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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Maqueiros do Clériston Andrade e diretoria podem mover ação contra advogado


O diretor do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), José Carlos Pitangueira, e os maqueiros do hospital podem mover duas ações judiciais contra o advogado Ronaldo Mendes. Na noite do último sábado (21), o advogado esteve no Clériston acompanhado de um promotor, para verificar a denúncia feita por um funcionário de que 11 pessoas teriam morrido, após um apagão no hospital.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o diretor do Clériston Andrade, José Carlos Pitangueiras, explicou que não houve um apagão e sim um curto circuito em uma tomada e que não foram 11 e sim oito óbitos. De acordo com Pitangueira, as mortes foram por causas naturais e não tiveram relação com o ocorrido.

“Essas informações infundadas são muito preocupantes. Nós temos 10 tomadas em cada leito e uma delas foi mexida. Isso só está acontecendo nos fins de semana ou na madrugada. Eu vou analisar se foi criminoso”, disse o diretor, levantando a suspeita de que alguém teria provocado o curto-circuito.

Ainda segundo o diretor, os aparelhos do hospital ficam ligados por 12 horas, caso falte energia. “Não houve apagão, podem consultar a Coelba. Se tiver um apagão ninguém vai morrer por isso, pois nossos aparelhos continuam ligados”.

Maqueiros negam ter feito denúncia

Os maqueiros do Clériston Andrade se reuniram na manhã desta segunda-feira (23) com a direção do hospital. Eles negam ter feito qualquer denúncia e pedem que o advogado Ronaldo Mendes aponte o autor.

“Ele está acusando a gente de ter dito isso, mas não é verdade. Nós queremos que ele diga o nome de quem falou. Queremos que ele aponte a pessoa”, afirmou o maqueiro Renato Santos Souza.

O maqueiro Luiz Eduardo Dias Costa também diz que a denúncia não é verdadeira. Ele cobrou uma posição do hospital.

“A gente vai conversar com um advogado para saber o que ele vai nos orientar. A princípio queremos uma retratação do advogado Ronaldo Mendes. Nós temos que tomar uma atitude, mas o hospital também deve. Não é simplesmente dizer que foram os maqueiros. Ele deve dizer o nome de quem foi. Nós não tivemos contato com o advogado, e se alguém falou, quem garante que foi um maqueiro?”, questionou.

O diretor do Clériston Andrade informou que os maqueiros pediram a permissão dele para entrarem no Ministério Público contra o advogado Ronaldo Mendes, mas que ele não deu opinião.

“Eles me pediram permissão, mas não vou dar a minha opinião. Com relação à posição do hospital, vou passar pelo Ministério Público para saber que atitude devo tomar”, afirmou.

Corte de ponto

José Carlos Pitangueira ainda falou sobre o grande número de atestados apresentados por alguns funcionários do hospital, que têm mais de dois empregos, e afirmou que está cortando o ponto. Segundo o diretor, isso tem gerado incômodo, e por isso estão querendo boicotar a diretoria.

“Eu tenho 417 atestados em 75 dias, sendo que mais de 60% dessas pessoas que colocam atestados estão trabalhando em outros locais. A partir de amanhã vou começar a rastrear quem tem mais de três empregos e estou avisando que não terá mais acordo. Primeiro vai ser a escala do Clériston. Se acha que a Sesab (Secretaria Estadual de Saúde) é bico, que saia. Vou continuar cortando ponto de quem não trabalhar”, ressaltou.

As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.