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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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quinta-feira, 28 de março de 2019

Roma engrossa tom contra Bolsonaro: "Assuma sua responsabilidade! Mate a bola no peito!"

O deputado federal João Roma (PRB) criticou Jair Bolsonaro (PSL) pela falta de articulação política para aprovar a Reforma da Previdência. No último fim de semana, o presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, criticou duramente o presidente ao relembrar que durante os 28 anos em que foi deputado, Bolsonaro foi contra as propostas de reformas.

Indagado pelo BNews se isso seria uma sinalização de que o PRB estaria desembarcando no governo, Roma nega e afirma que a legenda nunca pertenceu a base do Executivo Federal. "Não é um desembarque, porque o PRB nunca esteve embarcado. O PRB já se declarou, desde antes da posse dos parlamentares, como um partido independente. Não quer dizer que vamos fazer oposição sistemática, mas quer dizer que o PRB vai agir de acordo com a agenda do PRB, e não com a agenda do governo. Ele já está independente".

O edil, no entanto, reconhece que a sigla tem pensamentos em comum com o governo, mas descartou que haja alinhamento. "Mais do que ideológico, tem um alinhamento programático a respeito da visão da economia, do Estado. Há vários princípios que estão na carta que foi lida na abertura dos trabalhos legislativos. Mas isso não quer dizer que haja um alinhamento. Há uma proximidade programática, de pensamento e de ideias".

Ele destaca a inabilidade do Planalto de conduzir a Reforma. "Temos todo o interesse nessa agenda, mas há coisas que estão dificultando. O processo está sendo liderado pelo presidente Bolsonaro. Cabe ao líder o exemplo. Assim como ninguém votou em Lula por ser um grande gestor, também não acho que as pessoas votaram em Bolsonaro por ele ser o melhor administrador do planeta, mas votaram sim na expectativa de ele ser alguém que pudesse liderar as transformações que o país precisa".

Para Roma, as críticas que Bolsonaro e os filhos têm feito aos parlamentares dificulta qualquer aprovação de reformas. "Talvez ele esteja escolhendo os adversários errados, pois ele agride o parlamento, sendo que mais de 50% desse parlamento está renovado. Quando ele se refere a velha política, a qual porcentagem desse parlamento ele está falando? Acho que falta uma certa compreensão por parte do presidente para liderar esse processo".

"É o governo que está encaminhando a proposta. Então, cabe ao governo viabilizar. Isso é trabalho de verdade. O nome disso não é politicagem. Politicagem é desmerecer o trabalho da política, que é essencial para o Brasil. É assim no Brasil, Alemanha ou Japão. Assim que como ele está legitimado para conduzir a nação, a Câmara está legitimada para conduzir os rumos da nação. E cabe a ele argumentar e construir a maioria no Parlamento, através do convencimento. Toda hora ele fica puxando a discussão, mandando recados negativos para o Parlamento, dizendo que está sendo extorquido, que está sendo chamado pela velha política".

"Ele simplesmente está sendo omisso, não está mostrando quais são os caminhos. Assuma sua responsabilidade! Mate a bola no peito! O Congresso quer sim contribuir para o futuro do Brasil", finaliza.