Os métodos contraceptivos são elaborados de formas distintas. Entretanto, sua ação dentro do organizamos da mulher é sempre semelhante. Os dois tipos de hormônio presente na pílula, na injeção, no anel ou no adesivo entram na corrente sanguínea e inibem a liberação do estrógeno e da progesterona, os dois hormônios naturais responsáveis pelo estimulo a ovulação.
Ou seja, os métodos agem dificultando a passagem do espermatozoide através da movimentação das trombas e do engrossamento do muco vaginal e agem como um inibidor da produção hormonal. O cérebro recebe uma falsa mensagem de que os óculos já foram liberados e este processo evita a ovulação.
Remédios que cortam o efeito do pílula
Entretanto, determinados medicamentos podem alterar esse processo. “Alguns remédios possuem componentes que diminuem a concentração dos hormônios fornecidos pelo anticoncepcional e cortam o efeito de contracepção”, explica a médica ginecologista Ana Lúcia Beltrame.
Entre os mais famosos remédios que cortam o efeito do anticoncepcional estão os antibióticos, os anticonvulsionantes, os antifúngicos, os diuréticos, os antirretrovirais e os antiepilépticos.
Remédio x Anticoncepcional
Segundo a ginecologista, a melhor solução após a prescrição destes medicamentos é perguntar ao médico sobre a ação deles e consultar imediatamente um ginecologista. Entretanto, se esta alternativa não for possível, usar camisinha durante o tratamento é uma forma de prevenir a gravidez sem riscos.
