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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Secretários de saúde reclamam que repasse de verbas para prefeituras está cada vez mais reduzido

O repasse de verbas para as prefeituras do interior da Bahia está cada vez mais reduzido, causando sérios transtornos para os gestores da saúde pública. Em recente reunião da Comissão Intergestora Regional (CIR), alguns secretários assumiram publicamente que o financiamento da saúde está precário.

A secretária de Saúde de São Gonçalo dos Campos, Maria Helena Oliveira Gomes, explica como está a situação do repasse de recursos para aquela cidade. De acordo com ela, principalmente os pequenos municípios sofrem com a verba, que atende a demanda necessária.

“O nosso município tem 11 unidades de saúde da família implantadas, 10 postos satélites, um Caps, um hospital municipal e temos um serviço de atendimento a domicílio. Estamos lutando e conseguindo, mas o repasse de verbas é infinitamente inferior ao que é necessário. A gente vem se esforçando muito com o apoio do executivo e temos conseguido atender algumas demandas. Isso nos preocupa porque chega um momento que não poderemos atender e o secretário estará exposto às penalidades da lei”, afirmou.

Com relação à questão de judicialização em saúde, que é a questão de Ministério Público e juiz, a secretária informou que tem uma boa parceria, mas ainda assim existem algumas dificuldades. “Temos dificuldades com relação à resposta às demandas solicitadas, uma vez que nosso município não é pleno e tem algumas demandas de média e alta complexidade, que não temos recursos para arcar”, explicou.

Na cidade de Anguera, a redução do repasse de recursos está prejudicando os programas de saúde mental e de atendimento às gestantes, como explica a secretária de saúde Miriam Caldas.

“Com a desospitalização do hospital Lopes Rodrigues, em Feira, os pacientes psiquiátricos foram encaminhados para os municípios, no entanto, o Ministério da Saúde não ofertou condições para que os municípios elaborassem os seus Caps e oferecessem assistência. Anguera se colocou apto para ter um Caps, mas ainda não foi aprovado pelo Ministério da Saúde e nós colocamos um Caps municipal com os recursos da Atenção Básica e com a contrapartida do município”, informou.

“Na Rede Cegonha, que diz respeito às mulheres grávidas e aos partos de alto risco, nós também nos deparamos com dificuldades na hora de fazer as devidas transferências, através do sistema de regulação”, acrescentou.

Outro problema enfrentado pelo município de Anguera, segundo Miriam Caldas, é com relação ao atendimento para pacientes com traumas. “Agradecemos muito ao Dr. José Pitangueira, diretor do Clériston Andrade, que ajuda os municípios com os pacientes de traumas. As pessoas sofrem acidentes e muitas vezes ficam vários dias nos nossos hospitais de pequeno porte e que não tem estrutura para operar. É preciso que o Ministério da Saúde tenha um olhar de bom senso com os municípios”, destacou.

Na opinião da secretária de saúde de Feira de Santana, Denise Mascarenhas, não adianta dizer que a cidade tem gestão plena se os recursos repassados são insuficientes.

“Os recursos são os mesmos há muito tempo e não tem ampliação. As pessoas, às vezes, usam o discurso de que a gestão é plena, mas também tem compartilhada e dupla, já que as instituições hospitalares regionais não são da nossa gestão e os recursos já não são suficientes. Temos buscado ampliar os recursos, pois a população cresce e os recursos também precisam crescer. O recurso foi distribuído em 2010, já estamos em 2014, e as necessidades já mudaram”, disse.Fonte:Acorda Cidade