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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

terça-feira, 28 de maio de 2013

Darino Sena: se eu fosse Neymar...

Já teria ligado pra Rivaldo, Ronaldo, Ronaldinho e Romário. Perguntaria tudo sobre o Barça. Diretoria, torcida, imprensa, jogadores, vestiário. Tudo! Também ligaria pro ‘parça’ Daniel Alves pra pegar informações, as mais atuais, mas com o filtro ligado. Só assimilaria as coisas boas. Descartaria toda e qualquer cornetada a quem quer que fosse. Nada de comprar a briga dos outros. Chegaria desarmado, na paz. De coração aberto. Por mais que doesse, e sei que vai doer muito, terminaria com Bruna Marquezine. Foco no trabalho, moleque. Você não vai ter outra chance dessas. Já outra Bruna, em Barcelona... Ai, ai. E esse negócio de namoro a distância, na moral: namoro bom mesmo é ao vivo. Sim, voltando. Se eu fosse Neymar, no desembarque, chegaria com um terno preto, o cabelo no corte atual, mais discreto, sem luzes. Cumpriria todos os compromissos burocráticos e publicitários e, na apresentação, no Camp Nou lotado, diria aos torcedores: “Cheguei pra aprender. Posso ajudar. Preciso de vocês”. Não beijaria o escudo, ainda. Pode soar falso. Ia me reunir com Puyol, Xavi e Iniesta, os mais antigos no vestiário grená. Pediria a eles uma espécie de manual de conduta: de como ser um atleta do clube, dentro e fora de campo. Seguiria todas as orientações. Todas. Aboliria as farras públicas. Nada de boates. A carreira termina daqui a uns 10 anos. Não é muito pra quem vai ter o resto da vida, e muita grana, pra curtir tudo intensamente. Deixa pra depois. Só viria ao Brasil nos próximos anos pra jogar pela Seleção e nas férias. Foco na adaptação a Barcelona, o que não deve ser tão difícil assim, mas é bom não vacilar. O Brasil ficou pequeno pra mim... digo, pra Neymar. Chamaria o técnico Tito Vilanova pra conversar. Perguntaria o que ele esperava de mim e a forma com que queria que eu jogasse. Seguiria as ordens. Nem todas... Mas marcaria mais. Soltaria mais a bola. Cairia menos. Por fim, convidaria Messi pra minha casa. Depois do jantar, pra entrosar as famílias e descontrair o ambiente, chamaria o cara pra um canto reservado. Diria que ele é minha maior inspiração. O meu Ronaldinho. Que eu queria ser como ele um dia, mas que tinha plena consciência: o posto de melhor do pedaço já tinha dono e eu sabia disso. Minha meta ali era outra. “Entonces, ¿qué es, Galo?”. Eis o gancho pra dar um bico na humildade (ufa!): ser o maior parceiro de ataque que você jamais sonhou ter, Léo. Comigo ao seu lado, você vai bater ainda mais recordes. Passar da marca dos 100 gols num ano. Chegar a um patamar inatingível na artilharia do Barça. Ganhar tudo o que você já ganhou de novo... muitas vezes! Seríamos a antítese de Pelé e Maradona. Em vez de levar a vida competindo e se odiando, podemos passar a eternidade sendo lembrados pelo que fizemos juntos. Inigualáveis! A maior dupla de ataque de todos os tempos. Você, o protagonista, eu, o coadjuvante do Barça. Depois de quebrar a resistência do gringo, não tiraria os olhos dele. Nos treinos, nos jogos. Fora de campo, nem tanto. A vida de Messi parece ser um porre... Mas, dentro das quatro linhas, tentaria assimilar tudo. Desenvolver com o argentino uma comunicação instintiva. Sem precisar de palavras. Só pelos gestos. Pelos pés. Consagraria ainda mais o gringo. Jogaria por ele e pra ele. Evoluiria por mim. A recompensa a tanta dedicação viria na Copa. Mais maduro, mais tático, mais solidário, mais consciente, mais resistente e mais eficiente, brilharia na campanha do hexa. Na festa da Fifa, no fim de 2014, levantaria a Bola de Ouro e, é claro, a dedicaria a Messi, que, certamente, me indagaria: “Você não disse que ia ser o coadjuvante, Galo?!”. Disse que seria o coadjuvante no Barça. Desculpe, Léo, mas o Barça não é o mundo... Se eu fosse Neymar, ampliaria meu lema: ousadia e alegria... humildade e malandragem. Vai Neymar. Arrebenta, moleque!FONTE:CORREIO DA BAHIA