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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Aluno branco de escola privada tem nota 21% maior que negro da rede pública

As notas tiradas pelos alunos brancos de escolas particulares no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) são, em média, 21% superiores às dos negros da rede pública, acima da diferença de 17% entre as notas gerais, independentemente da cor da pele, dos estudantes da rede privada e os da rede pública. Os dados avaliados foram da edição realizada em 2010 com recorte das capitais no país. De acordo com o Estadão, a nota média de negros que estudam em escola privada é 15% superior às dos negros da rede pública, próxima dos 17% entre todos os estudantes da rede particular e da rede pública. Na média, os brancos têm médias 3% maiores que os negros. Para o presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), José Fernandes Lima, há um "acúmulo de desigualdades". "Fica claro que temos dois tipos de desigualdade: a social e racial. É a soma de dificuldades", afirma ele, que defende a combinação do fator racial com a cota cujo princípio é a escola pública. "Se os alunos da escola pública entram em desvantagem com a rede privada, os alunos negros da escola pública têm uma desvantagem ainda maior." Vitória, capital capixaba, tem uma média de 502,59 nas provas dos estudantes negros, a sexta maior entre as capitais. Mas na comparação com os alunos brancos de escolas particulares, a diferença é a maior de todas: os brancos da rede privada têm média 27% superior à dos negros das públicas. A proporção de negros por Estado, que vai servir como critério para a reserva de vagas nas universidades e escolas técnicas federais, influencia as médias. Salvador, por exemplo, tem uma das maiores proporções de negros na sua população. Apesar da participação maciça desse grupo na escola pública, a diferença de nota para os brancos de escolas privadas bate em 25%.