidade, a mãe da criança, Maria Ester de Jesus, disse que convive há quatro anos com o acusado. “Meu filho é uma criança muito educada. Ele estava sentado na cama quando Wellington pediu para ele sair, dizendo que meu filho estava com chulé. Como ele não obedeceu, Wellington retirou um dos braços da cadeira e jogou contra ele, atingindo a perna”, contou a mãe. Wellington alegou que perdeu a cabeça porque cuida do avô da criança. “Eu que preciso de cuidados e não cuidar dos outros. Ele vive me desafiando. Fiquei nervoso e joguei o braço da cadeira”, disse afirmando que em seguida o garoto tentou agredi-lo. A delegada plantonista Luciene Bugia ouviu o acusado em termo circunstanciado e o liberou.FONTE:ACORDA CIDADE

Médico é preso acusado de estupro em Feira de Santana

O médico clínico Humberto Nilo de Araújo Filho, 34 anos, foi preso na manhã de hoje (23), na avenida João Durval, em Feira de Santana, por policiais do Serviço do Investigação da 2º Delegacia, sob o comando do delegado Madson Pereira Sampaio. Segundo o delegado, ele é acusado de ter estuprado uma jovem de 19 anos, em setembro deste ano. A vítima registrou uma queixa e a polícia iniciou as investigações e solicitou a prisão preventiva do médico. Os investigadores descobriram que ele morava com uma adolescente de 17 anos que era usada para atrair outras mulheres para sair com ele. De acordo com a polícia, o médico, que responde processo por estupro, usava um medicamento para dopar as vítimas e violentá-las. Humberto mora no bairro Brasília e quando foi preso estava usando o jaleco de um hospital da cidade de Água Fria. Em Feira de Santana apenas uma queixa contra ele foi registrada, mas a polícia trabalha na hipótese de ter outras vítimas na cidade. Ele tem um mandando de prisão preventiva no estado do Acre, onde também é acusado de estupro: Informações do repórter Ed Santos do programa Acorda Cidade

Abastecimento de água é suspenso em sete municípios do Território do Sisal


O fornecimento de água será interrompido nesta sexta-feira (23) nos municípios de Serrinha, Conceição do Coité, Biritinga, Lamarão, Teofilândia, Barrocas e Retirolândia. De acordo com a Embasa, a suspensão do serviço visa ampliar a capacidade de produção, além de integrar as ações da obra de ampliação geral do sistema, prevista para ser finalizada no mês de dezembro. O abastecimento nas cidades que compõem o Território do Sisal, castigados pelos efeitos da seca que atinge a região, será retomado gradativamente a partir da noite do mesmo dia, segundo a Embasa.

Presidente do México quer mudar nome do país

O presidente mexicano, Felipe Calderón, assinou um decreto nesta quinta-feira (22), a uma semana de deixar o poder, para modificar o nome do país de Estados Unidos Mexicanos para apenas México. O Congresso precisa aprovar a mudança. “O nome de um país expressa a relação simbólica com todos aqueles que o compõem: sua gente, suas origens, sua cultura e seus costumes”, argumentou o líder mexicano, ao destacar que “a Constituinte de 1824 nomeou o país dessa maneira tendo como paradigma os Estados Unidos” e que a nação “não precisa depender de ninguém”. Segundo Calderón, a palavra México é referente às raízes indígenas e os astecas se reconheciam por esse nome. “É tempo de voltarmos para a beleza mexicana e a simplicidade do nome do nosso país: o México. Um nome cantado, que nos identifica em todo o mundo e nos enche de orgulho”, declarou. O presidente eleito Enrique Peña Nieto assume o governo no próximo dia 1º de dezembro.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, classificou nesta quinta-feira (22) como um atentado ao Estado democrático a aprovação da proposta, que tramita no Congresso, de acabar com o poder de investigação do Ministério Público. “Quem pagará por isso será a sociedade, que perderá um veiculo, uma instituição de investigação”, criticou. As declarações de Gurgel ocorreram um dia após a Comissão Especial da Câmara aprovar um projeto que altera a Constituição e exclui o poder de investigação do Ministério Público. Para entrar em vigor, as novas regras ainda precisam passar pelo plenário da Casa e pelo Senado. Durante a discussão na Comissão Especial, o relator da proposta, deputado Fábio Trad (PMDB-MS), chegou a apresentar um texto em que mantinha o poder do MP para atuar em crimes contra a administração pública, praticados por políticos ou agentes públicos. O órgão também poderia atuar nas investigações contra organizações criminosas. Mas, uma emenda apresentada pelo deputado Bernardo de Vasconcellos Moreira (PR-MG), aprovada pela maioria, eliminou essas atribuições e atribuiu exclusivamente às Polícias Federal e Civil a competência para a investigação criminal. “Não pode haver concentração de poder. O poder de investigar e o de denunciar que tem o Ministério Público é algo equivocado”, justificou Moreira. Trad lamentou a aprovação da emenda. “Agora nem subsidiariamente nem de forma residual ou complementar o MP poderá atuar nas investigações, o que é lamentável”, disse Gurgel. O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, Alexandre Camanho de Assis, criticou a votação da matéria. “Há competição da polícia em termos de conseguir prerrogativas de MP e de Judiciário. Duvido muito que um projeto dessa índole frutifique em cenários mais democráticos”, comparou.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa criticou nesta quinta-feira (22) a falta de igualdade da Justiça brasileira, ao tomar posse na presidência da Corte máxima do país. Barbosa disse que nem todos os cidadãos são tratados da mesma maneira ao buscarem o Judiciário. “É preciso ter a honestidade intelectual para reconhecer que há um grande déficit de Justiça entre nós. Nem todos os cidadãos são tratados com a mesma consideração quando buscam a Justiça. O que se vê aqui e acolá é o tratamento privilegiado”, declarou. Segundo o ministro, caso o sistema judicial brasileiro não se torne mais igualitário e eficaz, o país corre até mesmo o risco de perder investimentos. “O que buscamos é um Judiciário célere, efetivo e justo. De nada vale o sofisticado sistema de informação, se a Justiça falha. Necessitamos tornar efetivo o princípio constitucional da razoável duração do processo. Se não observada estritamente e em todos os quadrantes, o Judiciário nacional, suscitará, em breve, o espantalho capaz de afugentar os investimentos que tanto necessita a economia nacional”, opinou. Informações do G1.
O Ministério Público Federal (MPF) em Vitória da Conquista propôs uma ação contra o ex-prefeito de Ituaçu, no sudoeste baiano, Albércio da Costa Brito Filho, por improbidade administrativa. Também são alvos de denúncia o presidente da comissão de licitação do convite 008/2008, dois ex-secretários municipais de Saúde, duas empresas da área odontológica e cinco empresários ligados a elas. Entre as anormalidades identificadas estão fraude em licitação; duplicidade de procedimentos licitatórios com objetos idênticos e utilização de recursos federais destinados às ações e serviços de saúde no pagamento de servidores que não exercem atividades ligadas às ações de atenção básica. De acordo com o procurador da República André Sampaio Viana, as irregularidades estão relacionadas à má aplicação de recursos repassados pelo Ministério da Saúde para o Piso de Atenção Básica (PAB). O MPF constatou que, das três empresas inscritas na licitação (convite 008/2008), apenas duas efetivamente participaram e, segundo a promotoria, os representantes de uma companhia foram fundadores e sócios por 12 anos da outra. A terceira empresa nunca participou do processo licitatório. “Ela teve a proposta apresentada em planilhas editadas de forma idêntica a de outra empresa, a exemplo do formato, tamanho e tipo de fonte, quebra de página e até os campos destacados em negrito. E mais: a fim de simular sua participação no certame, seu representante legal teve a assinatura falsificada na ata de julgamento da licitação”, relata o MPF. Os réus estão sujeitos ao ressarcimento integral do dano, suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa civil, proibição de contratar com o poder público e dele receber benefícios ou incentivos fiscais e creditícios.

Lula orientou principais personagens do mensalão a se calarem



VOO LIVRE
De janeiro a outubro deste ano, os aeroportos do Brasil registraram 71,1 milhões de desembarques domésticos contra 65,6 milhões no mesmo período em 2011, um crescimento de 8,4%.
VOO LIVRE 2
O ministro do Turismo, Gastão Vieira, recebeu projeções indicando que, até o fim do ano, serão mais de 84 milhões de desembarques domésticos. No ano passado o total ficou em 79 milhões.
BOCA FECHADA
Na reta final do mensalão e em meio à confusão criada pela CPI do Cachoeira, Lula orientou os principais personagens, do PT e do julgamento, a se calarem. Ele também permanece quieto, até segunda ordem.
BOCA 2
O presidente do PT, Rui Falcão, apoia e é um dos transmissores da mensagem do silêncio.
JOÃO
O ex-ministro José Dirceu e José Genoino devem comparecer hoje à plenária organizada em Osasco por outro réu do mensalão, João Paulo Cunha, para "prestar contas" de seu mandato como deputado federal. O evento deve ser fechado à imprensa.
TORPEDO
A bancada de vereadores que foi eleita pelo PMDB está bombardeando Mariana Pinotti, cotada para assumir uma pasta social na administração Fernando Haddad em SP. Candidata a vice-prefeita na chapa de Gabriel Chalita, ela é o nome da preferência da equipe de transição do prefeito eleito.FONTE:FOLHA

Morre medalhista olímpico Nelson Prudêncio no interior de SP

Um dos maiores nomes do atletismo brasileiro, o medalhista olímpico Nelson Prudêncio morreu por volta da 0h30 desta sexta-feira em São Carlos (232 km de São Paulo). Ele tinha câncer de pulmão. Aos 68 anos, Prudêncio, que era fumante, entrou em estado de coma irreversível na manhã de terça-feira (20). Segundo a família, a doença foi descoberta há cerca de um mês O ex-atleta do salto triplo estava internado no hospital Casa de Saúde da cidade desde o último dia 12 para a realização de uma biópsia (exame de diagnóstico e caraterização de tumores malignos). Filha dele, Christiana Andréa Vianna Prudêncio, 38, conta que o pai sofreu complicações por conta do procedimento. Seu estado de saúde piorou e, na última terça-feira (20), foi removido para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Nelson Prudencio sorri ao exibir a medalha de prata no México-1968, que conquistou no salto triplo "Ele teve um sangramento muito grave no cérebro e ficou impossível de fazer qualquer cirurgia", disse a filha. "Foi tudo muito rápido", comentou. Ídolo do atletismo brasileiro, Prudêncio ganhou duas medalhas olímpicas no salto triplo. Foi prata na Olimpíada de 1968, na Cidade do México, e bronze em 1972, em Munique, na Alemanha. Ele é considerado um dos grandes nomes do país na modalidade, ao lado de Adhemar Ferreira da Silva (bicampeão olímpico, em Helsinque, na Finlândia, em 1952, e em Melbourne, Austrália, em 1956) e João Carlos de Oliveira, o João do Pulo (dois bronzes, em Montreal, no Canadá, em 1976, e Moscou, na extinta União Soviética, em 1980). Nascido em Lins (431 km de SP), Prudêncio foi para São Carlos estudar educação física. Lá se formou em 1971. Ele também era professor-doutor em educação física na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) e atuava como vice-presidente da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo). Deixou dois filhos e a mulher, Maria Lúcia Saldanha Vianna Prudêncio.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Alvo de chacota, jovem diz: 'minha virgindade ainda está em leilão'

De repente, duas moedas de 25 centavos voam em direção à jovem de 18 anos que, metida numa apertada saia de cintura alta, tênis sneaker nos pés e olhar oculto por grandes óculos escuros de aro lilás, dá explicações sobre a decisão de leiloar a virgindade na internet: “Foi pelo dinheiro mesmo, mas eu queria ajudar minha mãe e garantir um futuro melhor pra gente”. Em Sapeaçu, a 156 quilômetros de Salvador, esse é o mantra que Rebeca Bernardo Ribeiro repete nos últimos dias. Há uma semana, ela postou no site Youtube um vídeo em que oferece sua primeira vez para aquele que resolver coçar o bolso com mais vontade. Para o bem ou para o mal, virou alvo imediato de todos os olhares da cidade de 16,5 mil habitantes. Após a divulgação do vídeo, a (ainda) moça é obrigada a conviver com zombarias como a das moedas voadoras e incontáveis chacotas. “Já me ofereceram R$ 1,99. Teve um que escreveu que dava cinco centavos e queria o troco. Não tá vendo essas moedas aí? Pelo menos já tenho 50 centavos”, diz Rebeca, vendo graça nas consequências da sua decisão. “Fiquei assustada com toda essa repercussão. Não esperava que fosse assim. Mas minha virgindade ainda está em leilão”, atesta ela, afirmando já ter recebido um lance real de R$ 60 mil, o que acha pouco. “Talvez por esse valor eu aceite, mas espero ainda uma proposta maior. Se valer a pena, eu faço”, completa, optando sempre pelo eufemismo “coisas íntimas” em lugar do popular “sexo”. Ajuda Rebeca admite que teve a ideia após a repercussão do caso da catarinense Catarina Migliorini, 20 anos, que leiloou sua virgindade por US$ 780 mil (R$ 1,5 milhão). Entretanto, justifica sua atitude revelando o drama da mãe, uma mulher de 57 anos vitimada duas vezes por Acidente Vascular Cerebral (AVC), a primeira há quatro anos, a segunda há cerca de 2 meses. Numa casa simples de quatro cômodos, as duas se viram com uma pensão de um salário mínimo. No quintal, nada se planta. O espaço é ocupado por 13 galinhas e a coelha Vida. “Preciso comprar remédios pra minha mãe e pagar fisioterapia. Ela precisa de muitas sessões. Ninguém pode me julgar. Eu tomei minha decisão sozinha e pronto”, argumenta a jovem, nascida em Itapecerica da Serra (SP), mas moradora de Sapeaçu desde bebê. Seu pai, com quem nunca teve muito contato, morreu há três anos. Com dificuldade de locomoção e fala limitada, a mãe de Rebeca não conversou com o CORREIO, mas a garota garantiu que ela está ciente de toda a situação. “Só contei depois que o vídeo estava na internet. Ela não gostou, mas disse que tenho 18 anos e posso fazer o que eu quiser”. Estudante do 2º Ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Dr. Eliel da Silva Martins, Rebeca conta que desde que o vídeo foi parar na internet perdeu o sossego. Nem precisava contar. A mera saída da lanchonete onde conversava com o CORREIO para entrar no carro causou rebu. O burburinho une velhos, jovens e crianças. Um garoto com seus 8 anos se exalta. “Eu pago, eu pago!”, grita, desvairado. Vizinhos No bairro Adelaide Menezes, Rebeca é o assunto da tarde. Inicialmente, apenas vizinhos, cada um na porta de sua casa, esperam ansiosos pela aparição da virgem. Aos poucos, o povaréu vai enchendo a rua, que também se enche de cochichos. “Se ela queria ajudar a mãe, podia fazer outra coisa. Isso é safadeza”, comenta uma senhora, sem se identificar. Já Ana Lúcia dos Santos, 43, que mora na casa defronte à da jovem, vê de outra forma. “Primeiro achei errado, mas depois percebi que ela quer ajudar a mãe mesmo. Vejo a dificuldade delas. Tem que respeitar”. No meio do alvoroço, duas senhoras, também vizinhas de Rebeca, veem toda essa história por um prisma, digamos, mais liberal. “É dela, ela dá pra quem quiser”, opina Cláudia Amorim, 40. “Também acho”, emenda Vera Lúcia da Paixão, 43, para arrematar: “E tem mais. Agora deve ter é um monte arrependida porque deu de graça!”. As informações são do Correio.

Câmara aprova projeto que dá autonomia financeira às defensorias públicas


A Câmara Federal aprovou nesta quarta-feira (21) um projeto que possibilita autonomia financeira às defensorias públicas nos estados. A matéria, que segue para sanção da presidente Dilma Roussef, determina que a Defensoria Pública de cada estado poderá gastar até 2% da receita corrente líquida estadual com o pagamento de funcionários. De autoria do senador José Pimentel (PT-CE), o texto estabelece um prazo de cinco anos para que os estados implantem progressivamente a nova partilha dos limites da despesa. A proposta também inclui as defensorias na Lei de Responsabilidade Fiscal, com a separação do gasto dos órgãos em relação ao orçamento do Executivo estadual. A partir de agora, as defensorias responderão pelos custos com pessoal e não mais os governadores. Informações da Agência Brasil.

Prefeitos eleitos de nove capitais tiveram 75% de doações ocultas

Na primeira eleição da era da Ficha Limpa e da Lei de Acesso à Informação, faltou transparência nas doações de campanha nas disputas municipais. Dos R$ 75,5 milhões arrecadados pelos nove prefeitos de capital eleitos em primeiro turno, R$ 57 milhões (75%) tiveram origem oculta. Esse montante foi atribuído pelos candidatos eleitos a repasses dos comitês financeiros e aos diretórios de seus partidos políticos. Apesar de os comitês e os diretórios também serem obrigados a informar de quem receberam, não é possível precisar o destino final da doação, já que os recursos são pulverizados entre diversos candidatos. Na prática, as prestações de contas apresentadas pelo conjunto desses nove prefeitos eleitos só permitem identificar os doadores de 25% de todo o dinheiro repassado aos candidatos. Pela primeira vez na história, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) obrigou os candidatos a revelarem, nas prestações de contas parciais, ou seja, durante a campanha eleitoral, quem eram os seus financiadores. O pontapé para essa iniciativa foi dado pelo juiz eleitoral Márlon Reis, que determinou a divulgação dos dados de financiamento no Maranhão. A medida acabou sendo estendida a todo o país logo em seguida pelo TSE. As informações são do Congresso em Foco. Os prefeitos são Teresa Surita (PMDB), de Boa Vista (RR), Fortunati (PDT), de Porto Alegre (RS), João Alves (DEM), de Aracaju (SE), Eduardo Paes (PMDB), do Rio de Janeiro (RJ), Rui Palmeira (PSDB), de Maceió, Márcio Lacerda (PSB), de Belo Horizonte (MG), Paulo Garcia (PT), de Goiânia (GO), Geraldo Júlio (PSB), de Recife (PE) e Carlos Amastha (PP), de Palmas (TO).
Cinco dos 20 municípios mais violentos do pais estão na Bahia, de acordo com o Mapa da Violência, do Instituto Sangari. Sãs as cidades de Simões Filho e Lauro de Freitas, ambas localizadas na Região Metropolitana de Salvador, além de Eunápolis, Porto Seguro e Itabuna. “É um estado muito violento. É uma questão de calamidade pública”, afirma o sociólogo Júlio Jacobo Waiselfisz, que também aponta uma normalização na notificação dos homicídios ao sistema de saúde. “Até a década de 90, tínhamos um problema de subnotificação na Bahia. Ao menos, isso não ocorre mais, o que ajuda no diagnóstico do problema”, diz. O estado contabilizou 4.380 assassinatos em 2011. Para efeito de comparação, o número supera as 4.194 mortes registradas em São Paulo. Informações do Globo.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (21) o projeto de lei que cria o vale-cultura no valor de R$ 50 mensais para os trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Terá direito ao benefício o trabalhador que recebe até cinco salários mínimos. Segundo o presidente da Câmara, Marco Maia, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) foi uma das coordenadoras do novo texto, apoiado por vários deputados. “Fizemos exatamente o que foi combinado com as lideranças e negociado com o Ministério da Cultura e outros setores do governo”, afirmou. O vale-cultura será fornecido pelas empresas preferencialmente em meio magnético. Se atendidos todos os empregados que ganham até cinco mínimos, os trabalhadores com renda superior também poderão contar com o benefício. O vale poderá ser usado para acessar serviços e produtos culturais nas áreas de artes visuais; artes cênicas; audiovisual; literatura, humanidades e informação; música; e patrimônio cultural. O texto aprovado não contempla estagiários e dependentes dos empregados como possíveis beneficiários do Programa de Cultura do Trabalhador, a ser gerido pelo Ministério da Cultura. De autoria da deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), a proposta será encaminhada ainda ao Senado. A proposição é subscrita por outros 62 deputados, quatro deles são baianos: Alice Portugal (PCdoB), Antonio Imbassahy e Jutahy Júnior, ambos do PSDB, e Waldenor Pereira (PT)FONTE:BAHIA NOTICIAS

Dono de jornal que denunciava autoridades e policiais é assassinado em Campo Grande

O ex-policial militar e atual dono do site Última Hora News, Eduardo Carvalho, 52, foi assassinado na noite desta quarta-feira (21) em Campo Grande (MS), quando chegava em sua casa, no bairro Giocondo Orsi, acompanhado da mulher. Segundo as informações do boletim de ocorrência, Carvalho foi atingido por cinco tiros quando estacionava a moto na rua. Ele não resistiu aos ferimentos e, quando os socorro chegou, o empresário já estava morto. Carvalho era conhecido por fazer denúncias contra policiais na coluna que assinava no site, chamada Caso de Polícia. O UH News publicou uma mensagem de luto pela morte de Carvalho na manhã desta quinta-feira, mas não deu mais informações sobre o crime. Nesta quarta-feira, Carvalho publicou três textos, sendo dois de denúncia. Em um, ele denunciou um suposto tráfico de influências entre autoridades políticas e, em outro, apontou que um capitão da PM-MS estaria cometendo abuso de autoridade contra vítimas de calote de uma empresa de serviços de limpeza. Segundo informações do jornal Campo Grande News, vizinhos viram dois suspeitos fugirem em uma moto. Além disso, as imagens de uma câmera de segurança de um vizinho de Carvalho já foram solicitadas pela polícia. A investigação será conduzida pela 3ª Delegacia da Policia de Campo Grande.

De 2000 para cá, leishmaniose visceral matou mais que a dengue em nove Estados

Desde que a epidemia de dengue se intensificou no país, há alguns anos, todo mundo ouve o Ministério da Saúde anunciar medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti. Mas pouca gente sabe o que tem sido feito para combater o Lutzomyia longipalpis, espécie de mosquito-palha responsável por uma doença que, de 2000 a 2011, causou mais mortes que a dengue em nove Estados – a leishmaniose visceral. Também conhecida como calazar, a doença, que antes era limitada a áreas rurais e à Região Nordeste, hoje encontra-se em todo o território e, segundo especialistas ouvidos pelo UOL, está fora de controle. Levantamento feito com base em números do Ministério da Saúde mostra que, nos últimos 11 anos, a leishmaniose provocou 2.609 mortes em todo o país, enquanto a dengue foi responsável por aproximadamente 2.847 mortes (veja quadro abaixo). O médico Carlos Henrique Costa, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, professor da Universidade Federal do Piauí e autor de vários estudos sobre a leishmaniose visceral, conta que doença era considerada tipicamente rural até 1980. A partir de então, a enfermidade começou a invadir algumas cidades grandes, como Teresina (PI) e São Luís (MA). Em pouco tempo, passou a afetar áreas urbanas de outras regiões, como Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Araçatuba e Bauru (SP), entre outras. Sudeste A expansão da doença no Sudeste, região mais populosa do país, preocupa ­ ­- os dados indicam que o total de casos quase dobrou de 2000 para 2011 (foram 314 e 592, respectivamente). E, o que é mais alarmante, o número de mortes foi quase seis vezes maior: saltou de 9 para 52.

Macarrão aponta Bruno como mandante do sumiço de Eliza; júri será retomado às 13h30

O réu Luiz Henrique Romão, o Macarrão, responsabilizou o goleiro Bruno Souza pelo desaparecimento de Eliza Samudio em depoimento na madrugada desta quinta-feira (22) no Tribunal do Júri de Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte). O acusado foi interrogado por mais de cinco horas. O júri será retomado às 13h30, com o interrogatório da ré Fernanda de Castro, ex-amante de Bruno. Segundo Macarrão, em 10 de junho de 2010, Bruno pediu para que ele levasse a vítima do sítio em Esmeraldas (MG) para um ponto em frente à Toca da Raposa, centro de treinamento do Cruzeiro na Pampulha, em Belo Horizonte. Lá, uma pessoa estaria esperando por Eliza para matá-la. O réu afirmou sentir um "clima estranho" quando Bruno lhe pediu para que levasse Eliza, em sua Ecosport. “Eu disse ‘cara, me conta que o tá acontecendo’”, relata Macarrão. “”Qualquer coisa que acontecer todo mundo vai me culpar”, teria afirmado ao amigo. Segundo Macarrão, Bruno respondeu, batendo no peito. “Larga de ser bundão, é comigo. Aqui é o Bruno”. O acusado diz que tentou argumentar, mas Bruno não o ouviu. “Eu disse: ‘não nasci para isso, não’”. Na sequência, ele teria aceitado levar Eliza por ser subordinado a Bruno. “Tô indo sim, como seu funcionário, mas quero que você saiba que você está acabando com a sua carreira”, relatou Macarrão. Questionado pela juíza Marixa Fabiane se "pressentia" que Bruno estava pedindo para levar Eliza com o objetivo de matá-la, Macarrão respondeu que sim. Macarrão foi acompanhado por Jorge Rosa, primo de Bruno, menor de 18 anos, à época dos fatos. Ele disse que, ao chegar no local combinado, Eliza saiu do carro voluntariamente. De um Pálio preto, que os esperava no local, saiu uma pessoa, que teria conduzido Eliza. O réu afirma que não viu o que aconteceu depois, pois saiu do lugar rápido, por estar assustado, com medo. Indagado por Marixa sobre como convenceu Eliza a entrar no carro e sair voluntariamente, ele disse que foi Bruno quem tratou disso com ela, prometendo que Macarrão iria levá-la até um apartamento que o goleiro havia comprado para ela. Segundo o interrogado, depois de deixar Eliza, eles voltaram para o sítio, onde chegaram por volta de 22h. Lá, diz ele, todos estavam tranquilos, exceto ele, que estava apavorado.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Tabela do Baiano frustra BaVi na Fonte no aniversário de Salvador

O plano de inaugurar a Fonte Nova com um BaVi no dia 29 de março de 2013, data do aniversário de 464 anos de Salvador, está ameaçado. O jogo de abertura deve ser mesmo um amistoso. A Federação Bahiana de Futebol publicou terça (20) a tabela do Campeonato Baiano do ano que vem, e o clássico está marcado para 31 de março, um domingo, com mando de campo tricolor e estádio ainda a definir. Não é garantido, no entanto, que o jogo aconteça na nova arena, dois dias após a inauguração. A preocupação é com o estado do gramado, que começa a ser plantado até o início de dezembro. O Baiano 2013 tem início no dia 20 de janeiro, com quatro jogos: Bahia de Feira x Juazeirense, Jacuipense x Fluminense, Vitória da Conquista x Botafogo e Atlético x Serrano. A primeira fase tem 9 times, um sempre folga na rodada (o Juazeiro descansa na abertura). Bahia, Vitória e Feirense, disputando o Nordestão, só entram nas quartas de final. As informações são do iBahia.

Atuação de lideranças é legitima, em disputa presidencial na Câmara

Reuniões e mais reuniões ocorrem nos bastidores, com pré-candidatos trabalhando para garantir voto dos colegas vereadores, os que foram reeleitos e também aqueles que vão cumprir primeiro mandato. Quanto a possível atuação de deputados na sucessão, até aqui dois deles se manifestaram. O federal Fernando Torres já declarou seu apoio a candidatura de Ronny e até mandou recado ao prefeito eleito José Ronaldo. Em entrevista à imprensa disse que caso Ronaldo não apoie Ronny dificilmente elegerá o futuro presidente da Câmara. O outro deputado a comentar sobre a eleição do Legislativo teria sido o estadual Targino Machado. O jornal ?Folha do Estado? publicou nota, recentemente, dando conta de que ele teria mandado aviso a vereadores aliados. Algo como se estivesse alertando para a necessidade de que esses vereadores devem aguardar orientação de liderança superior para posicionar-se. O deputado Carlos Geilson, até onde se sabe, não fez declaração pública sobre qual será a sua postura e que candidato deverá ter o seu apoio no pleito. Mas o seu aliado Roque Pereira já lançou o nome na disputa e isto tem motivado especulações. A julgar pela eleição da Mesa atual, há dois anos, o radialista deve, sim, entrar em cena, mesmo que não seja para defender um candidato de sua vontade pessoal. Naquela oportunidade Geilson desfilava em plenário conversando ao pé de ouvido de vários vereadores. É claro que ele não estava ali para fazer entrevistas para o seu programa. O ex-deputado Humberto Cedraz, que tem forte atuação na política, embora sem mandato, também não fica à margem do processo. José Ronaldo, o prefeito eleito, tem afirmado que não pretende se meter na eleição. Diretamente, ele não se envolve mesmo. É do seu estilo, reservado, acompanhar os fatos de uma certa distância. Como já analisei anteriormente neste espaço, ele é bom observador. Ele diz a verdade quando, em entrevistas, afirma para os repórteres que é excelente ouvinte ? escuta mais do que fala, o que é uma importante virtude. Intervir, ele só intervirá, e mesmo assim com toda a sutileza que lhe é peculiar, se houver risco de a eleição caminhar para um rumo em que ele, Ronaldo, dependendo de quem esteja para ser eleito, vislumbre futuros problemas políticos. Aí, não ficará parado, certamente. Em política, é muito difícil que importantes lideranças se mantenham completamente alheias a uma eleição dessa natureza. A presidência da Câmara representa nada menos que o terceiro cargo de maior importância da cidade. Com o orçamento de cerca de R$ 1 milhão por mês, desperta cobiça de muita gente, pelo poder que propicia ao seu dirigente. Natural, ao meu ver, que deputados, ex-deputados e também o prefeito se posicionem sobre candidaturas. Legitimas as pretensões de Fernando Torres, Targino Machado, Carlos Geilson e José Ronaldo, caso as tenham, em relação à futura Mesa Diretora da Câmara. Quem é oposição atua para dar trabalho ao prefeito em sua expectativa de que o eleito seja um aliado. Quem é governista luta para emplacar alguém de sua proximidade política. Geralmente, mesmo com um prefeito discreto como Ronaldo, a eleição desagua em favor de um vereador da confiança do gestor municipal. Quando assim não ocorre a imprensa especializada não tem dúvida: é uma derrota significativa para o chefe do Executivo.FONTE:TRIBUNA FEIRENSE-VALDOMIRO SILVA(FOTO)