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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Comer fora de casa em Salvador está cada vez mais caro

A impressão dos soteropolitanos de que comer fora de casa está cada vez mais caro foi comprovada por um levantamento da Superintendência de Estudos Econômicos da Bahia (SEI).

Um desdobramento do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), divulgado com exclusividade para o jornal A TARDE, mostra que  almoçar, jantar ou petiscar fora de casa em Salvador ficou 9,08% mais caro em 2013, quando comparado a 2012.

No setor de alimentação, a refeição a peso ficou 10,32% mais cara. Já os restaurantes à la carte aumentaram os preços em 6,62%.

Os maiores preços das refeições afetam principalmente quem almoça diariamente fora de casa por causa do trabalho. É o caso da técnica de vendas Cristina Andreo.
"Os preços estão muito altos. Como fora todos os dias e a média é de R$ 18 por dia. Isso porque como pouco", diz. Ela afirma que é difícil encontrar restaurantes que cobrem menos de R$ 30 por quilo.

Entre os produtos com maior aumento estão o refrigerante, com crescimento de 14,2% , a água mineral (10,9%) e cerveja (8,35%), que também apresentaram variações maiores do que a inflação oficial, de 5,91%.

Tomate e feijão

Segundo o coordenador do IPC, Denilson Lima, os reajustes  dos alimentos ainda são reflexos dos preços altos em itens como o tomate e o feijão, que sofreram perdas de safra no ano passado.

"A escassez dos produtos fez com o que o preço subisse. O feijão subiu mais de 25%. Essas coisas todas favorecem o aumento do preço para alimentação fora do domicilio", afirma Lima.
A tendência, segundo o diretor do IPC, é que os preços das refeições fora de casa continuem aumentando. "A alimentação fora de domicílio nunca cai de preço. A demanda é contínua", afirma.

O maior número de empregados, que optam por não voltar para casa na hora do almoço tende a manter a procura por alimentação fora do lar, afirma o pesquisador.
"É um despropósito  as pessoas voltarem para casa para almoçar. Nem todo mundo tem veículo, e o custo da gasolina também conta. Esse é um dos grandes fatores que contribui para não haver queda", diz Lima.

No verão, com as férias e a alta estação turística, os preços de alimentos e bebidas fora de casa tendem a aumentar por causa da demanda.

Em janeiro deste ano, o produto que mais subiu foi a água mineral, com 4,94%, seguido da cerveja fora de domicílio, com 2,7%.

"Janeiro tem o fator da sazonalidade. É  um período em que as pessoas estão de férias, estão aproveitamento para comer fora, aproveitam um happy hour mais duradouro", afirma o pesquisador.