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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

quarta-feira, 29 de julho de 2020

“Faltava tudo”, diz pai que se fantasia com família para arrecadar alimentos e driblar fome


Fantasiados de Batman, Frajola, Tchutchucão e Bailarina, a família do palhaço Bagunça, interpretado por Eno Goveia de Lima, 30 anos, leva alegria para diversos bairros de Salvador em troca de doações de alimentos, roupas e brinquedos. A animação do quarteto esconde uma dura realidade, onde as apresentações se tornaram uma forma de driblar o desemprego e, consequentemente, a fome de uma família de sete filhos. 

    “Faltava feijão, faltava biscoito, faltava tudo, aí os meninos: oh pai quero comer, aí quando a gente olhava na estante só tinha o básico”, contou Bagunça, que ficou desempregado há quatro meses, quando iniciou o período da quarentena, em decorrência do novo coronavírus.

Ao BNews, o palhaço relatou que sai com a esposa, Tatiane Lima, e os filhos, Eno e Alanis, de 13 e 11 anos, com um carrinho de compras e um microfone, para incentivar as pessoas a praticarem a solidariedade. “A gente sai arrecadando uns brinquedos que os meninos não brincam mais, roupa, calçados e um quilo de alimento, a gente pede e tem muita gente que doa”, disse. 

A família de palhaços vai andando e empurrando o carrinho, em um trajeto que inicia na Boca do Rio e segue para os bairros do Imbuí, Stiep e Costa Azul. E é com esses esforços que eles conseguem arrecadar cerca de 20 kg de alimentos, que não servem apenas para eles, mas, também para a comunidade da Estrada do Curralinho, na Boca do Rio. 

“Ontem mesmo a gente arrecadou 32,00 em dinheiro, 5 kg de feijão, 6 de macarrão, 2 de açúcar, um biscoito, um saco de pão e foi o que deu, porque começou a chover e a gente teve que voltar pra casa. Aí falei vamo sair hoje, vamo sair até domingo que vem”, relatou.

Esperança e oportunidade de emprego

Com a primeira fase de reabertura do comércio, na capital baiana, o palhaço Bagunça, que também trabalha como locutor de lojas, animação em aniversário, discoteca e festas, e a esposa, que atua como maquiadora, manicure e faz faxina, esperam conseguir um trabalho para viver com mais dignidade e não deixar faltar alimento para os filhos, com idades entre 2 e 20 anos. 

“Em nome de Jesus tem que ter trabalho com o comércio reabrindo, tem que ter trabalho porque o palhaço tem 7 filhos para sustentar, né brincadeira não”.

Para quem tiver interesse em ajudar Bagunça e sua família, pode entrar em contato com a reportagem ou pelo telefone: 71 – 981528883.Fonte:Bocão News