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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Samuel Celestino:"No Senado há uma interrogação gigante!"

Coluna A Tarde: Uma pedra no sapato
A Câmara dos Deputados e o Senado escolherão seus presidentes neste domingo que chega. São muitas as expectativas porque, a depender dos resultados, poderá ter reflexos acentuados no novo governo Dilma Rousseff, que está apreensivo. A razão está no crescimento da oposição no último pleito presidencial que levou a uma realidade que de há muito não se observa no Congresso, em especial na Câmara. São quatro candidatos que disputarão a presidência, mas na raia mesmo, para um confronto, estão o petista Arlindo Chinaglia e o peemedebista Eduardo Cunha, que não é bem visto pela presidente Dilma, e vice-versa. As preferências, entende o líder do PSDB, Antônio Imbassahy, recaem sobre Cunha, embora seu partido irá apoiar o deputado do PSB, Júlio Delgado. Caso haja segundo, turno o PSDB ficará com Cunha.
    
No Senado há uma interrogação gigante: o atual presidente, Renan Calheiros, do PMDB, é candidato à reeleição, mas poderá ter problemas acentuados, agora em fevereiro, se seu nome constar, como é esperado, na lista dos envolvidos na corrupção que balança a Petrobras. Se acontecer, é até possível que Calheiros possa perder seu mandato. Mas certo é que não ficará na presidência do Senado. Seria uma desmoralização. Assim, ocorre no momento uma divergência no PMDB. Senadores do partido rebelam-se contra Renan e pretendem lançar como candidato o senador Luiz Henrique. É assunto para acompanhar de perto. Renan Calheiros é figura carimbadíssima. Caso eleito o Senado sofrerá uma “capcio diminutos”, uma ofensa, como ensina o velho Direito Romano.
   
O problema se complica porque caso o Palácio do Planalto perca a guerra congressual, Dilma terá dificuldades para governar, na medida em que já está praticamente certo que se der Eduardo Cunha, o PT dificilmente estará presente em qualquer cargo da mesa diretora. Mais ainda. O presidente da Câmara é o terceiro na hierarquia da República, no caso da ausência da presidente e do vice-presidente. Tem mais. A pauta será organizada pelo presidente do colegiado e seu poder será tamanho que os projetos complexos oriundos do Planalto terão dificuldades para ser aprovados. Não fica aí. Tem mais. Já está certo, de acordo com informações do líder Imbassahy, que a Câmara, logo no início dos trabalhos derrubará o veto feito por Dilma no caso do estabelecimento da paridade, ou quase, com a inflação, na proposta de revisão da tabela do Imposto de Renda. A presidente vetou, estabelecendo 4,5% quando a inflação do ano passado foi superior a 6,5% .
    
Serão muitos os desassossegos da presidente da República porque terá, acompanhando-a, uma pedra no seu sapato. Se este cenário –possível – se registrar na eleição do próximo domingo, terá grande dificuldade para governar o País, como vinha acontecendo nos dois mandatos de Lula e no último dela própria. Não terá líder do governo ou ministro de Relações Institucionais com competência para ajudar a aprovar projetos polêmicos do governo. Os deputados da oposição provavelmente nadarão em braçadas.Fonte:Bahia Noticias