NOVA RÁDIO CLUBE SERRINHA 24 HORAS NO AR

RADIOS NET:MELHOR PLATAFORMA DE RÁDIOS

A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.
DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Fachin alerta para 'populismo autoritário' no Brasil: 'É a antessala do golpe'



O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, vê risco de o país ser tomado pelo "populismo autoritário". Ele, que assume a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2022, também teme pela integridade das eleições e acredita que o país esteja na "antessala do golpe".

"Lamentavelmente, há mais parasitas do que hospedeiros. O populismo totalitário ronda a democracia brasileira. É fundamental esse alerta, porquanto é antessala do golpe. O mais grave é essa visão personificada do povo em
contraste com as instituições. Precisamos sair da crise sem sair da democracia," disse o ministro, em entrevista ao jornal Correio Braziliense. "As eleições de 2022 trazem à tona um imperativo categórico: preservar o sistema eleitoral brasileiro," completou.

Segundo Fachin, são necessárias ações coordenadas na sociedade e no Estado, em suas diversas esferas e instâncias, para a crise da gestão da pandemia. "Precisamos sair da crise sem sair da democracia. O caminho passa pela política e pelo espaço público, com atuação franca e desinteressada. Cada gesto, cada comportamento, conta como exemplo. É mais do que hora da comunhão na diversidade. O país não pode esperar mais. Saídas passam por elevar o grau de institucionalização, pelo urgente enfrentamento dos efeitos assimétricos da pandemia," afirma.

Fachin destacou que o Brasil passa por uma "recessão democrática" e que por isso deve-se manter a integridade das eleições de 2022. "Para a recessão democrática agravada na pandemia, manter e consolidar a democracia representativa, melhorar a qualidade dos processos nas consultas (eleições, plebiscitos, referendos), e não normalizar o depois como se fosse apenas um rascunho do tempo precedente".