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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Samuel Celestino :Paulo Souto será candidato a governador


O único estado da federação onde o DEM ainda demonstra força, como é exemplo a prefeitura de Salvador, é a Bahia. Estava, até antes da eleição de Neto, em processo de decadência como consequência da morte de ACM. O partido passou a perder quadros. Boa parte migrou, aderindo, como os políticos costumam fazer, ao governo. Inflaram, então, a base parlamentar de Wagner. É possível que esse processo possa se reverter, a partir da campanha para o governo baiano.

      O ex-governador Paulo Souto, afinal, tomou a decisão de colocar a sua candidatura, embora não a tenha, ainda, anunciado, por ser um político diferenciado. É, por natureza, discreto, e não faz seu estilo propagar suas intenções, a não ser quando está plenamente convencido e no tempo certo. Sem precipitação. Sempre foi assim. Como homem público está mais para gestor do que para a atividade política, embora a pratique quando está no poder. Souto anunciou sua posição pelo facebook. Utilizou, portanto, um instrumento moderno, na medida em que suas entrevistas são escassas e, ainda recentemente, se recusou a conceder uma entrevista semanal ao portal “Bahia Notícias”.

       Na verdade, quando isso aconteceu não havia sinais que o favorecessem numa campanha para o governo do estado. Isso emergiu recentemente, em duas pesquisas, quando os consultados puseram em primeiro lugar o prefeito ACM Neto, com algo em torno de 36%, um percentual expressivo. A Neto não interessa ser candidato, por ora. Tem obrigação firmada com Salvador e não iria entrar em campanha um ano e meio após ser eleito. O seu objetivo é realizar, assim como aconteceu com o avô nos anos 60, quando foi prefeito, uma transformação na cidade para se credenciar ao governo baiano nas eleições de 2018. Como tem pouca idade, o tempo é seu aliado.

        Nessas pesquisas, Paulo Souto ficou em segundo lugar, variando entre 18% e 19%. Ou seja, saindo Neto das pesquisas ele passa a ser o primeiro e deve crescer alimentado pelo eleitorado do prefeito. Em segundo lugar, passa a ficar outro oposicionista, Geddel Vieira Lima, que varia entre 13% e 14%. Na Bahia, o PMDB é aliado do DEM, o que  presume um entendimento entre as duas legendas, assim como o é do PSDB, que terá em Aécio Neves o candidato dos tucanos à Presidência da República. Este cenário é o que se vislumbra, por ora. É claro que tudo pode mudar, fato comum em política.

       Paulo Souto, que já foi vice-governador, senador e governador da Bahia duas vezes, perdeu para Jaques Wagner, que levou o governo no primeiro turno, quando as pesquisas não detectaram uma mudança extraordinária que acontecia nos bastidores eleitorais. Havia uma exaustão no eleitorado. A partir desta derrota, Souto voltou-se para as suas atividades e mergulhou para não ficar exercendo ações políticas. Ficou recluso, outra faceta do seu temperamento. Agora, acontece na política nacional a partir das manifestações de rua, uma reviravolta inesperada, que levaram a presidente Dilma, até então com inconteste preferência a reeleger-se, a perder 30 pontos em três semana apenas, e ver Marina Silva nela encostar-se no caso de um segundo e decisivo turno, observando-se uma diferença entre as duas de apenas dois pontos percentuais. De igual forma, Aécio Neves, candidato tucano, cresceu bem e o governador Eduardo Campos também experimentou uma ascensão, embora ainda esteja distante de quem está à frente.

          Não há uma afirmação da candidatura de Paulo Souto, mas está visível que se encaminha para acontecer, até porque o DEM necessita reconquistar o governo estadual. Terá em Aécio o candidato a presidente e, certamente, mesmo que no plano nacional o PMDB ainda permaneça apoiando o PT – em total desgaste – (o partido está se desentendendo com o Palácio do Planalto), aqui na Bahia é certo que o PMDB se descolará de Dilma, já que faz oposição ao governo Jaques Wagner.

          A questão é complicada porque a queda eleitoral e de prestígio popular de Dilma se espraiou pelo País e atingiu indistintamente os governos estaduais a ela aliados, como é o caso de Jaques Wagner da Bahia. Como disse em análise anterior, justo no momento em que o governador abria um leque de obras e possivelmente estivesse no seu melhor momento de governo, exceto quando diz que a redução do ministério “É coisa da direita” Uma afirmação que eu, definitivamente, não entendi, mas não a debitei como uma frase infeliz do governador e, sim, a mim mesmo, imaginando que, com o passar do tempo, esteja eu ficando burro. Isso acontece, não é certo?
Posto nesta ordem, creio que mesmo que não venha a desejar, Paulo Souto será candidato.FONTE:BAHIA NOTICIAS(Samuel Celestino-foto)