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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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domingo, 15 de julho de 2012

IRMÃ DULCE:UMA VIDA DEDICADA AO PRÓXIMO



Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes (Salvador26 de maio de 1914 — Salvador,13 de março de 1992), mais conhecida como Irmã DulceBeata Dulce dos Pobresou Bem-Aventurada Dulce dos Pobres,[1] tendo recebido o epíteto de "o anjo bom daBahia", foi uma religiosa católica brasileira. Irmã Dulce notabilizou-se por suas obras decaridade e de assistência aos pobres e necessitados.

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Quando criança, Maria Rita, filha de D. Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes e do Dr. Augusto Lopes Pontes, dentista e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBa), costumava rezar muito e pedia sinais a
 Santo Antônio, pois queria saber se deveria seguir a vida religiosa ou casar. Desde os treze anos de idade, depois de visitar áreas carentes, acompanhada por uma tia, ela começou a manifestar o desejo de se dedicar à vida religiosa. Começou a ajudar mendigos, enfermos e desvalidos. Nessa mesma idade, foi recusada pelo Convento de Santa Clara do Desterro, em Salvador, por ser jovem demais, voltando a estudar.Biografia

Com o consentimento da família e o apoio de sua irmã, Dulcinha, foi transformando a casa da família num centro de atendimento a pessoas necessitadas.
Em 8 de fevereiro de 1933, logo após se formar professora primária (1932), Maria Rita entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Em 15 de agosto de 1934, após seis meses de noviciado, ela fez sua profissão de fé e votos perpétuos, tomoando o hábito de freira e recebendo o nome de Irmã Dulce, em homenagem a sua mãe. Em seguida, voltou a Salvador. Sua primeira missão como religiosa foi ensinar em um colégio mantido pela sua congregação, na Cidade Baixa. Também dava assistência às comunidades pobres da região onde viria a concentrar as principais atividades das Obras Sociais Irmã Dulce.
Em 1936, com apenas 22 anos, fundou, com Frei Hildebrando Kruthaup, a União Operária São Francisco, primeiro movimento cristão operário da Bahia. No ano seguinte, sempre com Frei Hildebrando, criou o Círculo Operário da Bahia, mantido com a arrecadação de três cinemas que ambos haviam construído através de doações.[2] Tinham como finalidade a difusão das cooperativas, a promoção cultural e social dos operários e a defesa dos seus direitos.[3]
Em maio de 1939, Irmã Dulce inaugurou o Colégio Santo Antônio, voltado para os operários e seus filhos. No mesmo ano, para abrigar doentes que recolhia nas ruas, Irmã Dulce invadiu cinco casas na Ilha dos Ratos. Depois de ser expulsa do lugar, teve que peregrinar durante uma década, instalando os doentes em vários lugares, até transformar em albergue o galinheiro do Convento de Santo Antônio, que mais tarde deu origem ao Hospital Santo Antônio, centro de um complexo médico, social e educacional que continua atendendo aos pobres.
Mesmo com a saúde frágil, a Irmã Dulce construiu e manteve uma das maiores e mais respeitadas instituições filantrópicas do país.
Em 1988, foi indicada para o Prêmio Nobel da Paz, pelo então presidente do Brasil José Sarney, com o apoio da rainha Silvia da Suécia.
Em 2000 foi distinguida pelo papa João Paulo II com o título de Serva de Deus. O processo de beatificação da Irmã Dulce tramitou na Congregação das Causas dos Santos do Vaticano. [4]
Entre os diversos estabelecimentos que a Irmã Dulce fundou estão o Hospital Santo Antônio, capaz de atender setecentos pacientes e duzentos casos ambulatoriais. O atendimento médico conta com especialização geriátrica, cirúrgica, hospital infantil, centro de atendimento e tratamento de alcoolismo, clínica feminina, unidade de coleta e transfusão de sangue, laboratórios e um centro de reabilitação e prevenção de deficiências. Além do hospital, Irmã Dulce também criou o Centro Educacional Santo Antônio (CESA), instalado em Simões Filho, que abriga mais de trezentas crianças de 3 a 17 anos. No Centro, os jovens têm acesso a cursos profissionalizantes. Irmã Dulce fundou também o “Círculo Operário da Bahia”, que, além de escola de ofícios, proporcionava atividades culturais e recreativas.
Durante mais de cinquenta anos de entrega total a caridade e amor ao próximo, em 11 de novembro de 1990 Irmã Dulce começou a apresentar problemas respiratórios, sendo internada no Hospital Português da Bahia, depois transferida à UTI do Hospital Aliança e finalmente ao Hospital Santo Antônio. Em 20 de outubro de 1991, recebe no convento, em seu leito de morte, a visita do Papa João Paulo II para receber a bênção e extrema unção.[5]
O "anjo bom da Bahia" morreu em seu quarto, de causas naturais, aos setenta e sete anos, às 16:45 do dia 13 de março de 1992, ao lado de pessoas queridas por ela, como as irmãs do convento. Seu corpo foi sepultado no alto do Santo Cristo, na Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia e depois transferido para a Capela do Hospital Santo Antônio, centro das Obras Assistenciais Irmã Dulce.FONTE:WIKÍPÉDIA