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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Meu espírito não terá tolerância com o homem indefinidamente, pois ele é apenas carne.Portanto, seus dias somarão 120 anos."Gênesis 6:1-22

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

SBT pode formar parceria com a Globo para transmitir jogos de futebol


O SBT, há muito tempo, desistiu da transmissão do futebol, por causa da briga pelos direitos. Agora, no entanto, ainda que de forma muito tímida, a sua direção estuda fazer alguma coisa no esporte. Que pode começar imediatamente através de uma coluna fixa em seus telejornais.

Também existe, por parte da alta cúpula do SBT, o desejo de se aproximar cada vez mais da TV Globo e, se assim for possível, estabelecer contratos de parceria em moldes parecidos aos existentes com a Bandeirantes. E parece que a recíproca também é verdadeira.

A Globo, segundo foi possível apurar, estaria da mesma forma disposta ao diálogo e vendo nisso uma série de vantagens, especialmente pelo que a emissora concorrente poderá oferecer como participação de audiência.

São coisas até o momento restritas as à intimidade dos bastidores, mas que podem ganhar proporções ainda mais interessantes no decorrer desses próximos dias. É bom ficar de olho.

Pan – 1
A Record está em busca de um comentarista de futebol ainda para a cobertura do Pan-Americano de Guadalajara. Nomes de ex-jogadores como Rivellino, Raí e Mário Sérgio encabeçam a lista.

Pan – 2
Também foi decidido nas últimas horas que Marcelo Rezende, embora credenciado, não vai mais. Ficará por aqui cuidando do “Repórter Record”. Para o seu lugar já foi confirmado o repórter esportivo Alex Mendes.

Fernanda Montenegro e Silvio de Abreu, protagonista e autor de "Guerra dos Sexos"
Tudo certo
O remake de “Guerra dos Sexos”, novela do Silvio de Abreu, está confirmado pela Globo para o ano que vem. Às 7 da noite. Não existe e nunca existiu a possibilidade de 23 horas. Estreia em outubro.

Agora não
A direção da Record, depois de calcular e recalcular as suas coisas, também deixou para o ano que vem a exibição de “Bárbara”, minissérie baseada no testemunho de uma frequentadora da Igreja Universal.

Para dezembro, como inicialmente se anunciou, não será mais possível.

Importante acertar
A Globo confirma para o dia 14, quarta que vem, a gravação do Roberto Carlos no “Programa do Jô”. Mas que será levada ao ar na sexta-feira, 16, em dois ou três blocos.

Agora sim
Ou, pelo menos, parece que agora vai. A direção da Bandeirantes acaba de aprovar orçamento e cenários do “Perdoe ou Esqueça”, novo programa da tarde.

Por conta dele e de sua estreia outra vez anunciada para a segunda quinzena de outubro, Patrícia Maldonado deixou a apresentação do “Vídeo News”.

Replanejamento - 1
Em relação ao que se estabeleceu no começo, a Record promoveu alguns cortes na equipe que irá ao Canadá, dia 19, para gravar externas da minissérie “Rei Davi”.

Consultada, a emissora confirma que foi feita uma revisão no roteiro previsto inicialmente, mas nega medidas de contenção de gastos.

Replanejamento – 2
Ainda segundo a Comunicação da Record, de acordo com o novo planejamento da viagem, ficaram de fora apenas os atores que fariam uma ou duas cenas.

Todos os demais, como Leonardo Brício, Camila Rodrigues, Renata Dominguez, Sonia Lima, Gracindo Junior e Rodrigo Phavanello estão confirmados. E, além deles, toda a equipe necessária. No Canadá, a emissora contará com o apoio de uma produtora local.

Atrás dele
A produção da Hebe Camargo, na Rede TV!, tem desenvolvido esforços para entrevistar o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, no quadro “Roda de Mulheres”.

Na verdade, o convite foi feito, só não chegou a resposta. Pelo menos até agora.

Bate coração
Boa parte dos equipamentos da NBC ficou presa nos aeroportos de São Paulo, Rio e Viracopos, provocando perigoso atraso nos serviços de instalação.

Agora, com a liberação da Receita, os técnicos americanos trabalham praticamente sem parar. Dia e noite. Tudo tem que estar pronto até sábado para a transmissão do Miss Universo na segunda.

Subiu

Foto 7 de 7 - Caio Castro, o Antenor, ainda não apareceu sem camisa em cena. Essas fotos foram tiradas durante um momento de lazer do ator. Mas fica a dica. Quem sabe o autor Aguinaldo Silva não aproveita para mostrar o belo físico do rapaz na trama também? "Eu nunca fui muito vaidoso, mas quando comecei a trabalhar na TV, passei a me preocupar com isso. A imagem hoje, de certa forma, é meu ganha pão. Não dá para aparecer feio na novela" (agosto/2011) MAIS AgNews

Caio Castro, em destaque na novela “Fina Estampa”, deu uma inflacionada no cachê para participação em eventos. De acordo com algumas agências, ele está pedindo algo entre R$ 30 mil e R$ 35 mil.
Mas, detalhe, um valor bem inferior ao cobrado, por exemplo, pela integrante do “Pânico”, Sabrina Sato: R$ 70 mil.

Bate - Rebate

O lutador Anderson Silva gravou o programa da Hebe da próxima terça-feira.
Hoje, depois do capítulo de “O Astro”, tem a estreia do “Hipertensão” na Globo.
Silvio Santos reservou estúdio no domingo para gravar piloto do programa “Um Milhão na Mesa”, que estreia dia 21.
As últimas cenas de Tiago Abravanel em “Amor e Revolução” serão exibidas dia 15.
O seu personagem será assassinado.
Por causa da minissérie “Rei Davi” e dos trabalhos no Canadá, Rodrigo Phavanello deixou o espetáculo “O Grande Reciclador” e foi substituído por André Bankoff.
Jacques Lagoa, ator e diretor, está a caminho da África do Sul. Vai passear.
Patrícia Maldonado ficará encarregada das entrevistas no tapete vermelho, segunda-feira, durante a transmissão do Miss Universo na Band.
Britto Junior estará hoje no programa “Hoje em Dia”” para anunciar uma novidade interessante da “Fazenda”.
Também nesta quinta, sai o prêmio extra de R$ 500 mil do programa.
Traduzindo, é o seguinte: a equipe vencedora, além do prêmio em dinheiro, irá escolher um dos seus integrantes para que na próxima semana fique imune. Assim, ele não participará do “Desafio” seguinte e nem poderá ser votado pelos demais participantes.
C'est fini
O SBT, oficialmente, ainda não tem uma data para a exibição do último capítulo de “Amor e Revolução”. Até segunda ordem, o que está valendo, é que depois da novela de Tiago Santiago irá ao ar “Corações Feridos”, talvez num horário diferente.

Não será surpresa a presença de Bruno Gagliasso na próxima novela de Glória Perez, que ainda demora a entrar em produção. A autora, vale recordar, já se encarregou de anunciar no twitter a presença de Rodrigo Lombardi. Isto demonstra seu interesse em segurar desde já os nomes que mais interessam.

Ficamos assim. Mas amanhã tem mais. Tchau!

FONTE:FOLHA ONLINE

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

HOJE É 7 DE SETEMBRO:VOCÊ SABE O SÍGNÍFÍCADO?


A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.

Dia do Fico

Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."

O processo de independência

Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.

O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.

Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.

Pós Independência

Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.

Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Vereadora Aloísia Carneiro participou do Encontro Nacional de Vereadores




A União dos Vereadores do Brasil- UVB realizou o Encontro Nacional de Vereadores nos dias 30 e 31 de agosto e 01 e 02 de setembro, em Brasília.O tema central foi a Reforma Tributária. Palestras, discussões e até mesmo a formação de comissão para elaborara uma carta-proposta a ser encaminhada ao Congresso Nacional constituíram as ações que contaram com a presença de autoridades que entendem do assunto como o Senador Sergio Souza (PMDB/PR), Ministro João Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União, Senador Valdir Raupp (PMDB/RO) e do Deputado Federal Gerônimo Goergen (PP/RS).
O Presidente da UVB Brasil, Bento Batista da Silva, comentou durante o evento que é muito importante unir os vereadores em um ato como este para sanar duvidas e levar esclarecimentos.
Enquanto Vice-Presidente da UVB Bahia, fiz parte da mesa em alguns momentos presidindo-a e também fui a relatora da Comissão que elaborou a Carta- Proposta constituída de pontos relevantes a serem abordados e inseridos em pauta nas discussões da Reforma Tributária.
Na tribuna, meu pronunicamento voltou-se para o fortalecimento do papel do Vereador em todoas as suas dimensões ressaltando a importância de fiscalizar e legislar. Oportunamente citei os desafios que a mulher encontra ao ocupar espaços de decisão polítca e nossa singular missão que precisa ser revestida de coragem e determinação.

WWW.VEREADORAALOISIA.BLOGSPOT.COM

Reflexões sobre a saúde em Conceição do Coité – Francisco de Assis


A crise na saúde de Conceição do Coité chegou ao Jornal Nacional da Rede Globo no último dia 24 de agosto. O Hospital Almir Passos está fechado desde 03 de junho de 2011. Por que essas coisas ruins estão acontecendo em nossa cidade? De quem é a culpa?

A saúde em Coité é municipalizada. O dinheiro sai do Ministério da Saúde direto para as contas da Prefeitura, para a “mão” do prefeito. É ele e mais ninguém quem decide onde e como gastar a verba da saúde dos coiteenses.

Coité possui dois hospitais filantrópicos (nenhum público). O hospital Regional, historicamente ligado às oposições, continua de portas abertas atendendo à população, apesar de todas as dificuldades. E o hospital Almir Passos, desde sempre controlado pelo grupo político do prefeito Renato Souza, está fechado sem data para reabrir. Parece incrível. O que será que o prefeito tem a declarar sobre isso?

Dizer que a saúde pública é ruim em todo Brasil não explica porque cidades vizinhas como Retirolândia, Riachão, Valente e Santaluz possuem hospitais municipais onde as prefeituras investem centenas de milhares de Reais por mês enquanto Coité continua transportando seus pacientes para Feira ou Salvador em ambulâncias, táxis ou vans até para realizar procedimentos médicos simples.

Ribeira do Pombal e São Félix (14.700 habitantes) possuem leitos de UTI enquanto Coité, bem maior, não possui semi-uti, nem emergência médica, nem maternidade pública. Muitas mulheres grávidas de Coité vão ter seus filhos em Feira ou Salvador.

Até quando o coiteense vai se humilhar em busca de “ordens” para consultas, remédios, exames ou cirurgias? A quem interessa esse sistema que cria dificuldades para vender facilidades? Sabemos que do jeito que está muita gente ganha voto e dinheiro transportando pacientes ou marcando exames e cirurgias.

Os governos federal e estadual (do PT) têm feito sua parte. Nos últimos anos Lula/Dilma e Wagner destinaram a Coité várias novas equipes do PSF, do PACS, agentes de endemias, além do CEREST, CREAS e dois CRAS. Isso sem contar o aumento das verbas e as ações que repercutem na melhoria da saúde em geral como construção de milhares de cisternas,extensão de rede de abstecimento de água, pavimentação de ruas e bairros, ginásio de esportes (Salgadália), quadras de esporte, luz para todos, bolsa família, mais de 800 moradias, aumento do salário mínimo, do emprego e da renda da po pulação.

É óbvio que a saúde precisa melhorar no Brasil inteiro. E está melhorando. Mas em Coité o sentimento geral é de que piorou nos últimos anos. Mais cedo ou mais tarde o prefeito vai reabrir o hospital Almir Passos, mas essa medida apenas não vai resolver o problema. Creio que a questão da saúde de Coité é mais política do que técnica. Todo político quer ganhar o voto e a aprovação do eleitor, a diferença está nos meios utilizados para se atingir esse fim. O modelo atual explora a carência das pessoas que necessitam de cuidados médicos. O modelo ideal (futuro) busca a satisfação das pessoas que procuram os serviços de saúde. Isso se conquista com bons profissionais médicos, modernos equipamentos de saúde que se traduzem em maior eficiência e melhor resolutividade.

FONTE:CALILA NOTICIAS
TEXTO:FRANCISCO DE ASSIS(FOTO)

Angelo diz que Maurício está "esculhambando" trabalhos da Câmara, com sucessivas ausências


Depois de Lulinha, que ironizou a justificativa do vereador Maurício Carvalho, para suas ausências nas sessões da Câmara, os vereadores de oposição Angelo Almeida e Roberto Tourinho fazem críticas ao líder governista. Vários projetos de lei estão sendo sofrendo adiamento de discussão por causa da falta de Maurício nos trabalhos. Na quarta (31), o vice-líder Carlito do Peixe pediu o adiamento de mais de 10 projetos, já que o líder não se encontrava e teria dado essa orientação.
Lulinha disse que também sente “zumbido” no seu aparelho auditivo, mas não falta ao trabalho legislativo – ele se refere a justificativa de Maurício, que ausentou-se por 14 dias devido a um crônico problema de saúde, um zumbido que o atormenta, em um dos ouvidos, e que o atacou de forma mais dura nas últimas semanas.
Na sessão de quarta-feira, Maurício voltou a faltar, mas desta vez foi por motivo de viagem. Então, Angelo Almeida disse estar “indignado” com o “tratamento” do líder do Governo à Câmara: “Quando está doente, não comparece, quando está bom, viaja. Paciência. Transfere a viagem. Quer brincar. Está esculhambando com os trabalhos da Casa”, afirmou.
“Estamos agora decidindo o destino de projetos por telefone ou controle remoto. O líder não comparece, a bancada governista não discute as matérias e, por controle remoto, decidem adiar ou votar contra”, disse ele, em tom de indignação.
Não parece ser adequada a declaração de que Maurício esteja "esculhambando" os trabalhos da Casa. Muito menos a intervenção de Lulinha, aparentemente fazendo pouco caso do problema de saúde do colega vereador governista.
No entanto, a ausência do líder não deveria travar a votação de projetos no Legislativo e, nesse ponto, Angelo e Tourinho tem razão. O vice-líder ou quem quer que seja designado para substituí-lo deve enfrentar as discussões e não fazer pedidos consecutivos de adiamento das matérias. É preciso rever conceitos, pois não deve haver impasse dessa ordem.

fonte:Tribuna Feirense

Pelegrino não descarta aliança com neto de ACM


Após rumores darem conta de que o filho do deputado Luis Eduardo, Luis Eduardo Magalhães Filho, neto de ACM, mais conhecido como Duquinho, deixará o DEM, seu nome aparece nas principais bolsas de apostas para o cargo de vice-prefeito em 2012.
Além de ter sido cotado como possível vice do radialista Mário Kertész, que namora o PMDB, ontem foi a vez do candidato declarado do PT, deputado federal Nelson Pelegrino, surpreender ao confirmar a chance de uma possível aliança com o herdeiro da Rede Bahia.
Pelegrino, em entrevista ao programa Acorda Pra Vida, da Rede Tudo FM, não hesitou em declarar que: “É cedo para fazer essa especulação, mas estando em partidos aliados, nós deveremos considerar esta possibilidade. Não podemos vetar nomes. Temos que unificar os partidos da base aliada. Ao definir a estratégia, vamos definir as chapas. Então, todas as possibilidades têm de ser consideradas”, destacou, sem perder a oportunidade de ironizar a baixa que o DEM vem sofrendo no estado.
“Isso é o comentário do dia. A família do ex-senador ACM está deixando o DEM. O vereador Paulo Magalhães Junior e seu pai saíram, o DEM está cada vez mais isolado”.
Informações dão conta de que Duquinho teria pedido sua desfiliação do DEM na semana passada, mas o seu futuro política ainda estaria indefinido.
Entre as possibilidades está o PSDB, que o levaria para uma possível chapa com Kertész; o PP, do ministro Mário Negromonte e a principal rota de fuga de ex-carlistas, o PSD, prestes a ser criado. Estes dois últimos, vale lembrar, o propiciaria uma futura aliança com o PT e, consequentemente, movimentaria a política baiana.
Duquinho foi procurado pela Tribuna, mas não foi encontrado.

FONTE:TRIBUNA DA BAHIA

PMDB expulsa pares que anseiam por novo ninho


Já em direção ao novo partido que deve agregar um grande número de políticos na Bahia, o PSD, os deputados estaduais Alan Sanches, Ivana Bastos e Temóteo Brito tiveram suas saídas antecipadas do PMDB ao serem expulsos pela cúpula do partido ontem. Em nota enviada à imprensa, o Conselho de Ética da sigla, em âmbito estadual, informou que decidiu por unanimidade pela expulsão dos parlamentares eleitos em 2010 para a Assembleia Legislativa.

Conforme a direção estadual, a determinação foi tomada com base na votação do projeto que alterou as regras do plano de saúde usado pelos servidores estaduais, o Planserv. Segundo o presidente do PMDB baiano, Lúcio Vieira Lima, os três deputados desobedeceram à orientação do líder da bancada do PMDB na Assembleia Legislativa, deputado Luciano Simões, e do vice-presidente da Casa, deputado Leur Lomanto Jr. (PMDB), ao terem votado a favor do projeto encaminhado pelo governo.

No comunicado, o conselho do partido reitera que a decisão foi baseada “nas notas taquigráficas da sessão plenária de votação”, quando o projeto de alteração no Planserv foi aprovado por 39 votos contra 20 da oposição. “O PMDB reafirma seu repúdio às alterações do Planserv, levadas a cabo pelo atual governo, comprometendo-se a recorrer à Justiça a fim de que os servidores não mais sejam tolhidos nos seus direitos fundamentais, no caso, à saúde”, conclui a nota.

Ao justificar a expulsão, o dirigente do PMDB não poupou críticas ao posicionamento de Alan, Ivana e Temóteo na apreciação da matéria. “Ficaram contra a população por causa de meros interesses. Ficar contra o povo é questão que o PMDB não tolera”, afirmou. Segundo Lúcio, com a saída dos deputados, vai ficar claro para os servidores a posição contrária do PMDB. “Porque eles votaram com consciência e a conveniência deles e agora eles que expliquem à população porque ficaram a favor das mudanças no Planserv”, disparou.

No entanto, apesar de serem banidos do partido, os deputados não devem sofrer consequências. Conforme especialistas em direito eleitoral, eles agora estão livres para seguir para qualquer ninho partidário. “Eles estão livres, sem problemas. O partido pode até requerer o mandato deles, mas a tendência é que isso seja julgado como improcedente, pois já foram expulsos”, afirmou a advogada Deborah Guirra, ratificando apenas que aqueles que quiserem se filiar a uma nova legenda para se candidatarem às eleições municipais de 2012 terão que realizar esse processo até o dia 07 de outubro.

Alan Sanches critica ditatura

Após ser surpreendido com a notícia de que havia sido expulso do PMDB, o deputado Alan Sanches lamentou a forma que o processo foi conduzido. “Não recebi nenhuma notificação. Para se ter ideia, tomei conhecimento da minha expulsão e dos meus colegas pela imprensa. Sequer nos foi permitido o direito de defesa. O que comprova a forma antirrepublicana e antidemocrática de os dirigentes peemedebistas tratarem seus filiados”, destacou, complementando que ontem ele teria recebido uma ligação da assessoria do presidente nacional da sigla, Valdir Raupp, convidando-o para participar de um fórum dia 15, às 16h, em Brasília.

Em resposta a uma suposta desobediência à orientação da bancada, Alan diz que em nenhum momento o projeto foi discutido internamente pelo grupo. Segundo ele, desde o dia em que participou da festa de lançamento do PSD no estado, vem sendo perseguido pela legenda. “De lá para cá, para utilizar o tempo partidário que nos é de direito, tínhamos que pedir favor aos colegas de outras legendas, pois dentro do PMDB isso nos era negado. Ou seja, o PMDB da Bahia prega democracia, mas internamente não a pratica”.

Por fim, Sanches desejou boa sorte aos peemedebistas que ficam e fez questão de deixar um questionamento no ar: “Será que o real motivo que gerou a nossa expulsão de forma tão arbitrária e ditatorial foi, de fato, a votação de um projeto que sequer foi discutido internamente pela nossa bancada ou a possibilidade da criação de uma nova agremiação partidária? Que respondam os coronéis de plantão”.

Procurada, a deputada Ivana Bastos disse que soube da questão pela imprensa e que até o momento não havia sido notificada. Temóteo Brito não foi encontrado.

fonte:Tribuna da Bahia

Sócrates volta a ser internado em São Paulo


O ex-jogador Sócrates foi internado novamente nesta segunda-feira num hospital em São Paulo. O craque que fez história no Corinthians tinha recebido alta no último dia 27 de agosto, após passar nove dias na internação. Segundo familiares do ex-atleta, ele teve um novo sangramento e foi conduzido às pressas ao hospital para ser submetido a um procedimento.
No mês passado, Sócrates foi internado no dia 19 com uma hemorragia digestiva devido à hipertensão portal. Após uma semana na UTI, ele se recuperou e recebeu alta. Em entrevista ao Fantástico, o ex-jogador admitiu que seu problema era em decorrência do álcool.
"Eu pago pelo problema (do alcoolismo). Fundamentalmente (o problema é causado) por álcool. O fígado fica todo inflamado e não deixa passar nada. É como se fosse uma bomba de sangue represado, e ele vai ter de explodir em algum lugar. No meu caso, explodiu no estômago", falou Sócrates, na entrevista que foi concedida um dia depois de receber alta do Hospital Israelita Albert Einsten.

Na ocasião, o ex-atleta disse que não beberia mais.

"A abstinência vai ser total pra mim daqui pra frente. Mas, em seis meses, acho que meu fígado pode reunir condições de se equilibrar totalmente para que eu não tenha mais esse problema".
Paraense de Belém, Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira tem 57 anos (19/02/1954) e começou a carreira no Botafogo de Ribeirão Preto, integrando o quadro principal da Pantera em 1974. Após grande destaque no Paulista de 1977, quando a equipe do interior sagrou-se campeã do primeiro turno do estadual, o então atacante ganhou projeção nacional e, depois do Brasileiro daquele ano, foi contratado pelo Corinthians, onde se tornou referência e ídolo da Fiel.
Atuou no Timão até 1983, sendo personagem principal da chamada Democracia Corintiana, que dava liberdade aos atletas em troca de desempenho nos gramados. A política deu resultado, culminados com o bicampeonato paulista de 1982/83 (já conquistara o estadual em 1979).
Deixou o Corinthians em 1984, quando se transferiu para o Fiorentina, da Itália. Entre 1985 e 1987 defendeu o Flamengo, encerrando profissionalmente sua carreira após uma rápida passagem pelo Santos em 1989. Pela Seleção Brasileira, atuou nas Copas de 1982 e 1986. É irmão do também ex-jogador Raí (astro do São Paulo do fim dos anos 1980 e início dos 90 e campeão mundial com a Seleção em 1994). As informações são do Globo Esporte.

FONTE:CORREIO DA BAHIA

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

"PENSE BEM DONA TÂNIA"

(Foto)Tânia Lomes
Olá meus amigos,aquele abraço a todos vocês!E então,está tudo bonitinho como manda o figurino?Foi bom pra você os dias de vaquejada?Espero que sim.Considero normal as ocorrências no setor policial,na minha opinião, a festa foi muito boa,tanto no MARIA DO CARMO como no FRAJOLA.Agora vamos voltar a realidade,que aliás, é dura,mais não adianta
fugir,o negócio é enfrentar,basta usarmos os 10% da nossa cabeça, "ANIMAL"(hahhah).
Meus amigos,ouvi atentamente a entrevista feita pelos colegas da Regional AM,FERNANDO
LIMA e FABIANA FERRARI,com o ex-deputado RUBEM CARNEIRO,que também é médico.Muito bem,
vamos comentar o que achamos da matéria.Sabe,DR.Rubem não tinha como dar um show de conhecimento sobre nossos problemas,afinal ele não MORA em Serrinha,vem a esta cidade apenas para atender seus pacientes e depois retorna a Salvador,portanto não podemos
cobrar muito dele não.Vejo sua pré-candidatura como algo ABSTRATO,sem consistência,não
acho que alguém de sã consciência possa acreditar nesta possibilidade,e ainda dar
algum tipo de incentivo.Claro que DR.Rubem tem todo direito de pleitear tal intento,até
porquê,ele é um cidadão que paga impostos,é Serrinhense, tem seus direitos garantidos pela constituição.O problema é que ele não tem o perfil que esperamos de alguém com a capacidade de mudar para melhor o rumo deste município.Rubem não agrega forças
políticas deste município,para que isto acontecesse depois de mais de 20 anos,ele teria que ter feito quando deputado,um trabalho extraordinário,e não o fez.Se dependesse da votação dos Serrinhenses ele não teria permanecido tanto tempo na assembléia legislativa.Ele teve que GARIMPAR votos em outros redutos,mesmo assim,na sua última tentativa, sofreu uma acachapante derrota,Depois disso não conseguiu nem mesmo eleger o filho para ocupar uma cadeira na câmara de vereadores,sua votação foi um fiasco.O pior,não teve apoio nem mesmo de alguns "parentes".Olha meus amigos,alguém de bom senso tem que ter uma conversa com a ex-prefeita TÂNIA,esclarecer alguns pontos,
por exemplo;finalmente ela tem ou não condição de ser candidata?se tem,porque não assume sua pré- candidatura?São algumas perguntas que não querem se calar.D.TÂNIA é o nome mais forte para
desbancar o PT em Serrinha,porém,existe outros nomes que poderia dar ótimos resultados
e de melhor aceitação,isso em comparação a RUBEM CARNEIRO.Porque não compor com LULÚ,
GIKA,ADRIANO,EDILENE ou até mesmo Batista da Sorveteria?Porquê tem que ser sempre um EX-de alguma coisa? O que impede lançar nomes que o povo respeita como:LAÍLSON CUNHA,
ALOÍSIA CARNEIRO,JUSTINO JÚNIOR,e porquê não coronel OSVALDO PIMENTEL?Homem correto,
honesto,bom amigo,unanimidade na cidade!.Então meus amigos,acredito que Tânia não está prestigiando a chamada PRATA DA CASA,se "importar" o ex-deputado Rubem, corre o risco de definitivamente encerrar sua carreira política,o que seria um baque muito forte para seus eleitores e simpatizantes.Finalizo este meu comentário convicto que a filha de CARLOS MOTA não está bem assessorada,e isto poderá lhe custar o sonho de um dia voltar a governar esta cidade,o que ela fez tão bem em menos de um ano.

CAIXA PRETA DO PLANSERV CONTINUA FECHADA


Os três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) que regem à sociedade são autônomos entre sí e complementares. Ninguém sobrevive isolado numa redoma de vidro ou independente em sí mesmo. Um precisa do outro e se completam ainda que haja diferenças de pontos-de-vistas como acontece, agora, com a aprovação pela Assembleia do projeto de lei da privatização dos cartórios, o Judiciário batendo de frente com o Legislativo e considerando-o inconstitucional.

O que se pode perceber adicionando-se ao Projeto de Lei de Privatização dos Cartórios o Projeto de Lei do Planserv é que o Poder Legislativo utilizou dois pesos e duas medidas para tratar de ambos. Ao Projeto dos Cartórios, tramitando na ALBA desde 2009, deu-se tempo, permitiu-se viagens de uma comissão de parlamentares a outros estados para fazer comparativos, as dicussões foram longas e assim por diante.

O relator da matéria, deputado Zé Raimundo (PT), chegou a ser elogiado por todos os parlamentares por sua postura democrática e zelo em atenção aos debates e às análises de alterações. Os deputados trabalharam todo recesso e a Mesa ainda deu um prazo de 30 dias para concluir a matéria, sendo votada no último dia 30 de agosto, mesmo contra posição explicita da desembargadora Telma Brito, presidente do TJ.

De repente chega a ALBA o Projeto de Lei do Planserv emanado do Executivo e posto em caráter de urgência-urgentíssima, pois, descobriu-se um descontrole na previdência dos servidores estaduais que precisava ser sanada senão correria riscos de desequilibrar o caixa da SEFAZ. E a Mesa acolheu o rito sumário, sem debates, sem análise mínima da matéria, e só não foi arovada porque a bancada da oposição, apenas 16 deputados e mais o capitão Tadeu, PSB, chiaram.

Vê-se, diante desse fato, duas posições distintas do Poder Legislativo perante seus pares, o Poder Judiciário, tratado no rigor regimental que a Casa Legislativa se impõe e exige; e o Poder Executivo, tratado a pão de ló. Daí o papel fundamental que teve oposição nesse episódio que em nada engrandeceu a Assembleia. Pelo contrário, diminuiu a sua estatura.

Que mal faria um debate mais aprofundado da matéria Planserv ainda hoje uma caixa preta. Pelo que se consegue analisar no Transparência Bahia cinco instituições hospitalares (Hospitais Português, Santa Izabel, Espanhol, Aeroporto e São Rafael) abocanham mais de 50% do valor do fundo, algo em torno de R$200 milhões. Que mal faria esclarecer o porque dessa sangria, como ela se processa, existem auditorias e assim por diante.

As questões técnicas do Planserv não foram analisadas nem pelos deputados; nem pelos sindicalistas até porque não houve tempo. Além disso, pegou muito mal uma reunião de sindicalistas no salão nobre da Assembleia quando a matéria deveria ser tratada, nesse aspectos, na SAEB ou no Planserv. E, se fosse o caso numa tramitação normal, nas Comissões Técnicas da ALBA.

O projeto do Planserv, portanto, foi mal analisado e votado sem que a maioria dos deputados saiba do que se trata. O governo pode até resolver seu problema de caixa, provisoriamente diante do que lhe assegura a lei, mas, se não houver um controle interno mais rigoroso, mesmo com a nova lei, não tem SEFAZ robusta que garanta sua sobrevivência.

Oxalá aconteça esse controle.

FONTE:BAHIA JÁ
FOTO:JORNALISTA-TASSO FRANCO

Manhã de domingo sem rodada da Copa Mulher deixa torcedor na saudade


Manhã de domingo sem rodada da Copa Mulher deixa torcedor na saudade
Por: Jorge Luiz da Silva
Neste domingo, 04/09, ao invés de emoção rolou muita saudade e um enorme vazio
no semblante dos abnegados torcedores, devido a não realização da rodada da IV Copa Mulher.
A folga geral na tabela, imposta devido ao cumprimento do calendário de festividades da cidade, com a
comemoração da tradicional vaquejada, deixou os amantes do futebol com a sensação de que faltou alguma coisa.
Mas, conscientes da realidade, por não restar alternativa, todos tiveram que se conformar e já estão em clima
de expectativa para a sequencia do certame, no próximo domingo, 11/09, á partir das 08h30,
quando mais dois confrontos recolocarão em ação as quatro equipes designadas para cumprir a tabela.
No Bandeirão, novas emoções serão proporcionadas por Alto da Bandeira e Malhada do Alto,
que empataram no jogo de ida pelo placar de 1 a 1.
No Kelezão, A Lagoa de Fora vai receber o União do Campo Redondo,
que no duelo de ida lhe aplicou a sonora e impiedosa goleada: 5 a 0.

Saudações Esportivas!
Jorge Luiz da Silva
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WAGNER REPROVA 'CABEÇA BRANCA' COMO APELIDO


O governador Jaques Wagner (PT), que acompanha do camarote oficial do governo da Bahia a corrida da Stock Car, neste domingo (4), em Salvador, reprovou a comparação feita com os 'cabelos brancos' do ex-senador Antonio Carlos Magalhães. “Eu não gosto da comparação porque são estilos diferentes, de períodos diferentes. Apesar da coincidência de termos os cabelos brancos, não há coincidência do ponto de vista de projeto político”, reprovou, em entrevista ao Bahia Notícias. A atual superioridade petista à hegemonia carlista dos anos 90 será consumada após a criação do PSD. O novo partido, que já nasce na Bahia governista, dará ao mandatário baiano um número de deputados estaduais superior ao que ACM teve quando governou de 1991 até 1994. “Eu respeito, mas enquanto o outro projeto foi implantado no período da ditadura, o meu acontedeu durante o período da democracia e continua democrático”, disse.

FONTE:BAHIA NOTICIAS

Professores, policiais civis e militares vão paralisar por 24 horas no dia 13 de setembro


Servidores públicos estaduais estão programando uma paralisação geral de 24 horas no dia 13 deste mês (semana que vem). A mobilização é em protesto as mudanças nas regras do Planserv, o plano de saúde do funcionalismo estadual, cujo projeto de lei do Poder Executivo foi aprovado recentemente.
De acordo com o dirigente da APLB em Feira, Germano Barreto, em entrevista ao repórter Paulo José, no programa “Acorda Cidade”, já estão determinados a suspender as atividades os professores das escolas estaduais, policiais militares e civis. O pessoal da saúde deve decidir nas próximas horas a adesão ao movimento.

FONTE:TRIBUNAFEIRENSE

sábado, 3 de setembro de 2011

VEJA A QUE PONTO CHEGOU A DIRES DE SERRINHA, QUE DEVERIA SER DE SAÚDE

Apesar de nomeado na sexta-feira (27), só na terça-feira (30), o Fisioterapeuta Antônio Carvalho Silva Neto, filho do ex-prefeito José Eliotério da Silva, "Zedafó" ex-prefeito de Araci, se apresentou na sede do órgão em Serrinha, como novo diretor da 12ª Diretoria Regional de Saúde (DIRES/Serrinha).
A indicação de Silva Neto, como é conhecido, passou por uma "queda de braço" nas negociações políticas envolvendo o PP, por meio do deputado licenciado, João Leão e o PDT, com interferência do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Marcelo Nilo, segundo comentário que circulavam na tarde de terça-feira (30), nos corredores da ALBA.
A 12ª DIRES na era Wagner já passou pelo PMDB, que indicou o médico oftalmologista Brás Emanuel, por intermédio do ex-deputado Joélcio Martins, que após o rompimento com a base do governo, perdeu o cargo para o PT, que atendeu a uma antiga reivindicação dos servidores da casa, colocando um funcionário do quadro, Fernando Oliveira de Araújo, que permaneceu por 22 meses à frente da regional.
Agora é a vez do herdeiro político de Zedafó, ele chegou demostrando o desejo de desenvolver a política da boa convivência elogiando o seu antecessor. Ele disse à imprensa que Serrinha é referência de evolução no Estado da Bahia graças à gestão de Fernando Oliveira e prometeu dar continuidade ao trabalho sem promover grandes mudanças.
Nove meses após a posse do governador Jaques Wagner para o segundo mandato, o cargo é motivo de disputa entre o PP e o PDT. Militantes do PP tinham como certo a indicação de Joeilton Avelino de Queiróz, conhecido por Tita ex-vereador de Barrocas. Ele seria indicado pelo deputado João Leão. O PDT agiu na base "do caladinho" e "ganhou na quebra de braço", indicando Silva Neto.
O PP que estar recebendo a prefeita Maria Edneide, "Nenca" como nova filiada, que chega acompanhada de vereadores e lideranças políticas, não ficou bem visto na cidade com á perda do espaço para o PDT, principal partido de oposição local.
No território do sisal, Araci é o único município que aparenta ter uma disputa eleitoral em 2012 acirrada entre as duas legendas. A disputada pelo poder municipal começou em 2010 quando o PDT conseguiu fazer o deputado federal Marcos Medrado o mais votado com 6.772 e Silva Neto, deputado estadual, com 9.495 votos.
Para os observadores da política municipal de Araci, este quadro não deve servir de termômetro para a eleição de 2012, pois na esfera federal os aliados da prefeita Nenca dividiram a votação e os democratas José Nunes Soares e Jorge Khouri, candidatos a deputados federal, juntos somaram 8.014 votos. Na disputa para Assembleía, eles alegam que Silva Neto é "da terra" e concentrou sua campanha no município, pois o objetivo era fazer base para 2012 e o resultado foi 9.945 votos, contra 6.797 do progressista Mário Júnior.
Os aliados de Zedafó prometem uma grande festa na cidade, com direito a carreata, para receber Silva Neto logo após o ato de posse com diretor regional da 12ª DIRES, cuja data deverá ser marcada esta semana e, segundo um homem que se identificou com assessor do novo diretor, deverá contar com a presença do presidente da Assembleia, Marcelo Nilo. Ao passar esta informação para o CN, ele fez questão de afirmar que "contaremos neste ato com a presença do futuro governador do estado", referindo-se a Nilo.


(Por: Valdemí de Assis)

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

EMPRESAS TERÃO QUE CONTRATAR PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS


O deputado estadual Joseildo Ramos (PT) apresentou um Projeto de Lei que acrescenta um importante artigo na Lei n° 9.433/2005, que rege o processo de licitações no estado da Bahia. De acordo com o texto da proposta, as empresas participantes terão que comprovar o cumprimento de legislação federal que obriga o contratante a preencher seu quadro de funcionários com percentual minímo de pessoas com algum tipo de deficiência. “ Nosso objetivo é garantir o exercício da lei e assegurar a participação do estado no processo de inclusão das pessoas com deficiência”, esclareceu o deputado.
O projeto prevê a inclusão de uma declaração de cumprimento dessa orientação dentre os documentos requeridos para habilitação de participação do processo licitatório. “ A empresa que quiser participar das licitações do estado da Bahia terá que declarar, por documento, que obedece as determinações da lei federal ”, ressaltou Joseildo. O texto ainda altera o artigo 167 da Lei de Licitações e inclui a ausência do percentual minímo como um dos motivos para rescisão contratual. “ Caso a empresa seja vencedora da licitação e, ao ser fiscalizada, não esteja cumprindo a legislação, o projeto prevê rescisão do contrato,” destacou. Caberá ao executivo regulamentar a lei e fiscalizar as empresas.

FONTE:EMAIL
Assembleia Legislativa da Bahia
Gabinete do Deputado Joseildo Ramos (PT)
Assessoria de Comunicação

incertos; e Tarcízio, vai demitir os ronaldistas?


Foi fumaça, sem fogo. Ronaldo e o PP devem ter-se cobiçado, o que, na prática, significa ingressar na base de Wagner. Seria a derradeira adesão do estado. A adesão simbólica e definitiva do carlismo, ou soutismo, ao governo. O que, nos tempos atuais, sem aresta ou compromisso ideológico, é perfeitamente admissível - estão aí carlistas do porte de Otto Alencar e outros, mais aderidos que casal em gafieira.
A ida anularia o discurso de oposição do governo, mas os lucros seriam incertos. O estado, creio, não apearia do cavalo selado de Zé Neto. Talvez por entender que quem adere não pede preferência, ou ainda porque o PP, no momento, não pode hospedar ninguém sem que seja igualado aos que tem “folha corrida” como disse Negromonte, ou razões outras, como os velhos companheiros, a adesão não aconteceu.
Ronaldo, de quem se comenta que pesquisas lhe dão favoritismo e pule certa, segue no DEM, que hoje não é muito o sonho de ninguém. Mangabeira já dizia que na Bahia nada é impossível, mas que soaria estranho soaria.

Tarcísio

A pergunta é se Tarcísio vai investir em seu governo a ponto de tentar reduzir a rejeição e aumentar seu cacife eleitoral ou se vai deixar a banda correr solta. Vai demitir os Ronaldistas, um tanto tardio, e fazer um governo pra chamar de seu ou vai mantê-los por falta de quadros realmente fiéis até na boca de urna e por manter uma ponte com Ronaldo, de, talvez, pacifica sucessão? Ah sim, o seu partido atual é da base do governo. Oxi, como se esquece uma coisa dessas?

FONTE:TRIBUNA FEIRENSE
TEXTO:DR.CESAR(FOTO)

Justiça determina bloqueio de bens de Colbert e todos os outros envolvidos na Operação Voucher


O político feirense Colbert Filho teve mais uma notícia ruim esta semana, relacionada à Operação Voucher, que resultou na prisão de 36 pessoas, entre as quais ele próprio, no mês passado. A Justiça Federal no Amapá determinou o bloqueio de bens de todos os envolvidos. A Operação Voucher, deflagrada pela Polícia Federal, foi realizada em razão de desvio de recursos do Ministério do Turismo para favorecer o Instituto de Desenvolvimento e Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), de Macapá. A entidade teria recebido R$ 4 milhões para
treinamento de 1,9 mil agentes de turismo. O dinheiro foi proveniente de uma emenda parlamentar ao Orçamento da União, de autoria da deputada federal Fátima Pelaes (PMDB-AP). Colbert assinou a liberação da última parcela do convênio, em abril deste ano, no valor de cerca de R$ 900 mil aproximadamente e por isto foi envolvido no caso. Leia a notícia publicada pelo portal G1.

JUSTIÇA DETERMINA BLOQUEIO DE BENS DE 18 SUSPEITOS DE FRAUDE NO TURISMO

O juiz da 2ª Vara Federal do Amapá João Bosco Costa Soares determinou o bloqueio dos bens de 18 envolvidos no desvio de recursos públicos do Ministério do Turismo. No início de agosto, 36 pessoas chegaram a ser presas depois que a Polícia Federal deflagrou a chamada Operação Voucher.
Entre os suspeitos que estão com os bens indisponíveis estão o ex-secretário executivo do ministério, Frederico Costa, o ex-deputado federal e ex-secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins e o ex-presidente da Embratur, Mário Moysés.
Na última quarta-feira (31), o Ministério Público Federal do Amapá denunciou 21 suspeitos, incluindo Frederico, Colbert e Moysés. A defesa de Colbert Martins e Frederico Costa diz que não há provas do envolvimento dos dois em irregularidades. Já a defesa de Moyses alegou que, como secretário-executivo, não cabia a ele rever, individualmente, as atividades e informações prestadas por cada um dos mais de 300 funcionários da pasta.
O pedido de bloqueio, feito pelo procurador do Ministério Público Federal no Amapá Celso Leal tem o limite de R$ 4 milhões, valor que pode ter sido desviado, segundo apurou o inquérito da PF. O objetivo do pedido de bloqueio é assegurar o ressarcimento do dinheiro aos cofres públicos na hipótese de a fraude vir a ser efetivamente comprovada.
Na decisão, o juiz pediu que fosse comprovada via cartório a titularidade dos bens a serem bloqueados, o que, segundo o Ministério Público, deve levar algumas semanas. A lista dos itens colocados à disposição da Justiça inclui o saldo de contas bancárias e imóveis situados em Brasília, Macapá e São Paulo.
No último dia 17, o Tribunal de Contas da União (TCU) decretou o bloqueio dos bens, pelo período de um ano, de Mário Moysés e de outros 24 suspeitos de desvio de dinheiro público, entre funcionários do ministério e empresários.
A proposta de bloqueio de bens, do ministro do TCU Augusto Nardes, foi aprovada pelo plenário do tribunal. Nardes é o relator das investigações que apuram as irregularidades nos convênios do Ministério do Turismo com entidades.
Os R$ 4 milhões foram destinados ao treinamento de 1,9 mil agentes de turismo no Amapá por meio de uma emenda parlamentar ao Orçamento da União, de autoria da deputada federal Fátima Pelaes (PMDB-AP). O contrato foi assinado entre o ministério e Instituto de Desenvolvimento e Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), ONG que seria a responsável pelo treinamento.

FONTE:TRIBUNA FEIRENSE

Justiça mantém condenação a Ratinho e SBT por ofender pastor de igreja gay


A Justiça de São Paulo manteve a condenção ao apresentador Ratinho e ao SBT que determina a indenização em R$ 150 mil ao pastor Victor Ricardo Orellana, da Igreja Acalanto.
Em 2003, o apresentador fez uma reportagem com câmera escondida em que chamava os frequentadores de 'viadinhos', além de caracterizar congregação de "igreja de viadinhos". O SBT anunciou que vai recorrer da decisão.
Segundo publicou o jornal Folha de S.Paulo nesta sexta-feira (2), apresentador e emissora perderam em segunda instância.

TCM manda prefeitura cortar supersalários


O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) da Bahia determinou, nesta quinta-feira, 1º, a suspensão imediata do pagamento do “prêmio por desempenho fazendário” a auditores fiscais, agentes de tributos e outros funcionários da Secretaria da Fazenda da Prefeitura de Salvador.
O TCU alega que a remuneração extra eleva os vencimentos dos servidores bem acima dos dois limites previstos pela legislação: o salário do prefeito João Henrique Carneiro (PP), que serve como teto municipal (como prevê a Constituição Federal), e o subteto do município correspondente a 52% da remuneração total atribuída ao prefeito.
Os mais bem aquinhoados com o dinheiro extra são 137 auditores fiscais que vêm recebendo quase 400% a mais que o prefeito. O Tribunal não divulgou os nomes dos servidores. Revelou, contudo, que somente no ano passado os auditores receberam um total de R$ 19,773 milhões em prêmios.
Responsabilidade - O voto do conselheiro Paolo Marconi, aprovado pelos outros integrantes do TCM, foi baseado no relatório da 1ª Inspetoria Regional de Controle Externo (1ª Irce) sobre um “termo de ocorrência” relativo ao exame de contas da Secretaria da Fazenda do primeiro trimestre de 2008.
Contudo, os supostos pagamentos irregulares permanecem até os dias de hoje. No mês de abril de 2008, citado como exemplo na análise do Irce, quando o salário do prefeito João Henrique era R$ 8.586, teve auditor que engordou o bolso com um vencimento total de R$ 30.930 (360% acima do subteto) e R$ 33.665 (392% maior).
No voto, agregado à determinação de suspensão do pagamento do “prêmio”, Marconi alega que, se a torneira não for fechada, os responsáveis correm o risco de sofrer pena de responsabilidade e representação ao Ministério Público Estadual.

fonte:atarde

Saiba a diferença entre a gordura boa e a ruim


A gordura é um dos componentes essenciais para a dieta. Além de fornecer maior quantidade de energia por unidade de peso (9 Kcal/g), quando comparada aos carboidratos e à proteína, ela contém ácidos graxos essenciais (linoleico e linolênico), que não são produzidos pelo nosso organismo mas precisam estar presentes na dieta. Também confere sabor ao alimento e auxilia no transporte e absorção das vitaminas lipossolúveis A, D, E e K.
As gorduras estão presentes em boa parte dos alimentos que compõem a nossa dieta, logo, é importante conhecer cada uma delas. A gordura saturada tem a função de levar energia às células, porém pode aumentar a quantidade de LDL (colesterol ruim) no sangue, por isso está associada a problemas cardíacos. Sua ingestão diária não deve ultrapassar 7% das calorias totais.
A gordura saturada está em produtos de origem animal como carne, leite e derivados e de origem vegetal como castanhas, azeite de dendê, óleo de coco e de palma e manteiga de cacau. Também está contida na maionese, toucinho, bacon, creme de leite, banha (boi, porco, galinha), carnes embutidas (linguiça de boi, porco ou frango, presunto, salame, mortadela), gordura aparente das carnes, queijos gordos, camarão, mexilhão e caranguejo.
A gordura monoinsaturada também fornece energia e reduz os níveis de LDL no sangue. Deve corresponder a 20% das calorias de sua dieta. Elas estão presentes no abacate, azeite de oliva, azeitona, nozes, castanhas, amendoim, nos óleos vegetais de canola, de soja, dentre outros.
A gordura poli-insaturada contém ômega 3, que reduz os níveis de triglicérides da corrente sanguínea e diminui a agregação plaquetária que pode propiciar doenças cardíacas. A presença do ácido ômega 6 diminui os níveis de colesterol total do organismo. 10% das calorias de sua dieta devem ser provenientes desse lipídeo encontrado nos peixes de água fria como o salmão, o atum, a sardinha, a truta e o bacalhau, e também em óleos vegetais como o de soja, o de milho e o de girassol.

fonte:BBL.UOL.COM

Cúpula do PT defende controle da mídia


O comando do PT elaborou documento em que ataca a imprensa e defende o controle da mídia no Brasil, informa reportagem de Natuza Nery, Catia Seabra e Bernardo Mello Franco, publicada na Folha desta sexta-feira.
Entre os itens do texto apresentado na quinta-feira (1º) à Executiva Nacional da legenda, estão o fim da propriedade cruzada em veículos de comunicação, a "democratização" da mídia e a "quebra do monopólio". O texto foi apresentado como proposta de resolução para o 4º Congresso do partido, que começa nesta sexta-feira e vai até domingo (4) Brasília.
Presidente do PT, Rui Falcão, que ontem criticou revista por reportagem contra o ex-ministro José Dirceu
Em 2010, durante a campanha eleitoral, o PT chegou a incluir o combate ao "monopólio" da imprensa no programa de governo de Dilma Rousseff que foi registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O item, no entanto, foi excluído da versão final do programa.
Ontem, o presidente nacional do PT, Rui Falcão fez críticas à revista "Veja". Ele disse estar "indignado" com a reportagem que acusou Dirceu de "conspirar" em um hotel de Brasília contra o governo Dilma Rousseff. O ex-ministro acusa um repórter da revista de tentar invadir seu quarto de hotel quando não estava presente. O hotel registrou um boletim de ocorrência. A revista nega a acusação.

FONTE:UOL

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

DR.LOMES: " VARDINHO SERRA E CARLINHOS SÃO PREPOTENTES"

foto(Lomes de camisa vermelha)
O empresário Antonio Lomes pai de Paula Lomes promotora dos eventos no Clube Frajola e que provocam polêmica em Serrinha, por contestação dos organizadores da Vaquejada local, considerada a maior do país, disse por telefone falando de Aracaju que "o Frajola é um evento festivo que começou antes da existência do Parque
Maria do Carmo dos atuais donos da vaquejada, isso há 14 anos".
Lomes situa que Vardinho Serra, atual dono da Vaquejada, se acha "dono de Serrinha, quando, na verdade ele e o irmão são prepotentes, a cidade é de todos e a vaquejada uma tradição que vem desde a década de 1960 organizada pela família Carneiro e por Ernesto Ferreira", frisou.
Eles acham que podem esmagar a todos como fizeram com Zevaldo e a antiga Vaquejada e Ernesto Ferreira. Serrinha não é um curral deles e nós vamos fazer nossa festa no sábado e domingo, no Frajola".
Sobre uma provável aliança do grupo político de sua esposa, Tânia Lomes, ex-prefeita de Serrinha, com Ferreirinha e Zévaldo, para um enfrentamento ao candidato do PT, Osni Cardoso, disse que, no momento as discussões giram em torno de uma unidade sem definição do nome.
Entende Lomes que será uma candidatura não contra a política do atual governador do Estado, mas, uma candidatura suprapartidária "viasando os interesses de Serrinha".

fonte:BAHIA JÁ

"A coisa é mais feia do que a gente imagina", diz Ronny sobre denúncias envolvendo diretoras de escolas


O vereador Ronny disse hoje (31), em breve contato com a Tribuna Feirense, que não conversou ainda com a comissão de pais de alunos das duas escolas de Maria Quitéria onde, segundo ele, as diretoras estariam "obrigando pais de alunos a apoiarem uma pré-candidata a vereadora em troca da inscrição do Programa Bolsa Família”.
"A coisa é mais feia do que a gente imaginava", disse o vereador. Com essa declaração, ele mostra que obteve mais informações sobre o assunto. Ronny disse que os pais de alunos devem confirmar os fatos.

FONTE:TRIBUNA FEIRENSE

Assembleia aprova projeto que limita consultas do Planserv


A Assembleia Legislativa aprovou por 39 votos a 20 o projeto de lei que altera o atendimento oferecido pelo Planserv, plano de saúde dos servidores do estado. Os 446 mil beneficários do plano agora terão um limite de até 12 consultas médicas por ano, dentre outras mudanças. A oposição deve entrar com uma medida pedindo que o projeto seja considerado inconstitucional.
Votaram 59 deputados - os deputados Aderbal Caldas (PP), internado, Gildásio Penedo (DEM) e Rogério Andrade (DEM) foram as abstenções. O presidente da Casa, Marcelo Nilo, também não votou - só se manifestaria em caso de empate, o que não aconteceu.
Além de prometer ingressar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal, a oposição também pediu que os servidores se unam para evitar que o Stock Car, marcado para domingo, aconteça.
O Projeto de Lei nº 19.394/2011 é de autoria do poder executivo. Na proposta atual, aprovada, os servidores agora terão que ser coparticipantes no pagamento dos serviços. Já a cláusula que prevê o reajuste automático do plano foi retirada do projeto. Os servidores também conseguiram aumentar o número de representantes no Conselho do Planserv de 3 para 5.

Tumulto na Assembleia

Foram mais de 9 horas de uma sessão que teve momentos de tumulto. Servidores do estado, em greve por 48h, estavam nas galerias. A sessão chegou a ser suspensa por 15 minutos por conta de um desentendimento depois que os servidores começaram a cantar a música "Vou Festejar", que fiz "Você pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão", puxada por deputados da oposição. Durante a fala do líder do governo, Zé Neto (PT), por volta das 23h15, a música foi entoada novamente.
A maioria dos apartes foi feita pelos deputados de oposição, que classificaram a proposta como uma "traição" ao servidor público. Além do líder da oposição, Reinaldo Braga (PR), o deputado Targino Machado (PSC), líder da bancada independente, também recomendou que seus aliados votassem pela rejeição da proposta. Já o líder do governo, Zé Neto, pediu o voto dos aliados para a aprovação. Em sua fala, Zé Neto disse que o estado está trabalhado para um Planserv "mais forte, melhor" e que nenhum servidor deixará de ser atendido.

Confira como fica o Planserv
Consulta médica - Até 12 por ano
Consulta pré-natal - Até 12 por ano
Consulta pediátrica - Até 24 por ano
Atendimento emergência - Até dez por ano
Exame simples - Até 30 por ano
Procedimento de apoio diagnóstico - Até sete por ano

FONTE:CORREIO DA BAHIA

Bahia encara América-MG por um segundo turno melhor


O Bahia encara o América-MG nesta quinta-feira, 1º, por um futuro duradouro na Série A do Campeonato Brasileiro. A partida em Pituaçu, às 20h30, marca a abertura do segundo turno, e se o tricolor quiser permanecer na elite em 2012, terá que realizar uma campanha muito diferente da atual.
A situação do tricolor é delicada. Com a vitória do Avaí sobre o Flamengo por 3 a 2 na noite de quarta, em Florianópolis, o time catarinense empurrou o Bahia para a zona de rebaixamento (17º lugar), ao menos temporariamente. O tricolor sai da degola, nesta quinta, se vencer ou empatar com o lanterna da competição.
No primeiro turno, o Esquadrão teve um desempenho abaixo do esperado. Apesar de jogar bem e dominar seus adversários em algumas partidas, o tricolor conquistou apenas quatro vitórias – duas fora e duas dentro de casa.
Como castigo, perdeu sete jogos – cinco como visitante e dois como mandante. Também foi o time que mais empatou na Série A. Foram oito placares iguais – cinco dentro e três fora de casa -, atrás apenas do vice-líder Flamengo.
Desfalques – Na quarta-feira, 30, foi confirmada a grave contusão do lateral-esquerdo Ávine, que ficará afastado do gramado por até 45 dias. Ciente do problema, o técnico René Simões improvisou o meia Maranhão durante os treinamentos da semana. Aprovado, o garoto revelado na base tricolor está confirmado para encarar o América-MG.
No gol, sem o titular Marcelo Lomba, suspenso, o comandante promoveu o retorno de Tiago. O camisa 1, muito criticado no início da temporada, encara a oportunidade como um recomeço junto à torcida. Na zaga, Danny Morais substitui o capitão Titi, também punido pelo terceiro cartão amarelo.
Para surpreender o adversário e a torcida, René Simões deve escalar Souza ao lado de Jones no ataque. Para municiá-los, uma dupla de peso: Ricardinho e Carlos Alberto estão de volta, atuando juntos no meio-campo.
Adversário – O adversário do Bahia desta quinta-feira tem a pior campanha da Série A 2011. O América-MG é o lanterna da competição, com apenas 13 pontos. No primeiro turno, foram dez derrotas, sete empates e apenas duas vitórias.
Para animar os mineiros, um dos dois triunfos da equipe na competição foi justamente sobre o Bahia, em Minais Gerais, por 2 a 1, na primeira rodada. Por outro lado, o América-MG ainda não venceu fora de casa na Série A 2011.
O técnico Givanildo Oliveira conta com os retornos de Micão, Dudu e Gilson. Porém, Alessandro, um dos principais atacantes da equipe, sofreu um estiramento e desfalca a equipe diante do Bahia. André Dias entra no seu lugar.
Bahia x América-MG – 20ª rodada da Série A 2011.

Bahia: Tiago; Marcos, Paulo Miranda, Danny Morais e Maranhão; Fahel, Marcone, Ricardinho e Carlos Alberto; Jones e Souza. Técnico: René Simões.

América-MG: Neneca; Micão, Otávio e William Rocha; Marcos Rocha, Amaral, Dudu, Rodriguinho e Gilson; Kempes e André Dias. Técnico: Givanildo de Oliveira.]
Local: Estádio de Pituaçu, em Salvador-BA.
Data: Quinta-feira, 1º de setembro.
Horário: 20h30.

Árbitro: Fabricio Neves Correa-RS.
Assistentes: Altemir Hausmann-RS e Kleber Lucio Gil-SC.

Heloísa é transferida para UTI para evitar assédio de pacientes


A vereadora Heloísa Helena foi transferida, no final da manhã desta quarta-feira (31), para a Unidade de Dor Torácica (UDT) do Hospital Geral do Estado (HGE). Desde o início da manhã, Heloísa estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para evitar o assédio de funcionários e outros pacientes, segundo declarou a equipe médica do hospital. O estado de saúde da parlamentar é estável.
Uma nova tomografia será realizada nesta quinta-feira (1º) pela manhã e só após o exame é que os médicos avaliarão a possibilidade de dar alta à vereadora do PSol. Heloísa Helena ingressou no HGE na noite de ontem (30), com tontura e mal estar.
O irmão de Heloísa, Hélio Moraes, disse ao Tudo Na Hora que a vereadora ainda reclama de tontura e sonolência. “Nossa preocupação é porque ela é hipertensa, o que pode gerar outros problemas de saúde”.
Ainda durante a madrugada, ela foi submetida a vários exames, entre eles hemograma, eletrocardiograma e tomografia computadorizada. A ex-senadora deu entrada no HGE por volta das 23 horas. Ela foi levada inicialmente para a ala vermelha, já que a preocupação dos médicos era com problemas cardíacos e respiratórios.
A vereadora de Maceió espera também a avaliação do cardiologista da família, segundo afirmou o seu irmão. Ele falou que Heloísa só conseguiu vaga no HGE por ser uma pessoa influente. "Na verdade ela está numa vaga improvisada, porque quando chegou aqui ontem, estava tudo lotado", afirmou.
Hélio Moraes, que é médico, disse que a família desconhecia o fato de Heloísa não ter plano de saúde. "Ela tem direito a usar o plano de saúde do Senado, mas se recusa a fazê-lo porque não é mais senadora", disse o irmão da vereadora.
O ex-marido dela, Mário Agra, atribuiu o problema cardíaco ao estresse que ela está submetida. "Ela tem uma vida saudável e pratica atividades físicas com frequência", afirmou.

fonte:tudo na hora

números da Mega-Sena e leva mais de R$ 63 milhões


Um apostador de Aracaju (SE) acertou as seis dezenas do concurso 1.315 da Mega-Sena sorteadas na noite desta quarta-feira (31) em Virgínia (MG). O sortudo levou mais de R$ 63 milhões, o terceiro maior prêmio do ano.
Os número sorteados foram: 01 - 27 - 29 - 38 - 50 - 52.
O ganhador poderá receber mensalmente, apenas com o dinheiro investido na poupança, cerca de R$ 440 mil, ou quase R$ 15 mil por dia. Se o apostador optar por comprar, por exemplo, uma Ferrari 599 GTB Fiorano F1, que custa R$ 2,6 milhões, ele terá que usar apenas 5% do prêmio.
A quina teve 109 ganhadores e cada um recebeu R$ 43.290,92. Outras 9.003 pessoas acertaram a quadra e levaram R$ 741,88.
Para o próximo concurso, a ser realizado neste sábado (3), a estimativa do prêmio é de R$ 2,5 milhões.
Quem quiser tentar a sorte no próximo concurso deve fazer suas apostas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio. A aposta mínima, de seis números, custa R$ 2.

Após crise de pânico, Marrone deve se afastar para tratamento


Desde o acidente de helicóptero sofrido por Marrone, no dia 2 de maio, as viagens da dupla Bruno e Marrone tem sido difíceis: o medo de avião que o cantor já tinha antes do acidente, intensificou-se.
Marrone passou a viajar longas distâncias de carro. Na turnê pelo Nordeste, em junho, o cantor viajou por toda a região de carro.
Ontem pela noite (31), em Goiânia, em virtude de uma turnê no Norte marcada para esse final de semana, Marrone teve uma crise de pânico e a equipe da dupla decidiu que o cantor será avaliado por médicos.
Os shows marcados para o Norte do país terão apenas a presença de Bruno.
Apesar de depender de um parecer médico, ao que tudo indica, Marrone terá de se submeter a um tratamento psicológico.
O cantor, que já teve outras crises menos intensas nos últimos meses, admitiu pela primeira vez que precisa de tratamento.
O principal motivo que levou Marrone a comprar um helicóptero foi justamente o medo de avião.

FONTE:UOL

Dilma aceitaria novo imposto para saúde, diz líder do governo


O líder do Governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP)(foto), participou do programa "Poder e Política - Entrevista" conduzido pelo jornalista Fernando Rodrigues no estúdio do Grupo Folha em Brasília, gravado em 31.ago.2011. O projeto é uma parceria do UOL e da Folha.
O deputado Cândido Elpídio de Souza Vaccarezza foi líder do governo Lula na Câmara. Agora, no governo Dilma, continua exercendo a função.
Vaccarezza nasceu em Senhor do Bonfim, na Bahia. Tem 55 anos. Ginecologista e obstetra, é formado em medicina pela Universidade Federal da Bahia.
Vaccarezza construiu sua carreira política em São Paulo. Foi 2 vezes deputado estadual. E agora cumpre seu segundo mandato de deputado federal.

Folha/UOL: Olá internauta. Bem-vindo ao "Poder e Política Entrevista".

Este programa é uma parceria do jornal "Folha de S. Paulo", da Folha.com e do UOL. E a gravação é realizada aqui, no estúdio do Grupo Folha em Brasília.

E o entrevistado de hoje é o deputado Cândido Vaccarezza, do PT de São Paulo, líder do governo na Câmara dos Deputados.

Folha/UOL: Deputado Cândido Vaccarezza, muito obrigado por sua presença aqui. E eu começo perguntando: o sr. votou para cassar ou para absolver Jaqueline Roriz [do PMN-DF, suspeita de envolvimento com o mensalão do DEM]?
Cândido Vaccarezza: Primeiro deixa eu dar um bom dia também para os internautas, e um bom dia para você, Fernando. Esse, Fernando, essa pergunta infelizmente eu não posso te responder. Por que eu não posso te responder? O governo não teve nenhuma interferência no processo de votação. E a orientação clara do governo é que essa era uma questão partidária, de consciência dos deputados. E que não cabe ao líder do governo ter uma interferência na discussão. Não participei de nenhuma discussão, de nenhuma conversa. Apenas cumpri meu dever cívico, como deputado, de acordo com a minha consciência. Fui ao plenário, votei e sai.

Folha/UOL: Por que o sr. não pode declarar o seu voto?
Cândido Vaccarezza: Porque eu sou líder do governo. Se eu declarar que votei pela cassação isso é um fato político e terá repercussão dentro do parlamento. Se eu declarar que votei contra, também. Se eu declarar que me abstive, neste caso quem faltou, quem se absteve e quem votou contra a cassação tem o mesmo peso. Porque no processo de cassação precisa ter 257 votos para cassar.

Folha/UOL: Foi uma decisão sabia da Câmara dos Deputados e foi boa para a imagem da Câmara essa decisão?
Cândido Vaccarezza: Você está querendo, eu, eu... [risos] Não quero... Desculpe. Eu dei risada não dando risada da sua pergunta por que o fato, o caso não é para rir, mas eu, como eu disse, dei risada da sua pergunta. Essa é uma pergunta que eu não posso responder, é um tema... e nós vamos... Eu estou impedido de falar sobre o tema.

Folha/UOL: O sr. é a favor dessa PEC que está há anos, já foi votada até em primeiro turno e aprovada, para acabar com o voto secreto na Câmara?
Cândido Vaccarezza: Não. Não. Não sou. Porque se você observar pela história, os únicos lugares que não tinham voto secreto eram os lugares de ditadura. Hoje se você imaginar, Cuba não tem voto secreto. A Rússia na época do Stálin não tinha voto secreto. Aqui, no período da ditadura militar não tinha voto secreto. Em todas as democracias têm voto secreto. A dos Estados Unidos, lá tem inclusive sessão secreta. Não só o voto é secreto mas como o debate é secreto. Você imagine que democracia terá, ou que liberdade de consciência terá um deputado que vai votar um veto presidencial, ou um senador, de forma aberta. Ou você pode até discordar da posição dos deputados que votaram pela cassação, ou dos deputados que votaram pela absolvição desse caso concreto da Jaqueline Roriz [do PMN-DF, suspeita de participação no mensalão do DEM]. Se o voto fosse aberto a pressão externa não significaria a consciência do deputado.

Folha/UOL: Como resolver então o problema do espírito de corpo que existe no Congresso toda vez que é necessário julgar um deputado ou um senador?
Cândido Vaccarezza: Eu acho que não deveria ser competência dos pares cassar os pares. Quem deve cassar os deputados, ou decidir sobre a cassação, é o Supremo Tribunal Federal.

Folha/UOL: E quem deve cassar, eventualmente, um ministro do supremo seria quem?
Cândido Vaccarezza: Aí o parlamento.

Folha/UOL: Isso não provocaria uma crise quase que imediata entre os poderes quando houvesse um episódio desses.
Cândido Vaccarezza: Não porque o ministro do supremo é escolhido a partir de uma lista tríplice pelo poder Executivo e não tem choque de poderes. O salário dos ministros do supremo quem decide é o... a Câmara e o Senado, é o parlamento. E não tem choque de poderes. Tem algumas coisas que não podem ficar naquele poder.

Folha/UOL: O sr. disse agora em uma de suas respostas: abrir o voto provocaria uma pressão externa muito grande, que prevaleceria a pressão externa e não o voto de consciência do deputado. Mas a pressão externa não é legítima?
Cândido Vaccarezza: É legítima, é salutar, é boa. Mas não para tudo e não sempre. Tem decisões... não é porque haja uma comoção social num certo sentido que isso deve ser seguido. Qual é a norma geral? Nós vivemos numa democracia representativa. Nós vivemos numa sociedade de massas, 200 milhões de pessoas e nunca... Desde a Grécia você tinha, que era uma democracia direta, você tinha uma diferença entre os representados e os representantes. Porque nem todos falavam, no plenário, muitos aplaudiam. Então já tinha uma diferença. Numa democracia num país que você tem 200 milhões de pessoas, as regras gerais, elas são definidas e muitas vezes elas demoram de serem... elas são definidas e valem por um período. Então você vai ter pessoas que vão representar aqueles seguimentos. E não necessariamente você abrir os representantes de todos terão iguais direitos de pressionar.

Folha/UOL: A imagem da Câmara certamente sai arranhada desse episódio.
Cândido Vaccarezza: Sai. Sai.

Folha/UOL: Como consertar isso?
Cândido Vaccarezza: Eu acho que o problema da imagem da Câmara não é esse episódio. É uma conjunção de fatores.

Folha/UOL: Mas esse ajudou.
Cândido Vaccarezza: Esse ajuda. Mas esse está dentro de um... Tem uma conjunção de fatores. Se a gente quiser ser simplório, a gente diz: "não, é porque tem picaretagem". Não é só isso. Teve de uns. E que a população entendida por diversos problemas que é o conjunto que é um erro. E tem também formas que nós não sabemos comunicar. Esse ano a Câmara trabalhou bem, decidiu coisas importantíssimas pelo país. E muitas delas o povo não ficou nem sabendo. Ou, se ficou, ficou sabendo parcialmente. Todas as principais medidas que o poder Executivo tomou passaram pela Câmara e pelo Senado. Nós aprimoramos, modificamos lá na Câmara e no Senado, todas essas. Se você pegar o Minha Casa, Minha Vida. Mas nós não estamos sabendo nos comunicar ou ainda, com a nossa jovem democracia, os meios de comunicação não sabem nos entender.

Folha/UOL: Articulação política: qual é a sua avaliação sobre a condução da articulação política feita pelo Palácio do Planalto?
Cândido Vaccarezza: Eu acho que nós cometemos erros...

Folha/UOL: Quais?
Cândido Vaccarezza: ...eu vou te explicar. Mas no fundamental nós estamos bem. Por exemplo, a condução da discussão do Código Florestal. O governo foi extremamente vitorioso. E as teses que nós defendemos foram vitoriosas. O projeto original é muito diferente do projeto final que nós chegamos. Nós garantimos a defesa do meio ambiente, garantimos que não ia ter anistia para desmatadores, garantimos um processo equilibrado no Código Florestal. E o deputado Aldo [Rebelo, do PC do B, relator do projeto de reforma do Código Florestal na Câmara] teve um trabalho muito positivo. Numa votação que não era nem terminativa porque iria ainda para o Senado e voltar, e o governo avançando numa coordenação, nós... E eu fui uma das figuras principais para quebrar essa imagem positiva de articulação do governo, infelizmente, e já fiz essa autocrítica inclusive no parlamento, porque hipervalorizamos aquela votação e criamos uma dificuldade grande, muito grande. Esse é um exemplo bom que a gente tem que aprender. E não vamos repetir esses erros na discussão da Emenda 29.

Folha/UOL: A condução da articulação política melhorou com a troca do ministro Luiz Sérgio pela ministra Ideli Salvatti?
Cândido Vaccarezza: Durante o... a articulação que o ministro Luiz Sérgio fazia, o governo além de não ter tido derrotas, nós tivemos grandes vitórias. E essas vitórias continuaram. Eu acho errado nós atribuirmos o sucesso da articulação política a um ministro, ou o insucesso da articulação a um ministro. Tem um conjunto e que a principal figura deste conjunto não foi trocada, vai aprendendo, que é a presidente da República. A articulação política vem melhorando na medida em que nós vamos ganhando experiência. E a própria presidenta, no exercício do poder, que foi uma novidade, vai ganhando experiência.

Folha/UOL: Que tipo de aprendizado o sr. acha que já foi absorvido pela presidente da República nesse período?
Cândido Vaccarezza: A importância dos partidos, a importância do parlamento, a importância da discussão política e de, algumas vezes, ela mesmo, como presidente, falar olhando no olho de um deputado, olhando no olho de um senador.

Folha/UOL: Porque ela passou tantos meses sem receber com regularidade os deputados, os senadores, enfim, os dirigentes partidários?
Cândido Vaccarezza: Mesmo o governo sendo um governo de continuidade, ela deveria ter uma carga grande para ajustar e mesmo... Você sabe, tudo quando você começa tem problemas. Eu fico imaginando se eu estivesse no lugar dela ou se você estivesse no lugar dela. Em geral a gente não se coloca no lugar daquela pessoa que está conduzindo. Ela não era presidenta. Ela assume e assumiu com agravamento da turbulência internacional: risco de inflação no mundo com repercussão para o Brasil, uma política dos Estados Unidos de investir dólar de forma desbragada no mundo inteiro, o mundo em recessão sobrando mercadorias, isso tudo deve ter abalado ou deve tomar... ter tomado o tempo dela para cuidar de... de exercer sua função e proteger o país face à crise internacional. Ao mesmo tempo, voc6e sabe que ela teve uma doença e teve que ficar 15 ou 20 dias quase que recolhida, trabalhando muito pouco.

Folha/UOL: É verdade percepção que todos têm de que a presidente tem mais dificuldade ou que nutre menos prazer nesse contato com os políticos no dia a dia do que o ex-presidente Lula?
Cândido Vaccarezza: É uma ingenuidade dizer que a presidente Dilma não gosta de política. Se não gostasse não seria presidente da República. E também é uma ingenuidade achar que ela não teria o traquejo para exercer a sua função.

O presidente Lula foi talhado na disputa política e social do país. Começou inclusive na disputa social. Teve experiência de dirigir greves com milhares de pessoas e de se dirigir a milhares de pessoas, a milhões de pessoas sem ter um mecanismo de comunicação que tem um presidente da República. Ela não teve essa experiência. Ela começa o governo como presidente da República, como chefe do Executivo, chefe de Estado, chefe de governo, sem ter tido essa vivência. E com características diferentes. Isso leva alguns a dizer que ela e o Lula são muito diferentes. E são, isso não é problema. O que nós temos que avaliar é o resultado de governo. No resultado de governo, eu acho que não tem muita diferença. É um governo de continuidade, de aprofundamento das conquistas do governo anterior.

Folha/UOL: Apesar de um nítido esforço da presidente de manter mais contatos regulares com os políticos, é comum ainda ouvir rumores na Câmara e no Senado sobre a insatisfação de aliados do Planalto. Por que isso acontece?
Cândido Vaccarezza: Uma base com 400 deputados em 500. É natural que uma parte esteja sempre dizendo: "eu estou insatisfeita por isso, eu estou insatisfeita por aquilo". Para cada decisão você vai ter um bloco de satisfeitos e um bloco menor de insatisfeitos. Felizmente para nós, até aqui, nós temos sabido conduzir.

Folha/UOL: Qual é o peso que a liberação de emendas ao orçamento tem nessa insatisfação ou nesses focos de insatisfação?
Cândido Vaccarezza: O peso é grande mas não é só a liberação de emendas. E eu quero já te dizer o seguinte: eu sou totalmente favorável às emendas parlamentares não acho que é a picaretagem como, às vezes, as pessoas pintam. Tem [picaretagem]. Tem [picaretagem] em todas as atividades da sociedade e nós temos que combater. Tem que [combater], eu estou dizendo, a picaretagem. Mas vamos voltar para as emendas: são legítimas. Elas são construídas a partir de uma discussão já no correr da elaboração do orçamento. E é um compromisso que o governo assume com o parlamento. Quando o governo diz "vou contingenciar", cria um atrito. Esse é um atrito legítimo.

Folha/UOL: Qual é a expectativa real neste momento de liberação até o final deste ano em valores, em emendas pagas para deputados e senadores?
Cândido Vaccarezza: O Guido [Mantega, ministro da Fazenda] não vai gostar. Mas eu acho que, considerado de julho a dezembro, nós vamos chegar a uns R$ 4 bilhões.

Folha/UOL: De valores efetivamente desembolsados?
Cândido Vaccarezza: Entre restos a pagar e emendas.

Folha/UOL: Restos a pagar de emendas e emendas novas.
Cândido Vaccarezza: É. Emendas. Mas essas emendas que são criadas o gasto é só para o ano que vem. Então efetivamente o gasto com emendas não passará de R$ 2 bilhões.

Folha/UOL: R$ 2 bilhões neste ano...
Cândido Vaccarezza: É. Mas serão empenhadas, na minha avaliação, de R$ 4 [bilhões] a R$ 5 bilhões.

Folha/UOL: A oposição tem facilitado a vida do governo?
Cândido Vaccarezza: Infelizmente, a oposição está se restringindo a fazer denúncias, denúncias, denúncia. Então a oposição tem criado muita dificuldade. Muita. E muitas vezes não fica claro qual é o projeto da oposição.

Folha/UOL: Como o sr. analisa, por exemplo, o fato de autoridades ou estrelas da oposição, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, terem se aproximado tanto da presidente da República?
Cândido Vaccarezza: Não, mas daí vamos fazer uma separação entre a oposição e a oposição. O presidente Fernando Henrique, o governador Geraldo Alckmin não têm feito oposição. Aliás, o governador Alckmin tem dito que fazer oposição não é papel de governador.

Folha/UOL: Mas ele pertence a um partido de oposição ao governo.
Cândido Vaccarezza: Mas ele não está fazendo oposição. Quem está fazendo oposição e que eu acho que assume a liderança da oposição na Câmara é o DEM. E muitas vezes leva o PSDB a reboque. O tipo de oposição que o PSDB está fazendo na Câmara, ele está em contradição com a ação das principais figuras do PSDB.

Folha/UOL: A quem interessa essa aproximação Fernando Henrique, Geraldo Alckmin com a presidente Dilma?
Cândido Vaccarezza: Eu acho que a nós. Ao governo, ao PT, aos partidos. Por quê...

Folha/UOL: Mas interessa ao Fernando Henrique e a Alckmin?
Cândido Vaccarezza: A eles eu não sei. Aí não compete a mim avaliar por eles. Compete a mim avaliar por nosso lado. Eu vou te dar um exemplo concreto: Brasil sem Miséria, que é um passo adiante em relação a todos os projetos sociais que já foram feitos no Brasil. Porque o Brasil sem Miséria tem um conceito diferente dos programas sociais até hoje. Até hoje você criava os direitos e as pessoas iam atrás dos direitos. O Brasil sem Miséria não. O Estado vai atrás de quem tem o direito e dá aquele direito. Por exemplo: tem um aposentado, uma pessoa que poderia se aposentar pelo fundo rural e está vivendo em uma casa de palha, sem nenhuma condição, pedindo esmola. Mas essa pessoa poderia ganhar um salário mínimo. Então o Estado vai procurar essa pessoa e entregar. Nós sabemos onde estão morando essas pessoas porque acabou de ter um Censo no Brasil. Assim que a presidenta Dilma lançou [o Brasil sem Miséria], o ex-governador [de São Paulo] Serra [do PSDB] fez um artigo desqualificando o Brasil sem Miséria, publicado na grande imprensa, meio que orientando a oposição a se chocar de frente. O governador Alckmin, o governador Anastasia e mais dois governadores da base, que eram o governador do Espírito Santo e o governador do Rio de Janeiro, fizeram um ato, um acordo com o governo federal, assinaram um convênio e estão fazendo juntos o Brasil sem Miséria nos seus Estados. E esse ato foi no Palácio dos Bandeirantes [sede do governo de São Paulo, chefiado por políticos do PSDB] e quem estava esperando a presidente Dilma lá eram o governador e o ex-presidente Fernando Henrique [ambos do PSDB].

Folha/UOL: Pois é, mas isso que eu estou perguntando para o sr.: então, nesse sentido...
Cândido Vaccarezza: Isso foi bom pro governo, não foi ruim...

Folha/UOL: Isso é bom pro governo...
Cândido Vaccarezza: ...e bom para o país.

Folha/UOL: ...mas é bom para a oposição?
Cândido Vaccarezza: Mas aí eles que têm que julgar, né? Não cabe a mim dizer se é bom ou ruim. Não sei. O que está acontecendo: esse confronto direto levou a oposição a perder. Tanto é que o presidente Fernando Henrique, ele fez uma tese dizendo: "olha nós temos que buscar a base organizada em outros seguimentos". A ação da oposição é para disputar a base organizada conosco e, às vezes, fala coisa que não fica bem na história deles. Tipo: nós fizemos um projeto para fortalecer os Correios. O principal discurso da oposição é que não ia apoiar esse projeto porque isso era privatizante. Então você imagina um cidadão que viu aqueles deputados, o Caiado [Ronaldo, do DEM], [risos] o Duarte Nogueira [do PSDB], o ACM Neto [do DEM] defender as privatizações de forma desbragada, [agora] falar que o projeto do governo eles não vão apoiar porque é privatista, vai privatizar... Então cria um... a população não confia.

Folha/UOL: Voltando um pouco ao tema corrupção e apuração, o sr. defendeu na última reunião do conselho político que nem sempre os ministros, que são convocados ou convidados, devam ir o tempo todo ao Congresso. É isso mesmo?
Cândido Vaccarezza: É isso mesmo. Porque nesse período aconteceu uma banalização dos convites. Toda vez que você banaliza uma ação nobre, você desqualifica essa ação. O que é que justifica você inquirir o ministro? Tem um fato concreto. Você convoca o ministro e eu tenho várias perguntas que os órgãos não estão fazendo e aí eu trago esse ministro [para o Congresso]. O que que a oposição estava fazendo? A oposição estava querendo criar fato político com a ida do ministro. Então, por exemplo, Wagner Rossi [do PMDB, ex-ministro da Agricultura]. Levamos o Wagner Rossi lá. Nem discursaram. Só elogiaram, fizeram perguntas simples. No mesmo dia ficam três ministros: dois ministros na Câmara e um no Senado. No outro dia, três no Senado e um na Câmara. Eles [os oposicionistas] não apareciam, não faziam perguntas e o ministro ia lá fazer discurso.

Folha/UOL: Numa resposta anterior sua o sr. disse que o PSDB tem ido no Congresso à reboque dos Democratas. Isso tem sido frequente, o sr. acha?
Cândido Vaccarezza: Eu acho que em quase todas as votações. Infelizmente.

Folha/UOL: Como é possível que um partido que tem menos peso nacional conduzir o outro que é maior no Congresso?
Cândido Vaccarezza: Existe uma contradição na oposição que nós já detectamos aqui. Tem vários projetos do governo federal que pela ideologia, pela linha geral, o PSDB poderia acompanhar. E eles acompanham na vida real, apóiam. Quando chega no Parlamento, o DEM, que tem uma postura mais direita, mais conservadora, mais arraigada em teses mais conservadoras, apresenta obstáculos. E o DEM está numa situação de nervosismo grande porque eles foram reduzidos à metade. Então, eles são levados ao desespero. E, infelizmente, em alguns momentos estão levando o PSDB também a esse desespero.

Folha/UOL: O PT realiza o seu 4º Congresso agora, aqui em Brasília. Uma das teses é a respeito da reformulação do modelo de eleição direta para a direção partidária: diminuir o número de militantes filiados que podem votar. Qual é sua posição a respeito disso?
Cândido Vaccarezza: Sou a favor de aumentar o número de filiados. Facilitar. O PT é um partido de massas. E nós temos que cada vez mais nos abrirmos para a sociedade. O que nós temos de ter é projeto, programa e controlar... e democracia interna. Então já vou logo me adiantar: sou contra acabar com prévias no PT, gosto do método de eleição direta para os dirigentes, acho mais democrático. Acho que nós, que somos dirigentes, nos expomos para essa base. E acho que nós devemos facilitar a entrada de filiados novos ao PT.

Folha/UOL: Emenda 29. Mais recursos para a saúde. Um grande tema que vem sendo debatido. Como resolver esse debate que está perto de ser enfrentado pela Câmara e como encontrar recursos para a saúde?
Cândido Vaccarezza: A emenda 29 não vai resolver o problema de recursos para a saúde. Ela vai obrigar os Estados a gastar um pouco mais. Nós temos na Câmara diversas discussões. Desde a discussão de legalizar os jogos, cobrar impostos dos jogos e colocar esse dinheiro na Saúde até a discussão de um novo imposto...

Folha/UOL: ... imposto do cheque como a CPMF?
Cândido Vaccarezza: Imposto do cheque como a CPMF. Ou o aumento do DPVAT [Seguro Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de
via Terrestre] de forma grande para carros mais caros e aumentar a parcela da Saúde no DPVAT, ou outras situações.

O presidente Marco Maia marcou para o dia 28 [a votação da regulamentação da emenda constitucional nº 29]. Eu temo que até o dia 28 nós não cheguemos a uma alternativa.

Folha/UOL: O governo tem alguma fórmula já estudada sobre como obter esses recursos?
Cândido Vaccarezza: Não. Não. O que o governo tem é o seguinte: para dar saúde de boa qualidade e universal, que é o nosso compromisso, nós precisamos de mais recursos do que os recursos de que dispomos no Orçamento.

Folha/UOL: CPMF é algo que é possível dizer que está 100% descartado ou não?
Cândido Vaccarezza: A CPMF nos termos que ela existia antes, sim. Um imposto específico para a saúde, não.

Folha/UOL: Como assim?
Cândido Vaccarezza: Porque a CPMF nos termos em que ela existia antes, ela era... Uma parte dela não ia para a saúde. Ela não era um imposto da saúde. Ela na realidade ajudava, e por muito tempo ajudou, o Orçamento federal para outras questões. Se for recurso só para a saúde, aí eu...

Folha/UOL: O sr. acha que a presidente Dilma aceitaria criar um imposto só para a saúde?
Cândido Vaccarezza: Eu não conversei isso com a presidente Dilma. Então ela pode até me desmentir, mas eu acho que não só ela aceitaria como vários ministros também aceitariam. E acho correto a sociedade discutir o financiamento da saúde. Porque nós decidimos que, no Brasil, diferentemente de outros países, saúde é um direito que nós temos que dar para o cidadão.

Folha/UOL: O sr. está dizendo que, então, o sr. considera aceitável criar um novo imposto específico para financiar a saúde?
Cândido Vaccarezza: Considero.

Folha/UOL: E a presidente Dilma...
Cândido Vaccarezza: Não me disse a posição dela mas eu acho que ela não teria nada a se opor. Acho. Não estou falando por ela.

Folha/UOL: Esse imposto seria cobrado também nas transações financeiras na modalidade da CPMF?
Cândido Vaccarezza: Pode ser. O imposto... muitos economistas dizem que o imposto do cheque, mesmo que pequeno, é bom para você controlar inclusive as atividades paralelas, as atividades ilícitas. Mas eu não quero discutir sobre esse argumento. Eu quero discutir sobre a saúde. A sociedade se envolver para os mais ricos, quem mais tem dinheiro, quem mais tem circulação dá uma contribuição para a saúde. Eu acho positivo e está no espírito dos constituintes de 88.

Folha/UOL: E dentro do governo, o sr. falou, alguns ministros... O sr. sente um clima propício para essa criação desse novo tributo.
Cândido Vaccarezza: Eu acho, eu sinto, e eu acho que a maior dificuldade que nós temos hoje, infelizmente, é a discussão no Parlamento. Não vejo clima no parlamento para criarmos um imposto.

Folha/UOL: E como resolver então?
Cândido Vaccarezza: Nós vamos... A democracia é isso. Às vezes você ganha e às vezes você perde. Mas o fundamental vai ser o convencimento. Eu quero convencer os meus pares até o dia 28 que nós não podemos criar um gasto sem dizer de onde vem o dinheiro. Por mais legítimo que seja o pensamento de se criar esse gasto.

Folha/UOL: Mas como há a intenção de criar o gasto, logo vai ter que se encontrar uma forma de criar o recurso.
Cândido Vaccarezza: Exatamente. Agora, como há intenção de criar o gasto, ao aprovar esse gasto os deputados vão ficar com uma contradição. Se você aprova um determinado gasto e não diz de onde vem o dinheiro, não terá o dinheiro para efetivar esse gasto. Nós queremos envolver os governos estaduais para resolver o problema da emenda 29. Porque emenda 29 não resolve o problema da saúde nem do dinheiro da saúde. Nós temos que ir mais adiante. A emenda 29 vai criar dificuldade para os Estados. Se você imaginar...todos. São Paulo ao Acre.

Folha/UOL: O sr. citou aumentar, talvez, uma parcela do DPVAT, legalizar jogo e criar imposto sobre o jogo, evidentemente, fazer um imposto novo nos moldes da CPMF, há alguma outra modalidade em discussão?
Cândido Vaccarezza: Nós ainda não... Se você tiver alguma sugestão eu estou aberto. Porque eu quero até o dia 28 apresentar uma proposta adequada para o parlamento.

Folha/UOL: O sr. particularmente simpatiza com algumas dessas aqui que eu falei?
Cândido Vaccarezza: Eu aceito todas as três. Simpatizo com todas. Acho que uma conjunção dessas... Eu não tenho medo de defender a CSS [Contribuição Social para a Saúde], o imposto específico para a saúde.

Folha/UOL: No caso do piso salarial para policiais, bombeiros, etc...
Cândido Vaccarezza: Isso é outra coisa...

Folha/UOL: ...Isso aí o sr. acha que não há clima para se votar agora, a chamada PEC 300?
Cândido Vaccarezza: Não há clima para votar e a PEC 300 tem um problema original que é o seguinte: os policiais são importantes para a segurança, são fundamentais, mas são funcionários públicos estaduais. O governo federal só pode entrar subsidiariamente numa decisão estadual. Como é que a Câmara dos Deputados decide que o salário que vai ser pago no Acre...?

Folha/UOL: Ou seja, a PEC 300 não deve ser votada?
Cândido Vaccarezza: Eu estou trabalhando para isso.

Folha/UOL: O ex-presidente Lula deve ser candidato em 2014 a presidente da República?
Cândido Vaccarezza: Eu acho cedo para discutir a reeleição da presidente Dilma. Como eu já falei reeleição eu acho que ela é a candidata à reeleição.

Folha/UOL: E que papel terá Lula nesse processo?
Cândido Vaccarezza: O Lula é uma figura do país que talvez tenha a maior base pessoal e social. Todos os ex-presidentes, de acordo com o seu peso, têm direito e é salutar que participem da democracia. Então, eu sou entusiasta da entrada do Lula nas disputas políticas como todos os ex-presidentes sempre participaram. O [José] Sarney é senador, o [Fernando] Collor é senador, o Itamar [Franco] participava e o Fernando Henrique [Cardoso] é uma figura ativa que dá opinião sobre tudo, como o Lula também deve dar opinião sobre tudo.

Folha/UOL: O sr. é do PT de São Paulo. Quem deve ser o candidato a prefeito da cidade de São Paulo?
Cândido Vaccarezza: Eu quero fazer um acordo. Tem bons nomes. Sou contra esse processo de desqualificação da Marta [Suplicy] que infelizmente está acontecendo. A Marta foi prefeita. Foi uma excelente prefeita. Fez um governo amplo. E acho que ela é uma das candidatas que podem contribuir para a gente sair vitorioso dessas eleições. Só vou te dizer mais uma coisa: vou ouvir bastante o presidente Lula. Eu não quero e não acho correto nós decidirmos uma posição de disputa eleitoral na principal capital do país sem uma participação do presidente Lula nessa... discussão.

Folha/UOL: O ex-presidente Lula disse que prefere como candidato o ministro da Educação, Fernando Haddad...
Cândido Vaccarezza: E conversei com ele, longamente, mais de três horas...

Folha/UOL: E o que ele disse? Ele disse isso [que apoia Haddad]?
Cândido Vaccarezza: Ele disse isso, mas também não me pediu para eu apoiar o Haddad.

Folha/UOL: O sr. acha que prévias seriam uma solução boa para o partido em São Paulo?
Cândido Vaccarezza: Se não tiver acordo, a alternativa para resolver o candidato é a prévia. Então a prévia é sempre o último recurso.

Folha/UOL: O Palácio do Planalto não deveria ter alguém, a esta altura, em nome da coalizão governamental, para estudar a situação nas principais cidades do país e sobre como estará a aliança [em 2012]?
Cândido Vaccarezza: Olha, a conduta da presidente Dilma, que é uma conduta correta, é o seguinte: o Palácio do Planalto é o espaço da Presidência da República. Lá é o lugar para exercer o governo executivo do país, não das disputas políticas. Para a disputa política, o espaço são os partidos.

Folha/UOL: Mas ela é sustentada por uma coalizão de mais de dez partidos...
Cândido Vaccarezza: Mas ela vai participar das eleições, como cidadã que tem direito de participar. Ela participou da dela. E quando ela for disputar a reeleição ela vai participar. Então ela vai apoiar os partidos que a apoiam. Vai apoiar o PT porque ela é filiada ao PT. Mas não cabe ao Palácio [do Planalto] organizar disputa eleitoral. O Rui Falcão, que é presidente do PT, o presidente do PMDB, o [Valdir] Raupp, e os presidentes dos demais partidos têm que procurar um acordo nacional. E no âmbito municipal, cada cidade vai procurar os seus acordos.

Folha/UOL: Deputado federal Cândido Vaccarezza, do PT de São Paulo, líder do Governo, muito obrigado por sua entrevista?
Cândido Vaccarezza: Eu que te agradeço.

fonte:folha online