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sábado, 27 de julho de 2013

95% das pessoas contaminadas com a hepatite desconhecem que estão doentes


O presidente do Fundo Mundial para a Hepatite (World Hepatitis Fund), entidade mundial com sede em Nova York, o brasileiro Humberto Silva, considera “uma verdadeira catástrofe" o cenário da doença no mundo.  Hoje existem meio bilhão de pessoas no planeta que carregam os vírus. Mas, apenas cerca de 5% delas sabem que estão contaminadas. No Brasil, o número de contaminados pode ser de 5 milhões de pessoas.
Há países como o Egito, onde a prevalência da Hepatite C é de 12% oficiais, mas, extra-oficialmente, esse número pode ultrapassar os 22% de toda a população. Isto se deve a uma campanha mal-sucedida de vacinação contra a esquistossomose, onde usou-se seringas de vidro e mal-esterilizadas. Em vez deprevenir uma epidemia, espalhou-se outra, muito maior. "O mundo tem que voltar sua atenção para as hepatites, e encará-la como uma doença para ser descoberta pelos  governos, pois o portador, sozinho, nunca conseguirá descobrir", disse Humberto Silva.
Os vírus das Hepatites B e C (os mais graves) ficam décadas no organismo, sem sintomas. E, de acordo com o CDC (Center for Diseases Control and Preventiion) do Ministério da Saúde dos EUA, todos as pessoas nascidas entre 1945 e 1965 tem que fazer o teste da Hepatite C pelo menos uma vez na vida, pois tem 5 vezes mais chances de estarem contaminadas, sem saber.
Em observação à data oficial de 28 de Julho, para o dia mundial da Hepatite, diversos setores ligados à defesa da saúde estão encaminhando apelos aos líderes mundiais para que sejam feitas ações de prevenção, diagnóstico e tratamento para as Hepatites B e C.
A Organização Mundial de Saúde, afirmou, através da diretora do setor de pandemias, Sylvie Briand, que muita coisa ainda precisa ser feita, em termos de política de saúde, a fim de salvar as pessoas que sofrem das formas de hepatite (principalmente a B e a C) e que isto reduziria também, drasticamente o custo que os governos tem com hospitalização, tratamento em fase tardia da doença e transplante de fígado.
As hepatites B e C são responsáveis por 80% dos casos de câncer de fígado e cirrose hepática no mundo.
Ambas as doenças permanecem sem dintomas por décadas no indivíduo. Quando ele percebe a infecção, geralmente é tarde demais e o fígado já está consumido pelo vírus. O recurso, nessa fase, é o transplante, que embora com boas chances de sucesso é um processo extremamente delicado e com risco de vida. Além disso, muitos pacientes não conseguem esperar por um transplante, morrendo antes aparecer um órgão doado.FONTE:TRIBUNA DA BAHIA