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sábado, 28 de maio de 2016

Em novo áudio, Sérgio Machado diz ter agido em nome de Temer

As gravações de conversas com caciques do PMDB feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado se aproximam cada vez mais da cúpula do governo interino. Em conversa revelada no fim da noite desta sexta-feira pelo Jornal da Globo, Machado conta a José Sarney ter "contribuído pro Michel", em referência ao então vice-presidente Michel Temer. A contribuição teria sido feita para a "candidatura do menino", que, segundo fontes ouvidas pela Globo, seria Gabriel Chalita, candidato a prefeito de São Paulo em 2012.

Não fica claro de que ajuda ele fala. Sérgio Machado fez as gravações para tentar fechar um acordo de delação premiada. Nas conversas com caciques do PMDB como Sarney, Renan Calheiros e Romero Jucá, que já deixou o governo, ele fala sempre em deter a Lava Jato e culpa a presidente Dilma Rousseff por deixar a operação avançar. Temer nega que tenha pedido doação a Machado para a campanha de Chalita.

No diálogo revelado na última noite, Machado parece sondar o ex-presidente José Sarney para saber se Michel Temer pode participar de uma articulação para evitar que sua investigação caia nas mãos de Sérgio Moro. "Não. Sem articulação, não. Vou ver o que... acontecendo, vou no Michel hoje", responde Sarney.

É aí que, para estimular a conversa e fazer Sarney falar, Machado conta que contribuiu com Temer sem o conhecimento de Renan Calheiros, seu padrinho político. "O Michel presidente...lhe dizer...eu contribuí para o Michel", diz. "Eu contribuí para o Michel...não quero nem que o senhor comente com o Renan...eu contribuí pro Michel pra candidatura do menino...falei com ele até num lugar inapropriado que foi na base aérea..."
Em outro momento do áudio, Sarney mostra preocupação e questiona se uma ajuda que ele próprio recebeu é de conhecimento de alguém.

sabe que você me ajudou?", pergunta. "Não, sabe não. Ninguém sabe, presidente", responde Machado. Também não fica claro que de ajuda se referem.
Jucá - Em outra conversa, com o senador Romero Jucá, ex-ministro do Planejamento, Machado, fala em um acordo para trava a Lava Jato que proteja lideranças do PT, além da familia de Lula. Ele diz que a solução passava pela permanência de de Dilma Rousseff, mas sem poderes, e chega a fazer referência ao suciídio do do ex-presidente Getúlio Vargas. Na resposta, Jucá fala uma Constituinte para reduzir poderes do Ministério Público.

Calheiros - Em diálogo com Renan, presidente do Senado, Machado cita o procurador-geral da República Rodrigo Janot, reconduzido ao cargo em setembro de 2015 por mais dois anos. Na conversa, Renan afirma que tentou evitar a recondução de Rodrigo Janot ao cargo, mas disse que estava só.
"Hoje eu acho que vocês não poderiam ter reconduzido esse b***, não. Aquele cara ali", diz Machado. "Quem?", questiona Renan. "Ter reconduzido o Janot. Tinha que ter comprado uma briga ali", diz Machado. "Eu tentei, mas eu estava só", responde o presidente do Senado. Calheiros nega as acusações e disse que ele próprio agilizou a recondução de Janot ao cargo.

Questionados pela reportagem da Globo, os advogados do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, disseram que ele não pode se manifestar devido ao sigilo da delação premiada. Chalita, por sua vez, diz que não conhece Machado e que os recursos recebidos em sua campanha foram todos legais.