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sábado, 29 de agosto de 2015

Pesquisa – Na melhor das hipóteses para ele, Lula é um fantasma; na pior, alguém que terá de se entender com a Justiça

Os petistas podem acender a luz e cuidar de outros assuntos. O bicho-papão Lula nem seduz nem assusta mais ninguém. Já era! Ele já saiu da vida política para entrar na história. É preciso, agora, que se cuide dessa narrativa para que as mentiras petistas não triunfem.  O Instituto Paraná Pesquisas fez um levantamento nacional para saber em quem os brasileiros votariam se a eleição fosse hoje. Foram entrevistadas 2.060 pessoas, entre os dias 24 e 27 de agosto, em 154 municípios, com margem de erro de dois pontos para mais ou para menos. Os companheiros certamente não vão gostar do resultado. Vamos lá.

No cenário em que o senador Aécio Neves (MG) é o candidato do PSDB, este aparece com 36,2% dos votos. Marina Silva (Rede) e Lula (PT) surgem tecnicamente empatados, com respectivos 20,4% e 19,6%. Jair Bolsonaro (PP) marca 4,6%; Eduardo Cunha (PMDB), 3,2%, e Ronaldo Caiado (DEM), 1,3%. Notem que a lista é elaborada pensando no nome de um possível candidato para cada um dos grandes partidos. É pouco provável que PP e DEM tenham candidaturas próprias. Dizem não saber 7,2%, e 7,4% afirmam que não votariam em ninguém.

Nesse cenário, o melhor desempenho de Aécio se dá no Norte/Centro Oeste (41%) e no Sudeste (40%), e o pior, no Nordeste (27,1%). Lula, ao contrário, obtém entre os nordestinos a sua melhor marca, mas, ainda assim, modesta: 26,8%, e seu pior desempenho está no Sul (13%) e no Norte/Centro-Oeste (16,7%).

O Paraná Pesquisas simulou mais dois cenários, substituindo os candidatos tucanos. Se o nome do PSDB for Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, ele empata tecnicamente com Marina Silva: 25,4% e 26,6% respectivamente. Lula fica praticamente no mesmo lugar, com 20,5%. Os demais candidatos sofrem uma variação irrelevante.

Quando a alternativa tucana é o senador José Serra (SP), Lula se mantém no mesmo terceiro lugar, com 20,1%, e o candidato do PSDB empata na liderança com Marina: 27,2% para ele a 26,2% para ela.

Numa simulação de segundo turno entre Aécio e Lula, o tucano venceria o petista por 54,7% a 28,3%; contra Marina, o peessedebista levaria a disputa por 49,2% a 35,2%. Os demais cenários não foram testados.

Desaprovação
O governo Dilma segue batendo todos os recordes negativos. Nada menos de 83,6% dizem desaprovar a sua gestão, contra apenas 13,7% que a aprovam. Também o Paraná Pesquisas constatou um fenômeno já identificado por outros levantamentos: não existem mais bolsões de repulsa a Dilma ou de resistência do petismo: a desaprovação bate recorde no Sudeste, com 86,7%. Na sequência, está o Norte-Centro-Oeste, com 85,2%. No Sul, esse índice é de 83,9%. No Nordeste, que os petistas tinham como o seu reduto, desaprovam o governo nada menos de 77,8%.

Cai ou não cai?
Indagados se a presidente encerra ou não o seu mandato, os ouvidos se dividem ao meio: 48,8% acham que ela consegue se segurar até 31 de dezembro de 2018, mas 48,5% creem que não. A pesquisa investigou se as pessoas sabem exatamente o que acontece caso Dilma sofra um processo de impeachment. A maioria relativa ainda está um tanto confusa: 41,5% acham que haverá nova eleição. Acertaram a resposta 37,3%, que disseram que o vice assume a Presidência. Acreditam que o candidato que chegou em segundo lugar tomaria posse 9,9% dos entrevistados.

A vida das pessoas melhorou ou piorou nos últimos seis meses? Os números ajudam a entender a avaliação que se faz do governo Dilma: 68,4% afirmam que piorou (48,9%) ou piorou muito (19,5%). Só 7,1,% dizem ter melhorado (6,3%) ou melhorado muito (0,8%). Mesmo com esses dados, boa parte do país ainda está otimista ou muito otimista: 38,9%. A maioria, no entanto, se mostra pessimista ou muito pessimista: 48,2%.

É claro que esse é um retrato do momento. Pode mudar? Pode. Salvo uma cassação da chapa vencedora em 2014, as eleições ainda estão bastante distantes. O problema é que o governo Dilma, ainda que sobreviva, não terá boas notícias a dar aos brasileiros por muito tempo. De resto, ninguém sabe o que pode acontecer, não é mesmo? O impeachment, hipótese cada vez mais presente, implicaria uma significativa alteração no cenário político.

Mas que se fique com a síntese das sínteses: o PT pode parar de brandir a ameaça Lula. Hoje, essa ameaça é o que é: na melhor das hipóteses para ele, um fantasma; na pior, alguém a dar explicações à Justiça.

Por Reinaldo Azevedo(Veja)