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terça-feira, 21 de março de 2017

Sem Suárez, Uruguai terá Cavani como protagonista contra o Brasil


Luis Suárez, parceiro de Neymar e Messi no Barcelona, não poderá jogar contra o Brasil nesta quinta-feira, em Montevidéu, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, por causa de uma suspensão. É uma péssima notícia para a torcida uruguaia, mas também uma ótima oportunidade para a outra grande estrela da equipe, Edinson Cavani. Acostumado a se sacrificar por sua seleção, o jogador do Paris Saint-Germain finalmente será o centro das atenções pelo Uruguai.

Artilheiro em todos os clubes pelos quais passou, Cavani não tem o mesmo brilho com a camisa do Uruguai. Mas ele possui uma boa explicação para isso. Desde que estreou na equipe nacional, em 2008, sempre jogou pelos lados do campo, fora de sua posição natural, que é a de centroavante. O sacrifício virou rotina para Cavani na seleção, tanto que é muito comum vê-lo voltar até a sua área para ajudar a defesa. Enquanto isso, Suárez joga mais adiantado, sem a obrigação de defender, e acaba fazendo mais gols.

A situação não é confortável para um dos artilheiros mais valorizados do mundo, mas Cavani jamais cogitou queixar-se ao técnico do Uruguai, Óscar Washington Tabárez. Ele acredita que, pela seleção de seu país, todo esforço é válido.

“Eu nunca pedi ao professor para me escalar de centroavante. Ele sabe que nos meus clubes eu sempre respondi bem jogando assim, mas considero um ato de confiança que meu treinador na seleção me coloque em outra posição”, disse Cavani a um canal de tevê do Uruguai. “Sempre disse que o que eu quero é estar no campo e competir, e é bom aprender a jogar em outras posições.”

Nascido na cidade de Salto, Cavani iniciou a carreira no Danubio, pequeno clube de Montevidéu, e começou a brilhar no futebol como goleador do Sul-Americano Sub-20 de 2007. Naquele mesmo ano, o neto de italiano realizou o sonho de infância de morar na Itália ao ser contratado pelo Palermo.

Após três anos no clube da Sicília, foi para o Napoli, onde se fartou de fazer gols. Na temporada 2012/2013, anotou 29 tentos no Campeonato Italiano e tornou-se o segundo jogador da história do clube a ser artilheiro da competição. O primeiro foi ninguém menos do que Diego Maradona.

Tanto sucesso no sul da Itália levou o Paris Saint-Germain a pagar 64 milhões de euros por seus serviços em 2013. Depois de três temporadas como “auxiliar” de Ibrahimovic no clube, na atual temporada assumiu o comando do ataque e é o artilheiro do Campeonato Francês, com 27 gols.

Na seleção, disputou as Copas de 2010 (em que o Uruguai foi quarto colocado) e 2014 e foi campeão da Copa América de 2011, sempre como coadjuvante. Nesta quinta-feira, no Estádio Centenário, diante de um dos maiores rivais de seu país, ele enfim poderá ser protagonista.