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sábado, 16 de janeiro de 2021

PIX: com grande aceitação do público, moeda pode parar de circular no mercado, afirma economista

 

Com funcionamento ativado desde o dia 16 de novembro do ano passado, o sistema de pagamento instantâneo conhecido como PIX, lançado pelo Banco Central, está sendo aceito por grande parte da população devido às suas vantagens.

O comerciante Carlos André, em reportagem ao Acorda Cidade, explicou que aderiu ao novo sistema no mês de dezembro e, de lá para cá, muitas transações já foram feitas com os clientes.

"Estamos utilizando esse serviço desde dezembro e está sendo uma sensação muito boa no que diz respeito ao relacionamento entre o comerciante e o cliente, porque o PIX está trazendo muitas facilidades para negociar sem dificuldade nenhuma e acredito que isso ainda vai expandir para todo o comércio e todas as áreas porque ajuda muito em nosso trabalho e está facilitando os negócios", destacou.

Confiante no sistema, Carlos explicou que ainda há clientes que não utilizam a plataforma, mas acredita que é uma tendência que pode crescer.

"Eu creio que seja confiável, ele nos dá essa segurança e principalmente quando todo mundo começar a usar, porque alguns clientes reclamam, dizem que não tem, ficam com medo, mas aqui aderimos e está dando certo. É uma tendência no mercado com fácil manuseio, e o dinheiro já cai automaticamente na conta do comerciante e facilita muito no pagamento. Os clientes saem daqui muitos satisfeitos, até porque a moeda pode sair do mercado, o pessoal está evitando sair com dinheiro por conta de assaltos, existem muitas reclamações desse tipo, então estamos vendendo bastante através do PIX", disse.

Também comerciante no centro de Feira de Santana, Jeremias Araújo explicou que, com o avanço da tecnologia, as pessoas estão inovando e acompanhando as novas ferramentas.

"Tem muita gente que ainda não sabe usar, as que já sabem não estão mais fazendo as transferências de forma normal, preferem fazer logo pelo PIX, tem a opção da chave, tem o QR Code e a tecnologia vai chegando e o pessoal vai se adequando a ela e graças a Deus está dando certo", afirmou ao Acorda Cidade.

De acordo com Jeremias, clientes já chegam no estabelecimento questionando se faz transações pelo PIX, e acredita que a nova ferramenta chegou para ficar.

"A maioria dos clientes já chegam aqui perguntando se faz transferências pelo PIX, o pessoal também pergunta pelo WhatsApp. Às vezes, eles nem vêm aqui na loja, mas já faz toda a transação. Esse é um aplicativo que veio para ficar, porque as pessoas não querem carregar dinheiro vivo por causa do perigo de assaltos, então o cliente chega na loja com o próprio celular e paga pelo serviço", finalizou.

Para o economista Carlos Rangel, o novo sistema de transferência e pagamentos ainda tem causado receio em certas pessoas por conta da segurança, mas acredita que é uma forma de pagamentos que pode revolucionar o Brasil.

"Esse sistema está sendo muito utilizado pelas pessoas. Ainda há clientes com receio por conta da segurança, mas ele é muito utilizado e que a pessoa faz as transações no próprio celular, em qualquer lugar, qualquer horário, seja final de semana ou feriado, o dinheiro cai na mesma hora e é uma facilidade com grande agilidade e vem revolucionar a forma de pagamentos no Brasil", destacou.

Mesmo com essa falta de segurança por parte dos clientes, Rangel explicou sobre as modalidades de segurança que o sistema possui.

"Segundo o próprio Banco Central, esse sistema garante sim uma segurança, assim como para as plataformas hoje que são utilizadas, como o internet banking, aplicativo do banco que realiza o TED ou DOC, e a segurança do PIX não fica atrás porque funciona com chaves que o cliente cadastra, seja o e-mail, CPF ou número telefônico, então caso alguém venha a cadastrar uma dessas chaves em outra instituição financeira, vai mostrar que essa chave já é cadastrada, barrando o prosseguimento da operação", explicou.

Depois da chegada do cartão de crédito e débito, a utilização do PIX pode fazer com que a moeda pare de circular no mercado. Segundo Rangel a facilidade que o sistema disponibiliza evita que clientes andem com dinheiro em espécie em carteiras.

"Antes do advento do PIX, as pessoas já não saíam com muito dinheiro em espécie no bolso por causa da criação do cartão de crédito e o próprio débito já facilita evitando sair de casa com grande quantia de dinheiro. Então o PIX vem facilitar ainda mais essa tendência, e há o risco que realmente fique escassa a circulação da moeda na mão do público", finalizou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade